Ano após ano a nossa Escola continua classificada em lugares nada dignificantes.
Ano após ano vemos o nome da Escola de Almeida, Escola Básica e Secundária Dr. José Casimiro Matias, nos últimos lugares do ranking nacional.
Desta vez classificou-se no nº 595, entre 604 escolas, em 10º lugar a contar do fim.
Classificou-se como a pior escola do Distrito da Guarda.
As 20 Escolas com pior média de CE:
Tipo / Concelho / Escola / Média de CE / Nº de Exames
1. PUB Mesão Frio Escola Básica e Secundária Prof.António da Natividade - Mesão Frio 6,81 180
2. PUB Câmara de Lobos Escola EB23 do Carmo 6,89 318
3. PUB Nisa Escola Básica e Secundária Prof. Mendes Remédios - Nisa 7,01 185
4. PUB Mogadouro Escola Básica e Secundária de Mogadouro 7,08 322
5. PUB Almeida Escola Básica e Secundária Dr. José Casimiro Matias 7,12 151
6. PUB Figueira de Castelo Rodrigo Escola Secundária de Figueira de Castelo Rodrigo 7,19 189
7. PUB Peso da Régua Escola Secundária do Rodo 7,23 110
8. PUB Porto Escola Básica e Secundária do Cerco 7,46 321
9. PUB Loures Escola Secundária de Sacavém 7,47 268
10. PUB Lisboa Escola Secundária Marquês de Pombal 7,48 99
11. PUB Alfândega da Fé Escola Básica e Secundária de Alfandega da Fé 7,53 230
12. PRI Porto Externato Académico 7,66 700
13. PRI Porto Externato D. Dinis (StªCatarina) 7,70 646
14. PUB Amadora Escola Secundária Dr. Azevedo Neves 7,74 177
15. PUB Tábua Escola Secundária de Tábua 7,77 249
16. PUB Vinhais Escola Básica e Secundária D. Afonso III - Vinhais 7,78 275
17. PUB Torre de Moncorvo Escola Básica e Secundária Visconde de Vila Maior - Torre Moncorvo 7,83 216
18. PUB Mora Escola Básica e Secundária de Mora 7,86 101
19. PUB Valpaços Escola Secundária de Valpaços 7,89 445
20. PRI Estrangeiro Instituto Diocesano de Formação João Paulo II 7,91 156
Mais que um artigo crítico ou intenção de arranjar culpados para esta situação, a minha intenção será de criar uma oportunidade de debate para esta triste realidade.
Exorto quem de direito a debater esta problemática e, com toda a humildade, tentarmos lutar contra esta triste realidade.
Eu não acredito que os nossos filhos sejam menos inteligentes que os outros.
Será dos alunos?
Será dos professores?
Será do sistema de ensino?
Será das instalações?
Será do equipamento?
Será dos pais ou encarregados de educação?
O que eu sei é que temos a pior Escola do Distrito da Guarda.
Recuso-me firmemente a enterrar a cabeça na areia ou a assobiar para o ar.
Vamos ao debate.
Para ver o ranking, clique aqui:
http://jn.sapo.pt/infos/ranking2009.pdf
João Neves
31 outubro, 2009
27 outubro, 2009
Câmaras obrigadas a ter planos de prevenção da corrupção
Carlos Drumond de Andrade um dia disse "...A conquista da liberdade é algo que faz tanta poeira, que por medo da bagunça, preferimos, normalmente, optar pela arrumação...".
Jornal O Interior - 22/10/2009
Associação Nacional de Municípios recomenda a rotatividade dos fiscais de obras nas autarquias
22.10.2009
Jornal O Interior - 22/10/2009
Associação Nacional de Municípios recomenda a rotatividade dos fiscais de obras nas autarquias
As câmaras municipais deverão adoptar até ao final do corrente ano um plano de prevenção dos riscos de gestão, incluindo os de corrupção, anunciou a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).
Em colaboração com o Tribunal de Contas, a ANMP elaborou um “Plano-Tipo”, que cada município adoptará e adaptará de acordo com as suas realidades diferenciadas, e que deverá ser posto em prática após a entrada em funções dos executivos saídos das últimas eleições autárquicas. «Somos pioneiros a dar estes passos», declarou o presidente do conselho directivo da ANMP, Fernando Ruas, acrescentando que nesse plano foram identificadas as cinco áreas mais sensíveis, as que poderão gerar mais riscos, que são a contratação pública, concessão de benefícios, recursos humanos, gestão financeira e urbanismo. De acordo com o dirigente, igualmente presidente da Câmara de Viseu, que conta pôr em prática o plano a partir do próximo mês, com estas medidas os municípios dão um «sinal de protagonismo, e mostram que estão claramente na liderança” destas questões, que “são transversais às sociedades e aos Estados».
«O “Plano-Tipo” é um documento que equaciona determinados riscos naturalmente associados à gestão. Nele poderão ser ainda encontrados um conjunto de procedimentos, regras e boas práticas que seguramente contribuirão para uma gestão clara e transparente das entidades públicas», refere uma nota de imprensa da ANMP. Por cada departamento municipal, e tendo em conta as cinco áreas, são identificados os responsáveis e os potenciais riscos, e indicadas boas práticas e procedimentos para as prevenir, explicou o autarca.
Dando alguns exemplos, Fernando Ruas revela que na área do urbanismo se considera importante nomear um «gestor de procedimentos», ou a rotatividade das funções de fiscalização.
Nos recursos humanos a não intervenção nos procedimentos de selecção e avaliação de pessoal com relação de proximidade.
Dando alguns exemplos, Fernando Ruas revela que na área do urbanismo se considera importante nomear um «gestor de procedimentos», ou a rotatividade das funções de fiscalização.
Nos recursos humanos a não intervenção nos procedimentos de selecção e avaliação de pessoal com relação de proximidade.
Anualmente cada município elaborará um relatório sobre a forma como está a decorrer este plano anti-corrupção e de prevenção dos riscos associados à gestão. Trata-se de uma exigência que decorre da entrada em funcionamento do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), criado pela Lei n.º 54/2008, de 4 de Setembro, que aprovou uma Recomendação sobre “Planos de gestão de riscos de corrupção e infracções conexas”, nos termos da qual as entidades públicas devem elaborar e aprovar os seus planos de gestão de riscos.
http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=519&id=25105&idSeccao=6176&Action=noticia#
...
Apetece-me terminar com algo que alguem disse um dia "...a conquista é um acaso que talvez dependa mais
das falhas dos vencidos do que do génio do vencedor..."
das falhas dos vencidos do que do génio do vencedor..."
João Neves
18 outubro, 2009
MUSEU NAS CASAMATAS
Há pouco mais de um mês foi inaugurado o Museu Militar em Almeida. Aspiração antiga que vem no seguimento da Sala de Armas que existiu há anos nas Portas de S. Francisco e fora entretanto desactivada. Um museu militar é, na verdade, uma mais- valia em Almeida e faz jus à importante Praça de Guerra que foi, e que vai sobrevivendo, apesar da delapidação do seu todo abaluartado que há anos vem sofrendo…
Estão ali representadas algumas mostras cronológicas do armamento e artes militares ao longo da existência humana até à I Guerra Mundial. Penso que se devia investir um pouco mais sobre o papel militar de Almeida, mas talvez com o tempo isso venha a acontecer, desde que a direcção do museu se mostre dinâmica e atenta.
Muito recentemente, visitei um museu em tudo análogo ao de Almeida, estruturado igualmente a partir do Museu Militar de Lisboa que forneceu, para além das peças, a maioria da descrição museológica. O Museu, instalado no Forte de Santa Luzia em Elvas, apesar de muito interessante, apresenta sinais de sofrer também dos mesmos males de estar parcialmente instalado num local problemático para o efeito, nomeadamente algumas casamatas integradas nesse pequeno forte, ainda que aí (e bem) tenham aproveitado os baluartes exteriores para recriar equipagens das baterias de artilharia. Contudo, no interior, apesar de bem apetrechado, parte do equipamento multimédia deixou de funcionar adequadamente devido à humidade, a ponto de numa das salas, o piso estar levantado como resultado de infiltrações de água.

E, em Almeida?
Como já anteriormente salientado, e não apenas por afirmações da minha lavra, há a considerar que o local escolhido (as Casamatas do Baluarte de S. João de Deus) é o menos adequado em termos de humidade em toda a vila. E apesar do valor ali gasto (a informação municipal refere 720.314,64 euros), do dispendioso e sofisticado sistema de desumidificação aí montado, que além de gastador em termos de energia, funcionando ininterruptamente, será impotente - a fazermos fé no parecer do grande especialista Coronel e Engenheiro Sousa Lobo, que deixou o alerta: “ainda que lhe retirem a terra das coberturas, vão ter sempre os pés na água, pois o local é de cota baixa, e a humidade, até por capilaridade, vai surgir sempre”. As fotos tiradas no início de Setembro de 2008, já sem terras na cobertura, mas ainda antes das mais frequentes chuvas de Inverno, mostram claramente a humidade surgir do solo e, como se pode ver, a impregnar os expositores que aí aguardavam a musealização.

Para além deste aspecto de dificuldade de conservação física do local, do espólio e aparelhagens que ali se encontram, há um outro que, em termos de património arquitectónico e histórico da fortaleza, é muito mais significativo quanto à sua adulteração: como noutra altura referi, as casamatas de Almeida eram locais que protegiam tanto as pessoas como os bens materiais dos bombardeamentos que a Praça esteve sujeita ao longo da história. Em tempo de paz, serviram de armazéns para produtos agrícolas e outros. Contudo, em termos históricos, tiveram um funesto papel como presídios durante as Lutas Liberais, na primeira metade do Séc. XIX. Ali estiveram instaladas as terríveis prisões, onde padeceram e morreram muitos liberais às mãos do regime absoluto de D. Miguel e seus seguidores. Ali, centenas e centenas de seguidores do liberalismo, por terem ideias democráticas e humanistas que vieram a resultar no moderno estado de direito, sofreram atrozmente. E agora, que testemunho físico podemos mostrar, veiculando o que os antepassados das novas gerações padeceram como lutadores da Liberdade?

O fundamental desvaneceu-se, pois as obras de adaptação ao museu, adulteraram todo o ambiente que, apesar de soturno, conservava uma autenticidade única, com todas as valências didácticas para transmitir aos visitantes a luta surda e a penosidade a que os seus antepassados, émulos da liberdade, foram sujeitos. Essa atmosfera carregada de memória, intensa na algidez dos espaços húmidos e tenebrosos, foi desvirtuada, vulgarizada, afinal para ali se instalar um normal museu multi-época, com unidades museológicas descontextualizadas do espaço Casamatas em si, um museu que poderia perfeitamente ter sido instalado noutros locais, sem beliscar o património arquitectónico e histórico da Praça-forte, e certamente com menores custos, tanto de adaptação como de manutenção. Não faltariam espaços em Almeida para albergar um museu histórico-militar desse género, ao passo que as Casamatas, pela sua especificidade histórica, poderiam e deveriam ter uma musealização excepcional, impossível de se conseguir noutro espaço. Isto, para não falar no terrível tratamento exterior, sem nenhuma contemporização pela dignidade histórica do lugar!

Por isso, não posso estar de acordo com um dos oradores, aquando da sua inauguração, que referiu que quem gosta de História tem que gostar do museu histórico-militar de Almeida. Sim, quanto à sua existência, mas NÃO naquele sítio - e muito menos daquela forma! Deixa-me até perplexo como é que agora, num cartaz eleitoral, por detrás dos candidatos, na montagem das perspectivas do Monumento que é a Fortaleza de Almeida, reclamando o “seu lugar lugar na Humanidade”, se tenha aproveitado para entremear precisamente o ângulo mais infeliz da recuperação das Casamatas. Pelo que conheço das posturas que fomos observando ao longo dos tempos mais recentes, só pode ser mesmo mais um acto de birra… ou sobranceria perante a indignação já manifestada relativamente àquela proeminência bizarra implantada como monta-pratos, lava-loiças… ou lá o que é! Não passa despercebida a mensagem: aquele sinal de ostentação de uma obra polémica como foi a recuperação das Casamatas deixa uma leitura muito inquietante da promessa, reafirmada em promessa eleitoral, de requalificação do Largo 25 de Abril, até pela garantia pública que foi dada pelos mesmos de que já a tinham aprovada, bem como da zona envolvente do Castelo!
Caso tais intenções se mantenham, confiemos que os Almeidenses saberão dar a resposta adequada, no momento certo, a essa provocação!
Rui Brito Fonseca
Estão ali representadas algumas mostras cronológicas do armamento e artes militares ao longo da existência humana até à I Guerra Mundial. Penso que se devia investir um pouco mais sobre o papel militar de Almeida, mas talvez com o tempo isso venha a acontecer, desde que a direcção do museu se mostre dinâmica e atenta.
Muito recentemente, visitei um museu em tudo análogo ao de Almeida, estruturado igualmente a partir do Museu Militar de Lisboa que forneceu, para além das peças, a maioria da descrição museológica. O Museu, instalado no Forte de Santa Luzia em Elvas, apesar de muito interessante, apresenta sinais de sofrer também dos mesmos males de estar parcialmente instalado num local problemático para o efeito, nomeadamente algumas casamatas integradas nesse pequeno forte, ainda que aí (e bem) tenham aproveitado os baluartes exteriores para recriar equipagens das baterias de artilharia. Contudo, no interior, apesar de bem apetrechado, parte do equipamento multimédia deixou de funcionar adequadamente devido à humidade, a ponto de numa das salas, o piso estar levantado como resultado de infiltrações de água.
E, em Almeida?
Como já anteriormente salientado, e não apenas por afirmações da minha lavra, há a considerar que o local escolhido (as Casamatas do Baluarte de S. João de Deus) é o menos adequado em termos de humidade em toda a vila. E apesar do valor ali gasto (a informação municipal refere 720.314,64 euros), do dispendioso e sofisticado sistema de desumidificação aí montado, que além de gastador em termos de energia, funcionando ininterruptamente, será impotente - a fazermos fé no parecer do grande especialista Coronel e Engenheiro Sousa Lobo, que deixou o alerta: “ainda que lhe retirem a terra das coberturas, vão ter sempre os pés na água, pois o local é de cota baixa, e a humidade, até por capilaridade, vai surgir sempre”. As fotos tiradas no início de Setembro de 2008, já sem terras na cobertura, mas ainda antes das mais frequentes chuvas de Inverno, mostram claramente a humidade surgir do solo e, como se pode ver, a impregnar os expositores que aí aguardavam a musealização.
Para além deste aspecto de dificuldade de conservação física do local, do espólio e aparelhagens que ali se encontram, há um outro que, em termos de património arquitectónico e histórico da fortaleza, é muito mais significativo quanto à sua adulteração: como noutra altura referi, as casamatas de Almeida eram locais que protegiam tanto as pessoas como os bens materiais dos bombardeamentos que a Praça esteve sujeita ao longo da história. Em tempo de paz, serviram de armazéns para produtos agrícolas e outros. Contudo, em termos históricos, tiveram um funesto papel como presídios durante as Lutas Liberais, na primeira metade do Séc. XIX. Ali estiveram instaladas as terríveis prisões, onde padeceram e morreram muitos liberais às mãos do regime absoluto de D. Miguel e seus seguidores. Ali, centenas e centenas de seguidores do liberalismo, por terem ideias democráticas e humanistas que vieram a resultar no moderno estado de direito, sofreram atrozmente. E agora, que testemunho físico podemos mostrar, veiculando o que os antepassados das novas gerações padeceram como lutadores da Liberdade?
O fundamental desvaneceu-se, pois as obras de adaptação ao museu, adulteraram todo o ambiente que, apesar de soturno, conservava uma autenticidade única, com todas as valências didácticas para transmitir aos visitantes a luta surda e a penosidade a que os seus antepassados, émulos da liberdade, foram sujeitos. Essa atmosfera carregada de memória, intensa na algidez dos espaços húmidos e tenebrosos, foi desvirtuada, vulgarizada, afinal para ali se instalar um normal museu multi-época, com unidades museológicas descontextualizadas do espaço Casamatas em si, um museu que poderia perfeitamente ter sido instalado noutros locais, sem beliscar o património arquitectónico e histórico da Praça-forte, e certamente com menores custos, tanto de adaptação como de manutenção. Não faltariam espaços em Almeida para albergar um museu histórico-militar desse género, ao passo que as Casamatas, pela sua especificidade histórica, poderiam e deveriam ter uma musealização excepcional, impossível de se conseguir noutro espaço. Isto, para não falar no terrível tratamento exterior, sem nenhuma contemporização pela dignidade histórica do lugar!
Por isso, não posso estar de acordo com um dos oradores, aquando da sua inauguração, que referiu que quem gosta de História tem que gostar do museu histórico-militar de Almeida. Sim, quanto à sua existência, mas NÃO naquele sítio - e muito menos daquela forma! Deixa-me até perplexo como é que agora, num cartaz eleitoral, por detrás dos candidatos, na montagem das perspectivas do Monumento que é a Fortaleza de Almeida, reclamando o “seu lugar lugar na Humanidade”, se tenha aproveitado para entremear precisamente o ângulo mais infeliz da recuperação das Casamatas. Pelo que conheço das posturas que fomos observando ao longo dos tempos mais recentes, só pode ser mesmo mais um acto de birra… ou sobranceria perante a indignação já manifestada relativamente àquela proeminência bizarra implantada como monta-pratos, lava-loiças… ou lá o que é! Não passa despercebida a mensagem: aquele sinal de ostentação de uma obra polémica como foi a recuperação das Casamatas deixa uma leitura muito inquietante da promessa, reafirmada em promessa eleitoral, de requalificação do Largo 25 de Abril, até pela garantia pública que foi dada pelos mesmos de que já a tinham aprovada, bem como da zona envolvente do Castelo!
Caso tais intenções se mantenham, confiemos que os Almeidenses saberão dar a resposta adequada, no momento certo, a essa provocação!
Rui Brito Fonseca
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Casamatas
12 outubro, 2009
BAPTISTA RIBEIRO GANHA AS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS
A Coligação PPD/PSD-CDS/PP venceu as Eleições Autárquicas em Almeida.
Baptista Ribeiro foi assim mandatado para mais um mandato à frente dos destinos do Concelho de Almeida, de forma inequívoca.
Como democrata que sou envio daqui os meus sinceros parabéns a António Baptista Ribeiro.
Desde cedo este blog se manifestou claramente como oposição à sua politica.
Desde a apresentação da Candidatura de Orlindo Vicente a estas eleições que a apoiei de forma clara.
O Eleitorado do Concelho disse de sua justiça.
E o voto popular é soberano.
Assim, o Concelho vai continuar a ser gerido por António Baptista Ribeiro e a sua equipa.
Da minha parte resta-me manifestar ao novo Presidente vitorioso, em face da sua vitoria contundente e clara, que tenha um novo mandato impoluto no que diz respeito aos princípios democráticos, que ouça com a humildade que o cargo o impõe, todos os seus Munícipes e que os respeite sejam eles de que cor partidária forem, e assim contribua, também de forma clara, para que tenhamos um Concelho mais solidário e mais justo onde a liberdade não seja palavra vã.
No que diz respeito ao Almeida Fórum, vamos continuar o nosso caminho, com serenidade mas sempre atentos aos altos interesses de Almeida e do seu Concelho, de uma forma critica e livre, mas onde a verdade não seja palavra fútil.
Parabéns Prof. António Baptista Ribeiro pela vitória clara que alcançou.
Parabéns Dr. Orlindo Vicente pela campanha digna, correcta e séria que personificou.
João Neves
Baptista Ribeiro foi assim mandatado para mais um mandato à frente dos destinos do Concelho de Almeida, de forma inequívoca.
Como democrata que sou envio daqui os meus sinceros parabéns a António Baptista Ribeiro.
Desde cedo este blog se manifestou claramente como oposição à sua politica.
Desde a apresentação da Candidatura de Orlindo Vicente a estas eleições que a apoiei de forma clara.
O Eleitorado do Concelho disse de sua justiça.
E o voto popular é soberano.
Assim, o Concelho vai continuar a ser gerido por António Baptista Ribeiro e a sua equipa.
Da minha parte resta-me manifestar ao novo Presidente vitorioso, em face da sua vitoria contundente e clara, que tenha um novo mandato impoluto no que diz respeito aos princípios democráticos, que ouça com a humildade que o cargo o impõe, todos os seus Munícipes e que os respeite sejam eles de que cor partidária forem, e assim contribua, também de forma clara, para que tenhamos um Concelho mais solidário e mais justo onde a liberdade não seja palavra vã.
No que diz respeito ao Almeida Fórum, vamos continuar o nosso caminho, com serenidade mas sempre atentos aos altos interesses de Almeida e do seu Concelho, de uma forma critica e livre, mas onde a verdade não seja palavra fútil.
Parabéns Prof. António Baptista Ribeiro pela vitória clara que alcançou.
Parabéns Dr. Orlindo Vicente pela campanha digna, correcta e séria que personificou.
João Neves
07 outubro, 2009
ORLINDO VICENTE e a FORÇA DE ACREDITAR
FORÇA DE ACREDITAR…uma candidatura abrangente

... Dar vida à vila de Almeida intramuros, fazendo com que os habitantes e os agentes económicos regressem a esse espaço, através de acções concretas...

... Implementar no Balneário das Termas da Fonte Santa uma Clínica de Medicina Física e de Reabilitação, reforçando, assim, a viabilidade daquele equipamento e simultaneamente a criação de postos de trabalho qualificados n

... Procurar adquirir o Quartel das Esquadras e instalações do Antigo Convento de Nossa Senhora do Loreto, no interior do perímetro amuralhado de Almeida, a fim de serem recuperados e requalificados como espaços de âmbito sociocultural...
... Construir um estaleiro e oficinas municipais, dignificando as condições de quem lá trabalha...
... Adequar espaços concelhios para realização de exposições que promovam os nossos produtos regionais e alojem iniciativas culturais, nomeadamente em Almeida...
01 outubro, 2009
BAIRRO DA LATA...a mim não me mentem mais!
Recordo-me dos tempos que vivi na primeira casa, no sentido Almeida-Malpartida, do então “Bairro dos Retornados”. Ano de 1978. Vivia então com os meus Pais, naquela pequena e minúscula casinha, onde ainda hoje a hera plantada por meu Pai cresce com toda a vivacidade.
Recordo-me dos frios no Inverno e do forno em que aquelas casas se transformavam no Verão.
Recordo-me da última casa do chamado “Bairro da Lata”, do lado esquerdo no sentido Almeida-Malpartida, onde vivi quando já casado e com o meu filho ainda de tenra idade.
Recordo-me que, no Inverno o meu despertador eram pingos de água que me caíam em cima da face.
Recordo-me a dor que sentia quando a meio da noite tínhamos que mudar o nosso filho da sua cama para a nossa porque caía água na camita dele.
Recordo-me dos gritos de pavor da minha esposa porque estava um morcego na casa de banho.
Enfim, recordo-me da tristeza que sentia meu Pai quando nos queixávamos das condições que não tínhamos e da tristeza que eu
próprio senti
a por não poder oferecer melhores condições de vida aos meus.
Mas também me recordo que há 16 anos que as promessas de construção de um novo bairro para alojar todos os residentes do tal “Bairro da Lata” são lembradas em todas as campanhas eleitorais.
Das promessas que Costa Reis fazia, quando em campanha eleitoral, aos residentes neste bairro e da alegria que eles demonstravam ao ouvirem as suas palavras.
Recordo-me com muita mágoa, quando em 2001, andando eu na companhia de Costa Reis, em campanha politica para as eleições de então, das palavras que dirigiu à minha Mãe e da satisfação que ela demonstrou ao ouvir atentamente as promessas do então Presidente da Câmara.
Recordo-me também das promessas que Baptista Ribeiro e José Alberto Morgado fizeram em 2005, em mais uma campanha eleitoral às autárquicas.
Também estive presente numa reunião, em representação de minha Mãe, com todos os residentes deste bairro, no Salão Nobre da Câmara Municipal e ouvi Baptista Ribeiro e José Alberto Morgado afirmarem que o Bairro que pretendiam construir seriam moradias a custos controlados, mas que seriam para venda ao preço de 600,00 euros por metro quadrado ( 120 contos por m2, em moeda antiga), quando o preço da construção no mercado
rondava os 90 contos por m2. Aqui comecei a ver e ouvir o desânimo daquela gente que encheu o dito Salão, a revolta de alguns por se sentirem enganados.
Não é por prazer que toda aquela gente reside em casas com aquelas condições. Se são obrigados a ali residirem é porque não têm, nem possibilidades económicas nem condições para um qualquer banco lhes conceder um crédito à habitação.
Agora, é preciso descaramento vir afirmar, ao fim de tantos anos de promessas, que afinal “se quiserem uma casa têm que pagar 120 contos/m2 por cada uma”.
Não, Dr. Costa Reis o Senhor a mim não me engana mais!
Não Prof. Baptista Ribeiro, a mim o Senhor não mente mais!
Não, José Alberto em ti não acredito!
OS SENHORES NÃO ENGANAM MAIS A MINHA MÃE!
Escusam de voltar a este bairro com as mesmas promessas de há 16 anos, pois já ninguém acredita em vós.

Estou curioso qual será a forma que vão utilizar para tentarem enganar as gentes daquele bairro mais uma vez.
Será que virá mais uma “Primeira Pedra” ?
O que será desta vez?
Estou curioso.
No entanto, atrevo-me a afirmar que Baptista Ribeiro, José Alberto Morgado e Costa Reis não vão mais mentir às gentes do “Bairro da Lata”.
Utilizem os estratagemas que quiserem. Lancem quantas “primeiras pedras” quiserem, ali NÃO MENTEM MAIS NENHUMA VEZ!
João Neves
Recordo-me dos frios no Inverno e do forno em que aquelas casas se transformavam no Verão.
Recordo-me da última casa do chamado “Bairro da Lata”, do lado esquerdo no sentido Almeida-Malpartida, onde vivi quando já casado e com o meu filho ainda de tenra idade.
Recordo-me que, no Inverno o meu despertador eram pingos de água que me caíam em cima da face.
Recordo-me a dor que sentia quando a meio da noite tínhamos que mudar o nosso filho da sua cama para a nossa porque caía água na camita dele.
Recordo-me dos gritos de pavor da minha esposa porque estava um morcego na casa de banho.
Enfim, recordo-me da tristeza que sentia meu Pai quando nos queixávamos das condições que não tínhamos e da tristeza que eu
Mas também me recordo que há 16 anos que as promessas de construção de um novo bairro para alojar todos os residentes do tal “Bairro da Lata” são lembradas em todas as campanhas eleitorais.
Das promessas que Costa Reis fazia, quando em campanha eleitoral, aos residentes neste bairro e da alegria que eles demonstravam ao ouvirem as suas palavras.
Recordo-me com muita mágoa, quando em 2001, andando eu na companhia de Costa Reis, em campanha politica para as eleições de então, das palavras que dirigiu à minha Mãe e da satisfação que ela demonstrou ao ouvir atentamente as promessas do então Presidente da Câmara.
Recordo-me também das promessas que Baptista Ribeiro e José Alberto Morgado fizeram em 2005, em mais uma campanha eleitoral às autárquicas.
Também estive presente numa reunião, em representação de minha Mãe, com todos os residentes deste bairro, no Salão Nobre da Câmara Municipal e ouvi Baptista Ribeiro e José Alberto Morgado afirmarem que o Bairro que pretendiam construir seriam moradias a custos controlados, mas que seriam para venda ao preço de 600,00 euros por metro quadrado ( 120 contos por m2, em moeda antiga), quando o preço da construção no mercado
Não é por prazer que toda aquela gente reside em casas com aquelas condições. Se são obrigados a ali residirem é porque não têm, nem possibilidades económicas nem condições para um qualquer banco lhes conceder um crédito à habitação.
Agora, é preciso descaramento vir afirmar, ao fim de tantos anos de promessas, que afinal “se quiserem uma casa têm que pagar 120 contos/m2 por cada uma”.
Não, Dr. Costa Reis o Senhor a mim não me engana mais!
Não Prof. Baptista Ribeiro, a mim o Senhor não mente mais!
Não, José Alberto em ti não acredito!
OS SENHORES NÃO ENGANAM MAIS A MINHA MÃE!
Escusam de voltar a este bairro com as mesmas promessas de há 16 anos, pois já ninguém acredita em vós.
Estou curioso qual será a forma que vão utilizar para tentarem enganar as gentes daquele bairro mais uma vez.
Será que virá mais uma “Primeira Pedra” ?
O que será desta vez?
Estou curioso.
No entanto, atrevo-me a afirmar que Baptista Ribeiro, José Alberto Morgado e Costa Reis não vão mais mentir às gentes do “Bairro da Lata”.
Utilizem os estratagemas que quiserem. Lancem quantas “primeiras pedras” quiserem, ali NÃO MENTEM MAIS NENHUMA VEZ!
João Neves
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