27 janeiro, 2010

A minha opinião.

Nas últimas semanas a comunicação social tem dado especial destaque a duas grandes notícias. O sismo verificado no Haiti e a discussão partidária do Orçamento do Estado para 2010.
As televisões e as rádios já começam a ser fastidiosas com o desenrolar da informação, bem como a quase totalidade dos jornais diários e semanários, ao apresentarem na primeira página esses temas.
Se o Haiti ainda continua a preocupar-nos de alguma forma, pelo facto de vermos tanta gente a sofrer e por cima sem qualquer capacidade de resposta e/ou solução, tendo em conta a miserável vida que mesmo antes levavam, já a questão do Orçamento de Estado para este ano, parece que não lhe damos a atenção devida.
Provavelmente por já não acreditarmos na informação que nos é prestada. Cada vez que nos dizem/prometem algo, acaba sempre por falhar.
Quando assistimos muitas vezes aos debates feitos na Assembleia da República, verificamos que os números apresentados pelo Governo, qualquer que seja a sua ideologia, nunca são coincidentes com os valores da oposição. Quando uns dizem que o valor é de 100, vêm outros dizer que só é de 45. Quando o Governo diz que o número de desempregados atingiu um certo valor, vem logo a oposição a dizer que são mais não sei quantos. Quando o Governo diz que o défice é de X, a oposição diz logo que é Y.
Perante uma situação destas, o cidadão normal nem sequer sabe o que fazer e em quem acreditar. Será que a soma ou diminuição de números em qualquer uma das áreas é assim tão difícil? Mais coisa menos coisa acabamos por chegar à conclusão de que ou uns ou outros, não sabem fazer contas. E o problema não termina aqui. É que quando saírem de lá uns, entram os outros, e o raio das contas dos números, continuam a divergir e a não bater certo.
Assim sendo, não temos porque nos admirar de que ao fim ao cabo e depois de tanto tempo em democracia, em vez de estarmos a viver cada dia melhor, acabamos por cada vez mais sentir dificuldades acrescidas.
Para aqueles que sentiram a mudança real de uma situação política para outra, refiro-me ao 25 de Abril, assistimos a cada dia que passa à acentuada diferença que se vai verificando entre os ricos e os pobres. O lema de que “cada vez há mais ricos e mais pobres”, está a mudar. Parece que cada vez há mais pobres e menos ricos.
Com a decisão assumida por parte do Governo actual, em não proceder ao aumento real dos vencimentos da Função Pública, mais uma vez verificamos que somos sempre os mesmos a pagar a factura da gente que se engana cada vez mais nas contas.
É opinião generalizada que a despesa do Estado deve baixar significativamente. Mas serem sempre os funcionários públicos a pagar a factura, é que me parece demais. Só por uma questão simples. A Função Pública é constituída maioritáriamente por gente com vencimentos a rondar entre os 500/600 euros até 2 a 3.000. Naturalmente que também temos gente a ganhar 10 ou 15.000 euros, mas esses são poucos. E para estes o facto de não haver aumento, não faz grande diferença.
Não sou economista, mas acredito que se o Governo de uma vez por todas, acabasse com os subsídios a empresas com participação do Estado e baixasse em grande os vencimentos de milhares de euros mensais dos gestores dessas mesmas empresas, iria certamente poupar o suficiente para poder aumentar as miseráveis pensões de reforma de muitos idosos. Então se uma empresa dessas dá resultados negativos e no final do ano é necessário injectar capital, porque razão não se acaba logo de uma vez por todas com ela. Ou então privatize-se. E que dizer se não se tivessem comprado os tais submarinos da polémica, que tanto dinheiro custaram ao Orçamento? É que não estamos em guerra com ninguém. Esse dinheiro daria para quê? E para quantos? E que tal diminuir o número de deputados, sabendo que alguns desde que entram até que saem, nunca os vemos ou ouvimos dizer uma palavra? E será que um carro não seria o suficiente para cada membro do Governo e dos responsáveis das demais instituições do Estado? Será que quando o carro de um qualquer ministro é trocado, não poderia ir para um secretário de estado ou até para o subsecretário ou director?
Muitas mais perguntas se poderiam deixar aqui, mas também sei que não vou adiantar nada. As opiniões serão mais que muitas e supostamente de análise diferente de uns para outros.
Que assim seja.
Há, já agora e como diz um amigo meu, sobre o que escrevo muitos dos que lerem estarão certamente de acordo e muitos outros discordarão. Não há mal nenhum nisso.
O importante é que uns e outros saibam respeitar uma opinião contrária.

16 comentários:

  1. O Senhor José Augusto esqueceu-se da realidade da Câmara de Almeida. Mas tambem como se ganhariam eleições, não é?
    A mordomia continua e as festas também.
    Viva a folia.
    O futuro logo se verá.
    E quem vier a seguir que feche a porta.

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  2. Tal como lhe prometi pessoalmente, aqui estou a deixar o meu comentário ao seu tema.
    De facto a classe política deste país tem que ser renovada. Mas a forma e o conteúdo são ambos a grande dor de cabeça para muita gente.
    Veja-se o que fez o nosso PSD a nível da Guarda. A escolha dos elementos para a lista da AR. Se o João é uma pessoa válida e que consegue angariar votos, já o outro elemento nem tão pouco conhecido é da maioria da família PSD.
    E que dizer da escolha da lista para a candidatura à CMG? O resultado ficou à vista e nem sequer merece um comentário.
    Mas e que dizer do PS?
    Só foi capaz de conseguir uma vitória porque os outros foram incapazes de se tornarem pessoas sensatas e defensoras do colectivo. Preferiram olhar para o umbigo e o resultado foi o que se viu.
    Quanto a despesas, certamente que vai continuar tudo na mesma a não ser conceder uns trocos a algumas instituições dos "outros" para apaziguar ânimos.
    Cá teremos nós pobres funcionários públicos mais uma vez suportar as incompetências e arbitrariedades de alguns.
    Deus me dê paciência para encarar isto, porque se me dá força, nem sei o que farei.
    Espero brevemente pelo texto que me informou estar a preparar.
    Um abraço.

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  3. Manuel Norberto Baptista Forte3 de fevereiro de 2010 às 11:50

    "...assistimos a cada dia que passa à acentuada diferença que se vai verificando entre os ricos e os pobres." Tem efectivamente em Portugal vindo a cavar-se mais o fosso entre ricos, pobres, e famintos. Se se pensar que já se teve sei lá que coligações e mais "blocos" (falo no plural porque está-se à beira de outro agora na versão: P.S. + C.D.S. + P.S.D. !!!) não é estranho que tal aconteça pois aos desmandos do uso e abuso na utilização das verbas da estinta C.E.E., substituída por esta U.E. continuando alguns desmandos, e não havendo um forte investimento em sectores básicos de política sócio-económica quem fica aperder serão sempre os que já tinham menos e continuam a ter menos. Veja-se também que Portugal tem sido sempre após o 25/11/1975 (na minha óptica) governado por uma série de Senhore e Senhoras puramente debaixo de uma política economicista e não social. "Repare-se" nos diversos indicadores, comparem-se os mesmos no tempo, e tirem-se as conclusões porque ainda não houve em Portugal, uma política social, apesar de "em princípio" termos um relativo Governo do P. S..

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  4. Os partidos decidiram vestir os bibes dos meninos birrentos e deram ao País o mais triste espectáculo.
    A semana que termina é para esquecer no que diz respeito à política. Apesar de todos os avisos, apesar dos desafios do Presidente da República no sentido de procurar consenso para que a imagem externa do País não saia ainda mais prejudicada junto dos mercados financeiros, os nossos partidos políticos decidiram vestir os bibes dos meninos birrentos e deram ao País o mais triste espectáculo.
    O PSD renegou numa semana tudo aquilo que dissera, e com razão, acerca do controlo orçamental. O PS dramatizou em excesso o processo relativo às Finanças regionais e os restantes partidos voltaram-se contra tudo o que têm feito e dito nos últimos anos para aprovar numa aliança ressabiada mais uns milhões para o Dr. João Jardim enriquecer ainda mais uma das regiões mais ricas do País. Compreender-se--ia este aumento extraordinário de despesa se fossem Trás-os-Montes e o Alentejo os destinatários destes milhões de euros. São as regiões mais pobres do País, aquelas que merecem maior investimento e cuidado. Se fosse assim, compreender-se-ia o PCP e o Bloco de Esquerda, que se dizem muito amigos dos pobrezinhos, gritam eles que são os partidos dos explorados. Tiraram a máscara e a esquerda caviar muito smoking e muito gin tónico está no sítio certo. A gritar como sempre, mas ao lado deste absurdo completamente injustificável que é denunciar a exploração do Continente e ter muita pena dos pobrezinhos do Continente e aplaudir os riquinhos, porque têm medo dos berros e dos insultos do presidente da região da Madeira. É certo que estas piruetas dos partidos da oposição fazem com que ninguém fique bem na fotografia. Salva-se Cavaco Silva que apela ao bom senso, à convergência, ao diálogo aberto, o verdadeiro patamar superior da democracia. Mas está a pregar no deserto. Nenhum dos partidos políticos conseguiu perceber os resultados eleitorais de há três meses. O PS ainda não percebeu que ganhou as eleições e que precisa de criar consenso sem dramatismo. Os restantes ainda não perceberam que perderam as eleições e por isso fazem coligações ressabiadas e desonrosas que em nada abonam a seriedade com que pretendem governar o País. É preciso ser muito estúpido para que, quatro meses depois do acto eleitoral, ainda não tenham passado os maus fígados das vitórias e derrotas recentes. E, quando alguns começam a pedir eleições outra vez, não tenho dúvidas de que a estupidez está a minar a política. É melhor que trabalhem para o País que os elegeu e tenham alguma vergonha na cara. Até os meninos birrentos pedem desculpa quando se portam mal.
    Eu não voto em mais nenhuma eleição.
    E deixo um apêlo: NÃO VOTAMOS MAIS!
    Acho que já chega de sermos parôlos!

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  5. Olá!
    Aqui vim ver os blogs indicados pela amiga Sílvia,via Hi5 da Susana.Concordo que os políticos nada têm feito para o nosso País evoluir,e sobretudo para o povo ter uma vida estável.Sei que irão dizer que estamos em crise e que foi culpa deste ou daquele governo.Eu não tenho cor político,por isso acho que todos têm culpa e os portugueses incluídos porque ficam conformados com tudo.A notícia de que já não haveria concursos nem nada para as estradas da Serra da Estrela/Interior foi mesmo pior que balde de água fria.Se eles passassem todos os dias por aquelas estradas,saberiam a necessidade dessas povoações...enfim...

    Jocas gordas
    Lena

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  6. Manuel Norberto Baptista Forte9 de fevereiro de 2010 às 15:51

    3 de fevereiro de 2010 11:50
    "Parôlos disse...", não votar mais!?. Caro(a) Senhor(a) com o devido respeito por uma diferente opinião, tal acção se fosse tomada por "acertada" (!?) pelo Eleitores Portugueses, era entregar o ... ouro ao bandido (como se diz em linguagem popular). Penso que há hipóteses de, para além do nosso descontentamento, formas democráticas de dizermos NÃO. Deixar para os outros, aquilo que a TODOS COMPETE!? Nem no deserto; jamais ...
    Porque "parolo" também é: admoestá-lo severamente, e dizer-lhe o bom e o bonito; penso que tal acção pode passar por muitos caminhos, menos pela abstenção.

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  7. Caro Norberto....
    Temo que tenho de concordar com o "Parôlo". Basta olharmos os politicos que estão no ctivo e voltamos a olhoar e pergunto: Onde está a alternativa? Nem PS, nem PSD, nem CDS, muito menos BE e PCP.

    Não há ninguém credivel para ocupar o governo.
    As oposições sejam elas qual forem não promovem soluções, mas sim critica, intriga e desprestigiam a classe politica.

    Tenho saudades de gente séria na policita.

    Percebe agora? Não devemos "Deixar para os outros, aquilo que a TODOS COMPETE", mas também temos de agir com seriedade e agindo dessa maneira não vale a pena votar em quem não tem valor para nos representar.

    Aguardamos por melhores dias e melhores politicos.

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  8. Manuel Norberto Baptista Forte11 de fevereiro de 2010 às 10:24

    Caro "Anônimo disse..." (10 de fevereiro de 2010 - 16:00). Com muito respeito que tenho pela sua opinião e da de outros, penso que os 2, 3, 4, 5, espelham a "sua opinião", o seu desencanto quiçá, mas quanto a mim não é uma realidade que a devamos tomar por um todo. Temos efectivamente sido enganados pelos Partidos, principalmente, os Portugueses, que votaram neles e que têm estado na área do poder, há pelo menos 34 anos; qualquer um constatará (fácilmente, penso eu) e apelando à sua(s) memória(s), dos enredos de tais Partidos, que acredito tenham Militantes muito convictos, das causas que defendem, e até da "justeza" das mesmas o que os levam a serem como são.
    Por mim, continuo a pensar uma péssima "solução" o apelo (!!!) à abstenção quando tal fenómeno deve ser combatido por todos os meios possíveis e com o máximo de dados e verdade, na explicação dos mesmos. A Democracia aprofunda-se como penso que sabe, com a participação das pessoas e instituições, em todas as vertentes cívcas; apelar ao não, permita-me é sinónimo de retrocesso. Mais !?.

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  9. Não pretendendo criar mais polémica em redor da discussão entre o sr. Norberto e o sr. Anónimo, e acreditando que ambos acabam por ter razão num ou noutro pontos, pergunto: se eu quiser votar num partido hoje ou amanhã, em qual devo votar? É que uns e outros(PS,PSD e CDS)já foram governo e desencantaram-me. Já não acredito neles. Nos outros (PCP e BE) possuem nos seus programas ideias com as quais não estou em acordo.
    Deve ser criado novo partido? Voto em branco? Ou simplesmente nem sequer vou descarregar o meu voto?
    Não entendam esta minha posição como afronta mas sim como a situação de mais pessoas. Gostava de ler a vossa opinião.

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  10. Manuel Norberto Baptista Forte12 de fevereiro de 2010 às 11:34

    "Clara Ferreira disse..", respeitada Senhora, eu apesar de ser inequívocamente "suspeito" penso que e mais uma vez o reafirmo respeitando o voto diferente do meu, penso que efectivamente, existe alternativa à esquerda dos Partidos que têm estado em alternância e/ou coligação na área do Poder Central, isto mesmo para além das suas e de mais cidadãos (naturalmente) "...ideias com as quais não estou em acordo."; está no seu elementar direito democrático, que é o de não "concordar muito" com determinados pontos. "Deve ser criado novo partido?"; penso eu que não será por este caminho, que lá se vai, mais a mais quando penso que existe alternativa credível rumo a uma plítica verdadeiramente social, e não economicista. ABSTENÇÃO É QUE NADA RESOLVE; piora ao invés do que se pensa.

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  11. Sr.Norberto e Srª D. Clara...
    É sem duvida democrático apelar ao voto. Contudo devo dizer que estou farto de votar nuns e outros e depois arrependo-me com frequência.
    Também não vou votar naqueles que apenas querem populismo (BE,PCP e CDS).
    Assim não vejo qual poderá ser a alternativa se os politicos continuarem os mesmos.

    Chamo à atenção para o que se está a passar no PS com esta confusão toda, não sabendo em quem acreditar; e para o PSD, onde duas pessoas (A.Branco e Rangel)têm básicamente as mesmas ideias e vão disputar o mesmo lugar.

    Têm direito de o fazer por reunirem as condições para eleição, mas já estão a dividir o seu partido. Paraálém disso como vamos votar para 1º ministro num senhor que disse jamais concorrer a presidente do PSD, visto ter sido eleito para o Parlamento Europeu há menos de 6 meses???

    Se estes que governam não têm credibilidade então e os que se avizinham?

    Não incentivo nimguém a não votar mas eu não votarei, enquanto não houver outros politicos no horizonte.

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  12. Manuel Norberto Baptista Forte18 de fevereiro de 2010 às 08:53

    "Anônimo disse... - 17 de Fevereiro de 2010 17:30", "...não vou votar naqueles que apenas querem populismo (BE,PCP e CDS)."; não entendo o 2º dos Partidos mencionados como populista, pois o mesmo tem uma longa história de coesão e coerência pelos mais elementares direitos dos Portugueses. Inclusivé quando o mesmo integra a C. D. U..
    Prezando muito a vida democrática, claro que não me satisfaz que o "actual" P. S. não esteja a ser dirigido por verdadeiros Socialistas, e assim tenha direccionado a sua forma de estar mais para o centr-direita; acredito contudo que haja "bases" muito sólidas e consistentes neste Partido. Pena o economicismo a que se rendeu, em detrimento de uma verdadeira política social.
    "...o PSD, onde duas pessoas(A.Branco e Rangel)..."; vendo-os "ocasionalmente" e só na TV, ou lendo jornais onde os mesmos possam expressar as suas opiniões e/ou intenções, que sejam os militantes do partido a que os mesmos pertencem a tirarem as devidas ilacções, sobre eles, e mais o outro candidato.
    "...enquanto não houver outros politicos no horizonte."; não vejo na Assembleia da República, e pelo que vou constatando, que políticamente estejamos assim tão ... "envelhecidos"; óbviamente que falo com muito mais propriedade e à vontade, do Partido e Coligação, a que convictamente me identifico, com as suas teses, sólidas e consistentes, a que poderei acrescentar ... e coerentes ao longo do tempo.
    Cumprimentos.

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  13. Caros senhores, agrada-me verificar que há tanta gente com vontade de esgrimir argumentos. Deixaria apenas algumas notas para aguçar raciocínios.Os políticos que temos refletem apenas a sociedade em que se inserem."Políticos rascas" igual a "sociedade rasca", as ex
    cepções só confirmam a regra.Não somos nós que os elegemos, ou que os deixamos eleger? Então porque nos lamentamos tanto? Em democracia há alternativa! Votando, certamente, mas dizendo claramente que discordamos de todos.Como?Votando em BRANCO! O nosso "Nobel", lucidamente deixou essa alternativa, que é democrática, esclarecedora,e inequivocamete explicita uma vontade. Mas os portugueses gostam muito do clubismo e a culpa é dos outros.
    No tempo em que a Lusitânea era ocupada pelos romanos, um centurião relatava ao César que os lusitanos eram um povo estranho, pois não se governavam nem se deixavam governar! Hoje protestam porque não há quem seja capaz de os governar bem (nenhum partido), mas colocam no poder os mesmos de quem dizem ou já disseram não prestar!Terão medo do desconhecido? Curiosamente quando os portugueses perderam o medo mostraram ao mundo que eram os melhores. A época dos descobrimentos! Percamos o medo, sejamos valentes, votemos Branco,não nos deixemos governar por quem apenas pretende governar-se...

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  14. Sr. Norberto...
    Como deve calcular pela minha intervenção, não quero discutir politica nem defender este ou aquele partido, por isso não vou responder aos seus comentários do PCP ou CDU.

    Quanto ao não ver politicos nos horizonte, não me referia à idade que os deputados apresentam, mas sim a qualidade que têm. Daí não me rever em nenhum deles.

    Somos um pais que apesar de tudo tem Homens com qualidade e vejamos: em todos os sectores da sociedade os Portugueses (as) são convidados para os cargos de relevo na Europa e no mundo.

    Só que, a politica nacional não lhes desperta interesse.

    Tenho pena que A.R. não tenha deputados que acrescentem algo de bom e novo à governação e se limitem a criticar, sem apresentar soluções.

    Já agora deixo uma pergunta: Como se sente em relação aos partidos que viabilizaram o Orçamento de Estado, quando os mesmo afirmam que é um mau orçamento e que vai afundar ainda mais a economia Portuguesa. Estarão eles a prestar um bom serviço ao povo Português em especial a quem votou neles???

    São tudo jogadas politicas....

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  15. Manuel Norberto Baptista Forte20 de fevereiro de 2010 às 17:50

    Caro "Anônimo disse... -19 de Fevereiro de 2010 10:02"

    "...não ver politicos nos horizonte...", parece-me um pouco injusto tal sua afirmação.
    "...tem Homens com qualidade e vejamos...", muitos homens e mulheres Portgueses estão e fazem política por convicção, algo que não deve de ser ignorado; alguns acredito que são uns menos conseguidos políticos, derivado disso mesmo não fazem política com convicção, alma, e sentido de serviço à comunidade.
    "Tenho pena que A.R. não tenha deputados que acrescentem algo de bom e novo à governação e se limitem a criticar, sem apresentar soluções."; é sua opinião, eu não penso assim. Ainda recentemente vi na mesma A. R. que critica, intervenções de muita qualidade (quanto a mim) de Deputados do P. C. P., por exemplo.
    Perante acordos encapotados que conduzem à abstenção, sinto-me muito mal; não estão quanto a mim, também "...a prestar um bom serviço ao povo Português...".
    Os Portugueses, acredito, ainda "perceberão" quem lhes entra pela casa dentro, dizendo hoje uma coisa, e amanhã fazendo sobretudo o oposto, e até bastas desmentido-se a si próprios. É preciso estar atento e ir reflectindo, pensar também pela sua própria cabeça e decidir segundo a sua consciência enquanto cidadão, como também o deve fazer colectivamente, quando exista uma reunião anterior séria e aberta, sem constrangimentos alguns ou metas a atingir, para que não hajam algumas "finalizações" bizarras, no minimo.

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  16. Carissimos :

    Atentem BEM no valor que o Bolso dos Portugueses ( ou seja, TODOS NÓS !) terá de suportar para GARANTIR a existência e funcionamento (???) daquilo a que se chama ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.

    Seguem-se ALGUMAS das rubricas Existentes no Orçamento que acaba de ser publicado em Diário da República.

    Caso queiram consultar essa peça MARAVILHOSA e de SONHO só terão de ir ao site WWW.dre.pt e acederem ao Diário da República nº 28 - I série- datado de 10 de Fevereiro de 2010 - RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.

    Então DELICIEM-SE :

    1 - Vencimento de Deputados ...................................12 milhões e 349 mil Euros

    2- Ajudas de Custo de Deputados.............................. 2 milhões e 724 mil Euros

    3 - Transportes de Deputados ................................... 3 milhões 869 mil Euros

    4 - Deslocações e Estadas ..................................... 2 milhões e 363 mil Euros

    5 - Assistência Técnica (?????) ............................... 2 milhões e 948 mil Euros

    6 - Outros Trabalhos Especializados (???????) ......... 3 milhões e 593 mil Euros

    7 - SERVIÇO RESTAURANTE,REFEITÓRIO,CAFETARIA............. 961 mil Euros

    8 - Subvenções aos Grupos Parlamentares................ 970 mil Euros

    9 - Equipamento de Informática ............................... 2 milhões e 110 mil Euros

    10 - Outros Investimentos (??????) ......................... 2 milhões e 420 mil Euros

    11 - Edificios ......................................................... 2 milhões e 686 mil Euros

    12 - Transfer's (???????) Diversos (????).................. 13 milhões e 506 mil Euros

    13 - SUBVENÇÃO aos PARTIDOS representados
    na Assembleia da República.......... 16 milhões e 977 mil Euros

    14 - SUBVENÇÕES ESTATAIS PARA CAMPANHAS

    ELEITORAIS ........... 73 milhões e 798 mil Euros




    Isto são, então, ALGUMAS das rubricas do orçamento da ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA !

    Em resumo e NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para "aquela casinha", relativamente ao ANO de 2 010, é :


    191 405 356 191 405 356 , 61 Cêntimos (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos) - Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 - 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.


    Nos termos do disposto no Artigo 148º. da Constituição da República Portuguesa :


    "(...) A Assembleia da República tem o MINIMO de cento e oitenta deputados e o MÁXIMO de duzentos e trinta deputados, nos termos da Lei Eleitoral (...) ".


    Acho desnecessário dizer se, EFECTIVAMENTE, a dita Assembleia funciona com 180 ou 230 deputados...

    E por aqui me fico.

    Façam uma "contitas" e tirem CONCLUSÕES quanto ao valor que suportamos, POR CADA DEPUTADO.

    Quanto ás restantes outras CONCLUSÕES nem faço alvitres !

    Ficam as mesmas ao VOSSO INTEIRO CRITÉRIO !!

    Boa disposição estomacal... APÓS a leitura de tudo o acabado de expôr.

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