13 janeiro, 2009

46664 - Parte II

Em Agosto de 1962 Nelson Mandela foi preso após informações da CIA à polícia sul-africana, tendo sido sentenciado a 5 anos de prisão por viajar ilegalmente ao exterior e incentivar greves. Em 12 de Junho de 1964 foi sentenciado novamente, desta vez a prisão perpétua (apesar de ter escapado de uma pena de enforcamento), por planear acções armadas, em particular sabotagem (o que Mandela admite) e conspiração para ajudar outros países a invadir a África do Sul (o que Mandela nega). No decorrer dos vinte e seis anos seguintes, Mandela tornou-se de tal modo associado à oposição ao apartheid, que o clamor "Libertem Nelson Mandela" se tornou bandeira de todas as campanhas e grupos anti apartheid ao redor do mundo.
Nelson Mandela recebeu em 1989 o Prémio Internacional Al-Gaddafi de Direitos Humanos.
Ele e Frederik de Klerk dividiram o Prémio Nobel da paz em 1993.

Em Portugal felizmente podemos afirmar que em 25 de Abril de 1974 houve uma mudança de regime, terminando um regime autoritário e ditatorial e implantando-se o regime democrático, aliás como todos nós sabemos. No entanto, podemos afirmar que este é ainda muito jovem, que a nossa vivência em termos de respeito pela liberdade da pessoa humana, de respeito pelos direitos humanos até, enfim, pela opinião divergente desta ou daquela pessoa, ainda não está implantada de uma forma natural na nossa vivência. Quero acreditar que só nas novas gerações, talvez dos nossos filhos e netos, é que se irá respirar democracia e liberdade com naturalidade, e se aceitarão as opiniões e críticas contrárias sem qualquer tipo de preconceitos.
Hoje, ainda não.
Hoje ainda existem tiques ditatoriais, aqui e ali, ainda se verificam atitudes contrárias à livre expressão de opiniões e críticas, ainda se observam actos, cada vez mais raros. É verdade. Retaliações por atitudes e expressões contrárias às nossas ideias ou ideais. Sejamos claros neste raciocínio e reconheçamos que é verdade.
Quando recebo missivas, de certa forma ameaçadoras, por parte de quem detém o poder no nosso Concelho, só pelo facto de divergir e criticar a forma de estar e actuar de organismos públicos, leia-se Partido Politico; quando eu próprio sofro na pele represálias que são do domínio público, pelo menos foram publicadas neste blog, por ter uma opinião contrária ou divergente do poder autárquico instituído; quando essas represálias não se limitaram ao afastamento do partido no qual militava e defendia os seus ideais, de uma forma quase caciquista, ao ponto de ter sofrido uma tentativa de agressão pelo líder da estrutura partidária do mesmo; quando essas represálias chegam ao ponto de tentar atingir pessoas inocentes e que são estranhas e alheias a uma qualquer discussão ou ao debate de ideias, eu tenho que chegar à conclusão que muito mal vai o nosso conceito de democracia, de liberdade, de direito de livre expressão, eu tenho que afirmar em alto e bom som que não me considero um homem livre.
Não sinto que seja um homem livre no meu País, no meu Concelho, mas não deixarei de lutar por essa liberdade. Isso nunca irá acontecer.
Depois de algum tempo de “recolhimento” e de afastamento da discussão politica pública, do debate de ideias, precisamente pela desilusão que sentia com o já anteriormente referido sistema politico-partidário, cheguei à conclusão que não estaria a ser coerente com o meu DEVER de simples cidadão deste País.
Depois de meditar maduramente sobre tudo que se passou na nossa Sociedade e na nossa Região nos últimos anos, penso que a intenção de me afastar da vida política activa, de “aparecer de vez em quando a dar uns bitaites” (como tem por hábito dizer um amigo meu), de não me meter em candidaturas, em campanhas eleitorais e afins, de me afastar da luta política em si, não era a posição mais correcta, a mais coerente em relação a mim próprio, como Homem, como Almeidense e como Cidadão deste País.

Assim, é com toda a serenidade, que posso afirmar que vou estar outra vez na luta política activa, que vou estar no “terreno” em defesa dos meus ideais e pela minha linha de pensamento, respeitando e defendendo a democracia e a liberdade de todos.
É minha obrigação, pelo respeito que me merecem os meus familiares, os meus amigos e os meus conterrâneos.
Volto com outra vontade, quiçá mais maduro, mais experiente e mais forte.

Penso que seria uma atitude que todos nós habitantes deste Concelho deveríamos assumir, sem receios de qualquer espécie, pois ainda acredito na liberdade e na democracia no meu País.
Assim, e sublinhando a minha actual predisposição, afirmo desde já que quero, e vou estar presente, na próxima luta politica principalmente no que se refere às próximas eleições autárquicas, com todo o entusiasmo, alegria e vontade de servir.


Para Descartes, “age com mais liberdade quem melhor compreende as alternativas em escolha”.

Quanto mais claramente uma alternativa apareça como a verdadeira, mais facilmente se escolhe essa alternativa.

Pessoas que não buscam informações, têm mais dificuldades para identificar as inúmeras alternativas que existem, pois alternativas são frutos da aquisição dessas informações.

Até breve.

João Neves

20 comentários:

  1. Olá, Fernando.
    Vim agora ao teu blog. Não calculas como fiquei satisfeita em ler o que aqui escreveste.
    Força amigo de sempre.
    Eu conheço-te bem e sabia que não ias deixar-me ficar mal.
    O que lá vai, lá vai amigo.
    Agora o que interessa é o futuro e nós, os "do lado de cá do Côa" conhecemos-te bem.
    Agora estou curiosa como vai ser a tua actividade.
    Eu sei que aceitas uma sugestão desta tua amiga.
    E porque não o VELHO CDS? Tens capacidade suficiente para o liderar ou para fazeres parte de uma equipe e fazer renascer esse velho partido.
    Mas, tu sabes bem o que é melhor para todos nós.
    Só te peço uma coisa: não te esqueças dos teus amigos do lado de cá do Côa.

    Um beijinho.

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  2. Sr. João Neves

    De facto o 25 de Abril parece que ainda não chegou a todo o lado.
    Quando o vi aparecer ao lado de pessoas como as que acompanhou nas últimas campanhas eleitorais das Autárquicas, sempre coloquei a sua participação a prazo pelo facto de saber que o senhor apenas iria ficar até à altura em que eles já não precisassem.
    Foi o que aconteceu.
    Depois da última vitória do PSD o senhor foi colocado à margem, porque se estava a tornar uma pessoa incómoda.
    O que algumas pessoas sabem é que o senhor é uma pessoa com conhecimentos políticos, com estratégia, o que por sua vez significa com objectivos definidos e a prazo.
    Essa sua forma de ser pode ser vista como um entrave, ou se preferir, como concorrência a um qualquer lugar, dificultando assim a carreira política de outras pessoas.
    Não se terá passado o mesmo com o seu amigo José Augusto?
    Não me estou a referir ao senhor professor Ribeiro. Estou a falar acerca de outras pessoas que neste momento se lhe tirarem a via política, ficam com graves problemas de emprego. Sabe a quem me refiro.
    De facto para quem tanto prometeu na última campanha com a melhoria de vida no concelho para todos os habitantes, fracassou rotundamente. Há que saber ver e analisar as coisas com sinceridade.

    “Quando recebo missivas, de certa forma ameaçadoras, por parte de quem detém o poder no nosso Concelho...”

    “...quando essas represálias chegam ao ponto de tentar atingir pessoas inocentes e que são estranhas...”

    Estas duas expressões suas deixam-me sériamente a pensar.
    Sabendo da sua postura como Homem, não coloco em causa as suas afirmações, mas para que todos aqueles que lemos estas linhas seria muito bom que o senhor fosse mais esclarecedor e entrasse mais em pormenores.
    Afirmou que vai regressar à vida política activa mais maduro, mais experiente e mais forte.
    Oxalá que mais gente siga o seu concelho, pois se assim for, todos nós sairemos a ganhar. Conheço mais pessoas que se sentem neste momento frustradas e enganadas.
    Enquanto vamos andando por aí, vamos ouvindo as pessoas falar da insatisfação para com os actuais líderes autárquicos.
    Esta sensação deixa-nos a ideia de uma onda de insatisfação que certamente produzirá os seus efeitos. De facto é imperioso que haja uma união em torno dos interesses do nosso concelho e as pessoas procurem na união criar objectivos e definir metas para o sucesso colectivo sem estarmos a olhar às cores do arco íris.

    Como anotação final, dizer-lhe que mantenha o blogue sempre actualizado com textos opinativos.
    Vou dar-lhe uma sugestão como título para desenvolvimento: A caça às bruxas.
    Da minha parte participarei sempre que me seja possível.

    Um abraço de solidariedade.

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  3. João há coisas que têm que ser divulgadas ao público. Coisas que se estão a passar entre quatro paredes que nós conhecemos bem.
    Anda por aí alguém a querer fazer pagar a terceiras pessoas as asneiras que eles próprios fazem.
    O que se está a passar é uma pouca vergonha.
    Haja coragem para desmascarar essas poucas vergonhas e essa gente.

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  4. Ah grande João!!
    Já pareces o de há uns anos atrás.
    Força amigo, estou contigo.
    Grita comigo: ALMA ATÉ ALMEIDA!

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  5. Estou atento aos camaradas.
    Estou a ver o que fazem.
    Estou a vê-los a patinar,tal como um carro numa estrada de gelo.
    É vergonhosa a atitude deles no pactuar das atitudes com o poder.
    Sabem porquê?
    Alguns já se andam a bater por uns lugarzitos prós filhos ou filhas.
    Basta ver alguns dos exemplos já concretizados.
    A população de Almeida tem que saber diferenciar o trigo do joio.

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  6. Força Senhor João.
    Os do lado de cá do Côa, como disse essa Senhora antes, esperam que tudo corra pelo melhor, para si e para o partido que for consigo.
    Parabéns pela coragem. Ainda não vi ninguém a fazer o que você está a fazer.
    O meu abraço e mais uma vez os meus parabéns.
    Força.
    Vamos vencer e você merece.
    Agora é que se vê quem são os homens. Não é depois. Agora é que se vê quem tem coragem e quem está na politica sem interesses particulares. Você foi e é o único.
    Até o PS foi atrás de si.

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  7. João Neves.
    Se vai participar na tal luta eleitoral para as autárquicas, então junte-se a uma força politica que nos dê garantias de vitória e de uma gestão com qualidades.
    Esta é a minha sugestão, que penso que será lógica é lógica para todos nós.
    É urgente e necessário afastar estes Senhores que estão agora no poder em Almeida.
    Considero que foi uma leviandade dos eleitores terem cometido o crime de os eleger em 2005.
    Não vamos repetir o erro.
    Que mais é preciso para as pessoas verem que o actual executivo não pode continuar no poder?
    Que mais é preciso para todos nós vermos que é a desgraça do concelho continuarmos com estes Senhores no poder?
    Não tem uma só qualidade de realce. Gestão económica e financeira? Já se viu que não.
    Imaginação e pragmatismo? Nem pensar, é tudo feito à última da hora e sobre o joelho e sem o mínimo de imaginação. O que se faz de qualidade são ideias que foram postas em prática da anterior Vereação.
    Influências a nível de poder central (em Lisboa). Nenhumas. Se não for a ajuda do Dr. Costa a dar uma ajuda, nem o caminho para Lisboa conheciam.
    Vamos juntar todas as boas vontades e eleger gente com qualidade.

    Os meus parabéns ao João pela coragem, disponibilidade e capacidade de luta que está a demonstrar. Você está a ser um exemplo para todos nós.
    Você merece estar lá, seja em que lugar for.

    Alma até Almeida.

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  8. Sendo completamente independente de partidarismos, fico imensamente feliz por ver que um jovem como o é o Alcino, começa a aparecer num lugar que lhe fica muito bem.
    Como se vê, nem todos foram embora.

    FORÇA ALCINO, FORÇA TO ZE!!!

    F.Afonso

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  9. João Neves, vamos a isso.
    Continuas com aquela coragem que define os grandes líderes.
    Força.
    O Arrabalde de Sto. António é PSD? Isso é o que veremos!
    Vamos João.

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  10. Cumprimento o João Neves com muito prazer.
    Fico satisfeito pelo que li pois a sua voz na Assembleia Municipal faz muita falta.
    Que tristeza e que papel está a fazer a bancada do PSD.
    Já agora e parafraseando o comentário de uma leitora anterior, que venha o velho CDS.
    É um reforço de peso para este partido e com toda a certeza que iria contribuir para a eleição de mais deputados à Assembleia Municipal.
    Um abraço.

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  11. Sou do PS.
    Não sou militante mas sempre votei no PS.
    Sou leitora assídua deste blog e venho aqui só para dizer ao Senhor João Neves que admiro a sua coragem, a sua frontalidade que está a demonstrar.
    Pena que todos nós não sejamos destemidos como o Senhor está a ser e esta gente já não estava lá há muito tempo.
    Tenho pena que os representantes ou militantes do meu partido não olhem para si e para o seu blog da mesma forma que eu.
    Mais uma vez, parabéns.

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  12. O senhor F Afonso,veio a este espaço dizer que é completamente independente de partidarismos.
    O senhor F Afonso veio neste espaço de comentário do post do senhor Joao Neves felicitar uma pessoa que foi eleita há pouco tempo Presidente da Comissão Política do PSD do Concelho de Almeida,bem como outra que é simplesmente Vereador da Câmara Municipal.
    Sinceramente não vislumbro qualquer semelhança ou interligação entre o comentário do senhor F Afonso e o post do senhor João Neves.
    Pergunto: qual das partes o senhor pretendeu despreciar?
    Já agora e só por mera curiosidade, o senhor não ocupa um cargo de confiança política na Câmara de Pinhel?
    Se é verdade,pergunto-lhe quem é que o senhor pretende enganar com a afirmação de "independente de partidarismos"? Serão os leitores deste blogue ou será a sua entidade patronal?
    Do fundo do coração,faço votos para que não seja mais um a contribuir para o aumento do indíce do desemprego.

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  13. Li o jornal Praça Alta e vem lá um artigo do Dr. Rui Brito.
    Era bom que o publicassem neste blog para que o tema que ele publica seja alvo de debate público.
    Fico à espera.

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  14. Numa região onde falar contra o poder autárquico constituído, criticando construtivamente, denunciando ou tecendo qualquer critica é um acto ousado, é de enaltecer e louvar o gesto do proprietário deste blog. Perante os factos fez bem em abandonar o PSD, pois pelo que aqui li está infestado de gente que não deve, não pode estar no PSD nem em qualquer outro partido.

    Será também lógico que qualquer executivo que, mesmo de uma forma hábil, atente contra os direitos e liberdades e garantidas dos seus concidadãos deve ser de imediato substituído.

    Os meus cumprimentos ao proprietário deste blog.

    F.M.M

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  15. João Neves.
    Tive pena que abandonasses o PSD, o PPD-PSD como tu teimavas sempre em dizer, mas aceito as razões para esse gesto.
    Esta gente que lá está agora tinha que te pôr fora para eles fazerem o que querem e lhes apetece. Também estou revoltado mas, por enquanto vou continuar PSD e vou continuar a votar PSD. Pelo menos até ver são estas as minhas intenções.
    Quanto a esses senhores que se mostram agora tão defensores do PSD e do Prof Baptista, onde estavam eles aqui à 3 ou 4 anos? Eu quero vê-los quando forem oposição.
    O mal é este: andam só atrás dos seus interesses particulares. Pensam eles que o eleitorado não é tão inteligente como eles, enfim! Para onde vai o meu Partido. Agora é o Sr. Alcino. É mais um Senhor que vai servir de “correia de transmissão” do Executivo Camarário. Ou alguém tem dúvidas disso? Eu não acredito que o Senhor Alcino alguma vez tenha a coragem de contradizer o Senhor Presidente ou um qualquer Vereador. De falinhas mansas estamos nós fartos. Queremos é gente que saiba o que quer, com personalidade e com coragem. Não se pretende só “Yes´mens”. Haver vamos.
    Como está o meu partido.
    Mas com esta gente, não sei se me abstenho ou se até nem vou votar.
    Vamos ver qual vai ser a tua ideia.
    Estou atento ao teu trajecto político e depois conversamos pessoalmente.
    Logo saberás quem sou.

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  16. Força Senhor João.
    Os do lado de cá do Côa, como disse essa Senhora antes, esperam que tudo corra pelo melhor, para si e para o partido que for consigo.
    Parabéns pela coragem. Ainda não vi ninguém a fazer o que você está a fazer.
    O meu abraço e mais uma vez os meus parabéns.
    Força.
    Vamos vencer e você merece.
    Agora é que se vê quem são os homens. Não é depois. Agora é que se vê quem tem coragem e quem está na politica sem interesses particulares. Você foi e é o único.
    Até o PS foi atrás de si.

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  17. É hoje em Portugal, lamentável, que ainda se evite abordar um assunto ou uma situação directamente, sob pena do caminho directo para a "prateleira" ou início de uma luta e continuada quase desacreditação das pessoas que ousam, ou até pior ainda, por puro comodismo tendo em vista sómente o futuro pessoal. A Democracia, pode e deve exigir-nos muita coisa, mas certamente, que contraria determinadas formas autocratas de determinar os destinos de uma comunidade, mesmo quando os próprios percebem a falência das suas ideias e procedimentos. Também eu acredito que só se estiverem ganhos paratal desafio, é que a geração "...dos nossos filhos e netos..." certamente dará um necessário e forte abanão, neste degradante estado de coisas, porque efectivamente nos mais diferentes lugares e ocasiões se percebem ainda determinados "...tiques ditatoriais...", que contrariam e muito a democracia. Lembremo-nos que foram os Gregos na Grécia Antiga que "semearam" os ideais democráticos, que foram aperfeoçoados na discussão pelos filósofos da idade Média, vindo a ter mais notoriedade na época moderna. assim sendo, como é possível que chegados ao séc. XXI, ainda hajam pessoas cuja expressão não seja tida devidamente em conta? Só por discordarem e cimentarem factualmente a sua opinião?.
    Caros Amigos, tendo por boa a ideia de que a Democracia será tanto mais estável quanto a sociedade civil for sendo cada vez mais bem informada e ganha para a causa coum, e que os "protestos" servem como um ... teste a qualquer "apregoada" democracia. Mal da sociedade que não potencia o debate entre os que estão a favor, e os que estão contra; se assim não se proceder só se acentuam cada vez mais os desequilibrios que já existem. será o que "alguns" querem?.
    "Um homem não pode ser mais homem do que os outros, porque a liberdade é semelhantemente infinita em cada um"(Jean-Paul Sartre)

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  18. Sr. José Lopes,

    tenha calma com a perseguição, aqui ninguém quer atingir ou depreciar ninguém...

    depois, o cargo que ocupo no local onde trabalho é meramente de técnico, repito TÉCNICO, pois foi como técnico que tive formação, nunca como político e, mal estara o técnico que não consiga interagir com os políticos para desenvolver o seu trabalho.
    Mais lhe digo, o cargo que desempenho, nada tem a ver com nomeações como pretende passar.
    Para concluír, apenas dizer que há gente nova que tem mais que capacidades para regenerar mentalidades e vícios instituídos durante anos e anos.
    Sei que custa claro, mexe com muita coisa, mas o tempo dos coroneis já lá vai.
    felizmente o conhecimento, hoje em dia, está ao alcance de todos e felizmente também, podemos questionar o que é feito porque para mim, mais uma vez como já aqui disse, não discuto pessoas. recuso-me! mas, discuto ideias, não me privo disso porque, também as tenho e também elas são discutidas.
    Mete-me raiva o paparicanço instituído que se vive por todo o país.
    Passe uma boa semana.

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  19. O Senhor F.M.M. comentou aqui que “…Perante os factos fez bem em abandonar o PSD, pois pelo que aqui li está infestado de gente que não deve, não pode estar no PSD nem em qualquer outro partido…”.

    O Senhor F.M.M. fez bem em pôr a critica neste moldes, pois mesmo que alguém classifique os termos de exagerados ou até de imbuído de algum extremismo, eu penso que não. Se cada um de nós não classificar a forma de estar dos nossos “aprendizes” a políticos desta forma, realista e coerente, nunca conseguiremos ter outra política e outros políticos com um único objectivo: servir o povo.

    Quem não tem princípios, quem não tem postura, quem não tem qualidade, quem não vem para servir a comunidade mas para se servir interesses pessoais, NÃO PODE TER LUGAR NENHUM DE DESTAQUE no sistema político-partidário português!

    Este deve ser o princípio que devemos todos adoptar.
    Assim teremos que dar o nome certo às coisas.

    Podia ser Mandela a afirmar isto, em defesa da liberdade.

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  20. Sr F. Afonso, dia 19 de Janeiro é uma segunda-feira.
    Às 09:41H é suposto o senhor estar a trabalhar na sua entidade patronal.
    Considero que este seu apontamento foi feito numa das pausas para um café.

    Uma boa semana de trabalho também para si.

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