01 abril, 2010

ALMEIDA e não ALLmeida!

Já não bastavam todas as intrusões aberrantes que a nossa vila vem sofrendo, ainda faltava agora mais esta: terem alterado a grafia e até a pronúncia do nome da nossa terra: “ALLMEIDA”! Dirão os especialistas que se trata apenas de uma modernização, ajustando o nome às exigências e ao marketing turístico internacional, pois “ALLMEIDA” soará melhor aos estrangeiros, público-alvo com mais poder económico, a quem encherá melhor o olho do que a vetusta grafia a que nós todos nos habituámos: ALMEIDA.

Assim foi, pois, apresentado o cartaz que assinalou a participação de Almeida no WTM (World Tourist Market), em Londres, em Novembro de 2009, a que tivemos acesso.

Apenas me interrogo quem será o responsável por este tremendo disparate que nem sequer deu aos habitantes do concelho hipótese de se pronunciarem acerca da mudança?! Para não falar na mescla ortográfica e histórica que essa nova designação toponímica encerra… a não passar de um inspiração decalcada nos cartazes turísticos que visam promover o Algarve, depois daquela ideia do ex-ministro Manuel Pinho! Como tempo é dinheiro, e há que acautelar a época de verão que se aproxima em passos largos, com os milhares e milhares de turistas aguardados, vai de se ir para Londres tentar agradar aos “bifes” com patacoadas destas !...

Valha-nos Sto. Expedito , pois para tanto disparate qualquer um serve… Que se há-de fazer com tudo isto, quando os verdadeiros almeidenses, agora denominados allmeidenses, vão alegremente tudo aceitando ?…



5 comentários:

  1. Deste executivo camarário já nada me é estranho. Já acredito em tudo que venha daquelas cabeças em matéria de cultura.
    Mas como o povo é quem mais ordena, é mais uma a juntar aos mamarrachos, ao desarranjo das portas de S. Francisco, ao buraco ou estação do metro.
    Da minha parte não há mais nada a fazer.
    E por aqui me fico.
    Contrariado e revoltado e muito, muito triste com o que estão a fazer à minha terra.

    F.Garces

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  2. hoje é dia 1 de abril

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  3. Manuel Norberto Baptista Forte1 de abril de 2010 às 10:39

    Certamente que têm havido decisões menos acertadas na gestão do Municipio de Almeida; está à vista de todos. Mas "esta" e logo no dia 1 de Abril, dia "institucionalizado" como o das mentiras ... ...

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  4. Autarquias lideram processos de corrupção
    08 de Abril de 2010, 14:21
    Quase 69% dos processos de corrupção instaurados por crimes cometidos no sector público envolvem as câmaras municipais. Ainda assim, e de acordo com um estudo hoje divulgado, a maioria destes processos continua ainda a envolver o sector privado.

    De acordo com o estudo hoje divulgado pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e o ISCTE apresentado esta manhã, em Lisboa, é na administração local que está localizado o maior número de casos de corrupção: cerca de 58,9% dos casos analisados (42,1% junto de câmaras municipais e juntas de freguesia) entre os anos de 2004 e 2008.

    Por sua vez, dentro da Administração Central, é no quadro do Ministério da Administração Interna – que tem a seu cargo as forças de segurança, por exemplo – que se verifica o maior número de processos de corrupção.

    Ainda segundo o estudo, o sector privado continua a ser o mais envolvido em processos de corrupção - 72,7% dos processos analisados, contra 22,7% dos processos instaurados contra entidades do sector público.

    Entre os 838 processos analisados entre 2004 e 2008, o DCIAP e o ISCTE verificou também que os actos de corrupção, em Portugal, resultam sobretudo de uma iniciativa de um corruptor activo para um passivo – ou seja, de um sujeito que corromper outro.

    Combater a corrupção pelo voto

    Aos olhos do investigador Luís de Sousa, um dos responsáveis pelo estudo, o combate contra a corrupção no meio autárquico pode logo partir dos cidadãos, tomando 'uma atitude mais consciente', não 'votando em candidatos envolvidos em processos de corrupção'.

    Paralelamente, o investigador considera também 'urgente', uma 'reforma global do poder local', que permita à oposição dos Executivos camarários reforçar o seu papel de fiscalização e de contra-poder.

    @Marco Leitão Silva

    Este artigo está na net.

    Meu comentário: curioso, né? mas será que só descobriram isto agora??????

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