09 março, 2008

MOVIMENTO CÍVICO DO CONCELHO DE ALMEIDA

Movimento Cívico do Concelho de Almeida

Há algum tempo atrás escrevi, neste espaço, um artigo cujo título era “A RIVALIDADE VILAR FORMOSO/ALMEIDA E AS ALTERNATIVAS POLÍTICAS PARA O CONCELHO DE ALMEIDA”. Foi um tema que suscitou alguma discussão não só no Almeida Fórum como noutros blogues da região. Como habitualmente, apareceram as perguntas retóricas, inquisidoras e despropositadas acerca do que o “Sr. Mário Martinho (Jr.) (e companhia) já fez pelo nosso concelho”.
Antes de escrever concretamente sobre o título deste artigo gostaria de dizer a essas pessoas que, em lugar algum, eu disse ou escrevi que já fiz isto ou aquilo pelo concelho de Almeida. Jamais arvorei a condição de “iluminado”, como foi insinuado, nem me auspicio “salvador da pátria” algum, como outros comentaram. No entanto, e que fique claro, penso pela minha cabeça! Tenho as minhas ideias e sei analisar o rumo que para este nosso concelho tem sido traçado.
É triste que os fanatismos partidários de algumas pessoas tenham o poder suficiente para lhes toldar as ideias e ofuscar a realidade nada encorajadora a que o concelho está votado…

Faz-me confusão que não se entenda que querer o melhor para o concelho, debater ideias, tentar congregar esforços para se encontrar uma saída para esta zona, não tem de ser, invariavelmente, uma procura de protagonismo ou de anseio por um “tacho”. Ou não se entenda, ou não dê jeito entender!

Já deu para ver, pelos comentários recorrentes, que uma das forças políticas do concelho está incomodada com a possibilidade, ainda que remota, de se constituir uma terceira lista autárquica. Da mesma forma é possível ver que, pelo silêncio estratégico e por alguns dos comentários anónimos encomendados, a outra força política tem estado a “esfregar as mãos” com tal perspectiva.

Acredito que ainda seja cedo para ambas as posições!

Como conclusão do meu artigo acima referido, deixei, na altura, questões no ar, por um lado acerca da capacidade das duas forças políticas que habitualmente se nos apresentam a votos para inverterem a situação de pobreza do nosso concelho, e por outro lado sobre a pertinência e capacidade dos que não se identificam com as anteriores se “sentarem a uma mesa e pensarem num rumo melhor para este concelho”.

É aqui que “encaixa” este artigo que agora escrevo.

Um movimento cívico é constituído por um conjunto de pessoas com o objectivo de defender uma causa, defender ideais, lutar contra uma qualquer injustiça, fazer ouvir opiniões de um grupo de cidadãos ou simplesmente de reunir informação, ideias e capacidades que possam ajudar ou acrescentar uma perspectiva nova aos decisores em funções. É desta forma que tem de ser entendido o conceito de movimento cívico.
Muito raramente um movimento cívico surge com o objectivo primário de criar uma alternativa política ou de permitir uma candidatura seja a que eleições forem. Estes casos são pontuais, embora, por ventura, possam ser os mais conhecidos pelo mediatismo de que se revestem. São exemplos destes movimentos cívicos os criados em torno das candidaturas de Manuel Alegre e Helena Roseta em eleições recentes.
No outro prato da balança podemos encontrar centenas de movimentos cívicos cujos objectivos não passam por candidaturas a coisa alguma. São exemplos destes movimentos cívicos os seguintes: “Avisar toda a gente”, “Movimento cívico pela linha do Tua”, “Movimento cívico em defesa do Mercado do Bolhão”, “Movimento porta 65 fechada”, entre muitos outros.

Numa linha intermédia dos dois tipos anteriores existem outros movimentos cívicos cujo objectivo central não se reveste de uma obrigatoriedade de criação de uma lista política alternativa, mas que, se assim for necessário, esteja em condições de a apresentar. É exemplo destes movimentos, o movimento cívico “Pensar Fânzeres”. E, relativamente a este último, parece-me pertinente apresentar um extracto da explicação da sua formação, datada de 2005:

MOVIMENTO CIVICO “PENSAR FÂNZERES”
Porque é urgente um rumo, uma ambição para a Vila de Fânzeres. Porque é urgente mudar, mudar para evoluir, um grupo de cidadãos fanzerenses, independentes e de diversos quadrantes políticos decidiu constituir o Movimento Cívico "PENSAR, FÂNZERES".
O Movimento Cívico "PENSAR, FÂNZERES" surge da necessidade de "agitar" os fanzerenses face à inoperância e inércia reinante na Vila, de modo a ser um veículo das suas reivindicações junto do poder local e central, a fim de proporcionar-lhes uma maior qualidade de vida.

É engraçado, que lido o extracto, e fazendo o exercício de trocar os “fanzerenses” pelos almeidenses, ficamos com a noção exacta de que, pelas mesmas razões, é premente a criação do “Movimento Cívico Pensar Almeida”, que, com este ou outro nome, congregue pessoas, cidadãos, vontades e capacidades de todos os quadrantes políticos e/ou ideológicos, de todas as freguesias, idades e motivações, para que se PENSE a sério o concelho de Almeida.

Reitero a ideia de que um movimento cívico no concelho de Almeida e em prol do concelho de Almeida não tem de forçosamente ter o objectivo de se constituir, à posteriori, como uma lista eleitoral alternativa. O que tem obrigatoriamente é de ajudar a pensar o futuro do concelho, debater, alertar, intervir… Em último caso, deverá estar preparado para se apresentar aos eleitores.

Poder-se-á, então, colocar a questão: “Mas, afinal, um movimento cívico deste tipo deverá ou não criar, a seu tempo, uma lista eleitoral que represente as suas ideias e convicções?”

A resposta a esta questão está na posse das duas forças políticas habituais do concelho. São elas que, com os seus actos e projectos farão com que surja ou não a tal alternativa. Sim, porque, em primeira instância, um movimento cívico que pretende impulsionar o desenvolvimento de um concelho só poderá ser visto pelas forças políticas como um aliado que defende a mesma causa.

É de todo o interesse de qualquer partido político com aspirações no concelho o aproveitamento das ideias e opiniões que possam surgir das pessoas com capacidade que possam vir a integrar este movimento. É importante ouvir. É importante saber escutar uma abordagem diferente da nossa para um mesmo problema.

Esta congregação de esforços seria o ideal, porém, face aos clubismos que permanentemente se têm manifestado, não acredito que esta interacção venha a ser efectiva.

Falta exactamente um ano para vermos no que vai dar esta abordagem…

Em síntese, considero indispensável, possível e favorável, a criação de um movimento cívico que pense com seriedade e abnegação no futuro do concelho de Almeida.
Considero que existem pessoas dos vários quadrantes politico-ideológicos suficientemente capazes e disponíveis para levar este projecto avante de uma forma competente e estruturada.
Considero, ainda, que está na hora de avançar!

Pelo concelho de Almeida, pelas suas gentes, por TODOS NÓS!

Mário Martinho (Jr.)

30 comentários:

  1. Mais uma, estou admirado que miguem fez referência ao novos sapadores da câmara municipal, mas é neste assunto muito delicado que vou comentar e deixar aqui algumas questões.
    A nova equipe de sapadores é constituída por 5 elemento, com ou sem experiência no ramo, de inicio houve 5 inscrições para esses postos de trabalho, mas o caricato do assunto só 4 foram admitidos, 1 foi excluído vá se lá saber o por quê? São todos jovens de almeida, ainda bem que assim é. Só com atitudes destas é que podemos evitar o envelhecimento da população do nosso concelho. Vamos ás questões.
    1º - O miúdo que foi excluído não serve para sapador, porquê?
    2º - O miúdo fez a candidatura primeiro que o senhor que vai entrar, não fez?
    3º - O miúdo não tem experiência no ramo, e os outros têm?
    4º - O miúdo não tem trabalho e o outro tinha, porque esta escolha?
    5º - O 5 elemento só pode tomar posse no fim do mês, isto é verdade não é?
    6º - O miúdo não tem padrinho, mas escreveu-se primeiro, porquê esta discriminação? é triste ver acontecer estas manipulações politicas sujas.
    Uma última questão, o presidente da câmara sabe destas manobras todas? Também alinha neste jogo dos cabritos.

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  2. João.

    Eu sempre soube que és por natureza um homem justo, um homem com ideias, com capacidade de trabalho e inteligente. Também sei que tens capacidade mais que suficiente para desempenhares outras responsabilidades, mas lamento que encares a politica de uma forma tão romântica como já alguém comentou aqui neste teu blog.

    Já viste que és, neste momento o líder da oposição ao actual executivo?
    Ora vê. Dos partidos que estão representados na Assembleia Municipal qual deles faz uma oposição verdadeira, eficaz e coerente? Qual deles se pode afirmar como alternativa?
    Nenhum.
    Estão todos à espera da campanha eleitoral para aparecerem nos cartazes. Depois das eleições é de uma inactividade confrangedora.
    Pelos largos anos que tens andado na politica, eu sei que tens uma experiência que muito poucos o têm. Como membro do CDS mostraste o que valias, e o Sr. Tó Sousa sabe-o bem.
    O Sr. Tó Sousa não teve a astúcia suficiente para aproveitar as tuas virtudes. A tí te deve algumas vitórias e depois?
    Durante o mandato de Costa Reis quem assumia a palavra com frontalidade, sem medo a defesa do executivo de Costa Reis? Só tu e quem esteve na Assembleia Municipal sabe que é verdade.
    Tu afirmas constantemente que és um “homem de equipa”. Tens que ser mais qualquer coisa que um homem de equipa. Humildade a mais pode ser defeito.
    Com naturalidade és, repito, neste momento, o líder da oposição na realidade, quer as pessoas de Almeida queiram quer não, até porque o Concelho não é só Almeida. As pessoas das Freguesias e Vilar Formoso também fazem parte do Concelho.

    Assume de uma vez por todas a posição e as responsabilidades que, nesta altura, muita gente do concelho já te obriga a assumir.

    De uma vez por todas, João. Sem medo dos insultos ou das pressões que tens sofrido (eu sei).
    Este executivo não tem ideias, não tem politica, não tem nada para oferecer às populações do concelho. Só têm uma coisa: dinheiro. Que não foi amealhado por eles e sabes que é mais fácil agora gastá-lo ao desbarato.

    Assume-te e vai em frente, vais ver que não estarás só. Vais ver que à mais gente pronta a mudar de politica. Vai em frente.

    A.V.C.

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  3. Apoiado, apoiado. É preciso criar efectivas alternativas ao lodaçal que é o actual executivo camarário.

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  4. Resposta ao comentário do Sr. Anónimo, publicado às 16.30 horas do dia 11/3/2008.

    Caro Sr.
    Compreenderá que a acusação que publicou é grave, muito grave mesmo.
    Agora, porque não existe factos reais que confirmem a sua denúncia, não indica nomes e nem tão pouco o seu comentário está identificado com o seu nome...meu caro amigo, vale o que vale.
    Compreenderá qualquer pessoa, mal intencionada, poderá fazer uma acusação destas.
    Mas, porque sempre pugnei pela verdade e pela justiça, se pretender, ou se tiver receio de qualquer represália, e não quiser publicá-los, sugiro que me escreva para o meu e-mail pessoal (joao-1953@sapo.pt) e lhe garanto, sob minha palavra de honra que não publicarei nada que que o Sr. não queira que o seja.
    Posso garantir-lhe que,se a denúncia que está a efectuar tiver credibilidade, pode ter a certeza ABSOLUTA que não cairá em saco roto.
    Incentivo-o pois a enviar-me informações mais detalhadas para que se possa agir em conformidade.
    Caso contrário o seu comentário vale o que vale e pode ser considerado uma simples mentira.

    Saudações.

    João Neves

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  5. Uma coisa é certa: O executivo, embora vazio de ideias (à semelhança do lider do PSD), é muito forte no tró-laró, exposição de chouriços, degustações ... dá votos que se farta e o pagode aproveita as borlas..contribui para aumentar o colestrol e candidatos potenciais a AVC, o que implicitamente apenas pode viabilizar os serviços de saúde e as funerárias. Resultado: Cumpre-se a profecia de que a curto-prazo está tudo morto.Neste cenário, para que servirão as infraestruturas que nos custam tantos milhões? Questiono se os ditos investimentos tiveram uma análise prévia custo/beneficio na óptica social bem como a avaliação da auto-sustentabilidade.
    A alternativa é a criação de emprego produtivo que gera valor-acrescentado, estabiliza e revitaliza a população, em contraponto ao emprego politico, instavel pela circunstância que o gerou, em suma, improdutivo.

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  6. «Já deu para ver, pelos comentários recorrentes, que uma das forças políticas do concelho está incomodada com a possibilidade, ainda que remota, de se constituir uma terceira lista autárquica. Da mesma forma é possível ver que, pelo silêncio estratégico e por alguns dos comentários anónimos encomendados, a outra força política tem estado a “esfregar as mãos” com tal perspectiva.»

    Parabéns, Sr.º Mário Martinho (j.r) pela enorme perspicácia política em conseguir reconhecer as opções políticas e intenções dos anónimos.

    Ou será que é o senhor que encomenda comentários a anónimos …

    É que …. Também não acredito em bruxas, mas que as há, há

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  7. Pretendo com este responder e esclarecer ao comentário do Sr. anónimo com assina com as iniciais A.V.C., postado a 11/003/2008 – 18:43 horas.


    Ao ler o comentário, percebi que será uma pessoa amiga, das minhas relações próximas e que me quer bem. Daí os termos elogiosos que me são dirigidos.
    Os meus agradecimentos à forma simpática e elogiosa que usa quando se dirige à minha pessoa.
    Mas, perante o que escreveu, importa esclarecer com muita clareza o seguinte:

    1 – Nem eu, nem o meu Companheiro e amigo José Augusto somos candidatos a NADA. Que fique bem esclarecido este ponto. Limitamo-nos a publicar este blog unicamente com a intenção de dar a palavra às gentes do nosso Concelho, a criar um sitio onde todos possam debater o seu presente, o seu fututo e o seu passado também (porque não?). Queremos ter intervenção politica dando oportunidade também às gentes da nossa terra de se pronunciarem também. Simplesmente.

    2 – Que a minha postura neste momento é de oposição ao actual executivo, isso sim. De uma forma clara e frontal afirmo que sim. Não tenho que apontar nada em particular às pessoas que o compõem, mas não concordo com a politica estratégica – será que a têm? – para o Concelho. Penso até que é urgente, desejável e imperioso que a este executivo lhe suceda outro completamente diferente, com gente com outros horizontes, outra qualidade, outra
    postura, enfim que saiba o que quer para o Concelho no seu todo e tenha uma estratégia clara para cumprir. Quero gente que não faça uma politica eleitoralista, que defina com clareza o que quer, que não execute medidas aos “empurrões” e “avulso” de acordo com ideias que surgem de uma forma esporádica, ao sabor de sugestões esporádicas,que cumpra essa já referida estratégia politica sem se preocupar se vai ou não ganhar as eleições seguintes. Esta é a minha posição actual, já manifestada por diversas vezes.
    3 – Liderança da oposição. De forma alguma essa afirmação tem qualquer lógica e fundamento, nem tão pouco se pode concluir, da minha acção politica até ao momento, essa pretensão. Deixo essa liderança para quem está nos diversos órgão autárquicos, sejam os Municipais sejam os da Freguesia de Almeida. Nunca esteve, não está e não estará nas
    minhas ambições politicas essa posição. Há gente nos já referidos orgão de poder com capacidade mais que suficiente para assumir esse papel. Assim eles o queiram e se disponibilizem.
    4 – Homem de equipe. Claramente. Fui, sou e vou continuar a valorizar o trabalho de equipe.
    Porque fui assim educado, a minha formação foi sempre baseada no trabalho de equipe e é nele que acredito para se conseguir qualquer meta. Por isso meu caro amigo, se o Sr. acha que é defeito, eu não. Desculpe a imodéstia,pelo contrario, acho que o trabalho de equipe é virtude.
    5 – Quanto ao medo das pressões e dos insultos, só lhe posso dizer como diria o nosso amigo Asterix ...só tenho medo que o céu me caia em cima da cabeça…
    6 – Politica romântica. Quanto ao eu encarar a politica de uma forma romântica, pois se isso
    significa seriedade, honestidade, justiça, lealdade, trabalho voluntário,servir a comunidade, pois é verdade. E então eu digo que ainda acredito que há muita e muita gente mesmo que perfila esta forma de estar. E vou continuar a ser sempre assim.

    Termino afirmando que o que está em discussão neste momento a proposta do Sr. Mário Martinho: sim ou não UM MOVIMENTO CÍVICO DO CONCELHO DE ALMEIDA. Isto é que importa debater agora. Agradecia e espero pois pela sua opinião sobre este tema.
    Saudações.
    João Neves

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  8. Não gosto de bater no ceguinho, que é como quem diz, voltar a repetir o que outros já disseram, mas para esta situação, contem comigo, com a minha mulher, os meus três filhos, os meus sogros, o meu pai e os meus cunhados. Só em votos já são uns poucos. Prá frente rapazes. Juntem-se que mais se juntarão a vocês.

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  9. Movimento Civico do Concelho de Almeida.

    A ideia é boa.
    Mas com este clima de mêdo que existe quem dá a cara. Quase todas as intervenções são anónimas, porquê? porque temem que o seu emprego esteja em causa, ou o emprego do seu filho, ou da sua promoção falhar ou do seu familiar.Não tenham dúvidas que poucos vão dar a cara. Cada vez a região é mais pobre, cada vez há menos empregos, e só fica a restar o trabalho das cunhas para este ou aquele emprego na Câmara ou por influência dos senhores da câmara.
    É ou não verdade?

    Agora concordo com a ideia de um comentário feito anteriormente pois o raciocinio está perfeito.
    Se aparece uma nova força politica a disputar as próximas eleições, há várias leitura que se podem fazer:

    O Senhores do actual executivo camarário estão aflitos porque tudo indica que essa força andará pelos terrenos do próprio PSD, ora vai dividi-lo. Por sua vez o partido no concelho não existe. Não tem ninguém na sua estrutura que pense, e está completamente dividido como todos sabemos. Depois dos novos senhores tomarem de assalto as estrutura que tem suportado o partido nestes anos, o que conseguiram foi destruí-lo. Tinha o seu centro estratérgico em Vilar Formoso, não tardará nada em passar esse centro para Almeida. Aí é o enterro do PSD em Almeida.

    O PS, acho que está a dormir. Se fossem inteligentes, podiam aproveitar a divisão do PSD e absorver os tais dissidentes e assim tornar-se num partido forte e acredito que capaz de ganhar as eleições com margem até com certa forga. Tudo depende da inteligencia e de o proprio PS se abrir para o exterior ou não.

    Quanto à última alternativa que está em cima da mesa, depende da movimentação dos outros partidos, PS e PSD, e das adesões que tiver. Se apresentarem uma lista com gente capaz e com nomesm carismáticos, podem ter uma palavra a dizer e poderá ser uma palavra bastante forte, pois não têm que defender nenhum partido.A sua preocupação será somente do Cencelho de Almeida. Pelo que tenho ouvido dizer, há gente não residente no Concelho, mas que são nado e criados cá, que já aprovaram a ideia.Assim como nomes arredados da vida politica concelhia há largos anos e nomes com valor, também já mostraram a sua aprovação por esta via. Mas, isto é só o "diz que diz".

    Eu só acho que temos que mudar de rumo. Já são muitos anos com a mesma politica, com as mesmas ideias.
    Na mudança concordo.
    Que seja para melhor.

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  10. Sobre a tal Equipa de Intervenção permanente é preciso não esuqecer que têm intervenções bem especificas no protocolo. Estranho também a sua criação à última da hora (começo a acreditar mais no João Neves que diz que esta Câmara só anda aos empurrões das criticas)e o prazo que deram para o concurso para a admissão do pessoal é o cúmulo: abriu a uma terça e fechou na quinta seguinte.
    O que é isto? para além do que diz o anónimo sobre a exclusão de uma candidatura sem razão nenhuma, este concurso é caricato e penso que pode ser mesmo alvo de denúncia.
    O que esta câmara anda a fazer em relação a admissão de pessoal é vergonhoso.
    E o PS e a CDU que andam a fazer? É triste estarmos neste estado.
    A minha revolta é grande e se pensam que têm os votos dos bombeiros todos estão muito enganados. Nas últimas diziam que tinham os votos do arrabalde S.António nas mãos, pois vamos a ver se têm.
    É tudo uma tristeza e revoltante.

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  11. só para acrescentar o seguinte sobre as E.I.P.
    O que diz a Lei não são 5 homens, têm que ser 10 homens. E então a rotatividade. Como podem estar 5 homens permanentemente de serviço 24 sobre 24 horas?
    É tudo em cima do joelho.

    A CDU e o Aristides sentam-se a ver a banda passar, mas acho que também já chega. Para já a postura que estão a ter sobre a oposição ao PSD já custou a engulir-me, e agora continuam na mesma dão-se todos bem, é tudo uma alegria. Começo a ficar farto deles também.
    Se pensam que os votos em Almeida são favas contadas, eu penso que começamos a ficar fartos do trabalho que estão a fazer.
    O Aristides que abra os olhos se quiser.

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  12. Quero chamar a atenção que este último comentário foi postado pelo administrador deste blog, mas foi copiado de um mail enviado por anónimo para o e-mail pessoal joao-1953@sapo.pt
    Podemos comprovar com cópia do dito e-mail.
    As nossas desculpas pelo facto.

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  13. A pouca importância dada pela maioria dos comentadores ao artigo base do senhor Mário Martinho (j.r.) não permitiu detectar a extraordinária revelação que, o mesmo, contem.
    Na verdade o seu autor deixa escapar um verdadeiro ultimato: depende das forças políticas actuais o aparecimento de «tal alternativa ».
    Mas, simultaneamente, oferece o seu candidato como um « que defende a mesma causa». (resta saber qual?)

    Digo Bem:
    - «O seu candidato».
    Porque, sinceramente, ninguém acredita que o senhor Mário Martinho (j.r.) seja candidato ao que quer que seja…

    Um abraço, João

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  14. Penso que o Mário Martinho tem que responder de uma forma simples, linear e clara a algumas questões para que são pertinentes:

    1 – Este Movimento Cívico que propõe para discussão é só para fins eleitorais?
    2 – Que outra finalidade poderá ter caso a sua resposta ao ponto 1 seja negativa?

    Peço que seja muito simples e claro na sua resposta.

    Fico a aguardar.

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  15. Que o meu PS me está a desiludir é um facto.
    Que o actual executivo camarário não tem qualidade,não tem experiência,não tem uma ideia para o Concelho ou melhor, como dizia alguém, não sabe o que fazer ao concelho, e, o pior de tudo o mais, defende interesses particulares também é verdade.

    Que a ideia de uma 3ª força politica, se possivel, apartidária poderá ter pernas para andar, também acredito que é possivel.

    Mas, como poderá ser completamente apartidária se todos nós sabemos que, tanto o João Neves como o José Augusto são militantes e figuras com certo relevo no PSD?
    Pelo que já li, o João já afirmou que dava a primazia do seu voto ao seu partido.

    Só o PS e o PSD poderão inviabilizar ou não esse tal Movimento Cívico de Almeida. Aqui concordo com o que diz o Sr. Mário Martinho.

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  16. Em resposta aos comentários dos anónimos de 15 de Março de 2008 00:23 e de 15 de Março de 2008 15:07:

    Não é meu costume responder a anónimos nem muito menos rebater comentários a artigos meus, principalmente porque o meu intuito não é promover o interesse pessoal.
    Muito suscintamente:
    Senhores, leiam os artigos com atenção!! É o mínimo exigível a quem comenta... Sei que o texto é extenso e remetido a conceitos, no entanto, o objectivo do artigo é esse mesmo. Debater, reflectir, propor tomadas de posição.

    Não há apresentação de candidatos a coisa nenhuma, "amigos"!!!!
    Eu não apresentei, em momento algum, candidato nenhum. Nem tenho, nem apresento...

    A segunda resposta:
    Se eu proponho o "Movimento Cívico para discussão só para fins eleitorais"...
    Ó senhor... leia!! Escrevi, justamente o contrário!

    Agradeço todos os comentários e opiniões... SINCERAMENTE.
    A única coisa que gostaria era que fosse feita uma leitura cuidada e responsável. Depois sim, comentem!

    Saudações cordiais.

    Mário Martinho (Jr.)

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  17. Sinceramente acredito que algo pode mudar e para melhor no nosso concelho. Vejo muita gente interessada no debate público, e não me refiro aos comentários deixados aqui neste espaço.
    Falo das pessoas que pessoalmente tanto a mim como ao João Neves nos abordam no dia a dia ou mesmo pelo telefone. São pessoas que não têm tido muita intervenção política no concelho, mas que agora se manifestam com vontade de colaborar. Algumas delas bem conhecidas de muitos de nós, e outras até residem fora do concelho.
    Partilho a ideia da criação do Movimento Cívico do Concelho de Almeida, aqui lançado pelo Mário Martinho (Jr), e apoio-o totalmente. Já reparei que algumas pessoas por falta de concentração ou por vontade própria, estão a ler coisas ao contrário, mas é perfeitamente normal. Com esta ideia está-se a mexer em muita coisa que ao longo dos tempos poucas inovações teve. Para mim, pessoalmente, só o facto de a discussão poder existir já é muito importante. Certamente e levando avante a ideia, nada mais será como dantes. De certeza que quem vai ganhar são os Munícipes.
    Faço votos para que os partidos políticos envolvidos na luta pelo poder autárquico, participem activamente na discussão e ao mesmo tempo que registem algumas das críticas que certamente surgirão, servindo-lhes estas para melhorar a actuação futura.
    Vamos em frente.
    Contamos com todos.

    José Augusto Marques

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  18. Se este Movimento Cívico servir para estar atento a todas as tropelias, tanto do Governo Central como do Autárquico.
    Se servir para denunciar situações escandalosas, por exemplo no que diz respeito à admissão de pessoal não só para a Câmara como para a "dita" Empresa Municipalista.
    Se servir para denunciar, tomar medidas e que lute por todas estas injustiças e leviandades.
    Se servir para apontar caminhos, soluções e até sugestões.
    ESTOU DE ACÔRDO.
    Até porque eu não acredito naquela gente toda que está na tal Assembleia Municipal: uns parece que andam a dormir, outros fazem oposição aos que dormem e os restantes limitam-se a levantar e baixar os braços. É uma vergonha.
    Concordo e lá estarei.

    Miuzela.

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  19. Impressiona-me que um partido que quer ganhar a Câmara de Almeida como o PS, não tenha uma intervenção pública digna de registo, neste blog ou em outro espaço qualquer. Refiro-me a este blog porque, como já aqui foi afirmado, é a única oposição ao executivo que existe neste momento. Como é que querem ganhar as eleições, Orlindo? Calados, mudos e depois surgimos 15 dias antes das eleições a pregar o quê?
    Assim não, Orlindo.
    Sejam dinâmicos, activos ou então passem a pasta a quem queira realmente ganhar a Câmara de Almeida.
    PS

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  20. É desanimador ver como a dita oposição ao Executivo Camarário se porta. Viram no "Praça Alta" os comentários sobre os dois anos de funções do Executivo? É deprimente! Parece que tanto o PS e a CDU não querem fazer ondas. O primeiro, pelo aparente desinteresse dos seus membros; a CDU para não perder apoios financeiros para a Junta.
    Ao que parece para essa "oposiçao" está tudo bem com a Câmara e não vale a pena sequer chamar a atenção. Mas não está!!! É muito fácil fazer festarolas com o dinheiro que não é nosso e nem sequer o rentabilizar para o bem comum, numa autêntica orgia gastadora de recursos que são escassos e têm e devem ser aproveitados convenientemente até à última gosta.
    É fartar vilanagem que não se sabe quando a festa vai acabar!

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  21. Permitam-me caros amigos, partilhar com vocês algumas reflexões do Eduardo Prado Coelho. Comungo-as e integram questões que poderiam mobilizar todos aqueles que, com filiação ou sem filiação partidária, acham que merecemos mais e melhor e também que, como cidadãos, na nossa forma de estar e de agir, temos a nossa quota de responsabilidade. Será que na Camara, Governo, etc. apenas temos os responsáveis que merecemos?
    O artigo abaixo, sistematiza principios e linhas mestras de qualquer movimento civico. Porque não ao MCCA ?
    JPF

    Precisa-se de matéria prima para construir um País


    Eduardo Prado Coelho - in Público

    A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como
    Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o
    que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso
    começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi
    Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós.
    Nós como povo. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um
    país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do
    que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude
    mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito
    aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais
    jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas
    caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ
    JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.

    Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras
    particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,
    como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo
    o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos .... e para
    eles mesmos. Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas
    porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se
    frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
    Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os
    directores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco
    interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois
    reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas se queixam
    que a luz e a água são serviços caros. Onde não existe a cultura pela
    leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler")
    e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
    Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar
    projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe
    média e beneficiar alguns.


    Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas
    podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame. Um país onde uma
    pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou
    um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está
    sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar. Um país no qual a
    prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde
    fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos
    governantes. Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de
    Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem
    corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo
    o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de
    que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o
    que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.


    Como "matéria prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta
    muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
    Esses defeitos, essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa
    desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se
    converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade
    humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é
    real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,
    ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte... Fico triste.
    Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o
    suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima
    defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer
    nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor,
    mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar
    primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu
    Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates,
    nem servirá o que vier. Qual é a alternativa? Precisamos de mais um
    ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do
    terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não
    comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do
    centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente
    condenados, igualmente estancados....igualmente abusados! É muito bom
    ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um
    empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação,
    então tudo muda... Não esperemos acender uma vela a todos os santos,
    a ver se nos mandam um messias.


    Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada
    poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim,
    creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
    desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e
    francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da
    estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o
    responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir)
    que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de
    desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE
    O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO
    PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.

    E você, o que pensa?.... MEDITE!

    EDUARDO PRADO COELHO

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  22. Meus Caros.
    Vamos lá falar francamente.
    Se este executivo já deu provas da sua incapacidade para gerir eficazmente este Concelho,é natural que as pessoas que estão por bem e sem outros quaisquer interesses a não ser o progresso do mesmo, pensem em mudar. Não importa se é o PS ou o PSD ou uma lista de independentes. Têm que ser pessoas capazes, com qualidade e com vontade de prestar servoço.
    Esta ideia do Movimento Cívico penso que poderá ter pernas para andar, mas tal como diz o articulista, independentemente de se transformar numa qualquer força candidata às próximas eleições, é um movimento de cidadãos que poderão estar atentos à vida da nossa região. Digamos que passará a desempenhar um papel mais útil que a própria Assembleia Municipal, pois não estarão sujeitos a um qualquer prtido.

    Acredito nessa ideia e aposto nela.
    Avancem com ela que eu também aparecerei.

    De volta ao tema eleições autárquicas, aqui penso que o assunto é mais delicado. Como aqui já foi dito, a actual equipe executiva não tem qualidade (os Senhores que me desculpem a frontalidade) nem sensibilidade para mudar o rumo e a politica que vem liderando este Concelho.Mas, a outra força politica que será capaz de vencer as ditas eleições, está muito silinciosa, há por ali nuita preguiça, pouco vontade de trabalhar, pelos vistos até como oposição não estarão muito activos, penso mesmo que não terão projectos ou programa diferente a apresentar ao eleitorado. Também se aparecerem com as mesmas caras, as mesmas individualidades perdedoras (desculpem também a frontalidade) em outras tantas eleições, penso que não irão longe.
    De forma que está aqui um problema que não será fácil de resolver. Para mal do Concelho de Almeida.

    Bom, mas para já, força com o Movimento Cívico, está na hora de deixar a retórica e passar aos actos. Vamos iniciar os trabalhos.

    Por fim, quero apresentar os meus parabéns ao Sr. João Neves, pelo espaço que aqui criou, pela oportunidade e mesmo pela forma como o está a gerir: está a dar a palavra a quem visita o blog, pouco interferindo no debate, o que, penso, se deve a alguma experiência que terá no que respeita a jornalisno e moderação de debates, ou não?

    Cumprimentos.

    Cidadão do Concelho de Almeida

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  23. Sou um visitanta diário deste blogue.
    Não sou filiado em nenhum partido politico, nem nunca o serei, uma vez que os meus interesses são defendidos por todos, mas nem todos nem nenhum em especial os defende na sua globalidade.
    Em termos autárquicos, posso afirmar que já votei no Prof. Alberto Vilhena de Carvalho quando dos tempos do MDP/CDE, votei no Tó Sousa, votei no Tó Fernando, votei no Dr. José Andrade, votei no Dr. Costa Reis e o meu último voto foi para o Prof. Batista Ribeiro.
    Tal e qual como disse, o meu último voto foi para o Prof Batista Ribeiro, não para a equipa do PSD nem tão pouco para o PSD. Entendo, bem ou mal, que para as eleições autárquicas os votos devem ser atríbuidos à pessoa e não ao partido.
    Passado hoje mais de meio mandato, tenho-me questionado sobre a validade do meu voto.
    Explico o porquê.
    Não acreditei na equipa apresentada pelo Prof. Batista Ribeiro, muito em especial pelo seu número dois. Não entendi o porquê nem me parece que tenha sido dada uma explicação aos apoiantes, o que não foi boa ideia, tendo dado origem a conversas de algibeira, o que é sempre mau (veja-se o total da votação). Pessoa sem experiência autárquica, sem experiência política e flutuante como uma folha de plátano em dia de ventania, e fico-me por aqui. São pessoas muito perigosas na área política.
    O Eng. António Machado é outro elemento que também não tinha experiência na área da política, nem na vida autárquica.
    Atribuir o voto a esta equipa foi acima de tudo um arrojo.
    Não quero imaginar se por qualquer motivo o Prof. Batista deixasse de ser presidente. O que seria do concelho?
    A memória leva-me até ao tempo em que o Dr. José Andrade foi "obrigado" a deixar a Câmara. O que se passou a seguir? O colapso total.
    Por acaso os apoiantes do PSD já esqueceram?
    Nas conversas que se vão ouvindo por todos os lados, tenho verificado que há muita gente descontente. Que esta equipa não tem sabido acima de tudo dialogar com as pessoas. Isso não pode suceder. Quem está no poder tem a obrigação de ouvir as diferentes opiniões, boas ou menos boas e actuar.
    As próximas eleições autárquicas estão aí à porta.
    As movimentações dos partidos não tardam, se é que já não começaram. Estou certo que todos conseguirão marcar pontos em função da inoperacionalidade dos adversários. Agora saber quem consegue mais ainda é cedo. Vamos esperar.
    A possibilidade da criação de um Movimento Cívico só vai trazer benefícios para o concelho e suas gentes. Da minha parte estarei presente no mesmo para lhe dar apoio no esclarecimento e discussão de ideias.
    Mais do que nunca é fundamental esta discussão, uma vez que a Assembleia Municipal está esvaziada de conteúdo crítico pela ausência de pessoas credíveis e de qualidade. Peço desculpa por estas palavras, mas virei um dia destes justificá-las.

    J.L.P.F.

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  24. Apenas para deixar o meu apoio à criação do MCCA.
    A importância da sua criação é fundamental para que os debates a promover possam trazer algo melhor para as pessoas que ainda fazem questão de se manter por aqui.
    Tenho ouvido falar de acordos e parcerias com entidades espanholas mais do que nunca.
    Porque será?
    Não quero pensar que é pelo facto de o senhor presidente estar casado com uma espanhola.
    Muito menos pensar em querer que a fronteira fisica se alargue até à zona do rio côa.
    Como de pequenino é que se torce o pepino, só espero no meio disto tudo, que a nível das escolas não comecem a lavar a cabeça aos nossos filhos, ou então organizar viagens para aqueles lados.
    Temos muita coisa a corrigir por estas bandas e não convém demorar muito, pois com as eleições quase à porta as palmadinhas nas costas vão começar.
    Alma até ALMEIDA.
    Viva PORTUGAL.

    Almeidense e PORTUGUÊS.

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  25. Sobre o Movimento Cívico para o Concelho, como organização que nasce da sociedade civil, ou seja da população anónima do Concelho e de uma forma espontânea, sem paternidade absolutamente nenhuma da parte dos partidos políticos, onde têm assento todas as tendências politico-partidárias, desde o CDS ao Bloco de Esquerda, que têm como condição base para o integrarem, o seu amor e dedicação à terra e a vontade que têm em lutar por ela.
    Movimento este cuja acção deverá ser o mais vasta possível, que poderá ir desde o debate sobre diversos temas relacionados com a vida e quotidiano do Concelho de Almeida, à denúncia de actos ou situações contra os interesses da sua população, passando pela denúncia e defesa do património histórico e cultural contra as autenticas agressões a que esse mesmo património tem sido sujeito, até à apresentação de soluções e/ou propostas abrangentes, dando assim um contributo válido e auxiliar a um qualquer executivo Autárquico ou até Nacional.
    Cada vez mais a vida dos Almeidenses terá que ser gerida pelos próprios Almeidenses, pois está mais que provado que temos gente perfeitamente capaz de o fazer.
    Se este Movimento tiver estes princípios gerais, pois acho que deverá merecer o nosso apoio, o apoio de todos os Almeidenses.
    Da minha parte, posso e quero afirmar que tem toda a minha adesão.
    Eu estarei presente neste Movimento Cívico.

    Quanto às movimentações politicas eleitorais ou eleitoralistas, penso que não devemos misturar os temas, pois eu até acho que pouco haverá a debater.
    Teremos tempo para debater este tema, até porque penso não será prioritário…
    Senão vejamos.
    Um Concelho cuja liderança politica se exprime por afirmar que temos ou teremos um Concelho com 3 (três) piscinas descobertas, um aeródromo, Casas da Juventude ao desbarato, dois campos de futebol com relva sintética, Centros Culturais e Recreativos, Jardins de Infância públicos, teremos 23 habitações a “custos controlados”, outras tantas ou mais habitações Pró-habita (????), Pavilhões Multiusos quanto baste, dezenas de arranjos urbanísticos, para não falar de saneamentos básicos e abastecimentos de água em fartura. Um Concelho que já conta com 2 (dois) estabelecimentos de ensino secundário, 2 (duas) piscinas cobertas e tantas outras infra estruturas. Um Concelho cuja Sede, só a Sede do Concelho, recebe por ano 81.402 visitantes, o que dará uma média de 223 turistas por dia a Almeida, dos quais 120 são portugueses e 103 estrangeiros – repito são dados oficiais POR DIA.

    Perante o exposto, meus Senhores, eleições para quê? Com o futuro que nos espera, seremos um autentico paraíso e talvez um oásis.
    Se estamos sempre em festa, ou pelo menos festas e divertimentos não nos falta, e até o “velho amigo” bacalhau estará sempre presente…para quê eleições?
    Eu penso que não devemos mudar o “panorama” político partidário…
    Acho que estamos bem como estamos…

    Saudações.

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  26. Caros conterraneos,
    A análise do Sr. JN, interpreto-a critica. De facto com todas estas infraestruturas, parece que estamos no paraíso. Que mais querem os contribuintes? Dizia algém nos anos sessenta: Não entendemos este povo. Isto está tudo tão bem....entenda-se na base da trilogia DPA (Deus-Pátria e Autoridade). E desabafava: Se não estão bem, que se mudem !
    Sempre defendi que a mola real do desenvolvimento de um país e particularmente do Concelho, é o emprego, gerado na base de investimento produtivo ao invés do emprego politico e público. O primeiro proporciona valor acrescentado, o segundo delapida recursos, embora na metodologia das contas nacionais também contribua para o PIB. (Contradições das leis económicas na avaliação da renda nacional).
    Sendo o concelho atravessado por 2 eixos viários fundamentais no caminho da europa, factores relevantes no indice de acessibilidade, e sendo este factor decisivo na captação de investimentos, questiono-me frequentemente: Porque é que no Concelho de Almeida este dois elementos não atraem investimento?
    Temos situação favorável, os inputs primários são trasnacionais, a colocação dos bens, à luz da globalização, não depende de consumidosres locais. Então quais os factores de produção escassos? Um, indubitavelmente: Recursos humanos. Caímos na velha discussão: Não temos recursos humanos porque não há investimento e não há investimento porque não temos recursos humanos. E a energia, teremos? Relativamente à escassez do factor de produção RH, haverá duas facetas que condicionam uma análise sumária: Provavelmente teremos RH que foram formados para ser Dr. e não Sr. trabalhador. É um legado do sistema educativo que privilegia o saber e não sujar as mãos em detrimento do saber-fazer. Lembro que em momentos de crise, a imaginação e capacidade de inovação, são mais importantes do que o saber / conhecimento. Retrocedendo à génese económica e politica que conduziu à situação demográfica do Concelho e do interior em geral, situo-a nos anos sessenta. Quem não estava bem tinha que se mudar.
    Uma outra preocupação me assalta: Porque é que os que se mudaram, nos seus locais de destino criaram riqueza, criaram empresas, ajudaram a desenvolver países. Na nossa terra ficamos atrofiados? Também questiono: Será que as nossas ideias e vontade de fazer, não encontram travões a todos os níveis? Basta entrarmos em algumas repartições e apetece-nos retroceder. Temos que lembrar que eles devem ser acima de tudo agentes de aceleração e não de reacção. Temos que lhes lembrar que eles devem exercer um papel pedagógico e não de autoridade, direi mesmo de repressão.
    Esta cultura tem que ser introduzida nas instituições e não apenas na Camara onde todos sabemos se instalou o emprego politico, protegido, de promoção automática, seleccionado sem critérios.Temos que mudar nós, como cidadãos utentes, exigindo, preenchendo os livros de reclamações. Têm que mudar os que estão do outro lado do balcão, fazendo-lhes ver que estão do outro lado apenas e só porque nós somos utentes.
    Centrando-me no papel e mandato de um movimento cívico, é meu entender que não deve ter ambições politicas e muito menos ser trampolim. Para fazer a politica existem os partidos politicos, bons ou maus. Do meu ponto de vista, será um centro de reflexão e de denuncia se fôr caso disso. Direi mesmo de aconselhamento critico aos que, na base de uma estratégia de desenvolvimento e no respeito pelas regras democráticas vencerem as eleições. Assim eles tenham a perspicácia e a humildade democrática para o entender.
    Saudações
    JPF

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  27. Perante tudo o que por aqui se vai escrevendo e depois de se ouvir um pouco por todo o lado as críticas feitas aos actuais responsáveis autárquicos, estou convencido que a criação do Movimento Cívico é mais do que ninca fundamental.
    É preciso renovar ideias e acima de tudo pessoas.
    Os senhores do PSD sabem o que é que andam a fazer? Por acaso repararam na triste figura do presidente da concelhia quando discursou no jantar com o Ribau Esteves, na Quinta do Prado? A pessoa que lhe escreveu o texto deveria ter-lho entregue e obrigá-lo a ler o mesmo no mínimo cem vezes. Foi mau de mais para ser verdade. Assim não.
    Se voltarmos um pouco mais atrás, vejamos a figura da pessoa que abria os comícios do PSD, um socialista assumido e ainda por cima com um grau de dificuldade de expressão considerável. Francamente.
    E já agora por acaso o presidente da câmara é militante? Disseram-me que não. Sendo assim será que vai ser de novo candidato pelo PSD? Não foi ele que esteve na Guarda a apoiar a candidatura do Marques Mendes, logo contra a candidatura de Filipe Menezes? Terá descaramento para ser candidato outra vez? Se assim for, então aqueles que dizem cobras e lagartos, deste, e respectivos acompanhantes, têm mais do que razão.
    Atenção também aos senhores do PS.
    O Dr. Orlindo que já perdeu duas vezes, será que vai voltar a candidatar-se? Dizem que não há duas sem três, mas atenção porque quem já perdeu duas vezes, pode muito bem perder três, e se assim for, então o descalabro do PS é mais do que total, é vergonhoso.
    Quantos aos restantes partidos políticos, já todos sabemos que a sua expressão é mais do que insignificante.
    A pergunta só pode ser uma, então e agora, como vai ser?
    A resposta e a solução para todas estas questões, pode muito bem ser a criação do Movimento Cívico e fundamentalmente o retirar das conclusões.
    Já aqui foi dito e estou mais do que de acordo que o Movimento em si não vai ser para substituir ninguém. Mas que servirá para esclarecer e abrir ideias,ai isso sim acredito. Para bem do futuro do concelho, dos jovens e os idosos vamos todos colaborar sem medos, sem receios e sem preconceitos.
    Voltarei.

    Joaquim Ferreira dos Santos

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  28. Todos juntos e unidos, sem partidarismos, uma vez que os partidos não nos têm dado mais valias nenhumas, eu digo SIM ao Movimento Civico por Almeida.
    Mais, penso que só assim, pelo menos, podemos defender a nossa região, o nosso património histárico e as nossas gentes. Só atravéz de um movimento deste género, que consiga reunir gente e vontades conseguiremos algo.
    Eu estou pelo Movimento Civico.
    Não quero sabes de eleições. Para mim e para os meus jáa chega de votos. Não votamos mais em partidos politicos.

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  29. Efectivamente o ideal seria haver uma lista de cidadãos competentes e sérios que independentemente de partidos pudessem concorrer às autárquicas. Infelizmente essa situação no nosso concelho ( e porque não, em quase todo o país) é utópica. Há ainda muita militância partidária e a capacidade de cidadania isenta e independente ainda também é uma miragem. Portanto, há que estabelecer “coligações” ou entendimentos com os partidos menos maus, ou se quisermos, os melhores, em várias valências e seguir em frente. A dificuldade e a arte vai ser conseguir convencê-los para essa possibilidade, abrindo mão da sua visão autista e inflexível no primado do centropartidarismo.

    FRB

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  30. Assim não senhor presidente!
    Hoje um amigo ligou-me e dissse para ouvir a rádio altitude poi estavam a falar de Vilar Formoso.
    Quando liguei, já o senhor presidente da câmara estava a falar. Depois na companhia do meu amigo e dentro do carro acabamos por ouvir a totalidade do programa.
    Em relação às afirmações que as pessoas fizeram através do telefone, não tenho nada a comentar, são opiniões e todas elas acabaram por coincidir.
    Agora o presidente da câmara dizer que a situação de crise em que a maioria dos comerciantes se encontram é de nós próprios, isso é que não. Disse que já nos tinha dito para modernizar o comércio,pelo menos eu e o meu amigo nunca fomos convidados para nenhuma reunião onde isso fosse falado. Será que só foi para os apoiantes? Disse para investirmos na modernização. Então se vamos gastar os poucos lucros que vamos tendo, acabamos por cair na miséria mais cedo. Aí sim temos que fechar e ir para outro lado onde haja mais gente. Significa que também temos de deixar Vilar Formoso.
    Nós entendemos que é à câmara que cabe o principal papel de defesa de todos perante o governo central. Já reuniu com algum ministro para trazer para este concelho coisas que nos possam ajudar no dia a dia?
    Quanto dinheiro já foi gasto nas festas tanto em Almeida como em Vilar Formoso neste mandato? E o resto das freguesias?
    Como as próximas eleições estão perto já estamos mesmo a ver que vão começar as actividades de palmadinhas nas costas.
    Tanto eu como o meu amigo e respectivas famílias já estamos esclarecidos e portanto sabemos em quem devemos votar.
    O que lhe faltou nas últimas eleições foi rodear-se de homens válidos como fez o dr. Costa Reis. Sendo o senhor o único com experiência, então pensa, decide e manda fazer. Os que o acompanham, só rapazes, apenas fazem o que lhes manda. O segunda da sua lista só vem a Vilar Formoso de noite e para ir para o estrangeiro.
    É uma vergonha.
    Senhor presidente, não atire para cima de nós a culpa do fracasso dos politicos.
    Passe bem.

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