23 dezembro, 2007

José Augusto Marques disse...

A época que estamos a viver é por excelência um período onde se fala muito de paz, de amor, de fraternidade, de solidariedade, etc, etc..
Natal deveria ser todos os dias, frase já demasiado gasta, mas que convém sempre ir recordando.
Mas será que vale a pena andarmos a falar destas coisas quando no dia a dia não praticamos nada disto? Será que vale a pena andarmos aos beijos e abraços uns aos outros, quando depois em ambiente mais restrito só criticamos negativamente os outros?Será que vale a pena...Será que vale a pena...
A atitude hipócrita deve de uma vez por todas ser enterrada para bem de todos.
Atitudes menos dignas não nos levam a lado nenhum e muito menos nos definem como pessoas sérias e honestas.
Atitudes menos dignas só nos definem como pessoas repugnantes e com falta de carácter.
A nossa credibilidade como Homens consegue-se no dia a dia com atitudes honestas e justas. Mas quando de dia somos uns e durante a noite assumimos outra postura, então não passamos de "farrapos" aos quais não devemos dar importância.
Que a noite da fogueira sirva para refletir, para aquecer os corações e mudar de atitudes.
Que a noite da fogueira sirva também para reconciliações, para convívio verdadeiro e fraterno.
E a fogueira não pode servir também para ali queimarmos todos os males maiores e menores? As atitudes menos dignas? As arrogâncias? As hipocrisias?
Lembremo-nos que as confraternizações, sejam elas à volta da fogueira, sejam à volta de umas mesas, se não forem acompanhadas de sinceridade, acabam por se transformar, veladamente, em "briefings" ao bom estilo Iraquiano.

Aceitem da minha parte o desejo de um SANTO NATAL.

José Augusto Marques
19 de Dezembro de 2007 21:25

2 comentários:

  1. Apreciei o que escreveu.
    Creio que existem pessoas que poderiam acrescentar algo mais a todo o que por aqui se tem escrito, até porque não se coibem depois em fazer comentários públicos em ambiente restrito e para pessoas que são incapazes não só de se pronunciar,como de discordar.
    Nestas circunstâncias torna-se de facto difícil melhorar qualitativamente o factor humano.
    Temos que ser capazes todos de elevar o nível de intervenientes,sabendo escolhe-los,ao mesmo tempo que devemos eliminar as ervas daninhas,vulgo oportunistas de ocasião.

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  2. Só gostaria de dizer ao Zé Augusto que há pessoas tão incompetentes, com tanta falta de carácter,com tanta falta de personalidade,com tanta arrogância que não merecem que lhe demos importância.
    Felizmente ainda existem pessoas íntegras que sabem assumir uma postura de Homem.
    Tenho a esperança de ainda um dia poder ver gente, experiente,com vontade, educação e respeito social,a conduzir-nos para um futuro melhor.Para isso só é necessário podermos separar o trigo do joio, afinal uma coisa tão simples.
    Basta apenas que haja coragem e vontade.

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