04 abril, 2009

O Futuro dos nossos....

A fase da vida que neste momento estamos a atravessar é demasiado complicada para todos nós, para os nossos filhos, netos e vindouros perante as mudanças estruturais de novas descobertas ou redescobertas.
Nos dias de hoje, tanto a sociedade em que vivemos como a economia, conhecem uma evolução sem precedentes. Os órgãos de comunicação social invadem diariamente a nossa privacidade trazendo-nos informação sobre a flutuação dos mercados e consequentemente a grande preocupação em função das fortes exigências necessárias como forma de sucesso.

Quando falamos em mercados, falamos naturalmente da sua essência que são as empresas. Estas por sua vez, também procuram nestes tempos de turbulência, marcar a diferenciação de forma a manterem os seus índices de competitividade.
Há muito pouco tempo olhávamos para a economia de uma forma diferente da de hoje. Analisávamo-la em espaços muito curtos. Hoje procuramos fazer um investimento em valores sólidos do ponto de vista económico e social, que por sua vez os transforma sob uma visão de longo prazo.
No mundo de hoje, onde a modernidade e o avanço forte nas novas tecnologias são cada vez mais uma realidade, estes vectores, tornam-se sinónimos de persecução de objectivos estratégicos finais de rendibilidade das empresas.
Estas definições, levam-nos a acreditar que empresas que visem em curto prazo uma consciencialização de políticas de transparência e solidez, melhorem a sua estratégia num médio e/ou longo prazo. No entanto sabemos que também existem algumas que só se preocupam com questões de curto prazo. Para estas, as dificuldades serão certamente acrescidas e o futuro não é nada prometedor.

A experiência ultimamente vivida pelo aspecto negativo de investimentos, leva-nos cada vez mais a estarmos atentos às mudanças nos diversos sectores. Todos aqueles que nos preocupamos com investimentos, cada vez mais temos que analisar o que é responsável do que não passa de uma miragem, que é como quem diz, de uma imagem de marketing.
Por sua vez, também as empresas cada vez mais devem melhorar a sua avaliação aos consumidores, considerando que estes, pelas experiências negativas vividas, cada vez mais estão conscientemente esclarecidos para poderem optar pela segurança.
Para nós investidores e ao fim ao cabo consumidores, devemos entender que a melhor forma de analisarmos uma empresa, é pela sua actividade económica.
Deve ser uma empresa cuja actividade tem que ser lucrativa, baseando-se primordialmente nos produtos ou serviços que desenvolve e na forma como relaciona a sua actividade económica.

Se todos nós tivermos em linha de conta estas situações, certamente o Mundo melhorará em todas as vertentes e a condição de vida para nós, para os nossos filhos, netos e vindouros, surpreender-nos-á pela positiva e acabaremos cada dia mais feliz.
Este deve ser o nosso objectivo prioritário.

35 comentários:

  1. Sr José Augusto

    Está interessante esse seu estudo teórico e parece mesmo de encomenda para o que uma gestão de empresa ( como uma câmara ) deve adoptar. Contudo,gostava que chamasse os bois pelo nome, directamente numa ocasião de fragilidades, por desmedidas,que o Executivo da CMA continua a mostrar.
    Permita que o cumprimente como um velho republicano: - Saúde e Fraternidade.

    PS
    Vamos é pôr aquela gajada de lá para fora que não sabem nada da poda!

    Transcudano

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  2. Penso que estamos perante um importante artigo de opinião.
    O José Augusto já mais do que uma vez deixou marca neste blogue.
    Pena é que nem toda a gente o entenda.
    No entanto só para alguns direi que este artigo tanto se pode adptar à situação que vivemos a nível internacional,como nacional.
    Se quisermos ainda ir mais longe,penso que também se pode adptar à situação caseira,ou seja ao nosso concelho.
    Se virmos na Câmara uma empresa,nos eleitores os consumidores,e na forma de governação os nossos anseios,é caso para dizer que este artigo de opinião pode ser considerado 3 em 1.
    Parabéns ao Almeida Forum pelos seus artigos e muito particularmente aos seus articulistas.

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  3. O Sr. José Augusto Marques tocou num assunto que deveria ser a primeira preocupação de todos nós:"o futuro dos nossos" e ser o sentido orientador da vida de todas as pessoas, o de criar condições para o futuro se realizar o melhor possível.
    Tal como o senhor, também sou crente num futuro dos nossos mais feliz, bastando para isso que as ideias e o aprofundamento da qualidade da democracia sejam o motor da concretização de medidas de modernização.
    No entanto os partidos políticos tendem a axfixiar a diunâmica da sociedade civil que necessita que os partidos se modernizem, se abram cada vez mais à sociedade e atraiam para o seu seio os melhores e os mais mobilizados. Enquanto ligação de movimento político à sociedade civil, o Almeida Forum é pioneiro neste concelho. Os promotores estão de parabéns pela oportunidade que oferece à circulação de ideias e de mobilização de pessoas, fundamental para impedir o fechamento dos partidos sobre si próprios, e, ao mesmo tempo para desafiar as elites empreendedoras para a participação na vida democrática.
    A dinãmica da política moderna são as ideias fortes e consistentes que vão fazendo estruturar a democracia. É neste contexto que qualquer governação mantem elevados índices de aprovação na sociedade.
    A blogosfera não deveria assustar ninguém.Deveria, digo eu, porque alguns ainda não deram um passo, outros deram um passo à frente e dois atràs.
    Com continuidade, coerência inovação e sem complexos, para já apenas o " Almeida Forum".

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  4. …ao que parece o meu anterior comentário foi considerado “violento” ou “ofensivo”, indigno de figurar neste blogue.
    Com persistência, vamos lá a uma versão “soft” do que escevi antes:

    Sr.José Augusto
    O seu post é muito interessante e dá para bem cogitar. Contudo, penso que é uma forma eufemística de enviar recado à deficiente gestão autárquica, fornecendo as principais directivas do que deve ser a organização de uma entidade, seja ela empresa comercial, ou uma câmara municipal. Penso, contudo, que deveria ser mais directo no seu escrito, pois este tipo de mensagem com alguma erudição, corre o risco de não ser entendida por eventuais gestores autárquicos da nossa terra.

    À boa e antiga moda republicana as minhas saudações:
    Saúde e Fraternidade.

    TRANSCUDANO

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  5. Também quero deixar vincado o meu apreço pelo espaço que o Almeida Forum criou.
    De facto,muitos dos temas aqui trazidos a discussão,se não todos,além do interesse geral,são também do interesse da população deste concelho.
    Referindo-me ao tema em discussão,nota-se conhecimento da matéria por parte do seu autor. Trata-se de um tema oportuno não só pelo momento que estamos a atravessar,mas também e como muito bem diz o sr. Carlos Figueiredo,pela semilitude à adaptação da forma como a Câmara de Almeida nos está a obrigar a viver.
    Como diz o nosso Povo,"cai que nem ginjas".
    Permita-me fazer um copy past de parte dos eu trecho: "Há muito pouco tempo olhávamos para a economia de uma forma diferente da de hoje. Analisávamo-la em espaços muito curtos. Hoje procuramos fazer um investimento em valores sólidos do ponto de vista económico e social, que por sua vez os transforma sob uma visão de longo prazo."

    É sem dúvida isto que hoje está em causa,sr. José Augusto.
    Não podemos olhar para amanhã. Temos que olhar mai longe, porque não já para o final do mês?
    Se bem entendi das suas palavras,nas próximas autárquicas temos que olhar para o "Futuro dos nossos". Isso em meu entender significa que a mudança na liderança do concelho é uma necessidade profunda e urgente. Acredito sinceramente que esta ideia está a tomar proporções consideráveis pelo que me é dado observar na conversa havida com muita gente.

    "A experiência ultimamente vivida pelo aspecto negativo de investimentos, leva-nos cada vez mais a estarmos atentos às mudanças nos diversos sectores. Todos aqueles que nos preocupamos com investimentos, cada vez mais temos que analisar o que é responsável do que não passa de uma miragem, que é como quem diz, de uma imagem de marketing." (mais um copy past)

    Não se gastaram mais de 7 milhões de euros neste mandato? Não foi já efectuado um empréstimo de 700 mil euros para efeitos de tesouraria?
    Cá está a matéria fundamental para alterarmos as coisas.
    Já me estou a alongar e por isso vou terminar.
    Os meus parabéns também aos responsáveis deste espaço.

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  6. Antes de vir aqui deixar este comentário,procurei saber o significado da palavra blogue. Pelo que pude apurar,a palavra vem do inglês "blog",que traduzida para português,dá blogue. É um nome masculino e que significa página informática na internet,regularmente actualizada com textos organizados de forma cronológica e com conteúdos diversos.
    Sabemos que hoje funcionam a nível nacional milhares e milhares de blogues.
    Também por aqui existem alguns. E alguns com mais tempo de vida do que este.
    Mas nota-se uma diferença considerável entre eles. A razão deste meu comentário prende-se com um aviso que vi num deles. Li,reli e voltei a ler mais umas quantas vezes.
    Não convencido de que era verdade,decidi desenhar letra a letra o que está lá escrito e pedi a um amigo para me ler o grupo de palavras.
    Diz assim:

    Não são bem-vindos ANÓNIMOS ou DESCONHECIDOS.

    Podem acreditar que é verdade verdadinha.
    Pensei sériamente o que aquilo pretenderia dizer,já que o queria eu sei,porque sei ler e interpretar.
    Depois de dar voltas à cabeça cheguei à conclusão que só pode ser brincadeira,porque a ser verdade esta situação,é grave de mais.
    Em primeiro lugar porque não se trata de um blogue particular, mas sim ligado a um jornal de uma Associação de Amigos.
    Em segundo,porque afirmar não serem bem vindos anónimos e desconhecidos,está a ofender pessoas que como eu,por ali viagei à procura de alguma informação sobre o concelho de Almeida como anónimo. Custa-me imaginar o que um desconhecido pensará quando ler o aviso. Ainda mais porque o blogue dá como contactos a Associação dos Amigos de Almeida.
    Caricato de mais para ser verdade.

    Deixo uma pergunta no ar aos responsáveis pelos órgãos sociais da referida Associação. De quem é a decisão da publicação,no ar,do aviso?

    Por esta ordem de ideias,fico a imaginar do que me pode acontecer se eu como turista anónimo e desconhecido ao mesmo tempo,um dia entrar em Almeida para a visitar.
    Será que vou ter que pendurar o BI ao pescoço com uma daquelas fitas que agora anda em moda,ou vou ter que ir a algum lado especial para me inscrever e identificar?

    De facto para uma Vila com tanto valor histórico e com tamanha vontade de trazer cada vez mais turistas para a visitar,este aviso no blogue do Jornal Praça Alta,deve ser retirado de imediato e com um pedido de desculpas pelo lapso.
    Errar é humano.

    Para não fugir ao tema principal deste espaço,aprecio o trabalho do seu autor,actualizadíssimo,com forte interesse geral e que deve deixar muita boa gente a pensar na sua forma de actuação nos tempos próximos.

    Porque será que normalmente os que estão dentro são em algumas situações mais fracos do que os que estão fora?

    Poderia assinar este comentário com o meu nome uma vez que não ofendi ninguém e creio ter chamado à atenção de um pormenor capaz de ter passado despercebido a muita boa gente. Mas por uma questão de coerência própria,vou assinar como desconhecido.

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  7. O Senhor Baptista enganou-se. Pensava que afastando o José Augusto e o João Neves ficava dono e senhor do PSD, mesmo não sendo militante do PSD.
    Saiu-lhe o tiro pela culatra.
    É que estes senhores não só têm valor mais que suficiente para derrotarem a sua dita “melhor equipa”, como foram acompanhados na sua saída do partido, por mais sociais-democratas.
    Felizmente que eles não saíram da cena politica e vão rir por último. E quem ri por último Senhores Baptista, José Alberto e Machado, ri sempre melhor.

    EX-PSD

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  8. "...Não são bem-vindos ANÓNIMOS ou DESCONHECIDOS.

    Podem acreditar que é verdade verdadinha.
    Pensei sériamente o que aquilo pretenderia dizer,já que o queria eu sei,porque sei ler e interpretar.
    Depois de dar voltas à cabeça cheguei à conclusão que só pode ser brincadeira,porque a ser verdade esta situação,é grave de mais.
    Em primeiro lugar porque não se trata de um blogue particular, mas sim ligado a um jornal de uma Associação de Amigos.
    Em segundo,porque afirmar não serem bem vindos anónimos e desconhecidos,está a ofender pessoas que como eu,por ali viagei à procura de alguma informação sobre o concelho de Almeida como anónimo. Custa-me imaginar o que um desconhecido pensará quando ler o aviso. Ainda mais porque o blogue dá como contactos a Associação dos Amigos de Almeida.
    Caricato de mais para ser verdade..."

    Esta transcrição foi retirada do comentario aqui publicado neste espaço, em 5/Abril/2009 às 17:26 horas, por DESCONHECIDO.

    Afinal nunca é tarde para se aprender.
    Só ficou bem à Associacção dos Amigos de Almeida, terem mandado emendar o ridiculo aviso que o blog do Praça Alta tinha publicado.


    DESCONHECIDO II

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  9. Mnauel Norberto Baptista Forte8 de abril de 2009 às 14:30

    "...investidores e ao fim ao cabo consumidores, devemos entender que a melhor forma de analisarmos uma empresa, é pela sua actividade económica.
    Deve ser uma empresa cuja actividade tem que ser lucrativa, baseando-se primordialmente nos produtos ou serviços que desenvolve e na forma como relaciona a sua actividade económica."

    E potencializar-se os agora chamados Recursos Humanos, em novas funções dadndo-lhes SEMPRE o tempo necessáriao à adequação de novas funções, e não, como hoje acontece, respostas imediatas.
    Até somos um País com "novas oportunidades" porque não as darmos áqueles que mudam de funções no memso emprego e até aqueles que ... são colocados na prateleira mas t~em de cumprir horário. Lembram-se da história do menino mal criado, quando se portava mal na aula, era posto de costas voltadas para a aula e assim para os seus colegas; isso HOJE ACONTECE ... de outra forma, e psicológicamente muito mais pernicioso.

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  10. A razão de ser do texto do sr. José Augusto é mais que sificiente para nos fazer pensar a todos.
    Sem qualquer dúvida que o problema que estamos a passar neste momento a nível internacional, nacional e concelhio,está bem espelhado neste texto.
    Todos nós somos conscientes das grandes dificuldades que estamos a atravessar a nível económico. Sabemos da responsabilidade que temos que ter para com as nossas famílias numa perspectiva de futuro.
    De facto é difícil entender e mais ainda de compreender como foi possível uma Câmara Municipal como a de Almeida,em apenas 3 anos gastar tantos milhões de euros sem conseguirmos ver uma obra digna de nome.
    Festas e romarias foi às dezenas.
    Bandas e foguetes não faltaram.
    O meu falecido pai sempre me ensinou que quando se ganha 2,só se pode gastar 1.

    Vamos muito brevemente ser chamados de novo a votar para a Câmara Municipal.
    Espero que as pessoas do nosso concelho saibam distinguir o trigo do joio.
    Já vimos que o actual executivo não serve para decidir os destinos do nosso concelho porque não sabem gerir económicamente os dinheiros públicos.
    São tão fracos nessas funções,que nem o facto de o sr. professor Batista ter sido discípulo do dr. Reis aprendeu o suficiente para saber gerir a autarquia.
    Quando se é mau aluno,quando se têm notas negativas e quando por irreverência fazemos questão de ter birras,o normal é chumbarmos o ano,ou não será sr. professor? Estou-me a referir ao José Augusto,claro.
    Assim espero para bem de todos nós.

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  11. ....interessa é criar condições para o futuro se realizar melhor...
    Curioso é que os comentadores e intelectuais que subiram ao céu, agora vejam o inferno em quem se move.
    É hoje comum encontrar-se delineada a passagem da chamada "democracia de partidos" para a "democracia do público" com profundas implicações nos mecanismos de funcionamento dos próprios partidos.Como exemplo, hoje um líder pode dirigir-se directamente às pessoas atravès do media e da rede, e nesta relação podemos avaliar as capacidades do líder.
    Existe uma rede em construção que representa uma tentativa de relançar com novos meios, nova lógica e novo alcançe, um movimento que afunde bem as suas raízes na sociedade real, ou seja em cidadãos que já não precisam de um enquadramento orgânico para intervir na política, bastando-lhe capacidade individual de aceder a um novo espaço público que lhes permite influenciar as agendas públicas e políticas, sem pedir licença aos velhos e aos comentadores instalados nos principais interfaces da comunicação.
    É com muito gosto que leio os comentários que aparecem na rede. Eles constituem, bons ou maus, a essência da vida e oferecem-nos oportunidades de construção de identidades.
    podem muito bem pertencer, como alguns querem fazer crer, a uma minoria,mas acredito no príncípio de que 1/2 por cento de residentes de uma determinada região manifeste um certo comportamento para desencadear, a breve trecho, um novo cenário político, económico e social.
    Eis a razão de alguns senhores da nossa velha praça, tomarem atitudes de censura à livre circulação de ideias e opiniões.
    Eis a chamada "Força das minorias", que devidamente entendida, possui argumentos suficientes para combater seja o que fôr.

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  12. Peço imensa desculpa aos leitores e responsáveis do blogue por voltar novamente a este espaço.

    Li,não me contaram,li num edital colocado pela Câmara,que na última reunião do executivo foi aprovado novo empréstimo bancário.

    Atenção eleitores de ALMEIDA,novo empréstimo bancário.
    Sabem de que montante?

    1.100.000,00 (Um milhão e cem mil euros).

    Esturicaram o dinheiro todo que o dr. Reis deixou,contrairam um empréstimo de 700.000,00 euros para pagamentos correntes e agora mais um de valor astronómico.

    Apetecia-me mandar essa gente para um sitio, mas primeiro por educação não o faço e segundo porque certamente o administrador do blogue não publicava o comentário.

    Amigos,mais 1.100.000,00 euros,só que agora deve ser para pagar a campanha eleitoral.

    Haja decência e pouca vergonha.

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  13. O Executivo da Câmara de Almeida liderado pelo Dr. Costa Reis, no final do seu mandato, deixou no balanço e contas da mesma, qualquer coisa como 1.500.000 CONTOS em moeda antiga, o que corresponde em euros 7.500.000,00 €.

    O montante total da divida da Câmara Municipal de Almeida, em 31/12/2009 é de 7.000.000,00 €.

    O Executivo contraiu recentemente um empréstimo de 700.000,00 € para caixa ou seja para gastar penso que em despesas correntes.

    A dívida a fornecedores aumentou assustadoramente, em relação ao saldo registado no final do mandato do Dr. Costa Reis.

    O prazo de pagamento a terceiros aumentou de 3 meses, em prática na altura do executivo do Dr. Costa Reis, para mais de 6 meses presentemente em prática pelo actual executivo.

    Pelo que já foi publicado, o actual executivo, prepara-se para contrair MAIS um empréstimo no montante de 1.100.000,00 €.

    Perante estes simples dados, só posso constatar que o actual executivo está a cometer um absurdo e contraproducente acto com este novo pedido de empréstimo de 1.100.000,00 €.

    Porquê? Porque não basta afirmar que a Câmara tem capacidade de endividamento, ou que ainda tem plafond legal para se poder endividar junto da banca.
    É necessário ser pragmático, ter sensibilidade para preparar, ou não empenhar, o futuro financeiro da nossa Câmara. Com esta politica económica e financeira, este executivo está a comprometer, em termos de futuro a curto prazo, e de forma séria, a sua saúde económica.

    Porque estará também em causa o futuro do nosso Concelho, o desenvolvimento harmonioso das nossas Freguesias e, porque não dizer, o futuro dos nossos filhos, deixo aqui um apelo aos Senhores Deputados do PPD/PSD para se debruçarem e meditarem bem sobre este tema, despirem a sua “camisola partidária” e votarem em consciência, de forma inteligente, com isenção e da maneira mais responsável possível e rejeitarem esta proposta do executivo na próxima Assembleia Municipal. Só assim, agindo desta forma, permitirão que eu afirme, com toda a humildade e respeito que me merecem, poderão ficar todos de consciência tranquila.

    Termino lembrando uma questão/afirmação do actual Deputado à Assembleia Municipal, Senhor Eng.º Patrício, perante os resultados “assustadoramente” positivos apresentados pelo executivo do Dr. Costa Reis no seu último mandato, dizendo sensivelmente isto: “…Os Senhores perante estes valores, só me dizem que não sabem o que hão-de fazer ao dinheiro e consequentemente o que hão-de fazer ao Concelho de Almeida…”.
    Termino questionando o mesmo Senhor Eng.º Patrício e os Senhores Deputados em geral: E agora? Qual o comentário ou comentários? Que dizer da situação actual?

    João Neves

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  14. Perdoem-me o recurso ao anonimato. Faço-o porque infelizmente me colocaria numa situação que criaria incompatibilidades com pessoas do sistema, que não conseguem conviver amizade pessoal com critica objectiva. Por este motivo tinha decido não mais intervir neste forum. Contudo o meu dever de cidadania, clama mais alto.
    Desde já as minhas desculpas pela extensão do meu comentário.
    A razão que aqui me traz, é lançar algumas reflexões e ao mesmo tempo alertas para o processo de endividamento da CMA.
    O endividamento, seja a título pessoal, seja a título institucional, é um acto preocupante que deve ser assumido com responsabilidade nos tempos que correm. A título pessoal, conhecemos todos a instabilidade e precaridade do emprego, excepto os que gravitam em torno das instituíções públicas, do emprego politico ou da facturação na base de decreto-lei. Por isso, o endividamento deve ser um acto reflectido.
    A nível institucional, o endividamento, para além do enquadramento das limitações legais, deve ser analisado na base de outros critérios, nos quais incluo a responsabilização política dos decisores. Os empréstimos vamos todos pagá-los nas nossas taxas e impostos. Seria interessante saber em que base sustentam os responsáveis da CMA a amortização dos referidos empréstimos? E como embarcam as instituições financeiras em aventuras deste tipo ? Será que estão a hipotecar as muralhas, ou quem sabe, o futuro hotel de 5 estrelas da fonte santa ? Não é sabido que reduzindo-se a actividade económica (será que existe actividade económica no concelho)automáticamente se reduzem taxas e impostos, emprego, etc... mecanismos que são tidos em conta pelas instituições financeiras na avaliação das perspectivas de viabilidade de empréstimos. Analisando o processo de endividamento da CMA, fico muito preocupado porque me parece que estamos em presença de irresponsabilidade politica e de exercicio de cidadania baseada no principio de "quem vier a trás que feche a porta". Este acto é terceiro mundista, própria de dirigentes de países africanos que se endividam sistemáticamente, recursos que em parte substancial reverte para fantasias pessoais e não para solucionar os problemas nacionais. E porque é sucede isto nestes países ? Em primeiro lugar, os instrumentos de responsabilização politica entre cidadão e dirigentes institucionais não são efectivos ; Em segundo porque os dirigentes não integram nos seus comportamentos e modelo de organização de sociedade o conceito de "bem comum" - vulgarmente designado de respública; Em terceiro, porque os financiadores querem emprestar a qualquer custo, por ser a razão da sua sobrivência; E ainda, porque estes países conhecem as fragilidades dos sistemas democráticos e sabem que nunca haverá mecanismos internacionais que os obriguem a reembolsar os seus empréstimos.
    Isto vem a propósito do endividamento da CMA. E pergunto: Não estarão presentes no processo de endividamento da CMA, e não se lhe aplicarão muitas das particularidades, do modelo de endividamento dos países de terceiro-mundo ?
    É sabido que este empréstimo é um trunfo para a campanha eleitoral. Não será um instrumento duma "chapelada" bem arquitectada e convenientemente suportada financeiramente ?
    Relembro que quem ganhou as eleições anteriores, em algumas freguesias e implicitamente na CMA, foram os emigrantes que, pouco ou nada têm a ver com os problemas locais e são presas fáceis em processos eleitorais, ancorados em rivalismos bacocos, provincianos, também dignos de sociedades subdesenvolvidas, que todos conhecemos. Deixo um alerta para o seguinte: O processo eleitoral alterou-se completamente com a introdução do cartão único. Isto quer dizer que os emigrantes, desde que tenha BI e nacionalidade, são automáticamente eleitores e, por força disso, vamos assistir a um aumento desmesurado e irreal de cidadãos-eleitores. Sendo presas fáceis como sabemos e conhecendo a capacidade dos senhores da CMA em inventar soluções, tal como inventam engenharias financeiras para contraír empréstimos, devemos estar preocupados. Alerto o Sr. Orlindo e todos que vierem a medir forças com a actual equipa da CMA: Nas anteriores eleições pagaram-se viagens e compraram-se votos com almoços e jantares. Todos sabemos que a CMA se especializou neste mandato na organização de festinhas e Almeida até ganhou um fadista, na pessoa do vice. Para as eleições que se aproximam, antevejo que com os milhões agora disponibilizados se venha a constituír mais uma firma municipal, cuja actividade principal será agenciar viagens ou quem sabe ... alugar o comboio expresso Paris-Lisboa para os pacóvios e umas viagens em executiva para os mais exigentes e quem sabe multiplicadores de votos.
    Não sejamos ingénuos.. As vigarices eleitorais não são foram exclusividade do regime salazarista. Agora há processos mais sofisticados que aproveitam as fragilidades do sistema democrático.
    Também quero deixar uma pergunta: O que tem a dizer o Sr. Costa Reis que nos impingiu esta equipa maravilha ?
    Finalmente, felicito o Sr. MNBF, comentador profícuo, aqui com posições mais consentâneas para quem deseja o progresso do concelho. Ainda não sei como vai resolver este posicionamento com o Sr. Aristides cuja cegueira é manifestamente patológica.
    Deixo mais um alerta aos demasiado optimistas. A retirada destes senhores da CMA, não vai ser "favas contadas". Há que trabalhar com seriedade e coerência, sem promessas irreais, empregos e outros argumentos e atitudes sectárias que teriam o efeito boomerang uma vez instalados na CMA. Na base destes principios, sim ... vamos conseguir.

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  15. Parabéns ao autor do texto base para discussão.
    Trata-se de facto de um tema demasiado oportuno.
    Foi publicado antes da aprovação em reunião de Câmara de um novo empréstimo bancário de um milhão e cem mil euros,o que só lhe dá mais valor.
    O empréstimo dos setecentos mil euros anteriores já foi todo gasto?
    Em quê? Onde? Nas dívidas a fornecedores?
    Será que a a receita do Estado não dá para fazer face ao dia a dia? Em tempo de crise apertam-se os gastos. Quando assim não é,o resultado está à vista.
    De facto o dr. Costa Reis vai ter que justificar publicamente o porquê da aposta nesta equipa. Se como se afirmou foi ele o autor da ideia do prof. Batista,aí está o resultado. Também porque ele,Costa Reis,é ainda o presidente da Assembleia Municipal que é o órgão fiscalizador.
    Como bem escreveu o sr. João Neves num comentário a este texto,os apoiantes do psd na Assembleia devem ponderar bem no seu voto. Se assim o entenderem devem votar contra ou então abster-se,para não serem mais tarde apelidados de cúmplices da desgraça económica da Câmara Municipal de Almeida.
    O prof. Batista está certamente convicto da sua vitória nas próximas eleições autárquicas. Então eu lanço-lhe daqui um desafio. Suspenda o empréstimo agora pretendido,deixe passar as eleições e depois volte de novo à carga. É que assim,além de não parecer tão mal,também o não irão acusar deste acto,diga-se sinceramente,mal reflectido.
    Todos sabemos que a época de eleições é época de despesas. E se a oposição tem que pedalar para arranjar apoios económicos para os gastos,quem está no poder já não é tanto assim,ou não será?
    De uma ou outra forma já todos passámos por lá e sabemos como as coisas funcionam.
    Por enquanto só ainda se sabe que o cabeça de lista do psd é o prof. Batista. Espero que na escolha dos demais,principalmente para o seu braço direito,opte por alguém com qualidade tanto de seriedade como de postura social.
    Não se esqueça que ganhou apenas por 90 votos nas últimas eleições. Mas nestas pode perder só por um voto. Temos o exemplo neste distrito do concelho de Manteigas.
    À oposição gostaria de lhes desejar uma actuação forte e eficaz ao ponto de procurarem a união em torno de uma candidatura forte para se conseguir um resultado capaz de ombrear com o poder por forma a conseguirmos mudar o rumo deste concelho,tão urgente e necessário para as gentes futuras.
    Reconsideremos.

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  16. Como PSD e apoiante da equipa à Câmara sinto-me profundamente envergonhado de tudo o que se está a passar.
    Não é possível que estas coisas continuem.
    Então fomos nós que conseguimos levantar a Câmara quando fomos arranjar o Dr. Zeca Reis e agora estamos a contribuir para a levar a falência técnica?
    Assim mais vale nem sequer sair de casa para dar o voto a esta gente.

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  17. Não consigo entender a postura de pessoas como o Aristides ou o Rui Nabais, perante um descalabro económico tão visto com a Câmara.
    Não entendo.
    Noutros tempos o José Vaz atirava-se ao dr. Costa Reis nas Assembleias como gato a bofe, pelo que dizem. Agora além de ser um frequentador assíduo e quase diário na Câmara é o maior defensor do PSD nas Assembleias Municipais.
    Cheira-me muito a esturro. Será que é só por motivos políticos?
    Não estará também em causa outros benefícios desconhecidos para o habitante comum?
    Tendo em conta a politica de seriedade e honestidade do PCP e apregoada pelo Aristides no seu blog, tudo leva a crer que as intenções do José Vaz não têm nada a ver. O que estará a mover o José Vaz para querer tanto que Baptista Ribeiro e o PSD ganhem as eleições? Que estranho e curioso.
    Mesmo na política caseira é fundamental haver alguma honestidade.
    A CDU ou o PCP, mais parece uma salada russa, nestes últimos tempos tem andado muito confusa para não dizer muito descolorida.
    Haja decência.

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  18. Concordo com o apelo que aqui foi feito, dirigido aos Deputados da Assembleia Municipal de Almeida, no sentido de votarem negativamente a proposta do actual executivo para contrair um empréstimo de 1.100.000,00 € a longo prazo.
    Para além de ser caríssimo, uma vez que se trata de longo prazo, é irresponsável porque vem comprometer gestões futuras. Para além disso, um pedido de empréstimo bancário nesta altura, a 5 ou 6 meses de novo acto eleitoral para nova gestão autárquica, indica que será para gastar com acções eleitorais o que demonstra uma total falta de respeito pelos bens públicos ou pelo erário público.
    Lembro que são estes actos irresponsáveis e até levianos que podem conduzir uma instituição, seja ela qual for, pública ou privada, a uma situação de falência técnica. E a Câmara de Almeida não seria a primeira Câmara a entrar em falência técnica. Não caiamos na asneira de pensar que só acontece no quintal dos vizinhos. E depois de se entrar nessa situação, quem vai sentir na carne, são as Freguesias em primeiro lugar, o investimento do executivo e até a continuação da manutenção de alguma mão-de-obra, leia-se funcionários camarários.
    Este alerta dado pelo Senhor João Neves tem toda a razão de ser e deve ser e tem mesmo que ser muito bem ponderado pelos Senhores Deputados em geral, principalmente os Senhores Presidentes de Junta, pois em termos de futuro, as nossas Freguesias vão pagar bem caro esta irresponsabilidade do actual executivo.
    Eu não acredito que a Câmara de Almeida, por artes mágicas, consiga atravessar incólume a recessão económica que o País e o Mundo está a atravessar.
    Por tudo isto, peço que chumbem esta proposta do executivo. Votem não.
    Quanto à alteração do quadro de pessoal, publicado em edital e que se refere a abertura de mais cerca de 20 novos lugares, não tenho muito a dizer. É muito feio abrirem-se 20 novos lugares que todos nós sabemos que são lugares para efeitos eleitorais. É um acto de desespero, é não ter respeito nenhum pelos habitantes deste concelho, é até vergonhoso estarem a tomar uma atitude destas a meia dúzia de meses de um acto eleitoral.
    Só vem provar que o actual executivo não tem nada a oferecer ao eleitorado a não ser promessas de emprego e ameaças de represálias para tentar ganhar as eleições.
    O actual executivo do Senhor Baptista perdeu a postura e a vergonha. O Senhor Baptista está desesperado não entendo porquê. Em democracia ganhar ou perder são práticas normais e perfeitamente vulgares. Infelizmente ainda há gente que não conseguiu habituar-se a esta ideia e a campanha que estão a utilizar é própria de um regime terceiromundista para não dizer ditatorial.
    Tenho pena que na mesma equipa do Sr. Baptista estejam pessoas que admirava e respeitava pela postura que indicavam possuir. Afinal era uma postura falsa.

    F.Garces

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  19. O Senhor Professor Baptista Ribeiro não tem vergonha de agora a poucos dias de eleições para a Câmara Municipal vir para a rua oferecer emprego, hotéis, benesses aos nossos velhinhos a torto e a direito?
    Para quê essa seu ar de pessoa muito séria e responsável, quando os seus actos dizem precisamente o contrário?
    Só tenho pena do Senhor Vereador Machado não ter a personalidade suficiente para dar um murro na mesa e dizer basta. Infelizmente não tem coragem para isso, o que me entristece muito. Votei para a Câmara em PSD, por estima que tenho ao Machado. Mas esta equipa que ele está a integrar não vale nada. Desta vez não voto nele. Lamento mas vou continuar a votar no partido em que sempre votei toda a vida: no PS.
    O que andam a fazer é uma pouca vergonha.

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  20. O que se estar a passar no nosso concelho é simplesmente vergonhoso, mais 20 trabalhadores para a câmara? Certamente para pagar promessas eleitorais.

    Mas nas últimas eleições parece que também fizeram promessas deste genero e depois não cumpriram, por isso quem esteja a contar com estes empregos tem que estar alerta, pois pelos vistos são só vinte e ainda não começou a campanha eleitoral a sério.

    Além disso normalmente prometem estes empregos como sendo para os quadros de efectivos da câmara e depois estão lá eternamente com contratos a termo e a alimentar as expectativas das pessoas, por isso vamos abrir a pestana, não acreditar em tudo quanto esta gente diz, isto é de facto um modus operandi terceiromundista.

    O quadro de pessoal do municipio não comporta tanta gente.

    Em vez de andar com este engodo, a autarquia devia promover o investimento privado, sobretudo em Pequenas e médias empresas, criar condições para que estas empresas aparecessem.

    As autarquias criam por vezes emprego social, mas tudo tem um limite e as pessoas nesta situação não resolvem o seu problema, apenas o adiam.

    Na maioria das vezes não é às pessoas que mais precisam que resolvem o seu problema, mas a quem melhor se movimenta neste trafico de influências, ou quem eles pensam que lhe agariam mais votos.

    ainda estamos a tempo de salvar o nosso concelho, para tal basta que tiremos de lá estas criaturas que pouco se importam com o desenvolvimento do concelho, estão sim preocupados com as mordomias que assim vão tendo.

    Em época de eleições mais parecem candidatos a misters simpatia.

    Sempre fomos um povo inteligente, nunca nada nem ninguem fez frente aos beirões, está na hora de dar-mos oportunidade ao nosso concelho de ser gerido por outros, pois este executivo já mostrou o seu modo de gerir o concelho e de fazer politica: mentiras, desgoverno e ameaças

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  21. Como perguntar não ofende, eu pergunto:

    Que actividades irá ter a autarquia que não tivesse até aqui, que justifique a admissão de 20 novos trabalhadores?

    Não está em causa a entrada de 20,30 ou 50 trabalhadores.

    O que está em causa é saber-se para quê.

    Em que carreiras profissionais vão esses trabalhadores ser admitidos?

    Será que vai haver concurso para a sua admissão?

    Se são trabalhos sazonais porque não usufruir dos programas ocupacionais? sempre ficava mais barato à autarquia.

    Meus amigos é um escandalo ser a autarquia a pagar as promessas eleitorais destes senhores,no nosso concelho é uso dizer-se que com as calças do meu pai eu também era um homem, era bom que estes senhores pagassem os votos do próprio bolso.

    Está na hora de mostrar o nosso sentimento de revolta.

    Será que é justo votar nestes senhores para eles beneficiarem apenas os amigos.

    E aos amigos eu deixo um aviso: quanto deixarem de ser úteis levam um pontapé no traseiro, a alguns de vocês quanto passarem as eleições já não vos conhecem, pensem e vejam se já não aconteceu o mesmo anteriormente, à terceira só cai quer quer, ou cai por ingenuidade ou por déficit de inteligência.

    Nós almeidenses somos um povo de boa fé e por vezes basta uma migalha de atenção para nos seduzirem.

    Está na hora de perceber-mos que nos estão a enganar com falsas simpatias e falsas humildades, pois quando deixam cair máscara começam os actos de desespero e a baixa politica

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  22. Não ponho em causa a necessidade de mais trabalhadores na autarquia, até porque não conheço a actividada do municipio.

    Se o executivo estiver de boa fé porque não faz um concurso publico, define o perfil e competencias exigidas aos candidatos e contrata serviço especializado em selecção de pessoal.

    Agindo deste modo nunca poderá ser acusada de beneficiar os amigos, pois parte-se do principio que serão seleccionados os mais competentes.

    Mas será que isto convem?
    Será que assim poderão cumprir as promessas?

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  23. Sofri na carne a prepotência e a maldade.
    Prejudicaram a minha vida privada por divergência de opiniões e de atitudes politicas.
    Não houve preconceitos em se ferir pessoas inocentes.
    Prejudicaram de forma grave e com a maior das naturalidades, até com um sorriso nos lábios, a vida profissional de gente inocentes que sempre fizeram questão de se manterem à margem de lutas político-partidárias.
    Senti a vingança atroz feita da forma mais vil e vergonhosa: ferindo inocentes que nos são queridos.

    Tenho estado a assistir à revolta que se está a gerar com esta proposta de aumentar e/ou alterar o quadro de pessoal da Câmara Municipal de Almeida, a fazer pelo seu executivo. A minha reacção mais natural deveria ser de repúdio e condenação ou até feroz revolta, por esta atitude do executivo camarário.

    Mas não. Essa não é a minha opinião.
    Penso mesmo que não seria a postura mais inteligente.
    Não seria até a forma mais coerente com tudo o que venho defendendo em termos de democracia, de liberdade, e igualdades de oportunidades.
    Nem tão pouco estaria de acordo com o desejo que venho manifestando para que a terra onde vivo, não se desertifique ano após ano, e Almeida não se transforme num simples jardim zoológico cujos animais singulares sejamos todos nós.

    Isto para dizer que concordo com esta proposta do executivo camarário em aumentar e/ou alterar o quadro de pessoal do Município.
    A Câmara Municipal faz muito bem em criar emprego, em melhorar as condições sociais e/ou profissionais dos seus Funcionários.
    Penso mais.
    Penso que qualquer executivo que venha a vencer as próximas eleições deve preocupar-se em criar emprego para os nossos jovens e assim fixá-los no nosso Concelho.
    Estou certo que o próximo Presidente da Câmara, seja ele qual for, do partido A ou B vai criar emprego para os nossos jovens e melhorar as condições socioprofissionais dos seus Funcionários.
    Pelo menos que a nossa Câmara sirva para criar emprego? Não. A nossa Câmara deve ser o motor no esforço de criação de emprego. Seja no que se refere ao aparecimento e incentivo ao aparecimento de novas empresas ou emprego nos próprios serviços camarários ou Empresa Municipalista.

    Por outro lado, também penso que não é a melhor altura para se fazer esta proposta. Estamos a dias de novas eleições e esta acção do executivo vem criar desconfianças. Obriga a insinuações para as quais eu não tenho argumentos para contrariar.
    Claro que estas alterações e/ou aumento do quadro de pessoal da nossa autarquia deve ser feito com equilíbrio, com coerência, e com justiça. Muito menos podem servir para se ganharem eleições.

    Estou absolutamente certo que o próximo presidente da Câmara Municipal de Almeida, repito, seja ele qual for, vai admitir novos funcionários, vai promover funcionários, vai querer fixar os nossos jovens à nossa terra.
    Mas também sei que estas atitudes têm que ser feitas por bem. Não podem ser feitas a troco de algo. Seja do que for.
    E também sei que só gente imbuída de um espírito são, de um intuição benigna e de justiça, sem qualquer instinto de maldade pode ter sucesso neste tema que tenho estado a referir e aqui publicar.
    Da maldade não se pode esperar nada de bom… nem os maus podem querer o bem da nossa comunidade.
    A maldade não pode ganhar sempre.
    Eu estou certo que os bons vão acabar por ganhar.

    João Neves

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  24. Em termos gerais concordo com o que disse o João Neves.
    Mas vamos lá ver como as coisas são feitas. Tem que haver o mínimo de preconceito nisto tudo. Tem que haver o mínimo de seriedade e de honestidade.
    Todos nós sabemos que foi criado um lugar feito à medida para os serviços ditos da agricultura na Câmara Municipal de Almeida. Todos nós sabemos que existem promoções que são feitas por compradios, ou é mentira? Todos nós sabemos que as classificações dadas no sistema de avaliações não são feitas com o mínimo de seriedade. Todos nós sabemos que, por exemplo, em matéria de avaliações não se está a cumprir o legislado. Por exemplo, a lei obriga a auto-avaliações que devem ser feitas pelos próprios funcionários, será que estas auto-avaliações estão a ser feitas? Que eu saiba não se tem cumprido esta obrigatoriedade ditada pela lei.
    A legislação em matéria de avaliações é pública e todos nós a podemos ler. Por isso eu afirmo aqui que não está a ser devidamente cumprida.
    Leiam a legislação convenientemente, aprendam e se por ventura não a souberem interpretar, consultem que de direito.
    Todos nós sabemos a pouca vergonha que está imperar na Câmara de Almeida em matéria de promoções, avaliações, criação de lugares ou categorias já com destinatários referenciados. É usual todos nós indicarmos com certa antecedência quem vai ocupar os lugares que vão surgindo. Ou estarei a dizer alguma mentira?
    Os nomes para quem se destinam os tais vinte e tais lugares no quadro de pessoal da Câmara, já há muito tempo que circulam na nossa praça.
    Portanto, Senhor João Neves, não é bem como o Senhor diz.
    Eu não quero que digam que sou contra a criação de emprego. Não é isso que estou a afirmar aqui. Longe disso. Eu também penso que se devem criar cada vez mais emprego para os Almeidenses.
    O que se exige é o mínimo de decência neste processo todo.
    Haja o mínimo de pudor ou decoro. Estes senhores não têm nada disto.

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  25. Conheço o Alcino desde criança, desde os tempos em que andávamos os dois a dar os primeiros pontapés na bola. Aprendi a estimá-lo e até a seguir o seu exemplo em muitos aspectos.
    Votei PSD nas últimas eleições por ele estar incluído nas suas listas.
    Mas, depois do comportamento que esta Câmara do Senhor Professor Baptista Ribeiro teve durante o seu mandato e perante o comportamento passivo do meu amigo Alcino, eu não vou repetir a gracinha.
    Eu sei que o comportamento do Professor Baptista e do José Alberto não foi do agrado do Alcino, porque o conheço muito bem. Não acredito que o meu amigo Alcino concorde com a politica que foi praticada, com as atitudes e práticas que foram utilizadas por esta Câmara, porque o conheço suficientemente bem.
    Fico de boca aberta quando o vejo não só discordar como a afirmar que está de corpo e alma com esta equipa do PSD. Ou então o Alcino mudou muito. Se mudou foi para pior. Então eu tenho que o criticar também, então eu não posso de forma alguma continuar a confiar na sua palavra.
    Tenho muita pena Cino, mas comigo não contas mais. E penso até que destruíste com a tua passividade um belo futuro politico que eu dizia que te estava destinado.
    Com a revelação da tua fraca de personalidade, com o teu temperamento demasiado inactivo destruíste o que muitos dos teus amigos e colegas esperavam de ti.
    Paciência. Assim não contas comigo e possivelmente não contarás com muitos que pensam como eu.

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  26. Senhores Presidentes de Junta
    De uma vez por todas percam o medo. Todos nós sabemos que as vossas atitudes, gestos e formas de votar estão a ser minuciosamente observadas durante as Assembleias Municipais.
    Mas, por uma vez, percam o medo, e sejam dignos dos votos dos vossos eleitores, dos vossos vizinhos e até familiares.
    Assumam as vossas responsabilidades, doa a quem doer.
    Não deixem passar estas propostas ELEITORALISTAS do Presidente Baptista.
    Caso contrário vocês também serão coniventes com esta gestão puramente ruinosa desta Câmara e depois que dirão aos vossos concidadãos?
    Sejam inteligentes, honestos e votem de acordo com a vossa consciência.
    Não se deixem conduzir por quem não está a agir para bem de todos nós. Não sigam as ideias de quem governa só para alguns.

    Haja Pudor

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  27. Eu acho alguma piada ao Anónimo que refere que

    “…Não acredito que o meu amigo Alcino concorde com a politica que foi praticada, com as atitudes e práticas que foram utilizadas por esta Câmara, porque o conheço suficientemente bem…”

    Mas também revela muita ingenuidade.
    Mas o que pensa que é o Senhor Alcino com aquele seu ar de não partir um prato, cheio de simpatias e sorrisos?
    Está na equipa do Senhor Presidente Baptista e companheiro José Alberto e tem a mesma maneira de ser que eles, defende o mesmo que eles e com o seu feitio fica que nem uma luva numa equipa que tenha o Senhor Baptista como chefe. Abana a cabeça de cima para baixo, está sempre tudo bem para ele, o chefe tem sempre razão, o José Alberto é um génio para ele. Este é o homem ideal para Baptista Ribeiro pois não o contraria em nada.
    E então é um homem destes que tem assim tanto valor? Sem personalidade, sem vontade própria, sem temperamento e sem coragem para discordar ou impor as suas ideias, isto é, se as terá.
    Não tenho dúvidas que será um bom chefe de família.
    Agora para liderar algo? Não tem feitio para isso.

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  28. Se como diz o anónimo das 19:52 a lei não está a ser cumprida só tem que ser anulado este processo de avaliação.

    A Avaliação deve ser objectiva e baseada no cumprimento ou não dos objectivos contratados com o trabalhador.

    No caso da atribuição da classificação de relevante há critérios de desempate fixados na lei.

    Será que haverá uma comissão paritária?

    Será que está constituido o Conselho Coordenador da Avaliação?

    Será que os trabalhadores desta autarquia não sabem zelar pelos seus interesses?

    De que têm medo?

    A lei é para ser cumprida.

    Pelo que se vai lendo sobre esta Câmara, ela é apologista da arbitrariedade, enquanto a deixarem

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  29. PARA QUE TRABALHADORES DA AUTARQUIA POSSAM EXERXER O SEU DIREITO DE RECLAMAÇÃO É SÓ CONSULTAR A LEI 66-B/2007.

    TEREM ATENÇÃO AOS PRAZOS DE RECLAMAÇÃO APÓS A HOMOLOGAÇÃO DAS AVALIAÇÕES, POIS TÊM UM PRAZO MUITO CURTO APÓS TOMAREM CONHECIMENTO QUE DEVE SER A DO DIA EM QUE ASSINAREM A FICHA DE AVALIAÇÃO POR ISSO CUIDADOS COM AS DATAS

    SOU UM AVALIADOR QUE NÃO CONCORDA COM ESTE MODELO

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  30. No seguimento do que aqui tem sido dito e porque hoje foi apresentado em debate para deliberação na Assembleia da Republica uma proposta para levantamento do sigilo bancário, com vista a combater a corrupção, gostaria de introduzir em debate este tema.
    Quero dizer, desde já, que estou plenamente de acordo com o fim de sigilo bancário, tal como figuras ilustres da nossa politica, como o Senhor Presidente da Republica Aníbal Cavaco Silva ou o Senhor Engº João Cravinho.

    Mas também quero dizer que a corrupção não termina ou se limita com o pagamento de favores em dinheiro.
    Claro que a investigação financeira, das contas bancárias é um instrumento sem dúvida nenhuma importante para combater a corrupção. O que eu digo é que não basta.
    A corrupção também é a troca de favores. Até o simples gesto de troca de empregos por apoio eleitoral é um acto corrupto. Também é corrupção. O obstáculo reside na dificuldade que existe em provar estes factos. A Lei não ajuda, pelo contrário, é perfeitamente contornável.
    Penso que há que mudar as leis e responsabilizar os nossos dirigentes, os directores de serviços, os chefes e máximos responsáveis de qualquer departamento. Não basta os mesmos responsáveis afirmarem que não sabem, não viram ou até que está tudo de acordo com a lei. Têm que também de dizer o “porquê”, tem que mostrar “porque razão autorizou” este ou aquele acto, porque motivos fez esta ou aquela avaliação ou ainda deu determinada classificação. Enquanto estes responsáveis não forem devidamente inspeccionados e inquiridos, a corrupção politica, no que diz respeito à troca de favores e então em época de eleições, dificilmente não terminará.
    Todos nós sabemos que no caso do chamado “mamarracho”, o tal edifício que é uma autêntica aberração, a lei ou o licenciamento que permitiu a sua construção foi cumprida. Que ninguém tenha dúvidas disso. Mas também todos nós ficamos no mínimo admirados e até desconfiados do facto de aparecer este edifício contra natura, naquela zona nobre e medieval da Vila, quando nem sequer uma simples e pequena grade para protecção de uma janela é permitido. Todos nós sabemos que algo não está a bater certo. Os dirigentes que autorizaram os respectivos licenciamentos têm que ser responsabilizados. Têm que dizer porque razão autorizaram este ou aquele licenciamento. Têm que ser responsabilizados.
    Quando se criam empregos ou lugares e todos nós sabemos de antemão para quem se destinam esses lugares, e mais tarde se verifica que realmente os nomes que antecipadamente foram revelados estão correctos ou seja coincidem, que nome se dará a este acto? É corrupção.
    Quando é voz corrente que até parece um facto perfeitamente natural, a promessa de lugares em época de eleições, serão ou não um actos de corrupção?
    Outro exemplo que vai originar, se não estiver já a verificar-se, actos de corrupção é a nova lei de avaliações dos funcionários públicos. Não tenhamos dúvidas nenhumas deste facto. Esta lei vai originar os correspondentes actos de corrupção.
    Portanto e terminando, o acto de corrupção não se resume somente ao pagamento de dinheiros e que o fim do sigilo bancário vai terminar com a corrupção. A troca de favores ou de bens materiais também é corrupção. Convém lembrar mais uma vez. Há que a combater.
    Enquanto não se responsabilizar e punir convenientemente os nossos dirigentes não é possível terminar com a corrupção neste País ou até na nossa região.

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  31. Li por aí algures que “com o dinheiro dos outros sou capaz de tudo fazer, entre operações com algum sentido e autênticos disparates (para não falar em ilegalidades).
    As nossas Câmaras habituaram-se a viver de receitas antecipadas, de dívidas à banca.
    Fazem orçamentos que não são para cumprir e quando as receitas começam a diminuir recorre-se à mesma banca.
    Mas atenção que esse tempo tem de acabar, e vai acabar, não só porque as dividas à banca tornam-se incomportáveis e depois por passivos acumulados.E quando as receitas (leia-se impostos), devido à recessão nacional e mundial, escasseiam em ritmo acelerado, como será então? Vamos recorrer a quê?.
    Não se pense que o futuro é risonho para as nossas autarquias. E quem pensar assim está a ser irresponsável.
    A Empresa Municipalista não é um poço sem fundo. É uma utopia e uma leviandade ter este raciocínio. Num saco de onde só sai e não entra euro nenhum, não há milagre que valha.
    Não é por acaso que os serviços se centralizam, que as escolas fecham. Não se pense que tudo vai continuar a ser como dantes.
    Não nos esqueçamos que vivemos num concelho pobre, mas que mantém dois estabelecimentos de ensino secundário, cada um deles com cerca de 200 alunos. Que temos dois complexos de piscinas olímpicas cobertas equipadas com o melhor que existe na matéria. E ainda que existem outros imobilizados corpóreos, uns em funcionamento e alguns completamente inactivos. Até quando esta situação será comportável?
    Até quando os nossos lideres políticos conseguirão manter esta situação?
    Será que Almeida e o seu Concelho conseguirão contornar de forma airosa a recessão que assustadoramente está a fixar-se no País e no mundo?
    Até quando conseguiremos continuar a manter a cabeça enterrada na areia como a avestruz?

    João Neves

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  32. "A corrupção também é a troca de favores." escreveu o anónimo às 19.42 do dia 16.
    "...porque motivos fez esta ou aquela avaliação ou ainda deu determinada classificação." diz o mesmo anónimo.
    PERFEITAMENTE DE ACORDO.

    Tenho alguma dificuldade em entender a classificação final entre dois candidatos ao lugar de informática para a Câmara há uns tempos a esta parte.
    Haverá necessidade de alguém esclarecer isto,ou então esperemos que a nova equipa vencedora possa averiguar a situação.

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  33. Porque parece que o meu comentário foi rejeitado vou alterar alguma coisa para o Senhor João Neves não ter desculpas.

    O que eu digo em relação ao actual Presidente da Concelhia do PSD de Vilar Formoso, ou seja ao Senhor Alcino, é o que toda a gente sabe e comenta: ele não passa de uma pessoa sem vontade própria que se limita a cumprir as ordens do Senhor Presidente e do Senhor José Alberto. Todos nós sabemos que o feitio dele é este, senão nunca seria eleito (leia-se: nomeado!) para o cargo politica que presentemente ocupa.
    Que futuro politico poderá ter uma pessoa com este feitio?
    O José Augusto foi afastado porquê? Porque sabia o que queria, tinha ideias próprias e sabia colocar em debate as suas ideias. O que quer dizer que ele não interessava para os desígnios do Senhor Baptista Ribeiro.
    Assim, com o dito Senhor Alcino na Concelhia, o Senhor Baptista (independente) e seus amigos já podem dormir descansados. Portanto que valor poderá ter este Senhor Alcino?
    Esta é que é a verdade.

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  34. CUIDADO!!!!CUIDADO!!!!!!CUIDADO!!!!!!

    Parece que anda muita gente distraída.
    Culpas para este, culpas para aquele, mas vão acertando ao lado.
    Atenção que anda alguém a sorrir para dentro enquanto "batem" desmesuradamente noutros.
    Eu arda se não é verdade!

    Como diz a minha amiga A Guarita,ainda é cedo para levantar o som ao rádio e ouvir a informação.
    Parece também que algumas pessoas andam tão atrapalhadas com o que se fala por aí,que resolvem agora "investir" aberta e estupidamente contra inocentes.
    Só espero que corrijam de imediato a postura,caso contrário,tenho muitas dúvidas que a água chegue a bom porto sem quedas atribuladas e muito tortuosas.................. pelo caminho.

    Fiz-me entender???????????????????????

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  35. Há precisamente 40 anos eclodia, na Universidade de Coimbra, a maior crise académica de que Portugal tem memória.

    Únicamente por falta de tempo disponivel, impediu que esta data marcante da história portuguesa fosse assinalada com um artigo neste blog.

    Mesmo assim penso que é pertinente recordar a revolta dos Estudantes de Coimbra de 17 de Abril de 1969. Mesmo em forma de comentário e já tardiamente, não podemos deixar passar esta data.

    Na manhã de 17 de Abril de 1969, milhares de estudantes, manifestaram-se em frente ao Edifício onde decorreria a cerimónia, mostrando palavras de ordem "Ensino para todos", "Estudantes no Governo da Universidade", "Exigimos diálogo".
    No interior do Edifício, Alberto Martins, Presidente da DG/AAC pede a palavra ao Presidente da República, Américo Tomás "Sua Ex.ª, Senhor Presidente da República, dá-me licença que use da palavra nesta cerimónia em nome dos estudantes da Universidade de Coimbra?" A palavra foi-lhe negada e a cerimónia terminada bruscamente.
    Nessa mesma noite, Alberto Martins é detido à porta da Associação Académica de Coimbra. Centenas de estudantes são nessa noite alvo de uma carga policial à frente da PIDE, para onde se haviam mobilizado em solidariedade para com Alberto Martins. Vários episódios de luta, unidade e solidariedade se seguiram por parte dos estudantes da Universidade de Coimbra. O Governo respondia com mais censura, opressão e perseguição aos desalinhados do regime.
    Neste dia, se calhar como nunca no passado, a Academia de Coimbra soube dizer não perante um regime e uma sociedade injustas e desiguais. Talvez aqui, tenha sido o início do fim do regime.
    Em resposta a todo este clima, a Academia reúne em Assembleia Magna, no ginásio da AAC com a presença de milhares de estudantes e dos professores Orlando de Carvalho e Paulo Quintela. Assim, é decretado o luto académico sob a forma de greve às aulas, transformadas em debate sobre os problemas dos departamentos e das Faculdades da Universidade de Coimbra, bem como do País.

    Quem não se recorda também da final da Taça de Portugal entre Benfica-Académica em futebol, no Estádio Municipal do Jamor, com a ausência do então Presidente da República, e do ambiente emotivo que envolveu este jogo.

    Convém recordarmos também a nossa história e todos aqueles que a fizeram.

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