
A propósito da febre interventiva no património histórico em Almeida, vale a pena ler e reflectir bem no teor desta notícia publicada no” Jornal de Notícias” de 13 de Janeiro corrente. (Clicar sobre o artigo, para ampliar a imagem e ler. Para regressar ao blog, clicar de novo em cima da seta, no canto superior esquerdo) Daqui poderemos tirar algumas ilações, nomeadamente da positiva dinâmica por parte da Câmara Municipal de Elvas. Inevitavelmente, transportando-nos para a nossa Almeida não deixamos de nos entristecer com a diferença de métodos e acções…
Também dá para pensar a notícia de 20 Janeiro no “Global Notícias” onde se refere a criação para Março da associação nacional do movimento "Slow Cities", no Algarve. O movimento, que se iniciou em 1999, em Itália, pretende a defesa dos valores tradicionais que englobam não só o património como a gastronomia. A responsável pelo movimento em Portugal, sintetiza : "não estamos de modo algum contra a evolução, mas queremos combater a globalização no seu pior sentido, porque conduz à uniformização e por consequência à mediocridade".
É a tal onda de modernidade globalizante que se está a abater sobre Almeida, que a está a descaracterizar, a roubar-lhe aos poucos a sua identidade. Como tal, é necessário e urgente todos termos consciência desse perigo e das consequências da degradação ou apressada intervenção sobre o património – seja a pretexto de prazos para fundos perdidos… ou outros! E, por isso mesmo, devem os Almeidenses ter uma palavra a dizer sobre o rumo que pretendem para a sua terra!
Rui Brito Fonseca