29 fevereiro, 2008

A FALTA DE VERGONHA

O general que dirige o Observatório de Segurança alerta para a chegada de uma explosão social e para a ocorrência de movimentos de cidadãos insatisfeitos.
Garcia Leandro
In Semanário Expresso de 2/02/2008



O modo como se tem desenvolvido a vida das grandes empresas, nomeadamente da banca e dos seguros, envolvendo BCP e Banco de Portugal, incluindo as remunerações dos seus administradores e respectivas mordomias, transformou-se num escândalo nacional, criando a repulsa generalizada.
É consensual que o país precisa de grandes reformas e tal esforço deve ser reconhecido a este Governo (mesmo com os erros e exageros que têm acontecido).
Alguém tinha de o fazer e este Governo arregaçou as mangas para algo que já deveria ter ocorrido há muito tempo.
Mas não tocou nestes grandes beneficiários que envergonham a democracia, com a agravante de se pedirem sacrifícios à generalidade da população que já vive com muitas dificuldades.
O excesso de benefícios daqueles administradores já levou a que o próprio Presidente da República tivesse sentido a obrigação de intervir publicamente.
Mas tudo continua na mesma; a promiscuidade entre o poder político e o económico é um facto e feito com total despudor.

Uma recente sondagem Gallup a nível mundial, e também em Portugal, mostra a falta de confiança que existe nos responsáveis políticos deste regime.

Tenho 47 anos de serviço ao Estado, nas mais diferentes funções de grande responsabilidade, sei como se pode governar com sentido de serviço público, sem qualquer vantagem pessoal, e sei qual é a minha pensão de aposentação publicada em D.R.
Se sinto a revolta crescente daqueles que comigo contactam, eu próprio começo a sentir que a minha capacidade de resistência psicológica a tanta desvergonha, mantendo sempre uma posição institucional e de confiança no sistema que a III República instaurou, vai enfraquecendo todos os dias.

Já fui convidado para encabeçar um movimento de indignação contra este estado de coisas e tenho resistido.

Mas a explosão social está a chegar.

Vão ocorrer movimentos de cidadãos que já não podem aguentar mais o que se passa.

É óbvio que não será pela acção militar que tal acontecerá, não só porque não resolveria o problema mas também porque o enquadramento da UE não o aceitaria; não haverá mais cardeais e generais para resolver este tipo de questões. Isso é um passado enterrado. Tem de ser o próprio sistema político e social a tomar as medidas correctivas para diminuir os crescentes focos de indignação e revolta.
Os sintomas são iguais aos que aconteceram no final da Monarquia e da I República, sendo bom que os responsáveis não olhem para o lado, já que, quando as grandes explosões sociais acontecem, ninguém sabe como acabam. E as más experiências de Portugal devem ser uma vacina para evitar erros semelhantes na actualidade.
É espantosa a reacção ofendida dos responsáveis políticos quando alguém denuncia a corrupção, sendo evidente que deve ser provada; e se olhassem para dentro dos partidos e começassem a fazer a separação entre o trigo e o joio? Seria um bom princípio!
Corrija-se o que está errado, as mordomias e as injustiças, e a tranquilidade voltará, porque o povo compreende os sacrifícios se forem distribuídos por todos.


Afinal não somos só nós que estamos fartos deste estado de faz de conta.
Afinal não somos os únicos a sentir desilusão e decepção em relação à política e aos partidos.
É evidente que subscrevo este artigo do Sr. General Garcia Leandro.

25 fevereiro, 2008

QUARTEL DOS BOMBEIROS...porque pugnamos pela verdade







Porque a verdade estará sempre acima de tudo, e a bem da seriedade, da coerência e porque nunca deixaremos de lutar pelo nosso Concelho e pelas suas gentes, exigimos de quem nos lidera, ou seja, aos Partidos institucionais, que se pronunciem, atravéz dos seus Orgão Concelhios sobre este tema: Quartel dos Bombeiros de Almeida, porque não a verba em PIDDAC?
Penso que será o minimo que se poderá exigir dos nossos partidos politicos, para que se termine de vez com a hipocrisia.
Desafio também o Sr. Presidente da Direcção dos Bombeiros Voluntários de Almeida e Vereador do actual executivo camarário, e por motivos óbvios,que tome a única atitude que se me afigura digna perante os factos publicados: demitir-se.
João Neves

19 fevereiro, 2008

O Balanço da CDU e o Quartel dos Bombeiros de Almeida

Transcrição de parte do Balanço da CDU dos dois anos de mandato do Executivo Camarário, publicado no Jornal Praça Alta nº 153 - de 12 de Fevereiro de 2008:

"...Não queremos acabar esta pequena e necessáriamente concisa avaliação e reflexão sem referirmos a questão do novo Quartel dos Bombeiros de Almeida. Ainda há pouco tivemos ocasião de mostrar que, tanto o PS como o PSD votaram contra a inclusão, proposta pelo PCP, dessa obra em PIDDAC..."

Eu pessoalmente não quero crer...e não tenho comentários...lamento...

Mas estou certo que o nosso Presidente da Câmara Municipal de Almeida e o Senhor Presidente da A.H. dos Bombeiros Voluntários de Almeida que também é Vereador da mesma Câmara pelo PPD/PSD, terão algo a dizer. Ou desmentem esta afirmação da CDU?

João Neves

16 fevereiro, 2008

NOVA ALTERNATIVA PARA ALMEIDA

Um tema recentemente abordado neste espaço de discussão pública, que despertou a consciência de algumas pessoas relativas a uma possível candidatura a Órgãos Autárquicos de independentes, foi aceite por alguns com grande optimismo e esperança.
Outros, não aceitaram a ideia tão bem, e já foram dizendo que a divisão só é prejudicial.
Concordo perfeitamente.
Creio não ser novidade para ninguém de que existe muita gente, o que significa muitos eleitores, de direita (?) que não se revêm no actual PSD e muita gente de esquerda que também se não revê no PS.
Aqueles que há mais tempo partilhamos o gosto pela política, recordamo-nos dos tempos em que os eleitores aguardavam efusivamente pelo dia em que tinham que ir às urnas depositar o seu voto.
Hoje a crise da participação eleitoral nas democracias é bastante generalizada.
Basta para isso analisarmos os últimos actos e verificar a forte percentagem de abstenção.
Poderemos encontrar uma justificação para esta causa/efeito no facto de considerarmos que a democracia está consolidada, não havendo necessidade de intervenção cívica.
Se pelo contrário o índice de participação for muito alto, pode ser interpretado como estando em causa os valores fundamentais do próprio regime democrático.
Aquilo a que temos assistido a nível nacional, é à alternância no poder entre dois partidos políticos, o PSD e o PS.
Os outros, CDS/PP e PC, cada vez perdem mais votos, e depois dizem que foram os que mais ganharam. Enfim...

Voltando à recordação do antigamente, lembramo-nos certamente da mobilização que cada um dos partidos tinha para cada acto eleitoral, mobilização que com o decorrer dos tempos foram ambos perdendo.
Se nos questionarmos do porquê, talvez cheguemos à conclusão de que tem a ver como facto de ambos serem incapazes de renovar as pessoas com cariz de responsabilidades partidárias.
Se os analisarmos, verificamos que as pessoas que hoje se encontram em primeira linha e que têm responsabilidades acrescidas, no antigamente apenas aguardavam a vez de liderança.

Onde está a renovação?
Que é feito dos jovens com capacidade de liderança política?
Porque será que eles não aparecem?
È que os eleitores já sentem necessidade de mudança. Pelo menos de mudança de gente que ao longo do tempo mais não adquiriu de que vícios.
Quando assistimos à derrota de um deles, verificamos que os responsáveis são colocados em lugares de prestígio e privilégio de empresas e chorudos vencimentos.
Por isso se calhar não convém deixar entrar muita gente de qualidade e ambiciosa em fazer mais e melhor.
Porque será que o Movimento de Cidadania criado por um político de renome quando concorrente à última eleição para a Presidência da República obteve uma votação considerável?
Será que o Povo não pretendeu dar um sinal de vontade de mudança?

E para as eleições autárquicas?
É um facto de que não podemos colocar o problema da mesma forma.
Mas não deixam de estar em causa pessoas apoiadas pelos partidos, os quais muitas das vezes nem sequer auscultam as bases/militantes.
No nosso concelho já temos a experiência de listas de independentes que a sufrágio eleitoral, conseguiram em alguns casos um apoio mais relevante do que alguns partidos.
Uma lista de independentes pode albergar várias tendências políticas, mas o objectivo é um só, a defesa unânime da freguesia e/ou do concelho.
Não estou a defender com esta minha ideia a criação do que quer que seja, pretendo e tão só levar a debate ideias já manifestamente conversadas entre residentes e não residentes no nosso concelho.
Sei que alguns deles, com valor qualitativo, manifestaram o desejo de colaborar só nesta situação.
Assim, parece-me que aqueles que tiverem o arrojo de se tornarem eficazes numa prática de base ideológica sólida e transparente, de um projecto claro e amplamente divulgado com situações bem definidas, estará certamente numa das melhores condições para poder ganhar um próximo acto eleitoral.


José Augusto Marques

15 fevereiro, 2008

MAIS UM ALMEIDENSE EM CENTROS DE DECISÃO NACIONAL

Mais um Almeidense nomeado para um alto cargo.

É um homem com enorme prestigio em Almeida, nomeadamente no aspecto do voluntariado.

O Futebol de Almeida conhece-o bem, pois foi Presidente do Clube.

Pelo que me contam é um exímio caçador e os Srs. Caçadores de Almeida conhecem-no bem.

É Deputado da Assembleia Municipal de Almeida, para onde foi eleito pelo Partido Socialista.

Todos sabem que para além da sua competência,inteligência e dinamismo, é pessoa com exemplar humildade e amigo do seu amigo.

Sei que os Almeidenses vão receber esta noticia com muita satisfação.

Eu, pessoalmente, no curto espaço de tempo que tambem era Deputado naquela Assembleia Municipal, em bancada diferente, mantive fortes, mas sempre sadios debates com este Senhor da Vila de Almeida.


Foi nomeado


SUB-DIRECTOR DA REGIÃO CENTRO

DO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA


Senhor Engenheiro
ANTONIO JÚLIO GOMES PATRICIO



Parabéns Sr. Engº Patricio e... até aos próximos debates.


Abraço.


João Neves


03 fevereiro, 2008

A RIVALIDADE VILAR FORMOSO/ALMEIDA...


A RIVALIDADE VILAR FORMOSO/ALMEIDA E AS ALTERNATIVAS POLÍTICAS PARA O CONCELHO DE ALMEIDA

De acordo com o título que escolhi, quero neste artigo abordar dois assuntos importantes.

A rivalidade entre as duas maiores freguesias do concelho, Vilar Formoso e Almeida, é uma realidade que existe há muito tempo e que se exprime das mais variadas formas.
Está presente ao nível desportivo entre os dois clubes de futebol, ao nível do desempenho escolar das suas escolas, ao nível das festas e romarias, ao nível da eterna disputa acerca da legitimidade do posicionamento da sede do concelho, entre muitas outras coisas, maiores ou menores, mas que não passam despercebidas.
Está, igualmente, muito presente na hora de escolher os três ou quatro primeiros lugares das listas que, de quatro em quatro anos, se perfilam para serem as preferidas dos munícipes do concelho de Almeida. Sim, porque como é sabido e corrente, lista que se preze e que pense em ganhar as eleições autárquicas cá pelas nossas terras tem de ter uma figura de Almeida e outra de Vilar Formoso nos quatro primeiros lugares, caso contrário, a tal rivalidade de que falo encarregar-se-á de inviabilizar a possibilidade de vitória da mesma.

Perguntar-me-ão: “A rivalidade é assim tão má?”, “Não é possível que a rivalidade ajude ambas as freguesias a promoverem, a cada dia, melhores e mais actividades para superarem a outra e com isso ajudarem o concelho a crescer?”

A resposta é fácil e evidente! Neste caso, a rivalidade, é má para Almeida, é má para Vilar Formoso e pior… é PÉSSIMA para o concelho de Almeida.

E porquê?

Este fenómeno da rivalidade é normal, cultural e de certa forma tolerável ao nível das opiniões e actos pessoais e particulares. O mesmo não é verdade quando estas rivalidades são indirectamente impulsionadas e patrocinadas pelo poder político local.

Atente-se aos seguintes casos recentes:
Fizeram-se umas piscinas “municipais” em Almeida e outras piscinas “municipais” em Vilar Formoso. Fez-se um Pavilhão Multiusos em Vilar Formoso e faz-se outro em Almeida. Quem ganha com estes investimentos? Ganha Almeida? Ganha Vilar Formoso? Não!! Perde o concelho de Almeida que vê verbas preciosas serem desbaratadas em prol de políticas de caça ao voto, em que o conceito é: “se Almeida tem, Vilar Formoso tem de ter, se não nas “próximas” estamos queimados…”


Ainda há uns dias atrás estava eu a conversar com uns amigos num espaço público, onde estava presente um amigo com responsabilidades concelhias (que por vários motivos não convém, nem tem lógica identificar, não obstante a conversa ter sido pública). Apresentei os argumentos que escrevi no parágrafo anterior e perguntei-lhe a sua opinião, ao que ele me respondeu:
“Queres a minha opinião pessoal ou política? Pois bem (continuou), a minha opinião pessoal é que embora sustentáveis esses investimentos são errados e ridículos, mas a minha opinião política é que tem de ser assim!” E disse mais: “Da mesma forma a CM de Almeida submeteu a orçamento externo adicional a colocação de relva no campo de futebol de Almeida e se este vier aprovado, a Câmara Municipal, pagará o relvado para o campo de futebol de Vilar Formoso…”

Ora bem, esta discordância entre as opiniões pessoais coerentes e as opiniões políticas que apenas têm em mente garantir votos nas duas principais freguesias do concelho são elucidativas da pobreza de política e dos políticos que nós temos. Bem como são, indirectamente, promotoras da rivalidade que, ao invés, teriam obrigação de diminuir e combater como forma de união do concelho e de distribuição justa e razoável dos dinheiros públicos do mesmo.
Concordo que essas infra-estruturas são importantes do ponto de vista do social, só não têm é de existir SEMPRE em número par.

Se querem continuar a distribuir o dinheiro neste tipo de política “arrevezada”, pelo menos façam obras diferentes nas duas freguesias. Piscinas para ti, multiusos para mim, zona industrial para ti, teatro para mim… etc…etc…

Quanto à tal sustentabilidade apregoada, convém deixar claro que essa administração danosa que se traduz em prejuízos anuais astronómicos é um empecilho que não permite aplicar tais somas de dinheiro em outros investimentos bem importantes e em falta neste concelho.
Os “milhões” enterrados em obras de caça ao voto deitam por terra a possibilidade de investir em fixação de pessoal, turismo A SÉRIO, entre outras coisas fundamentais.

Quanto ao segundo assunto importante:

Está mais do que provado que estes sucessivos autarcas da mesma cor não têm conseguido tirar o concelho de Almeida da pobreza, da desertificação, do isolamento.

São factos!

Também são factos que a alternativa que sucessivamente se lhes apresenta de quatro em quatro anos, com a outra cor, não tem conseguido cativar as gentes do nosso concelho, não sei se por falta de estratégia política, se por má constituição das equipas, se por falta de projectos cativantes e aparentemente seguros ou se por outros motivos. A verdade é que, se por um lado fica a dúvida do que conseguiriam fazer, por outro fica a certeza que nem eleitos ainda conseguiram ser.

A estas duas considerações anteriores junto o facto de ambas as “forças” que se têm submetido a votos se apresentarem nitidamente desgastadas, como prova a diminuição dos apoios, a ambas, por parte de pessoas inteligentes, capazes e com peso concelhio que em tempos as apoiaram e/ou integraram.

Ficam as seguintes perguntas pertinentes:

Será que é por um desses dois caminhos que tem, inevitavelmente, de seguir o curso do nosso concelho?

Será que são essas as melhores possibilidades para o “leme” do nosso concelho?

Não será altura dos que, por não partilharem destas políticas ocas e à deriva, se dissociaram das respectivas facções, pensarem em algo mais do que fazerem comentários em blogues?

Se as ideias são válidas e o grupo (devidamente reunido) é representativo, por que não sentarem-se a uma mesa e pensar num rumo melhor para este concelho?

Ficam as questões, fica o tema para pensarem e para debate, fica o repto, fica o conselho para o concelho!

Comentem…

Mário Martinho (Jr.)

01 fevereiro, 2008

FEIRA DO FUMEIRO EM ALMEIDA


Sábado - 2 de Fevereiro

15:30 - Sessão de Abertura
- Atribuição do Prémio de Melhor Aluno
- Actuação de Coro Etnográfico

21:30 - Organista Beto

Domingo - 3 de Fevereiro

15:00 - Passeio de Automóveis Antigos
- 1º Mega Passeio de Motas TT - Almeida
- Rancho Folclórico
21:30 - Tributo aos Xutos e Pontapés


Segunda Feira - 4 de Fevereiro

15:00 - Animação de Rua
21:30 - Espectáculo Musical "LINDA" Pica de Enfermeira


Terça Feira - 5 de Fevereiro

15:00 - Desfile de Carnaval
17:30 - La Passion Flamenca