Já que nos encontramos numa época propícia à reflexão, gostaria de deixar aqui umas palavras a todos aqueles que de uma ou outra forma são críticos e/ou criticados.
Quando nos propomos abraçar determinados projectos, sabemos desde logo à partida que nos estamos a expor às mais diversificadas críticas vindas dos mais diversos sectores.
Também sabemos que essas mesmas críticas podem ter duas vertentes, as negativas e as construtivas. Mas não deixam por isso de ser críticas. Sabendo que nos iremos expor publicamente, temos que conviver com essa forma de actuação.Tenho um amigo que diz que gosta que falem dele, nem que seja bem, mas que falem.
Ora quando alguém nos critica ainda que seja pela negativa, devemos analisá-la, e extrair da mesma o que de bom tem, já que isso nos pode permitir obter uma mais valia junto desses críticos.
Será que tem mais interesse uma critica, seja ela qual for e venha de onde vier, ou será que tem mais interesse uma palmadinha nas costas daqueles que concordam incondicionalmente com tudo o que fazemos?
Agradar a todos e por tudo, é senão muito difícil,diria,quase impossível. Então,devemos esperar que alguém não concorde, manifeste o seu desagrado e se assim for entendido, corrigir a forma de actuação.
A democracia funciona assim mesmo. E só quem não for democrata, é que entende a critica como parte negativa numa opinião pessoal, inviabilizando desta forma o relacionamento social e consecutivamente pessoal, para não falar do institucional.
Critica, é a 3ª pessoa do singular, do presente do indicativo do verbo criticar, sendo por sua vez sinónimo de examinar, apreciar, censurar, maldizer e exprobrar, que por sua vez pode significar ainda, fazer censura a, repreender ou lançar culpas em rosto a.
É matriz dizer que os vencidos devem respeitar os vencedores, mas não deixa de ser verdade também, que os vencedores devem respeitar os vencidos.Se para os vencedores lhes cabe o poder da decisão sobre todos os actos, para os vencidos, cabe-lhes a divergência de opinião e a critica. O que me parece que pode caber a ambos, são as ideias.
Pois bem, a uns e a outros, aproveitem o que de melhor podem, por forma a que cada vez mais no conjunto consigamos melhorar em tudo.
José Augusto Marques
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Como Almeidense,como democrata ou como Homem, não posso concordar mais com a descrição aqui deixada por este senhor.
ResponderExcluirCertamente que haverá pessoas que poderão discordar, mas para que possa haver razoabilidadde de decisões é fundamental saber ouvir mesmo as criticas que nos são desfavoráveis,e só assim poderemos ser apelidados de democratas.
Carlos Silvério.
Nós não gostamos que nos digam que não a isto ou aquilo.Também ficamos muito aborrecidos quando alguém não tem a mesma ideia que nós e normalmente defende outra.Mas tal como o tema assinado pelo José Augusto diz,muitas das vezes ficamos contentes com aqueles que nos dizem sempre que sim, que nos dão a tal palmadinha nas costas.Será que esses são os melhores criticos da nossa actuação?Não será talvez melhor ouvir as opiniões diferentes e então actuarmos de uma forma que possa satisfazer a maioria das pessoas?É que na realidade muitas vezes nem sempre temos razão e temos que deixar de olhar para o umbigo.Olhem que é preferível olhar um pouco mais em frente,para se conseguirem ver não só as rectas, mas também as curvas.
ResponderExcluirConvém analisar com alguma imparcialidade temas, que mais não são do que chamadas de atenção para melhoria das decisões e satisfação das pessoas.
Caro Zé Augusto.
ResponderExcluirA tua reflexão é pertinente e oportuna.
Por um lado as pressões já iniciaram. Apartir da publicação do primeiro artigo neste nosso Blog, que as pressões são constantes. Já se chegou ao cúmulo de se usar o telefone com ameaças de violência...
Por outro lado, são os amigos - os verdadeiros, entenda-se - com avisos por mails, por telefone e até pessoalmente, avisando-me que irei sofrer represálias.Ou contra mim e para a minha gente.
Com toda a franqueza, Zé, a minha reacção, é de espanto por esta "histeria" toda.
Trata-se de um simples espaço na Net, onde se pretende que se ponha em prática o que haverá de mais sagrado no nosso regime politico: a livre expressão de opinião, a discussão de temas que a todos interessa, de uma forma livre e democrática. A liberdade de expressão.
Eu sou um homem livre, aliás, nós somos homens livres, Zé.
Eu ainda acredito nas instituições democráticas deste País.
Eu ainda acredito no espirito democrata das nossas gentes, apesar de alguns tiques ditatoriais.
E, repara bem Zé Augusto, ainda não começámos o debate, própriamente dito,de temas que se possam considerar de interesse real para a nossa comunidade.
Agora podem todos ter a certeza que:
1 - Não tenho medo de reprezálias contra mim ou contra pessoas de mim dependentes.
2 - Este Blog, o ALMEIDA FORUM, não vai encerrar de forma alguma.
Se eu podia ter algumas dúvidas sobre a sua utilidade, agora com esta "euforia" toda, essas dúvidas desapareceram, só me deram mais força para continuar.
Razão tinhas tu amigo, quando me apoiaste e até entusiamaste desde a primeira hora, para começarmos este Blog. Agora, cheguei à conclusão que o nosso blog poderá não ser só uma iniciativa válida, mas um instrumento útil e que faltava no Concelho de Almeida.
Aqui vão ter lugar as opiniões, os artigos enfim, a palavra de todos. Sejam de direita, de esquerda ou do centro.
Todos são bem vindos, desde que postos de forma educada e correcta.
E para terminar, meu caro Zé Augusto, "comentando" o provérbio do nosso Povo...eu não tenho intensão nenhuma de comprar um cão...até porque não tenho espaço em casa para o instalar (para desilusão do meu filho!)...portanto...vamos em frente, Companheiro.
Um abração.
João Neves
Eu sei que as criticas aqui feitas são do conhecimento de algumas das pessoas visadas.
ResponderExcluirSei que não lhes agrada muito, já que em ambientes restritos manifestam um nervosismo gesticular.
Ora quando assim é então não devem voltar a cometer certos e determinados erros, a não ser que o façam prepositadamente por questões politicas, mas além de lhes ficar mal,também sabem que podem perder apoiantes.
Algumas pessoas são a favor, outras são contra, mas não se esqueçam que existe gente que tanto está num lado como no outro, e estes são muitas das vezes aqueles que marcam a diferença eleitoral.
A ver vamos se as coisas mudam.
FC