31 dezembro, 2007

A REENCARNAÇÃO DE JESUS



No passado sabado decorreu no Auditório da Câmara Municipal da Guarda, o lançamento público do livro do autor Mário Martinho, cujo título é precisamente o mesmo deste espaço.

Foi com agrado que se pode observar a quantidade de gente que encheu quase por completo aquele espaço físico.

Mais agrado ainda, quando uma maioria significativa dos presentes, pertencia ao concelho donde o autor é natural, de Almeida.

Agrado também pelo facto de haver muita gente jovem a assistir ao evento.


Programado o início para as 17 horas, o começo teve lugar 35 minutos depois.


Após uma intervenção curta mas concisa do representante da editora, a apresentação detalhada do livro,esteve a cargo de um grande homem deste distrito, cujo grau de cultura,de humanismo,de simplicidade e de honestidade são inquestionáveis, Prof. Dr. António José Dias de Almeida.

Muito me honra ainda hoje, ter sido seu aluno.


A audição foi seguida pelos presentes com uma atenção exemplar e a prova do suspense criado pelo prelector foi o facto de no final, a maioria das pessoas ter adquirido um exemplar com direito a dedicatória pelo autor.

Em todo este envolvimento, apenas três pontos negativos, que em nada têm a ver com a organização do evento, que também merece nota positiva.

A representação da Câmara Municipal de Almeida,concelho do autor,apenas vi os dois Vereadores da oposição.Não foi politicamente correcto o Sr. Presidente da Câmara não estar presente, ou pelo menos fazer-se representar por alguém de direito.Admito que houvesse outros compromissos, e quero acreditar que sim, já que não me passa pela ideia que a ausência fosse motivada por outras vertentes.

Um segundo motivo desagradabílissimo em toda esta questão,e que pessoalmente considero muito grave,prende-se com o facto de quase para a mesma hora estar marcada uma reunião da Assembleia de Freguesia da Freineda, terra natal do autor.Houve o bom senso de alguém deste órgão, ter dado um esclarecimento ao autor, mas não deixa de ser uma atitude a analisar por quem de direito.

Uma terceira questão menos agradável foi o facto de a Câmara Municipal da Guarda ter disponibilizado o espaço,mas também não se ter feito representar na cerimónia.

Enfim,parece que a cultura,uma vez tratar-se de um acto desta índole,ainda é algo que é fundamental enraizar em certas e determinadas pessoas.

Errar é humano.

O que é fundamental, é aprender com esses erros, e no futuro não voltar a suceder o que sucedeu sabado dia 29.


José Augusto Marques.


31 de Dezembro de 2007 16:38

28 dezembro, 2007

Diagnóstico à...saúde...

Que a saúde neste país não vai bem, já todos nós sabemos.

Agora aquilo a que na noite de ontem vi e ouvi no ecrã da televisão, mais concretamente no canal da TVI, foi simplesmente arrepiante.
A notícia dizia que o Ministério da Saúde tinha decidido encerrar vários SAP's e algumas maternidades de âmbito regional.A contestação por parte dos utentes era bastante significativa, aliás como se podia ver através das imagens passadas no mesmo canal.Lá iam aparecendo comentários de populares, dizendo de sua justiça e o que pensavam acerca dessa atitude.
A determinada altura da peça jornalistica, apareceu o senhor ministro, que afirmou entre outras coisas " ...o encerramento destas unidades é para bem das populações...".
Tudo o mais que a partir dali foi dito, sinceramente, não tomei mais atenção, pelo facto de ter ficado extarrecido com tal afirmação.

Como é possível afirmar-se que o encerramente de serviços, em tempos concedidos para benefício dessas mesmas pessoas, hoje se retirem, alegando o mesmo benefício?
Residindo nós em zonas tão longe do poder de decisão, e conhecedores da verdadeira realidade de dificuldades acrescidas em todos os sectores e muito particularmente no da saúde, pelo facto da maioria dos nossos conterrâneos serem de idade já mais avançada, logo com maior necessidade de cuidados médicos,o encerramento desses serviços vem-nos beneficiar?
Como?
Então aquelas pessoas que na sua maioria recebem uma pensão de reforma tão baixa, e outros nem isso sequer,podendo ir ao serviço de urgências no seu concelho,têm que passar a deslocar-se a outros centros mais populosos.
Qual a distância entre a residência e o local da prestação de serviço?
Qual o custo em termos de transporte?
Quanto tempo demora entre o início do serviço e o fim?
Comparemos a qualidade do serviço prestado no centro local e o prestado no centro mais populoso.
Poderiamos fazer várias comparações e acabariamos por chegar sempre à mesma conclusão.
Eu sei que somos um país de gente pobre, e parece que cada ano que passa somos ainda mais,mas também sei que somos um país de gente iluminada, e com cada ideia....
Quando tanto se fala na Europa, e com tanto sucesso, ainda por cima conseguido nos últimos tempos com a Presidência da mesma, nós, meros cidadãos deste pequeno país e do interior, acabamos por ser os parentes pobres de tudo isto.
Será que podemos dizer: " Porreiro, pá!!!" ou teremos que dizer outra coisa que eu penso, mas por uma questão de educação não digo?
Reflitamos.

José Augusto Rodrigues Marques

28 de Dezembro de 2007 10:05

26 dezembro, 2007

A Critica em reflexão.

Já que nos encontramos numa época propícia à reflexão, gostaria de deixar aqui umas palavras a todos aqueles que de uma ou outra forma são críticos e/ou criticados.
Quando nos propomos abraçar determinados projectos, sabemos desde logo à partida que nos estamos a expor às mais diversificadas críticas vindas dos mais diversos sectores.
Também sabemos que essas mesmas críticas podem ter duas vertentes, as negativas e as construtivas. Mas não deixam por isso de ser críticas. Sabendo que nos iremos expor publicamente, temos que conviver com essa forma de actuação.Tenho um amigo que diz que gosta que falem dele, nem que seja bem, mas que falem.
Ora quando alguém nos critica ainda que seja pela negativa, devemos analisá-la, e extrair da mesma o que de bom tem, já que isso nos pode permitir obter uma mais valia junto desses críticos.
Será que tem mais interesse uma critica, seja ela qual for e venha de onde vier, ou será que tem mais interesse uma palmadinha nas costas daqueles que concordam incondicionalmente com tudo o que fazemos?
Agradar a todos e por tudo, é senão muito difícil,diria,quase impossível. Então,devemos esperar que alguém não concorde, manifeste o seu desagrado e se assim for entendido, corrigir a forma de actuação.
A democracia funciona assim mesmo. E só quem não for democrata, é que entende a critica como parte negativa numa opinião pessoal, inviabilizando desta forma o relacionamento social e consecutivamente pessoal, para não falar do institucional.
Critica, é a 3ª pessoa do singular, do presente do indicativo do verbo criticar, sendo por sua vez sinónimo de examinar, apreciar, censurar, maldizer e exprobrar, que por sua vez pode significar ainda, fazer censura a, repreender ou lançar culpas em rosto a.
É matriz dizer que os vencidos devem respeitar os vencedores, mas não deixa de ser verdade também, que os vencedores devem respeitar os vencidos.Se para os vencedores lhes cabe o poder da decisão sobre todos os actos, para os vencidos, cabe-lhes a divergência de opinião e a critica. O que me parece que pode caber a ambos, são as ideias.
Pois bem, a uns e a outros, aproveitem o que de melhor podem, por forma a que cada vez mais no conjunto consigamos melhorar em tudo.

José Augusto Marques

23 dezembro, 2007

Aline disse...

Eu concerteza que tb vou lá estar, alias, eu sou privilegiada uma vez moro msm ao pé da nossa famosa fogueira....

Desejo um FELIZ NATAL A TODOS os ALMEIDENSES e N ALMEIDENSES.

Aline
23 de Dezembro de 2007 20:15

Filipa Serra disse...

Eu de certeza que não ía faltar, mas este ano calhou-me mal e não vou poder estar aí .
No entanto, não vou faltar à noite da passagem de ano.
Bom Natal para todos os Almeidenses e amigos.

Bjks da Fil

José Augusto Marques disse...

A época que estamos a viver é por excelência um período onde se fala muito de paz, de amor, de fraternidade, de solidariedade, etc, etc..
Natal deveria ser todos os dias, frase já demasiado gasta, mas que convém sempre ir recordando.
Mas será que vale a pena andarmos a falar destas coisas quando no dia a dia não praticamos nada disto? Será que vale a pena andarmos aos beijos e abraços uns aos outros, quando depois em ambiente mais restrito só criticamos negativamente os outros?Será que vale a pena...Será que vale a pena...
A atitude hipócrita deve de uma vez por todas ser enterrada para bem de todos.
Atitudes menos dignas não nos levam a lado nenhum e muito menos nos definem como pessoas sérias e honestas.
Atitudes menos dignas só nos definem como pessoas repugnantes e com falta de carácter.
A nossa credibilidade como Homens consegue-se no dia a dia com atitudes honestas e justas. Mas quando de dia somos uns e durante a noite assumimos outra postura, então não passamos de "farrapos" aos quais não devemos dar importância.
Que a noite da fogueira sirva para refletir, para aquecer os corações e mudar de atitudes.
Que a noite da fogueira sirva também para reconciliações, para convívio verdadeiro e fraterno.
E a fogueira não pode servir também para ali queimarmos todos os males maiores e menores? As atitudes menos dignas? As arrogâncias? As hipocrisias?
Lembremo-nos que as confraternizações, sejam elas à volta da fogueira, sejam à volta de umas mesas, se não forem acompanhadas de sinceridade, acabam por se transformar, veladamente, em "briefings" ao bom estilo Iraquiano.

Aceitem da minha parte o desejo de um SANTO NATAL.

José Augusto Marques
19 de Dezembro de 2007 21:25

Mário Martinho

Senhor João Neves.

Não estarei presente com o vosso grupo, na vossa fogueira de Natal, porque estarei com o meu, na Feineda!
Como, aliás, faço todos os anos e de onde retiro um enorme prazer.

Passei por aqui, apenas para o felicitar pelo seu espaço e pela coragem e frontalidade com que fala de assuntos que a todos dizem respeito, e, ao que parece, melindram muita gente.

Prometo no início do ano voltar e acrescentar textos mais substanciais do que este.

Faz-me uma ENORME confusão o medo, o pavor, a subserviência que grande número dos nossos conterrâneos têm dos nossos "munícipes"...
Para eles, apenas uma palavra, assumam-se e quando tiverem oportunidade... votem em consciência!!

Saudações cordiais.

Feliz Natal.

Mário Martinho (Jr.)
18 de Dezembro de 2007 17:17

14 dezembro, 2007

BOAS FESTAS

UM NATAL CHEIO DE ALEGRIA E SAÚDE
Mas, neste Natal de 2007, deixo um desafio a todos:
Na noite de 24 vamos encher a Praça de Almeida,vamos estar todos, toda a gente do Concelho, todos os Almeidenses, à volta da FOGUEIRA da Junta de Freguesia de Almeida.
Vamos fazer daquela fogueira, a fogueira de todos os habitantes do Concelho de Almeida...nós que vivemos aqui junto à fronteira...no interior bem interior do País... temos que marcar a diferença no que diz respeito às tradições, ao convivio, à confraternização...e nada melhor que estarmos à volta da fogueira também.
VAMOS ENCHER A PRAÇA, Á VOLTA DA FOGUEIRA.
Aguardamos os vossos comentários promentendo a vossa presença.
Eu vou estar lá...e você?
Vamos a isso!
Feliz Natal 2007