30 setembro, 2009

Assim...não...é muito feio.



É desta a forma insultuosa, suja, cobarde, injuriosa que os adversários da FORÇA DE ACREDITAR usam no combate político.
Hoje é a injuria, amanhã a ofensa e todos os dias o alastrar boatos porcos, sujos, falsos e, mais uma vez, cobardes.
É esta a postura politica dos adversários de Orlindo Vicente.
É por estas razões que o nosso povo diz que a politica é porca.
Não...não é a politica que é porca.
Certas e determinadas pessoas é que deveriam ser banidas da vida politica.

Agora entendo porque razão Manuela Ferreira Leite afirmava que a Madeira de Jardim era o paraíso da liberdade e da democracia. Não terá Jardim aqui excelentes seguidores?
Fica a interrogação.

Se porventura Baptista Ribeiro e o PSD são estranhos a este panfleto, desafio-o a demarcar-se publicamente.

No entanto, permitam-me afirmar que nada acontece por acaso.

Não é por acaso que o PSD sofreu em 2005 uma divisão, quando um grupo de independentes, que não diziam nada ao Partido Social Democrata, praticou um autentico assalto ao poder às estruturas politicas concelhias do PSD e se instituíram Candidatos à Câmara, sem a aprovação dos seus militantes, de acordo com os estatutos do Partido. Como não será por acaso que o PSD perdeu militantes entre os quais eu próprio, Joaquim Fonseca e José Augusto Rodrigues.
Que o diga o Dr. Costa Reis se tiver coragem para isso.
Com este Senhor estávamos habituados a fazer campanhas politicas com lisura, seriedade e sem recorrer a criticas sujas e mentiras vergonhosas.
Mas, enfim, parece que até o Dr. Costa Reis perdeu o verniz, o que, no que me diz respeito pessoalmente, lamento imenso e me desilude.

Fica aqui a minha satisfação pela forma como Orlindo Vicente e os seus candidatos estão a fazer a sua campanha politica.
Sem criticas injuriosas, com verdade, com educação, com muita humildade, com respeito pelos adversários e pelas suas ideias.
Só assim a política e os políticos poderão ser dignificados.

É com esta postura que se definem e reconhecem os vencedores.

João Neves

23 setembro, 2009

QUE TURISMO PARA ALMEIDA?

Aparecem com regularidade nas caixas de correio do grande Porto, e certamente por todo o lado pois se trata uma agência de viagens com venda directa, um folheto de divulgação de excursões turísticas. A vários destinos de Portugal e Espanha, mas também a outros pontos badalados de turismo massificado espalhados pelo mundo.



Numa das faces do folheto (sempre com 2 propostas diferentes), chama a atenção o convite para uma visita a Almeida - “VENHA CONHECER: ALMEIDA – 1 DIA”. Apresentada como uma “Imperdível!!! aldeia histórica”, consulto o verso para ver o programa e as condições: em várias datas diferentes, como se pode verificar, o conteúdo é sempre o mesmo.



Depois de uma viagem de autocarro, um pequeno-almoço já incluído num restaurante não especificado, com apresentações publicitárias da própria agência. O segundo parágrafo refere que “Depois de almoço” se fará uma “VISITA À BELÍSSIMA LOCALIDADE DE ALMEIDA”. “Localidade?” Aí detenho mais a atenção: começa na “Agência de Turismo” (???), passa pela Câmara Municipal, Centro de Estudos (de quê???), Picadeiro Del-Rey, Roda dos Expostos (como sabemos, normalmente fechada), “Casamantas” (CASAMANTAS??? – Não deve ser uma venda “mantas”… Deve, com certeza, referir-se às “Casamatas”! Terá alguma coisa a ver com a recente retirada de “mantas” da cobertura? E, sem falar na Porta Nova (que não parece merecer a pena…), vai-se às Portas Duplas de Santo António, onde prometem que “assistiremos a um vídeo que conta a história da aldeia”. A “história da aldeia”??? Repare-se, com minúscula(!) não é, de certeza, a História da importância da Fortaleza de Almeida já que nem fala desta em lado nenhum… nem nada que se pareça com o seu papel como Praça-Forte na História de Portugal. É uma “aldeia histórica”, seja lá o que isso for…
Há finalmente tempo livre para provar “a ginja - bebida típica da região” (vá lá, não incluída…) e logo“Regresso a casa”.





Com um programa destes, constantemente repartido por autocarros, em datas diferentes, compreende-se melhor os apregoados números das estatísticas sobre visitantes a Almeida, o orgulho, inchado mas balofo, dos defensores dos magotes que se vêem pelas ruas e nas muralhas, bem como a razão porque vejo sempre os comerciantes de Almeida com a cabeça na mão: o município, aparentemente, oferece tudo. E só sobra o tempo de usar os sanitários.

Ligo para a agência para saber se o almoço é já em Almeida. Não. Em Celorico da Beira. Afinal, nem sequer um dia dura a visita a Almeida. Apenas uma tarde. A do 25 de Setembro de 2009 já está esgotada. Não admira. 11,90 Euros, “o melhor preço do mercado”, com tudo incluído – e ainda se tem direito a uma “linda prenda”!

- Quem resiste ao semelhante? Como é que Almeida sai assim promovida? Quem ganha com isto?
A assim “manter o rumo”, se Almeida conseguir a ambicionada classificação como Património da Humanidade pela UNESCO, que mais estaremos para ver? Irónico é que ainda se encoste a este rumo o slogan “agir com verdade”!
Venham lá com estatísticas…

Maria Clarinda Moreira

17 setembro, 2009

BEM PREGA FREI TOMÁS...



O que é o “património mundial”?

A propósito da candidatura de Almeida a Património Mundial da Humanidade, vale a pena perguntar: saberá uma parte significativa dos cidadãos, e os almeidenses em particular, o que significa pertencer ao património mundial da UNESCO? Alguém lhes explicou o que isso é, as suas vantagens e as suas exigências/obrigações? Houve debate público ANTES do dossier de candidatura ser apresentado? Que eu tenha conhecimento, uma vez mais, a decisão ficou reservada aos denominados “qualificados técnicos”, que elaboraram o referido dossier, e aos políticos do executivo camarário, esquecendo ou achando desnecessário debater em fórum público a decisão e as preocupações da população antes da apresentação oficial do mesmo.

A esmagadora vinda de peritos ao Seminário internacional, há dias promovido nas Portas de Santo António, integrado nas Comemorações do Cerco de Almeida, nada trouxe de novo sobre a importância do assunto, nem sobre os problemas directamente relacionados com esta Fortaleza histórica. Talvez por isso mesmo, a população voltou literalmente as costas a esse encontro de especialistas que ficaram a maior parte do tempo a falar para si próprios. Por outro lado, já se sabia, a sua presença em Portugal não é, só por si, aval positivo ao que se tem realizado em termos de obras locais: os convidados não iam apontar críticas na casa dos generosos anfitriões que os convidaram e suportaram as suas deslocações e estadias. Isso seria uma descortesia. Era interessante ouvir-se, sim, a opinião de peritos verdadeiramente descomprometidos!



Por fim, ainda que muito elogiado pelos apresentadores, o massivo dossier de candidatura é essencialmente uma colectânea de textos técnicos, em grande parte, com abordagens já conhecidas, profusamente ilustrado e luxuosamente apresentado com o objectivo, quiçá, de ser também um aliciante cartão de visita junto da comissão da UNESCO incumbida da análise e aceitação da candidatura a eventual reconhecimento de Património Mundial para Almeida. Até aí, um procedimento expectável e normal. Foi, porém, apresentado com tal carga de discursos inflamados e demagogia (aí sim, já perante uma sala preenchida) que, objectivamente falando, chegou a rondar um pouco a insensatez. Um dos oradores, num rasgo de incontível exaltação retórica, chegou mesmo a rematar que não deveria ser Almeida a almejar ser reconhecida como Património Mundial da UNESCO, mas sim a UNESCO que deveria congratular-se por poder contar com Almeida no seu rol.
Les portugais sont toujours gais!...

Contudo, a ironia das ironias de toda esta agitação mediática, está precisamente patente, ainda que de forma bem mais discreta, no último parágrafo do referido dossier, a pags.364, onde se diz:
“ Pretende-se, exclusivamente, que Almeida cresça, como até aqui, sem prejuízo para a leitura da sua fortaleza, afinal, o seu maior recurso, mesmo que a pressão construtiva aumente como se espera.”


Mas como é possível continuar a haver uma leitura completa e capaz da fortaleza, perante as intervenções construtivas e desintegradas no monumento que têm vindo a ser efectuadas, principalmente nos últimos anos??!!

Será que o edifício tipo caixote junto à Câmara confere uma melhor leitura a uma praça de guerra do Séx-XVII a XIX? As pirâmides de vidro sobre a Porta exterior de Santo António ajudam à leitura do que deve ser um abaluartado à prova de bomba? A azulejaria e granitos semipolidos da porta nova, são uma mais-valia à leitura da fortaleza? Os quartos-de- banho salientes no fosso, as portas em madeira serradas ou feitas de madeira diferente da original, a alteração interior das casamatas e sobretudo do seu exterior, retirando não só as barreiras de terra, a implantação de rodelas de granito sobre os respiradoruros, de bancos em granito polido em redor onde raramente alguém se sentará, um monta-pratos numa esplanada vazia, etc., etc., são elementos que enriquecem a “leitura da fortaleza como o seu maior recurso”?

Ou estamos todos enganados e somos ignorantes, ou somos todos tomados por estúpidos. O que é certo é que nada disto, apesar de património colectivo nacional, e com pretensões a reconhecimento internacional, foi ponderado de forma mais aprofundada e abrangente. Bem prega Frei Tomás… Pior: convive pouco e mal com a recomendação de um dos oradores, Rui Carita que, de forma idónea, deixou a seguinte advertência final: “Almeida está por estudar, falta saber muito sobre esta magnífica fortaleza. E isso não é tarefa para uma ou duas cabeças só…”.

Quanto ao futuro, mais há a temer por este andar: as obras foram apresentadas com elogios de enorme satisfação, seguidas do comentário “mal ou bem, estão feitas. Muito mais há para se fazer!” Aí o peito sofre novo aperto: irá o tal imponente miradouro de betão já projectado, com mais outra esplanada, ser construído sobre outro miradouro natural na zona do castelo? Irão avançar as já aprovadas obras para as Portas de São Francisco, com pedras e repuxos desde o Jardim da Pérgola? Que necessidade de imposição sobre a camada histórica de Almeida é essa? Em que é que valorizam a leitura da Fortaleza? Em que é que aumentam à qualidade de vida dos almeidenses e cidadãos em geral, que amam a História e visitam Almeida à procura dos seus sinais de autenticidade?

As atitudes ficam com quem as tem, e na hora da sua apreciação, esperemos que os almeidenses saibam agir em conformidade.

Rui Brito Fonseca

08 setembro, 2009

DIA FELIZ EM ALMEIDA

Há dias felizes em Almeida. Ou melhor, há momentos em que é bom constatar que, apesar de todas as dificuldades e adversidades, há uma dinâmica e uma força de querer, que consegue ir pondo de pé projectos positivos e consequentes para o desenvolvimento estrutural de uma zona despovoada e envelhecida.



Falo da Aldeia de S. Sebastião, ou melhor, de uma anexa de outra aldeia do concelho, à partida com todas as condições para desaparecer no mapa, não fosse a teimosia dos seus habitantes, cerca de 80, a maioria de idade avançada, no extremo da raia seca, onde as condições de vida nunca foram fáceis!

No entanto, contrariando todas as previsões e condicionantes, esta aldeia não pára de se inovar: como muitos sabem, partindo da dinâmica de uma simples Associação (a ADCS de S. Sebastião), depois da construção de um Centro Cultural e Desportivo, de uma piscina descoberta, atracção de muitos sobretudo na época estival, de um anfiteatro ao ar livre, de um campo polidesportivo, de bungalows permanentemente ocupados por nacionais e estrangeiros, equipadas com conforto tanto para o Verão como o Inverno… lembraram-se (e não se ficando apenas pela lembrança, meteram mesmo mãos à obra) de construir um Lar para idosos, que é um merecido mimo para todos os que levaram uma vida árdua, uma enorme evidência de dignidade, bom gosto e qualidade, além de uma racional e muito esforçada aplicação de recursos, com criação de postos de trabalho onde estes são tão difíceis de encontrar.


Os presentes na inauguração oficial, que teve lugar no dia 4 deste mês, puderam constatar a enorme alegria, azáfama e merecido orgulho de todos os que trabalharam para conseguir esta magnífica infra-estrutura, já a funcionar em pleno, onde os mais velhos agradecem com versos e canções simples, mas cheias de significado, que emocionam e marcam pela sinceridade.



Depois das intervenções dos oradores convidados, um almoço de confraternização, servido por uma empresa que, contando com enorme afluência de pessoas, esperava a postos, assegurando conforto, quantidade e qualidade de serviço. Apesar disso, um pormenor, aparentemente insignificante, não passou despercebido aos mais atentos: os únicos que não se sentavam e giravam de um lado para o outro a providenciar atenções eram os próprios promotores da iniciativa. Antes do fim da festa, ao abandonar o local, um último relance permitiu observar o presidente da Associação que, a par de outros, ainda de gravata mas já sem casaco, giravam de um lado para o outro, sem parar, a chegar pratos, copos e talheres… para que nada faltasse aos presentes naquele momento de convívio.

Talvez mereça essa atitude ser interpretada como um mero um sinal de boas maneiras. Mas eu achei que é muito mais. É um sinal de irrequietude, de prontidão perante qualquer necessidade e sobretudo de responsabilidade social, que merece o nosso reconhecimento e admiração.

- Parabéns ADCS da Aldeia de S. Sebastião! A aldeia, pequena como é, mostra bem como é capaz. Um exemplo e um estímulo muito encorajador para todos os habitantes de Almeida.

03 setembro, 2009

À MANEIRA...

Afinal Eles também lêem blogues. É claro que sim! Blogues e críticas impressas. E se mais houvesse, há mais tempo, “Eles” teriam andado de outro jeito… Porque é a contar com a apatia e indiferença dos almeidenses que as coisas chegaram a este ponto!

Se dúvidas havia (para nós, nenhuma!), este ano, o extenso Programa da Recriação do “Cerco” de Almeida com respectivo Seminário, Programa de Inauguração das Casamatas, apresentação pública do Dossier de Candidatura das Fortificações de Almeida a Património Mundial e 2º Simpósio de Artes em Almeida constituiu uma extraordinária oportunidade de constatar isso mesmo.

Aí voltaremos, aos poucos, porque a dose é forte e não vamos ser indigestos. Os almeidenses, pouco unidos mas causticados, habituaram-se a ver neste blogue aquilo que tem a preocupação de ser: um Fórum onde, a par de alguns factos relevantes sobre Almeida, os intervenientes se reservam o direito de exprimir as suas opiniões, sem sequer terem a pretensão de reivindicar a razão toda. Sublinho: apenas o direito de exprimirem as suas opiniões! E isto, com consciência de que falar publicamente responsabiliza os autores pela veracidade do que publicam, não só porque subscrevem o que dizem, mas sobretudo porque estão sempre sujeitos ao contraditório, exigindo simplesmente não serem perseguidos e desfeiteados por velhacarias e distorções de toda a espécie!

No momento em que publiquei o último artigo, aludi a esse clima em Almeida, carregado de penosidade num esforço de manter a sujeição e compadrio a todo o custo e por todos os meios. Só que agora, e como era de prever, tudo indica que cada vez mais os lobos vão pondo farinha nas patas para se simularem de cordeiros, já sem recorrer aos berros, mas a imperceptíveis olhares e ordens segredadas, sempre a farejar sinais de “polémica” para prontamente reagirem ao mínimo sinal de alerta. Afinal sempre serve de alguma coisa seguir os blogues…




Faz precisamente agora um ano que dei início a uma colaboração escrita neste Fórum, como é óbvio, não sem logo também sofrer retaliações por isso. Mas o contraste entre o que agora podemos observar e a arrogância do que então me levou então à decisão de começar aqui a participar também, a par de outros autores, não podia ser mais flagrante!

Vigorava, na altura, o “quero posso e mando” cuja gota de água foi uma série de propostas de intervenção no centro histórico de Almeida (por ora, como é óbvio, quietinhas na gaveta…) com um Presidente da edilidade a bradar aos microfones que “Quem manda aqui sou eu. Eu fui eleito pelos almeidenses, estou legalmente mandatado para decidir. Nem que seja pela diferença de um voto, quem decide sou eu, e por isso, bem ou mal eu decido”. Todos os presentes ouviram, contestaram, ao vivo ou neste Fórum, disseram o que lhes ia na alma. Era esse o objectivo. E continua a ser! Por assim ser é que nestes quase quatro anos não foram poucos os desiludidos a exprimir a sua decepção, e por muito que se tente apagar isso, é tarde demais! Esses e outros sentimentos estão patentes relendo o que está para trás e continua publicado neste blogue desde a sua existência, favorável ou desfavorável a quem quer que seja.

Porém, subitamente, com o aproximar de um período de eleições, sobretudo após tantos deslizes públicos do género vivamente criticados, e possivelmente com aconselhamento de outro aviso à navegação, vale a pena observar a quase perfeita operação de cosmética que o mesmo orador assim tão “omnipotente”, de repente, sofreu. Não só Ele (com a maiúscula reivindicada num cartaz) como Eles (com maiúscula também, apesar de omissos no mesmo cartaz) pelos nós fundamentais na teia que tecem juntos a “cuidar” de Almeida.


Agora, como puderam constatar os presentes, já não batem o pé. Quando usam o microfone, fazem-no com uma voz controlada e quase delicada, medindo palavra a palavra, expressão pausada, crescendo, crescendo, insuflando-se… e só perto mesmo do fim dos discursos, elogiando-se e cumprimentando-se todos uns aos outros, em fileiras cerradas, tudo culmina numa espécie de apoteose final, mandada ao ar, desafiando os aplausos da assistência. De néscios não têm nada: decidiram trilhar um caminho diferente e, desta vez, vade retro com propostas de projectos desenquadrados. Sentindo tremer o chão em tempo de eleições, toca de agradar à população “oferecendo-lhes” o que mais lhes possa agradar: inaugurações, festas, simpatia, oferta de serviços, assinatura de protocolos e, ao que se sabe, até algum apaziguamento de estômagos mais esfaimados.


Aparentemente exultantes com a estratégia, abraçam-se, felicitam-se e sorriem. Tudo parece perfeito. E à primeira vista, sobretudo para os distraídos, até é: alguns olhares chegam mesmo a brilhar de triunfo, não faltam as expressões de regozijo, as luzes feéricas refulgem por todos os lados… e só uma sombra de tristeza, aqui e ali, denuncia a existência de grades na gaiola dourada!


No meio de tanta agitação, ainda há alguém a apelar à “colaboração de todos”, apesar de outros obviamente preferirem continuar a deixar o ferrão. Nem seria de esperar outra coisa. Está na índole. É por isso que por muito que disfarcem, nada é consistente, nada consegue colar os cacos espalhados pelo chão. Quem é que não se recorda do refrão irreverente da canção: “Demagogia, feita à maneira… é como queijo numa ratoeira!”?

Maria Clarinda Moreira