12 outubro, 2008

MAIS QUE MIL PALAVRAS...


Ainda a propósito dos posts mais recentes, relacionados com o património de Almeida, que têm motivado intensa participação de visitantes e comentários dos leitores, é interessante salientar o seguinte:

1) Há bem pouco tempo, antes do aparecimento deste blogue, os temas relacionados com o Património eram apenas aflorados pela generalidade dos almeidenses nas esquinas, em voz baixa, com indignação recalcada, ou apenas com a resignação de quem normalmente se sentia impotente para se pronunciar sobre o que quer que fosse que achavam mal, deixando o trabalho de contestação aos “políticos”, se assim o entendessem.
2) O aparecimento e divulgação das novas tecnologias permitiu uma alteração significativa da forma de expressar o parecer de cada um, porque nem que seja a coberto de anonimato, salvaguardadas as elementares regras de decoro, podem exprimir a sua opinião, cientes que sobre eles não recairá nenhuma retaliação, como sucedia antes.
3) Por não constituir qualquer apologia do anonimato, antes uma contingência de um meio pequeno e de cidadãos pouco à vontade, ou que no dia-a-dia sentem represálias pela livre expressão do seu pensamento, este blogue não tem alternativa para lhes dar voz, mas em contrapartida, parte desta característica fundamental: todas as participações temáticas que introduzem os debates são assinadas pelos seus autores, sem recurso a qualquer nome falso.
4) Quer isto dizer que felizmente os tempos evoluíram, por um lado, mas também que as pessoas que voluntariamente assinam as suas participações dão a cara por aquilo que escrevem, assumindo publicamente as suas posições – sem medo de serem rotuladas por chicanas que defendem interesses contrários aos deste espaço de debate, ou de serem contestadas por falta de veracidade naquilo que publicam.

Assim, e a talhe de foice de alguns comentários menos informados, mais indignados, ou melhor intencionados, estes defendendo o diálogo com o poder autárquico, torna-se pertinente esclarecer o seguinte:

- Antes de bater a porta na colaboração com este executivo, também eu acreditei que o seu presidente era uma pessoa experiente, pelo seu trabalho autárquico como vereador durante 12 anos, além de outros como presidente de Junta de Freguesia; também eu pensei que era uma pessoa seriamente preocupada com o futuro dos seus concidadãos, tomando algumas atitudes excessivamente exaltadas como frontalidade e coragem, sinais de determinação e vontade de concretização dos projectos em que acreditava.

E não me enganei. Pelo menos totalmente. De facto, é uma questão de registo (o excesso de voluntarismo conduz geralmente a problemas de autismo) e de perspectiva: diversas vezes reconheci publicamente o mérito deste executivo em procurar criar condições de dinamismo cultural, embora, confesso, me desiludisse que começasse a torná-lo mero folclore, sem capacidade de perspectivar, a par disso, outras preocupações mais fundas e a longo prazo. Liderar para a satisfação imediata pode ser um acto de inteligência para sobrevivência no poder, mas é também uma de falta de visão estratégica e consequente. Pior do que isso, deixar-se ficar refém de técnicos contratados para “fazer obra” e usar dinheiros comunitários, sem querer sequer escutar verdadeiramente a opinião de outros munícipes ou técnicos, invocando uma teoria de “macacos e galhos” para se justificar nas competências de quem contrata, é um sinal demolidor de credibilidade. Três vezes (3!) me esforcei por ter um diálogo sereno e cara a cara, com este executivo, além de outras vezes, por escrito e à distância, para tentar resolver a bem um insulto público desrespeitador da divergência de opinião. A reacção tardia e meramente descartadora não foi mais do que uma cobertura para atitudes arrogantes, às quais se colou indelevelmente, vindo também a encarnar atitudes muito semelhantes, como se viu nos recentes workshops.

Contudo, não se pense que a verdade dos factos se resume a isto: outra resposta a uma reacção de protesto pelo desaforo de sucessivos atropelos relativamente a convidados e recriadores já na Recriação Histórica e respectivas Jornadas de 2007, onde como mentora e dinamizadora inicial das mesmas, confessava que “tinha vindo a Almeida para sofrer, só não sabia é que ia doer tanto” veio, por sua vez assinada pelo Vice-Presidente do Executivo, vereador de Cultura, a quem também se entregavam os louros de qualquer êxito das iniciativas, sintetizada em apenas dois provérbios, via mail (lamento, se desiludo os admiradores):

- “Mais vale mágoa no coração, que vergonha na cara!”
e
- “Nos milheirais comem os pardais”

Como não preferi a vergonha de pactuar com o que estava fora das nossas concordâncias, nem estava disposta a “comer nesses milheirais”, mantive-me fora. Mais tarde, bastante mais tarde, completamente afastada da colaboração com Almeida, e antes de qualquer participação neste blogue, prova de que o regime que aqui vigora é “quem não é por mim é contra mim”, recebi uma carta assinada pelo Presidente, acusando-me, bem como a toda a minha família chegada, de “boicote”…

- Pasme-se!!! Todos a torcermos por Almeida, colaborando até ao limite das nossas disponibilidade e boa fé - e ainda levamos com desconsiderações e desconfianças destas! Boicote… apenas porque tivemos a lisura de não escamotear as nossas discordâncias junto de quem acreditávamos ter o dever de as escutar e procurar ouvir outras opiniões para melhor decidir??? E como se não bastasse, ainda declarando ter-se imposto a si mesmo “um período de reflexão”. Período de reflexão que só pode ter gasto, não no silêncio da sua consciência, mas na companhia da sua trupe de toupeiras, procurando em vão desenterrar quaisquer “acusações falsas” – sem conseguir fundamentar um único argumento!

Na altura, levou nova resposta escrita, que obviamente não serviu de nada, já que ficou no segredo do Olimpo. Um Olimpo onde os deuses continuam a planear levar por diante mais “investimentos”, simpósios, projectos escultóricos baptizando-os de “arte popular”, para impingirem mais obras, obras como aquelas que vão conseguindo aprovar com manobras de braço enfiado no IGESPAR de Lisboa, ou batendo com pé no chão para vencer as resistências da Delegação Regional de Cultura, contra a vontade da população, contra o parecer e recomendação de outros técnicos, como o Arq. Perbellini da Europa Nostra, do Dr. Ray Bondin, membro do ICOMOS…esse, azar no discurso que trouxe, amigo do arq. João Campos, começando por elogiá-lo, sem saber o que ia verdadeiramente encontrar no terreno e acabando, sem querer, por pôr o dedo na ferida de Almeida. (Sobre tudo isto, voltaremos com mais notícias, oportunamente!)

Por isso, e porque o debate não se pode efectuar com marginalização dos almeidenses, nem com o escamotear da verdade, escolhemos este fórum para, responsavelmente, todos podermos exprimir as nossas opiniões. Não, não se trata de vinganças nem politiquices: como se pode ver, até aqui TODAS AS TENTATIVAS DE DIÁLOGO SAIRAM GORADAS. Sobrou apenas este espaço, que irrita muita gente, certamente, mas cuja intenção, à falta de melhor, é que haja participação de consciências livres e verdadeiramente democráticas sobre o futuro de Almeida.

Enquanto isso, e evidência do que aqui é muitas vezes afirmado, podemos todos ir-nos preparando, porque apesar de toda a contestação, a probabilidade de as obras se efectuarem, se tornará uma certeza! Porque a máxima é “só não é polémico quem não faz nada e pelo menos eu faço”. É tarde demais para recuar: investido tanto espalhafato, tanto alarde com peritos, mesmo que estes até nem fossem ou se viessem a revelar tão competentes como isso, não importa! Os ovos foram todos postos nesse cesto. O cesto que é oferecido aos almeidenses com promessas de um pão-de-ló para o seu desenvolvimento. E os ovos, mesmo que já cheiram mal, não se podem deitar fora e voltar atrás…

E tais ovos de tão podres e inchados de contentamento por esta enorme confiança de um executivo de uma pobre autarquia desertificada, até já saltam do cesto, em gestos de grande audácia, ameaçando atirar-se a quem lhes fizer frente: aconteceu nos workshops, acontecera antes, e tornará a acontecer. Ainda recentemente, por ocasião, da visita da Secretária de Estado da Cultura, houve mais evidências desse descaramento.

Mas não nos indignemos: está a ser fabricado um pão-de-ló em forma de estrela, que será posto numa travessa bem comprida, com um cravo cheio de repuxos para não murchar o espírito do 25 de Abril em Almeida. No meio, um exemplar da tal “arte popular” que pode ser por todos admirada: 24 calhaus + 1 de metal, que ainda falta. Tudo para que os almeidenses “sejam muito felizes”… sobretudo aqueles que ainda há pouco eram desdenhosamente apelidados de “abrileiros” por, na melhor das intenções, sonharem com um monumento comemorativo dessa efeméride!


- Que sorte a nossa!

Maria Clarinda Moreira

29 comentários:

  1. Sou um cidadao simples e sem formação superior, espero que não seja por isso que a minha opiniao do contraditório não seja levada a sério, aliás tendo em conta este artigo os menos "letrados" são a razão da existência destes esclarecimentos.

    Entendo que as novas tecnologias nada dizem a esses tais que falam nas esquinas, é certo é que as novas tecnologias servem, sim, muitas vezes para manipular opiniões. Aconselho vivamente a ler o artigo do Dr. Rui Rangel publicado no correio da manhã do dia 8 de Outubro de 2008 em que faz uma reflexão dos anónimos. Não tenho conhecimento de retaliações antes do aparecimento das tais "novas tecnologias", penso que se existem deverão ser condenadas mas certamente não se pode é falar deste tipo de atitudes de um modo leviano e com a agravante de ter a intenção de os leitores ficarem com dúvidas...é grave!

    Diz o Dr. Rui Rangel no seu artigo do Correio da Manhã que os autores dos blogues são tambem responsáveis pelas injúrias anónimas que permitem nos seus espaços, assim sendo não é assim tão grande a virtude dos autores se identificarem já que permitem muitas vezes os seus espaços terem comentários altamente difamatórios e incoerentes.

    Existe uma grande verdade quando se diz que o excesso de voluntariado conduz geralmente a problemas de autismo, é uma afirmação da qual talvez se devesse fazer uma auto-análise.

    Quanto ao facto deste espaço irritar muita gente... penso que não é bem assim, talvez seja o contrário, o espaço é que é composto por muita gente irritada...

    Outro factor que me deixa surpreendido é a falta de ética de revelar em espaços públicos, troca de impressões feitas em privado. Estas posições em nada dignificam a tentativa de querermos ser respeitados pela opinião pública, pelo menos da opinião pública séria.

    Este comentário é simplesmente de minha autoria, é claro que nunca escondi os meus ideais não era agora que o iria fazer, as consequencias das minhas posições serão somente de minha responsabilidade, falando em retaliações eu cá estarei para as enfrentar, o meu nome é que virá sempre assinado em baixo.


    00:20, 13/10/2008
    ANTÓNIO MANUEL ALBANO SOARES.

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  2. Comentário ao sr. António Soares.

    1. Eu sou um simples cidadão deste concelho e também não tenho formação superior. Mas não será por este motivo que vou deixar de fazer os meus comentários com a forma humilde que sempre me caracterizou. Peço-lhe que continue a escrever para aqui e para o seu blogue,já que eu também vou lá dar uma vista de olhos de vez em quando.

    2. Pelo que tenho visto neste espaço,dos comentários dos anónimos,ainda não vi nenhum que fosse injurioso. Opiniões divergentes há muitas,e espero que nunca seja permitida a publicação de qualquer texto provocatório,como existem nalguns outros blogues que muitos conhecemos.

    3. Desculpe não estar em acordo com o seu pensamento quando fala da gente irritada. Eu já testemunhei gente irritada pelo facto de se ter publicado um ou outro texto mais polémico. Eu já vi,e o sr. também. Quanto ao facto de o espaço ser composto por muita gente irritada,tenho que concordar consigo a 100 ou 200 por cento. É verdade.
    A diferença entre uns e outros, é que os primeiros irritam-se porque são criticados(olhe que em democracia isso é um mau sintoma),os segundos irritam-se porque lhes estão a delapidar a alma de Almeidenses.
    E até têm razão.

    4. Quanto à questão de revelação de conversas feitas em privado e da respeitabilidade da opinião pública para com certas pessoas,sinceramente não sei o que lhe dizer. Olhe, gente noctívaga,não ma vendam porque eu não compro.
    São maus exemplos e os vícios nunca os perdem.

    5. Esconder ideais? Porquê? Não tenha problema em dizer que é deste ou daquele partido. Os partidos políticos não são maus. Maus,são aqueles que os utilizam e os usam para seu benefício próprio.
    Mas nem todos felizmente.

    Um abraço para si sr. António Soares.

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  3. A propósito do comentário do Sr. António Soares, no dia 13/10 às 00:20:

    Sr. Soares,

    A sua opinião não é mais levada a sério por ser “um cidadão simples e sem formação superior”. Esse argumento é dispensável. As participações dos simples cidadãos são o que se pretende neste blogue!

    Já o que é estranho é que se sinta necessidade de prestar “esclarecimentos” àqueles que chama de menos “letrados”. Penso que ao fazê-lo dessa maneira, está a desmerecer a capacidade intelectual e poder de iniciativa dos outros e custa-me a acreditar que “um simples cidadão” lhe tenha encomendado esse sermão… já que se alguém tiver dúvidas sobre o conteúdo deste ou qualquer artigo, o pode fazer directamente, não acha?

    Depois ainda porque, mesmo que houvesse dúvidas, os seus “esclarecimentos” não parecem surtir muito efeito. Afinal o que é que quer “esclarecer”? Que não há retaliações? Mas olhe, que são os próprios almeidenses a afirmá-lo! Duvida deles? Eu não! Não tenho dúvidas nenhumas, até pela amostra do que aconteceu comigo. Imagine só se o meu emprego dependia destes “senhores”…

    O seu outro “esclarecimento” é que “as novas tecnologias servem, sim, muitas vezes para manipular opiniões”. Onde é que foi desencantar essa ideia? Todos os espaços podem servir para manipulação, mas onde existir pluralidade de opinião é mais difícil, não lhe parece?

    Por outro lado (é que ficou mesmo confuso…) o Sr. Soares aconselha vivamente o artigo de um Juiz Desembargador a pessoas menos “letradas”?? Num artigo a falar das participações de anónimos, em geral, mas particularmente as de juízes nos blogues sobre a Justiça Portuguesa e do Poder Judicial!?... Naturalmente que as advertências são abrangentes para os próprios juízes e para cidadãos em geral na condição de serem proferidos comentários injuriosos. Onde é que viu disso no Fórum Almeida? Não reparou que ainda recentemente foram suprimidos 8 comentários válidos para o debate, por conterem termos menos próprios? E que o administrador do blogue voltou a referir: “MAIS UMA VEZ, aviso que comentários com insultos, palavrões, difamações de pessoas ou grupos não serão publicados”…

    Não leve a mal, vou ter que precisar: não falei em “voluntariado”, mas sim em “voluntarismo”. No contexto de que o Presidente do Executivo não está a praticar actos de voluntariado (porque é remunerado!), mas sim de voluntarismo (vontade desmedida). Quanto à necessidade de auto-crítica também não foi esclarecedor. Quem? Mas concordo genericamente com esse ponto de vista.

    É um facto também que neste blog aparece muita irritação. Confesso que já tive, mas agora o que prevalece é a indignação! Cada vez que vejo tentarem fazer das pessoas parvas!... Daí ter decidido entrar também neste blogue.

    Contudo, o seu comentário de “surpreendido pela falta de ética de revelar em espaços públicos, troca de impressões feitas em privado” é que me deixa boquiaberta! Uma vez mais não foi “esclarecedor”. Que “trocas de impressões feitas em privado?” O Sr. Soares nunca assistiu a nenhuma troca de impressões em privado entre mim e o Executivo, pois não? Então, de onde é que lhe veio essa afirmação???

    Se se refere à minha participação, volte a lê-la: falo de diálogo sereno e cara a cara, com este executivo, além de outras vezes, por escrito e à distância, para tentar resolver a bem um insulto público desrespeitador da divergência de opinião”. E falo ainda de “tentativas de diálogo goradas”. Não digo quais. Mas se se refere ao insulto sofrido, como foi público, poderei divulgar: quer ser melhor esclarecido? Se tivesse estado nos Workshops não teria quaisquer surpresa.

    Porque também não creio que se refira à reprodução dos provérbios utilizados pelo Vereador da Cultura que recebi. É que esse mail também foi público, em resposta colectiva a um mail de protesto, enviado com conhecimento a todos os participantes organizadores, veiculando algumas das decepções também sofridas por eles…

    Por fim, Sr. Soares, não é necessário justificar que o seu comentário “é simplesmente da sua autoria”. Se tem a sua assinatura é porque é seu, não é? É que o normalmente se faz. Ou não?

    Como vê, a sua “opinião do contraditório foi levada a sério”. A ponto de me dar ao trabalho de a ler atentamente e de lhe responder, ainda que não possa prometer fazê-lo sempre, sobretudo por falta de disponibilidade. Mas neste caso achei necessário, já que o seu objectivo era prestar esclarecimentos, e afinal ainda lançavam confusão.

    Mas, francamente, não esteja contra as novas tecnologias! Olhe que se os almeidenses que ainda falam nas esquinas (infelizmente cada vez menos, porque Almeida está a ficar cada vez mais despovoada…) as pudessem usar, acredite que haveria ainda muito mais participação neste Fórum! Anónimos ou assinados, conforme o desejo e possibilidade.

    Porque, como também está escrito no tal artigo do Juiz Desembargador, Dr. Rui Rangel, que o Sr. Soares recomenda, “de facto, quando o blogue é usado correctamente constitui um importante instrumento de debate público, de debate pertinente e sério, prestando um bom serviço ao exercício da Democracia”.

    E é por isso que estamos aqui todos a participar. Porque acreditamos que Almeida merece um tratamento justo e democrático, e não imposições de decisões, neste caso concreto, em que não foram nem são consultados, para intervir num período de quatro anos num património que lhes chegou às mãos com séculos de existência, e que têm o direito (e até obrigação) de ajudar a preservar.

    Para já, temos insistido com a questão do património, porque é premente devido ao ritmo a que está ser intervencionado. Mas há ainda muito mais assuntos para se debater. O que não adianta é desviarmo-nos deles!

    Maria Clarinda Moreira

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  4. O Tó Soares é uma boa pessoa mas algo ingénuo. Eu sei que ele está preocupado como que se está a passar por cá. E sabem porquê? Porque também é Almeidense. O que não pode confundir são as críticas feitas à má gestão da Câmara e do património e não ao partido que apoia. Apesar de já alguém aqui reclamar que o PSD devia tomar uma posição forte não só em defesa de Almeida e do seu valor histórico tão rico,como também em sua própria defesa. Sim porque estas pessoas não são do PSD. Estão é a afundá-lo. Uns inscreveram-se assim que tomaram assento nas cadeiras,só para matar rasto e garantir se calhar os mesmos lugares no futuro. O sr. Presidente da Câmara,tal como o anterior,não querem ser filiados no partido. No entanto não abdicaram de organizar a vida à custa dele. Onde há festa laranja lá estão caídos. Acredito que é para estarem nas páginas dos jornais e das televisões. Porquê?
    E aqueles que como eu e o Tó Soares labutam e defendem com unhas e dentes o partido e tudo fazem para melhorar a imagem,levam umas palmadinhas nas costas e vão-lhes dizendo:"...qualquer dia,qualquer dia...". É mentira? Olhem bem para a fotografia da Câmara.
    Tó, não deixes de lutar pelo nosso partido,mas cuidado,não defendas tanto quem por vezes não merece.

    Um abraço companheiro.

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  5. Decidi trazer ao conhecimento deste forum a minha opinião sobre as críticas que têm sido feitas ao actual executivo camarário.
    É a primeira vez.
    São merecidas? São.
    São todos culpados? Não.

    Não partilho da mesma crença política do actual executivo.
    Bem pelo contrário.
    Mas custa-me muito que no mesmo saco tentem introduzir um grande amigo meu,o Tó Zé Machado.
    Por muitas críticas que lhe sejam feitas nenhuma delas lhe assenta por que sei do que é capaz e da sua boa vontade em harmonizar e não em dividir. Nunca entendi,nem outros amigos,do porquê da sua participação com estas pessoas. Muito temos conversado sobre isso. Alguém lhe disse que iria cometer um erro. É ainda muito jovem para deixar toda uma carreira profissional para trás em benefício de quatro ou cinco anos nestas andanças. E quando tiver que voltar à EP.
    Como vai ser?

    Amigo,pondera a tua atitude.

    Um abraço dos amigos.

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  6. Pensando únicamente no Concelho de Almeida e nos Almeidenses, e sobre o sombrio futuro a manter-se este tipo de gestão do actual ou de quem eventualmente lhe suceda, com a mesma "visão" de Poder Local certamente que o Concelho sairá do marasmo, e certamente acentuar-se-ão os "vários déficits" (decréscimo de população, desenvolvimento=0 a que não é alheio também o rendimento per capita, saúde, ensino, desporto e tempos livres, segurança, conservação do Património Histórico, tipo de novo edificado, etc. e etc.); sabeis certamente do muito que poderá piorar e até advir perpetuando-se este tipo de gestão camarária.
    "Mais que mil Palavras" estou totalmente de acordo com o mesmo. Permite-me certamente a sua autora que saliente: 8º parágrafo - "Liderar para a satisfação pode ser um acto de inteligência para sobrevivência no poder,(...)sem querer sequer escutar verdadeiramente a opinião de outros municipes ou técnicos, invocando uma uma teoria de "macacos e galhos" paea se justificar nas competências de quem contrata, é um sinal demolidor de credibilidade."
    No Concelho de Almeida têm-se assistido, penso eu, a uma cada vez maior centralização de poderes e decisões, quando as mais inovadoras e reconhecidamente mais frutuosas formas de governar apontam precisamente no oposto: mais descentralização de poderes e competências para Freguesias, e mais e melhor diálogo com os municipes, dando-lhes a conhecer antecipadamente e ouvindo-os nas decisões (sem se ficar aborrecido)que envolvam algo de mais significativo no futuro do Concelho; em suma, mais exercício democrático, sem "...marginalização dos almeidenses.".
    No respeitante ao conteúdo do seu último parágrafo nem quero acreditar que seja este tipo de monumento evocativo do 25 de Abril de 1974 - "Dia da Liberdade"; será que o significado do derrube do regime fascista em Portugal, foi lutando como quem põe sobre pedra, e "pumba", deu-se o derube do regime abjecto de Salazar e Caetano?.
    Penso que tudo o que muitos e muitas Portugueses(as) fizeram pelo derrube da ditadura merecia efectivamente arte popular.

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  7. Dra. Clarinda.

    Entendo a revolta que sente quando escreve este post e sei também que lastima tudo o que se tem passado com o património de Almeida.

    Assim e em primeiro lugar quero felicita-la pelos artigos que aqui tem publicado e dizer-lhe que me sinto deveras honrado, pela companhia que tenho como autor deste blog, por integrar esta equipe do Almeida Forum.

    Por outro lado, também sei que esta luta que a minha querida amiga abraçou, é legitimada unicamente pelo amor que a Senhora, o Dr. Rui Brito e seus filhos sentem pela Vila de Almeida e pelas suas gentes.

    Sei também que as manifestações de solidariedade e de incentivo que tem recebido são muitas, aliás todos os autores do Almeida Fórum tem tido manifestações muito agradáveis da parte das gentes do nosso Concelho. Quer pessoalmente, por telefone ou por email, os Almeidenses têm demonstrado o agrado que sentem pela existência deste Fórum.

    A todos aqueles que nos têm demonstrado de várias formas o agrado que sentem pelo trabalho que está a ser realizado, vão os meus/nossos agradecimentos.

    Pessoalmente não pretendo louros, mas confesso que me sinto lisonjeado e feliz cada vez que ouço essas agradáveis palavras de apoio e de incentivo.

    Como a Senhora sabe o que move os autores deste blog é unicamente o amor que sentem pela sua terra e a preocupação por verificarem que, quer o Concelho quer a sua Sede, se degradam cada vez mais. Basta ouvir os agentes económicos, os nossos Comerciantes e Industriais, a nossa Juventude que anseiam por abandonarem a terra que os viu nascer, enfim os nossos vizinhos e amigos quando demonstram os seus lamentos, enfim a sua tristeza.

    Só nos resta a nós, a nós autores do Almeida Fórum, continuarmos o nosso trabalho e tentarmos com toda a humildade, dar voz aos nossos concidadãos e, quiçá contribuir para que melhores ventos soprem.

    Acredite que o grupo que começou a empurrar a bola de neve, para que Almeida e o seu Concelho um dia vivam dias mais alegres, é cada vez maior e por sua vez essa mesma bola vai aumentando de volume. Um dia este grupo vai transformar-se numa multidão e então atingiremos a tal meta e o novo rumo que as gentes do nosso Concelho tanto merecem.

    Quanto às desconsiderações, às indelicadezas, deixe-me dizer-lhe Cara Amiga, eu já estou habituado a elas à muito tempo.

    No que se refere aos implantes, aos bijous ou às jóias (ou como lhe queiram chamar) que já construíram ou pretendem levar a efeito no património histórico de Almeida, só me resta lamentar por Almeida e pelos Almeidenses que aqui residem e labutam todos os dias.

    No entanto, também estou desiludido com todos aqueles que eu considerava Almeidenses atentos e defensores da sua terra (veja-se a manifestação que se fez quando estava em causa o encerramento do S.A.P de Almeida, onde está toda aquela gente? ), agora estão silenciosos ou que quer dizer que concordam com estes mamarrachos todos. O que quererá significar este silêncio? Como diz o nosso Povo…quem cala,…outorga…

    Vamos continuar com perseverança o nosso trabalho, vamos continuar a publicar os excelentes comentários que nos têm enviado e vamos dignificar cada vez mais este debate.

    Por Almeida, pelo seu Concelho e pelas suas gentes.

    Quanto a tudo o resto…é palha…!

    Um abraço do,

    João Neves

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  8. Sou militante do PSD.
    Estou interessado em que o meu partido continue a liderar os destinos deste concelho.
    Sei de quanta gente esteve envolvida nas vitórias esmagadoras que se obtiveram sobre os demais partidos,nomeadamente o Socialista.
    Não consigo agora entender o que se está a passar. Alguns membros do PSD estão a ficar um pouco desiludidos,outros dizem que está tudo bem.
    Mas com tanta critica e alguma mesmo forte e com tanta amizade com os comunistas de Almeida,o resultado não pode lá ser muito bom. Também não concordo com isso. O PSD não deve aceitar essa união politica. É urgente reunir os militantes e debater a situação. Se pretendem andar de braço dado então que se mudem para os comunistas e nos deixem voltar a unir o partido,arranjar gente de qualidade e voltarmos a ganhar de novo a câmara.
    O dr. Zeca Reis também tem culpa nisto porque está lá e admite alianças com aqueles que tanto criticaram no passado. Se não tomar uma atitude forte nisto é porque está com eles também.
    Pessoal do PSD vamos unir-nos e lutar pela social democracia pura e plena. Todos aqueles que não sentem o verdadeiro espírito socila democrata só têm uma saída, a da porta da rua.
    Viva o PSD.
    Viva o concelho de Almeida.

    Militante do PSD.

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  9. Ao ler o texto da Dra. Clarinda enchi-me de coragem e venho aqui deixar a minha solidariedade para com ela.
    Recordo com saudade o tempo em que a via entrar e sair da câmara,onde era recebida com pompa e circunstância na altura pelo dr. Reis e também pelo prof. Batista.
    Recordo-me perfeitamente do trabalho que desenvolveu pelas freguesias na recolha de assinaturas para que a biblioteca municipal fique com o nome da nossa querida Dra. Natércia.
    Nessa altura eram bons tempos.
    Hoje infelizmente para todos nós é aquilo que se pode ver.
    Deixaram de entrar na câmara as pessoas que muito lutaram pelo desenvolvimento do nosso concelho e que sempre lutaram ombro a ombro para se conseguirem as vitórias e passou a entrar gente para quem o PSD sempre foi olhado como o "inimigo",hoje transformados em sociais democratas. Mas todos sabemos porquê.
    Quando as coisas se passam desta forma,penso que está tudo dito.
    Dra. Clarinda,como mulher que também sou,quero pedir-lhe para continuar a defender Almeida e os Almeidenses. É de gente como a senhora e o seu marido que esta vila precisa. Que saudades da Té.
    Em sua memória e porque a senhora era muito amiga dela,vamos honrar o seu nome. Basta que defendamos os interesses históricos e não partilhemos a mesa com gente oportunista e de má formação.
    Tudo o que está a decorrer hoje e amanhã fará parte da história. Todos serão recordados. Só que uns pelo lado bom e outros pelo mau.
    Resta-me a consoloção que os maus por onde quer que andem serão apontados a dedo como os celerados do património desta terra.
    Não pense que a senhora é a única a ser tratada assim. Que o digam pessoas como o João Neves e o Zé Augusto.
    Talvez um dia as águas voltem ao leito, a tempestade se transforme em bonança e nós possamos voltar a dormir tranquilas sem receios dos fantasmas noturnos.

    Estarei sempre ao seu lado e do seu marido.

    Peço-lhe que me compreenda porque assinei como anónima.

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  10. Se o senhor presidente da câmara não é militante do psd então porque ocupa aquele lugar? Faça favor de sair e deixar o lugar para um militante. Não é depois de arranjar a sua vida que se vai embora. Andamos os pacóvios do psd como eu,com escadas aos ombros,pincéis e cola a arranjar lugar para pessoas que depois só arranjam lugares para os socialistas e comunistas. Isto tem que ter um fim.
    Nas próximas eleições tem que ser tudo do psd. Quem não for boa viagem.

    R.T.L.

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  11. Eu só quero deixar aqui a minha opinião.
    Alguém escreveu aqui que a CDU andava em aliança ou apoiava, seja lá como fôr, o PSD na Câmara Municipal de Almeida.

    Então e o PS? E o CDS?
    Ainda não ouvi ou vi escrito, aqui ou noutro sitio qualquer, uma opinião, um parecer sobre o tema agora em debate aqui neste blog, sobre estas aberrações no Centro Histórico de Almeida.

    Se o PS se cala, como dizia o João Neves, quem cala, concente. Ou não será?

    Ó João Neves, deixa-te de ilusões. É tudo a mesma coisa. Então tu não sabias que comem todos à mesma mesa? Ainda tens ilusões?
    Eu bem digo, e tenho razão quando afirmo que és um romântico da nossa politica na região.

    Um abraço para ti amigo.

    P.M.M.

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  12. Não vou tecer qualquer comentário ao post colocado pela Dra. Clarinda.
    É suficientemente elucidativo.

    Só pretendo afirmar-lhe que para mim continua a merecer o mesmo respeito desde a altura em que pela primeira vez fomos apresentados na Câmara Municipal de Almeida, no gabinete do Sr. Presidente, à altura, Dr. José da Costa Reis.

    Ainda que por pouco tempo e em encontros pontuais, pude observar o quão para si era tão importante Almeida, e o seu vasto património histórico cultural.

    Não esqueço o empenho colocado nalguns trabalhos que realizou em colaboração com o executivo camarário à época, bem como o agradecimento sempre manifestado pelos edis (nos quais me incluo), sem que daí tivesse a pretensão de retirar qualquer contributo.

    Como diz o Povo, mudam-se os tempos mudam-se as vontades.
    Pena é que as vontades não prevaleçam ao mudarem-se os Homens.

    Lamento sinceramente tudo o que está a acontecer.
    Quero que saiba, bem como os demais, que da minha parte terá sempre o apoio incondicional, desde que a ideia base seja sempre a defesa de Almeida e do seu património histórico cultural. A pensar assim, creio ser intrínseco um valor para mim essencial, a defesa de todos os Munícipes do nosso concelho.
    Só desta forma conseguiremos dar continuidade ao futuro, esperando cada dia que passa.
    Será assim que contribuiremos para a continuidade da escrita da história.

    Vou terminar, deixando-lhe um conselho.

    Todas as ofensas que lhe façam, escreva-as na areia de uma qualquer praia.
    Os elogios, esses grave-os nas pedras das nossas muralhas.
    Conseguirá desta forma demonstrar, que na sua passagem pela vida, certas pessoas foram perdoadas, enquanto outras se tornaram imperecíveis.

    Um abraço sentido do José Augusto Marques.

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  13. É reconfortante verificar que os almeidenses estão dispostos a debater os problemas que os preocupam. Cada um frontalmente e da forma que os sente.
    Seria bom que dessa tomada de consciência e debate desempoeirado pudesse resultar uma atitude participativa em relação ao seu próprio futuro comum, com mais objectividade, não só apenas na sede da vila mas por todo o concelho.

    Agradeço a solidariedade manifestada, que reparto com todos aqueles que também se exprimem sem escamotear a realidade. Mas tenho de pedir-lhes que sejam comedidos no elogio. Sempre procurei fugir a isso, porque o vejo como algo muito transitório e sujeito a deturpação. Lamentavelmente, já aconteceu também em Almeida, o que vai deixando marcas… E, sem falsa modéstia nenhuma, lembram-me ainda a desproporção dos almeidenses que o mereceram realmente por coisas de valor e nem sempre foram reconhecidos…

    Eu sei que é apenas uma força de expressão, mas nunca gostei de entrar em lado nenhum “com pompa e circunstância”. Apenas com papéis para tratar de qualquer iniciativa.

    E agora limito-me simplesmente a pronunciar-me de acordo com as minhas convicções, como sempre o fiz, e na expectativa de poder contribuir para atitudes dialogantes. Só que nem sempre encontramos os interlocutores certos, e daí termos que fazer outras opções… por vezes até mais contundentes!

    Ainda assim, não é objectivo “tentar meter tudo no mesmo saco”, como disse um anónimo. Da leitura atenta do que escrevo cada um que tire as suas conclusões! Eu fui sendo obrigada a tirar as minhas.
    Depois disso, calar-me, manter-me afastada ou decidir-me a intervir… tudo entrou em ponderação. Certamente como cada um dos almeidenses que sofre o mesmo dilema, como vou lendo nas suas palavras. Perante um limite, ou um rebate interior, decide-se mesmo.

    A minha querida amiga Té, que uma anónima invocou, deixou-me muitas saudades e exemplos de atitude discreta, muito firme nos seus propósitos. Um dia, (desta vez revelo mesmo uma conversa particular, em homenagem à sua determinação e carinho, que lembra aos almeidenses o alcance dos pequenos gestos e o valor da união pela sua terra…) entrou-me pela casa dentro e pediu: “Já viste os candeeiros que querem colocar aqui dentro em Almeida? Por favor, escrevam, pronunciem-se, façam qualquer coisa… para que não sejam definitivamente colocados! São ideias peregrinas destes técnicos que passam por aqui… e quando eles se vão embora, nós é que ficamos com a porcaria!”

    - “Mas ó Natércia, o que estais lá a fazer no executivo? Se não concordais com essa de treta candeeiros em forma de caixote, recusai-os!

    - “Um executivo precisa da força da opinião das pessoas e de bons argumentos para vencer as resistências dos técnicos. Porque até já os conseguiram aprovar junto do IPPAR”.

    E muito naturalmente, decidimos tomar posição. Foi-nos depois contado que na reunião camarária que houve posteriormente para a decisão final, as cartas dos munícipes foram lidas e discutidas. Num intervalo, houve uma auscultação feita na rua para avaliar os argumentos da falta de luminescência. Aí perguntaram a uma residente o que achava do candeeiro que tinha à porta. Ela resumiu o seu parecer numa simples expressão: “É uma m…!” e virou costas. Estava tudo dito.

    Os tais candeeiros acabaram por não ser colocados. Na altura, o então vereador e futuro candidato ao actual executivo aliou-se à Té, e todo o executivo se pôs do lado da vontade dos almeidenses.
    - Uma diferença que nos dá que matutar!!!

    Meses mais tarde, por coincidência, veio-nos ter às mãos uma brochura de uma forte empresa de candeeiros onde, para surpresa nossa, vinha o modelo “Almeida”, usando as fotografias dos candeeiros no local onde estiveram. Ainda hoje esses modelos (clicar em VER MAIS, depois em 1, 2, 3 junto à foto) continuam a estar promovidos no sítio:

    http://www.soneres.pt/soneres_Arquitectural.asp

    Houve um negócio que não correu como previsto, alguns amargos de boca… e a patente lá ficou. Pelo menos, Almeida não ficou com uns candeeiros que detestava e que logo baptizaram como “a forca”…
    Outros que os comprem!

    - Quem dera que pudéssemos dizer o mesmo de outros implantes que entretanto se foram fazendo!

    Mas é pelo resultado de pequenos gestos desses, como a Té tinha, que acredito valer a pena reagir!

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  14. Que sorte a nossa!!!
    Foi assim que acabou o texto neste post.
    É bem verdade.
    Com tantas Câmaras neste país,porque razão haviam de nos calhar a nós gente desta.
    Que mal fizemos a Deus para merecer isto?
    Depois de tanto se dizer que existem certas coisas que estão mal neste nosso concelho,depois de tantas críticas feitas ainda por cima de gente conhecedora da matéria,as pessoas responsáveis ainda continuam a insistir nas asneiras? Não venham dizer que não foram avisados.
    É necessário passar a palavra aos amigos para mudar o rumo dos acontecimentos.
    Não só para bem do concelho como também para o nosso.

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  15. Não sou de Almeida mas estou ligado ao concelho por afinidade.
    Quando alertado para este blogue,e após várias consultas,verifico que existe uma forte opinião divergente há corrente que hoje lidera os destinos desse concelho.
    É natural,para não dizer normal.
    Exemplos como este existem por muitos lados. O que talvez não seja tão normal assim,é o facto de muitas das críticas feitas hoje,não serem reanalizadas por quem de direito e supostamente corrigidos os erros.
    Em democracia as coisas têm que funcionar desta forma. Nem sempre aqueles que detemos o poder somos perfeitos. O importante é aceitar as opiniões daqueles que nos criticam,desde que naturalmente as mesmas sejam válidas em conteúdo.
    Pelo que me tem sido dado observar aquando das minhas deslocações periódicas à terra da minha esposa,a contestação é grande. Demos uma vista de olhos por alguns pontos conflituosos e temos que de alguma forma concordar.
    Almeida merece um cuidado muito maior na sua preservação.
    Permitam-me apontar e só dois pontos "negros" na Vila de Almeida. Qual deles o pior.
    O edifício junto à Câmara Municipal e os azulejos na porta de cimento junto à Pousada.
    Lanço pois daqui um pedido a quem de direito para que,se o primeiro já não é possível(?) remediar,o segundo sim. Para isso basta que haja boa vontade dos homens.

    João Pedro.

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  16. A senhora D. Maria Clarinda Moreira tem toda a razão naquilo que escreveu.
    Peço-lhe se tiver algum tempo para dar uma volta por algumas freguesias e ver com os seus próprios olhos como nos encontramos. Verá que nos últimos anos nada tem sido feito por nós. Em Almeida e Vilar Formoso é só festas e almoços e jantares.
    É aí que estão a gastar o nosso dinheiro. É uma pouca vergonha.
    Se não houver ninguém que nos ajude qualquer dia vamos ter freguesias completamente sem ninguém.
    Por favor ajudem-nos.

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  17. Esta mensagem é para o meu amigo Zé Beto.
    Fico muito triste por tu, um homem de Almeida, deixes estas coisas acontecerem, deixes o Sr. Prof. Baptista Ribeiro e alguns outros fazerem o que querem na nossa Vila.
    Não é a primeira vez que te digo isso. Já to disse pessoalmente.
    José Alberto, desculpa que te diga, mas eu não estou a conhecer-te.
    Não assino este comentário por ter medo de ti Zé Beto, porque te conheço bem e sei que não me farias mal. Mas, por outras pessoas que te acompanham e que não me merecem confiança.

    Repito que já to disse pessoalmente.

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  18. Sou socialista desde o 25 de Abril de 74, sempre votei no PS e vou votar PS nas próximas eleições autárquicas quer seja Orlindo Vicente o candidato quer seja outro qualquer. Até um independente, desde que seja um nome credivel.

    Mas venho aqui mostrar o meu desagrado por ninguém do meu Partido ter posto aqui a sua opinião. É um silêncio que me deixa apreensivo.
    Felizmente o Dr. Carlos Pereira, como lutador e frontal como sempre foi, foi a excepção.Mas, sinceramente esperava mais intervenções, principalmente da Vila de Almeida.

    Eu deixo a minha opinião de uma forma breve: para bem de Almeida, dos Almeidenses e do Concelho, é urgente e extremamente importante que esta executiva no poder seja substituída. Quer seja para bem do nosso património histórico quer da nossa vida social e económica.

    Um Funcionário da Câmara Municipal de Almeida.

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  19. Eu sou do PSD e votei no meu partido nas últimas autárquicas.
    Falou-se muito na altura sobre a questão do número dois da lista para a câmara. Foi por esse motivo que houve a incompatibilidade entre o Zé Augusto o João Neves e o senhor professor Batista. Mas havia mais gente que na altura também não concordou com a escolha. Passado este tempo todo e depois do que tenho visto e ouvido por aí acabo por dar a razão a todos quantos se opuseram à entrada daquele senhor para número dois. Afinal o que é que trouxe de positivo para o grupo? Votos? Nem pensar. Problemas? Divisões? Não tenho dúvida disso. Basta hoje conversar com algumas pessoas e ouvi-las.
    Sube à relativamente pouco tempo que afinal esse senhor estava indicado pelo partido para liderar a equipa candidata à câmara. Será possível? Trata-se afinal de uma situação que poucos conhecem mas que era bom ficar-se a saber toda a verdade. A ser assim pergunto-me se essa pessoa ainda irá nas próximas eleições na lista. O PSD precisa de gente que o una,de gente válida e com conhecimentos de política,de gente com amizade em todo o concelho e não de pessoas que não são bem vistas.
    Não admira que por situações como estas as pessoas do nosso concelho estão desmotivadas para alinhar com uma equipa como a actual. E depois surgem as críticas que surgem porque em vez de ouvirem as pessoas, metem-se em casulos e só ouvem aqueles que lhes dão palmadinhas nas costas. Sinceramente também estou revoltado com tudo isto e com todos porque vim a saber que afinal anda para aí alguém a querer fazer uma nova concelhia do PSD,a fazer convites a pessoas sem dar conhecimento aos militantes e pior ainda,sem discutirem o assunto em plenário. Afinal somos democratas ou o que somos. Não estou em disposição de aceitar decisões conclusivas. Ou os militantes tomam conta do partido e decidem democráticamente o que tiverem que decidir, ou então pelo facto de ser militante não me importo de apoiar outra pessoa nas próximas eleições. Parece que andaram a inscrever pessoas que nada têm a ver com o partido e a social democracia à pressa lá das bandas de Almeida. Será para terem mais votos nas decisões do partido?Porque razão o senhor professor Batista não se torna militante? Só quer ganhar a vida à custa do PSD?

    Militante nº 10.....

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  20. Sabendo que a Dra Clarinda foi uma pessoa muito bem relacionada no seio do PSD local(entenda-se, Costa Reis/Natércia/Baptista),admira-me e causa-me alguma estranheza a sua antipatia para com esta câmara.
    Sei do gosto que tem pela preservação histórica de Almeida,mas certamente o diálogo e as palavras deveriam servir para ultrapassar barreiras. Se não foi possível devemos tirar daí as conclusões,sendo que pelos comentários diários que vou ouvindo às pessoas,só me podem levar a uma conclusão.
    Já agora deixe-me dizer que pessoalmente também não concordo com muitas das atitudes decididas pela câmara. O que me estranha é a postura de alguém como o António Batista,considerando a experiência vivida durante mais de dez anos de autarca. Porque será? Só ele nos pode responder. Espero que a sua justificação,aceitável ou não,não seja dada demasiado tarde e depois de decisões assumidas por muitas pessoas que no antigamente o decidiram apoair.
    Fica só como um conselho.

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  21. O Sr. António Soares à boa maneira de peão de brega, sempre que os seus senhores são colocados em contrapé ou lhe fazem as críticas merecidas, logo vem em socorro com muito empenho mas pouco engenho, até porque contra factos não há argumentos. Almeida vale pelo monumento que constitui a sua fortaleza e a vila intra-muros.É este conjunto singular que faz os visitantes e os estudiosos deslocarem-se até cá. No dia em que tivermos edificações modernas, porventura excepcionais, mas adulterando o todo, será como ter uma carroça com um motor de Ferrari, deixa de ser carroça mas também não é um automóvel! É isto que se propõe fazer a Câmara de Almeida com a ajuda de um arquiteto endeusado, que a qualquer preço quer deixar a sua "marca de civilização" numa terra que julga de ignorantes.
    Os almeidenses que se ponham a pau, caso contrário estes incompetentes, com a sua arrogância, ainda dão cabo da galinha dos ovos de ouro, a nossa querida Almeida.
    Manda o bom senso que preservemos o melhor possível o que os nossos antepassados construiram e nos deixaram. A jóia que temos não precisa de adornos, apenas que lhe restituamos o explendor que outrora teve. Em três palavras: restaurar, manter limpa e divulgar.
    O Sr. Soares, poderá dizer-nos onde trabalha? Em que data iniciou funções? Quantos concorrentes houve ao lugar?
    Venha de lá essa coragem!

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  22. Relativamente ao comentário do anónimo de 19 de Outubro às 18:57:

    Para que não haja especulações e quaisquer equívocos sobre isso, queria apenas esclarecer que NÃO FUI “uma pessoa muito bem relacionada no seio do PSD”. Como o parêntesis deixa subentender mas sem clarificar, fui sim e apenas amiga da Dra. Natércia Ruivo, por quem tinha muita estima, tendo essa proximidade trazido também um relacionamento cordial, ainda que sempre formal, com o Dr. Costa Reis. Nesse âmbito, cheguei a fazer várias sugestões e propostas ao então Presidente da Câmara, colaborando em pequenas iniciativas por Almeida, mas a verdade é que a maioria, devido a outras prioridades e opções feitas por esse executivo, nem sequer saíram do papel!

    Conheci assim também o Sr. Prof. Baptista Ribeiro como membro da mesma equipa. Havia, no entanto, em 2005 um projecto de organização de uma Recriação Histórica, desencadeada por sugestão nossa, que estava nas mãos da então Vereadora da Cultura, a qual, nas circunstâncias da sua doença súbita e grave, nos pediu que colaborássemos com o seu colega da vereação, sob pena de já não se realizar. Com o seu desaparecimento trágico, respeitámos essa sua vontade, participando activamente para que se concretizasse, o que constituiu um pequeno teste para o que se viria a tornar o evento de maior visibilidade dentro e fora de Almeida.

    Foi essa colaboração que estreitou a confiança com o Prof. Baptista que, tendo ganho as eleições nesse mesmo ano, me voltou a contactar para colaborar na área cultural, nomeadamente na elaboração de uma edições que a Câmara pretendia lançar, bem como a organização da Recriação Histórica no ano seguinte. A responsabilidade de corresponder às expectativas de um executivo e uma comunidade que estavam a investir dessa forma, tornou-se um motor de dinamismo que foi crescendo sempre, estendendo-se a outras iniciativas relacionadas, o que francamente me ajudou a acreditar que Almeida estava a mudar de rumo, havendo uma visão de futuro para projectos de qualidade. Nessa perspectiva, o relacionamento tornou-se mais cordial e confiante, mantendo sempre a transparência das respectivas opiniões sobre qualquer matéria relacionada com o desenvolvimento de Almeida.

    Um inesperado sinal de ruptura chegou desencadeado por uma atitude destemperada do seu consultor contratado, arq. João Campos, no início de 2007, que nos ofendeu e desrespeitou numa reunião de trabalho a propósito da diferença de opinião acerca do edifício construído junto à Câmara, no que foi secundado também por um seu colega de profissão e funcionário municipal com a teoria “de cada macaco no seu galho” para validar qualquer opinião. O desagradável incidente teria ficado por aí, se o actual Presidente viesse a tomar qualquer posição concreta, na hora ou posteriormente, que repusesse o ambiente de confiança na equipa de trabalho, apesar das iniciativas que descrevi no meu post “Mais que mil palavras…” do dia 12 de Outubro. O que não aconteceu, e muito nos decepcionou.

    Saliente-se que, a despeito de tudo, me mantive disponível para colaborar em tudo o que me foi e fosse solicitado, mesmo com o tom desiludido e firme com que respondi ao “convite” entretanto recebido, que considerei um beneplácito ou cedência a atitudes impositivas. O golpe de misericórdia nessa relação de confiança assim deteriorada chegou com a referida acusação de “boicote”, apesar da colaboração mantida por toda a minha família durante os meses subsequentes.

    Como se vê, não teve nada de político a minha colaboração com este ou o anterior executivo, nem mesmo com outros de outras cores, e mesmo que tivesse, perante circunstâncias destas, o resultado seria o mesmo. Como na altura referi directamente ao Prof. Baptista, “quem não se sente, não é filho de boa gente”. E nós ficámos mesmo sentidos, pela desconsideração, desconfiança… e até ingratidão.

    Mas peço que não se confundam as coisas: o que se está a tratar neste post, e de uma forma desejavelmente supra-partidária, ainda que compreensivelmente acabe por ser politizada por alguns almeidenses, é o que perspectivamos como um desrespeito perseverado pelo património de Almeida, que inclui não apenas o monumento físico, mas os próprios almeidenses. Quaisquer que sejam as suas opiniões, não devem ser ofendidos e marginalizados. É disso que se trata!

    E a minha participação serve sobretudo como solidariedade para outras pessoas que sentiram ou sentem isso, encorajando-as a que não baixem os braços e a cabeça! Porque depois de meia vida a esforçar-me por fazer aquilo em que acredito, a depositar empenho em todas as iniciativas em que me envolvo, sei que nem sempre é fácil conseguir os objectivos… Mas ainda não consegui arranjar argumentos para acreditar que perante as dificuldades, a simples desistência e a frustração imposta ou resignada é a melhor das opções!

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  23. A fotografia com que o Jornal Praça Alta nos brinda na sua edição de 14 de Outubro de 2008 é elucidativa dos tempso que correm na Câmara de Almeida. Ao centro a Secretária de Estado da Cultura, ao seu lado esquerdo o Sr. Presidente da Câmara e ao seu lado direito.........o Sr. Arqt. João Campos. Não, não é o vice Presidente Alberto Morgado que está do outro lado da Secretária de Estado. Esse vem atrás, pois a figura do Vice Presidente, no actual contexto municipal, tem muito menos importância que um arquitecto tarefeiro ou avençado (deduzo que não esteja de borla) da Autarquia de Almeida. O ar emperoado do dito arquitecto, naquela fotografia, confunde-se com quem de facto é a autoridade máxima em Almeida. Será que este cavalheiro tem aspirações politicas em 2009? Mais se vê na dita fotografia o antigo Presidente da Câmara de Almeida, Tó Sousa, relegado para 5º plano. Isto vai bem, muito bem!!!!!

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  24. Esqueci-me também de fazer referência a uma outra fotografia que vem na página 8 do Jornal Praça Alta de 14 de Outubro de 2008. Na foto do Memorial ao Duque de Wellington na Feineda, lá está o Sr. Presidente devidamente acompanhado por........não, não é por nenhum Vereador da Autarquia nem pelo seu Chefe de Gabinete mas sim pelo Sr. Arqt.º João Campos! Está em todas! Que ambições terá esta cavalheiro? Será que está a representar a Autarquia nas cerminónias e iniciativas que vão ocorrendo? Mas de onde é que veio esta cavalheiro, para aterrar em almeida, e aqui começar a botar faladura e a ditar sentenças?!?!? Quem é que le reconhece o que quer que seja? Atenção porque esta exposição medatica trás água no bico! a ver vamos se não tenho razão!

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  25. Ouvi dizer que o Senhor Hernâni se demitiu do cargo de Presidente da Concelhia de Almeida do PSD. Se esta notícia for verdadeira, eu peço aos militantes deste partido para não se precipitarem, escolhamos gente com carisma, gente com credibilidade, gente com capacidade de levar, mais uma vez, este Partido a mais uma vitória.
    Não vamos repetir a mesma asneira que se fez recentemente.
    Vamos escolher gente capaz. Não estão no activo, pois vamos convence-los a voltarem.
    Não temos muito tempo para decidir até às próximas eleições.

    Deixo aqui um apelo: alguém que reúna toda a nossa gente, os que estão, os que não estão, os que saíram, toda a gente, e vamos ultrapassar diferenças, esquecer divergências e constituir uma Concelhia com capacidade de levar o PSD mais uma vez ao poder em Almeida.

    De outra forma, não acredito na vitória nas próximas eleições autárquicas.

    Um Militante.

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  26. Por tudo que tem sido dito neste post da Sra. Dra. Clarinda, podemos concluir o seguinte:

    Almeida por ser a Sede do Concelho, está a ser prejudicada por esse facto uma vez que, como os centros de decisão estão ali situados, é fruto de ambições materialistas. De vez em quando lá aparecem figuras curiosas, muito bem falantes, com bagagens técnicas extraordinárias, muito inteligentes, todos têm Almeida no coração (ou seja são todos ferrenhos almeidenses desde pequeninos), mas por fim chegamos à conclusão que a única coisa que pretendem é o interesse de cada um, ou seja os seus interesses particulares, enfim tratarem da sua vida. Os Almeidenses, como gente simpática e hospitaleira que é, pensam que o que vem de fora é que é bom. Já tivemos tantos exemplos deste género de visitantes, que já devíamos ter aprendido alguma coisa, mas a nossa forma de pensar continua a mesma: quem vem de fora é que é bom. E depois os resultados são os que se vêm.
    Agora é a vez de uns tantos técnicos que querem transformar a nossa Vila numa jóia do interior.
    Será que não temos cá gente perfeitamente capaz de cuidar da sua Vila? Será que temos que aturar a ganância de uns quantos que depois de se tratarem, se vão embora e nem adeus dizem? Até quando? E até quando vai durar esta passividade dos habitantes de Almeida? Até Quando? E a troco de quê este silêncio dos filhos desta terra? A troco de uns quantos empregos aqui e acolá ou duns quantos favores desnecessários?
    Quando é que os habitantes de Almeida acordam desta apatia?

    Qual será o futuro de Almeida? São as festas e festinhas que, de tempos em tempos, se vão realizando, que vão salvar a degradação da Vila? Ainda ninguém reparou que essas festas e festinhas só servem para distrair os habitantes da Vila de Almeida?

    Estamos todos à espera da galinha dos ovos de ouro ou seja, da classificação de Almeida como Monumento Mundial.
    É pura fantasia.
    Quando é que se calam com mais esta mentira?
    Quando é que alguém se lembra de esclarecer as pessoas que é mentira? Que não é possível essa pretensão?
    Mesmo que fosse, então mandaram tirar as antenas dos nossos telhados e agora estão a aplicar estes “implantes” sem nexo? Então em que ficamos?
    Pobre Almeida!
    Quando é que se começa a falar verdade aos Almeidenses? Será que a politica só se pratica com mentiras, com falsidades, com promessas de diversa natureza? Para quando gente da nossa terra no poder de uma vez por todas? Para quando gente competente no poder em Almeida?
    Quando Almeida for um dormitório, um deserto de gente só para aparecer quando alguém nos vem visitar? Eu não quero que Almeida seja uma Vila do tipo jardim zoológico. Eu queria Almeida com vida própria.

    Quando é que os Almeidenses resolvem ter direito à indignação e indicam a porta da serventia da casa a uns tantos que andam por aí a pavonear-se pelas nossas ruas?

    A.A.S.

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  27. Resposta ao comentário de 19 de Outubro de 2008.
    21h.48m.
    Não acha que para alguém que assina anónimo pede demais?
    O Senhor pede-me frontalidade e assina como anónimo?...tenha dó, percebe-se que é uma pessoa instruida pelo modo como escreve mas quanto a outras supostas virtudes deixa muito a desejar e assim sendo não lhe reconheço nenhuma autoridade moral para julgar os meus actos e as minhas atitudes. Mais não digo porque posso correr o risco de sofrer comentários irónicos como aconteceu na resposta à minha primeira intervenção neste post.
    PASSE BEM.

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  28. O problema de Almeida não está nos técnicos nem naqueles que vindo não se sabe de onde a ganhar não se sabe quanto,acabam por transformar a nossa Vila num espectáculo vergonhoso. O problema está naqueles que hoje mandam,que cá estão e sempre cá estiveram.
    É que tudo o que se está a fazer tem obrigatóriamente que ser autorizado por eles. Portanto os culpados são eles e não os que vêm de longe.
    Tudo isto seria desnecessário se alguém como o Dr. Reis quando decidiu abandonar a cadeira que ocupou durante 12 anos,o tivesse feito como uma pessoa responsável.
    Abandonou o concelho e voltou para Lisboa. Deixou cá os delfins e de vez em quando aparece porque tem que marcar presença na assembleia municipal. Já agora deixem-me perguntar. A deslocação até Almeida é feita de Vilar Formoso ou de Lisboa? É que se é esta segunda opção,a nós contribuintes fica-nos muito cara.
    Talvez um dia as coisas possam ser esclarecidas.
    O que é preciso é que nós Almeidenses nos conciencializemos que é urgente mudar muita coisa. Temos que começar pela câmara e acabar na junta de freguesia,é que eu já não consigo entender onde começam uns e acabam outros,apesar de serem de partidos muito opostos. Essas amizades assumidas só nos podem levar a uma conclusão,que demomento ainda é cedo para falar nela. Há-de chegar a altura ideal para desvendar muitos mistérios.
    Vamos estar atentos ao desenrolar de mais episódios novelescos.....

    Alma até ALMEIDA.

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  29. Como esclarecimento ao último comentário, O Dr Costa Reis , manteve durante os 12 anos que foi presidente da Câmara a sua residência em Lisboa, apesar de ter transferido o cartão de eleitor para Vilar Formoso. Por isso as deslocações seram feitas de Lisboa e consequentemente os pagamentos desde a que foi nos documentos oficiais sempre a sua residência. Tivemos sorte porque se tivesse mantido a residência em Macau , imaginem o que teriamos que pagar.

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