Mário Crespo. Jornalista
Pronto!
Finalmente descobrimos aquilo de que Portugal realmente precisa: uma nova frota de jactos executivos para transporte de governantes.
Afinal, o que é preciso não são os 150 mil empregos que José Sócrates anda a tentar esgravatar nos desertos em que Portugal se vai transformando.
Tão-pouco precisamos de leis claras que impeçam que propriedade pública transite directamente para o sector privado sem passar pela Partida no soturno jogo do Monopólio de pedintes e espoliadores em que Portugal se tornou.
Não precisamos de nada disso.
Precisamos, diz-nos o Presidente da República, de trocar de jactos porque aviões executivos "assim" como aqueles que temos já não há "nem na Europa nem em África".
Cavaco Silva percebe, e obviamente gosta, de aviões executivos. Foi ele, quando chefiava o seu segundo governo, quem comprou com fundos comunitários a actual frota de Falcon em que os nossos governantes se deslocam.Voei uma vez num jacto executivo.
Em 1984 andei num avião presidencial em Moçambique.
Samora Machel, em cuja capital se morria à fome, tinha, também, uma paixão por jactos privados que acabaria por lhe ser fatal.
Quando morreu a bordo de um deles tinha três na sua frota. Um quadrimotor Ilyushin 62 de longo curso, versão presidencial, o malogrado Antonov-6, e um lindíssimo bimotor a jacto British Aerospace 800B, novinho em folha.
Tive a sorte de ter sido nesse que voei com o então Ministro dos Estrangeiros Jaime Gama numa viagem entre Maputo e Cabora Bassa.
Era uma aeronave fantástica.
Um terço da cabina era uma magnífica casa de banho. O resto era de um requinte de decoração notável.
Por exemplo, havia um pequeno armário onde se metia um assistente de bordo magro, muito esguio que, num prodígio de contorcionismo, fez surgir durante o voo minúsculos banquetes de tapas variadíssimas, com sandes de beluga e rolinhos de salmão fumado que deglutimos entre golinhos de Clicquot Ponsardin. Depois de nos mimar, como por magia, desaparecia no seu armário.
Na altura fiz uma reportagem em que descrevi aquele luxo como "obsceno".
Fiz nesse trabalho a comparação com Portugal, que estava numa craveira de desenvolvimento totalmente diferente da de Moçambique, e não tinha jactos executivos do Estado para servir governantes.Nesta fase metade dos rendimentos dos portugueses está a ser retida por impostos. Encerram-se maternidades, escolas e serviços de urgência.
O Presidente da República inaugura unidades de saúde privadas de luxo e aproveita para reiterar um insuspeitado direito de todos os portugueses a um sistema público de saúde.
Numa altura destas, comprar jactos executivos é tão obsceno como o foi nos dias de Samora Machel.
Este irrealismo brutalizado com que os nossos governantes eleitos afrontam a carência em que vivemos ultraja quem no seu quotidiano comuta num transporte público apinhado, pela Segunda Circular ou Camarate, para lhe ver passar por cima um jacto executivo com governantes cujo dia a dia decorre a quilómetros das suas dificuldades, entre tapas de caviar e rolinhos de salmão. Claro que há alternativas que vão desde fretar aviões das companhias nacionais até, pura e simplesmente, cingirem-se aos voos regulares.
Há governantes de países em muito melhores condições que o fazem por uma questão de pudor que a classe que dirige Portugal parece não ter.Vi o majestático François Miterrand ir sempre a Washington na Air France.Não é uma questão de soberania ter o melhor jacto executivo do Mundo.
É só falta de bom senso. E não venham com a história que é mesquinhez falar disto.
É de um pato-bravismo intolerável exigir ao país mais sacrifícios para que os nossos governantes andem de jacto executivo.
Nós granjearíamos muito mais respeito internacional chegando a cimeiras em voos de carreira do que a bordo de um qualquer prodígio tecnológico caríssimo para o qual todo o Mundo sabe que não temos dinheiro.
Mário Crespo, escreve à 2ªf no JN
03 abril, 2008
02 abril, 2008
DESMENTIDO DIA DOS ENGANOS
Claro que era brincadeira do 1º de Abril essa do metro de superfície em Almeida!
Não vai haver nenhum metro, nem vídeo vigilância ...por ora, mas é verdade que a obra arquitectónico-decorativa da estação do dito metro existe, e está lá. Exactamente como na foto e no sítio indicado!
Provavelmente, terá escapado de qualquer rede de metropolitano e foi parar à Praça-forte que dá pelo nome de Almeida, construída e reconstruída entre o séc. XVII e XIX, mas que há quem teime em a modernizar à força com essas importantes mais valias...
Tal como se anuncia com o projectado espelho de água à entrada das Portas de S. Francisco.
- Ó S. Francisco, vê lá bem o que vão fazer perto das tuas portas!
Quando Almeida tiver todas essas modernidades, vai ver os turistas a duplicar, pois todos quererão ver estações de metro, pirâmides de vidro, espelhos de água, candeeiros de campo de futebol, granitos e mais granitos polidos e casas tipo tupperware.Viva tantos modernismos!
Agora sim! Almeida vai entrar no futuro!
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Dia dos enganos
01 abril, 2008
METRO DE SUPERFICIE EM ALMEIDA
A foto apenas mostra em antecipação o que será o metro de superfície, que brevemente começará a ser construído em Almeida. Contudo, uma das estações já está construída. Fica junto às Casamatas, perto da Roda dos Expostos. Se o leitor ainda não a descobriu é porque não tem visitado Almeida ultimamente…
Mas para além deste grande melhoramento que será o metropolitano de superfície, esperam-se ainda em breve mais valias, como a construção de um lago à entrada nas Portas de S. Francisco e também um sistema de videovigilância, para proteger os turistas nas ruas desertas em Almeida, do mais moderno que há, muito semelhante ao que se está a instalar nas grandes cidades do litoral. Parabéns a todos!
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Dia dos enganos
27 março, 2008
28 de Março - DIA NACIONAL DOS CENTROS HISTÓRICOS
28 de Março - Dia Nacional dos Centros Históricos
Desconhece-se se Almeida comemora esta efeméride. O sítio oficial da CMA nada diz nesse sentido. É lamentável, já que Almeida e várias freguesias do concelho possuem centros e núcleos históricos cuja importância merece ser relevada, não apenas no Dia Nacional, mas em cada dia que passa.
Na verdade, é essencial comemorar as identidades locais, realçando o que é intrinsecamente das populações, não só para conhecimento dos forasteiros, mas também e especialmente para auto-estima e consciência dos habitantes que têm nos seus centros históricos a génese das suas raízes. Nunca é demais realçar essa ligação telúrica que cada um de nós tem com o local onde nasceu, viveu momentos do seu despertar ou do seu crescimento interior: são essas raízes que nos prendem à vida, aos nossos semelhantes e onde também predominam as memórias que nos acompanham durante a existência.
Pelas condicionantes dessa mesma existência, os seres vivos vão inexoravelmente desaparecendo e cada um de nós vai ficando mais fragilizado, sendo a renovação das gerações o grande contrabalanço dessas perdas. Por isso, há marcos que são (ou deveriam ser) mais perenes e importantes não só para as nossas referências pessoais mas também como testemunhos da História e da sociedade local, herança do nosso passado comum, factor de identidade, e legado aos vindouros. No entanto, tal só acontece se os conservarmos, preservando-os quando necessitam, deixando-os permanecer como símbolos de épocas que nos precederam e, portanto, fazendo parte da nossa História comum.
Desconhece-se se Almeida comemora esta efeméride. O sítio oficial da CMA nada diz nesse sentido. É lamentável, já que Almeida e várias freguesias do concelho possuem centros e núcleos históricos cuja importância merece ser relevada, não apenas no Dia Nacional, mas em cada dia que passa.
Na verdade, é essencial comemorar as identidades locais, realçando o que é intrinsecamente das populações, não só para conhecimento dos forasteiros, mas também e especialmente para auto-estima e consciência dos habitantes que têm nos seus centros históricos a génese das suas raízes. Nunca é demais realçar essa ligação telúrica que cada um de nós tem com o local onde nasceu, viveu momentos do seu despertar ou do seu crescimento interior: são essas raízes que nos prendem à vida, aos nossos semelhantes e onde também predominam as memórias que nos acompanham durante a existência.
Pelas condicionantes dessa mesma existência, os seres vivos vão inexoravelmente desaparecendo e cada um de nós vai ficando mais fragilizado, sendo a renovação das gerações o grande contrabalanço dessas perdas. Por isso, há marcos que são (ou deveriam ser) mais perenes e importantes não só para as nossas referências pessoais mas também como testemunhos da História e da sociedade local, herança do nosso passado comum, factor de identidade, e legado aos vindouros. No entanto, tal só acontece se os conservarmos, preservando-os quando necessitam, deixando-os permanecer como símbolos de épocas que nos precederam e, portanto, fazendo parte da nossa História comum.
Ou será porque nunca houve um efectivo (e afectivo) esforço com a terra, em respeito pela sua identidade? São esses centros ou núcleos históricos que não só muitas vezes ficam votados ao esquecimento por cada um de nós, mas, pior ainda e como cada vez mais vem acontecendo, no desvairado investimento pelas entidades administrativas responsáveis (veja-se não só as intervenções na sede do concelho, mas também, por exemplo, no chamado “arranjo urbanístico” no largo da Igreja de Vilar Formoso…) ficam absolutamente descaracterizados e violados por projectos, materiais e formas discrepantes, ao gosto das modas do momento que apenas repugnam os habitantes na sua memória identificativa e repelem os desejados visitantes, por os tornarem vulgares e desfeados.
Outras vezes, com o argumento do desenvolvimento - que nunca chegará por essa via - na conivência com projectos particulares, os centros históricos ficam sujeitos a implantes lesivos por profissionais para quem a alma do lugar é apenas um pedaço de terreno onde os laços que cada um de nós tem com o ambiente não passam de sentimentalismos bacocos.
- Tanta polémica… para este desfecho!
Também o “Terras da Beira” de 27.03.2008 continua a trazer notícias sobre o projecto da recuperação das Casamatas. Segundo essa fonte, enquanto a autarquia se esforça por ir directamente a Lisboa, ultrapassando o parecer negativo do IGESPAR de Castelo Branco, o seu director, Arq. José Afonso, afirma que “dói muito” ver um monumento “com aquela importância, ser tão mal tratado”. O que se passa? Se o projecto é mesmo válido, porque precisa de contornar as delegações regionais? Será apenas uma polémica entre técnicos, como outras que Almeida já presenciou, ou temos de estar prevenidos com mais obras precipitadas que em vez de valorizar apenas degradam os nossos monumentos?
Será que já não é mais do que tempo de gritar que “o rei vai nu”?
Rui Brito da Fonseca
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Dia dos Municípios com Centro Histórico
CASAMATAS DE ALMEIDA

Em entrevista ao Jornal Terras da Beira, o Director do IGESPAR (ex-IPPAR) critica fortemente a intervenção que a Câmara Municipal de Almeida está a fazer na impermeabilização das Casamatas, para ali ser instalado o futuro Museu Histórico-Militar.
Perante estas afirmações de José Afonso, Director do IGESPAR, importa colocar aqui várias questões, nomeadamente:
- Diz aquele responsável que a opção da autarquia provocou danos (ou está a provocar?) no imóvel, nomeadamente no refechamento de juntas e aberturas de vãos entre as várias casamatas.
- Afirma José Afonso que "dói muito ver um monumento com aquela importância ser tão mal tratado".
- O processo foi mal conduzido pela Câmara (ou não?) ao ser apresentado o novo projecto ao IGESPAR em Lisboa, sem dar conhecimento à Delegação de Castelo Branco, que é quem superintende estes assuntos no âmbito da Beira Interior.
- A Câmara Municipal de Almeida tem um acordo com o Exército para instalar nas Casamatas um Museu Militar, entretanto a obra não está a ser acompanhada pelo Director tutelar dos Museus Militares, a quem cabe a última palavra.
Meus Senhores algo se passa que ninguém entende e ninguém sabe ou está devidamente esclarecido. O que tem a dizer de tudo isto o Sr. Arquitecto João Campos, actual consultor da Câmara Municipal de Almeida. Se este Senhor não serve para bem servir Almeida e o seu Património, porque não foi já demitido?
Voltaremos em breve com mais esclarecimentos sobre este tema...pois é tempo de se dizer basta no que se refere às autenticas agressões a que o nosso património tem vindo a ser sujeito.
Até breve.
João Neves
26 março, 2008
Feira Medieval em Castelo Mendo

Sábado 5 de Abril
Festim Medieval e Espectáculo de Fogo sobre lendas da terra – Lenda das Amoreiras de
D. Dinis e dos bichos-da-seda.
Dia 6 de Abril - Domingo
10h – Abertura do Arraial
11h – Cortejo do Almotacem e do Meirinho
12h – Danças e Bailias
13h – Comeres e Beberes nas tabernas do mercado
14 h- Auto dos Histriões
15h – Malabarismo e acrobacias
16h- Torneio de armas a cavalo
17h - Exercício de falcoaria
18 - Juízo de heréticos
19- Encerramento da feira
Festim Medieval e Espectáculo de Fogo sobre lendas da terra – Lenda das Amoreiras de
D. Dinis e dos bichos-da-seda.
Dia 6 de Abril - Domingo
10h – Abertura do Arraial
11h – Cortejo do Almotacem e do Meirinho
12h – Danças e Bailias
13h – Comeres e Beberes nas tabernas do mercado
14 h- Auto dos Histriões
15h – Malabarismo e acrobacias
16h- Torneio de armas a cavalo
17h - Exercício de falcoaria
18 - Juízo de heréticos
19- Encerramento da feira
20 março, 2008
09 março, 2008
MOVIMENTO CÍVICO DO CONCELHO DE ALMEIDA
Movimento Cívico do Concelho de Almeida
Há algum tempo atrás escrevi, neste espaço, um artigo cujo título era “A RIVALIDADE VILAR FORMOSO/ALMEIDA E AS ALTERNATIVAS POLÍTICAS PARA O CONCELHO DE ALMEIDA”. Foi um tema que suscitou alguma discussão não só no Almeida Fórum como noutros blogues da região. Como habitualmente, apareceram as perguntas retóricas, inquisidoras e despropositadas acerca do que o “Sr. Mário Martinho (Jr.) (e companhia) já fez pelo nosso concelho”.
Antes de escrever concretamente sobre o título deste artigo gostaria de dizer a essas pessoas que, em lugar algum, eu disse ou escrevi que já fiz isto ou aquilo pelo concelho de Almeida. Jamais arvorei a condição de “iluminado”, como foi insinuado, nem me auspicio “salvador da pátria” algum, como outros comentaram. No entanto, e que fique claro, penso pela minha cabeça! Tenho as minhas ideias e sei analisar o rumo que para este nosso concelho tem sido traçado.
É triste que os fanatismos partidários de algumas pessoas tenham o poder suficiente para lhes toldar as ideias e ofuscar a realidade nada encorajadora a que o concelho está votado…
Faz-me confusão que não se entenda que querer o melhor para o concelho, debater ideias, tentar congregar esforços para se encontrar uma saída para esta zona, não tem de ser, invariavelmente, uma procura de protagonismo ou de anseio por um “tacho”. Ou não se entenda, ou não dê jeito entender!
Já deu para ver, pelos comentários recorrentes, que uma das forças políticas do concelho está incomodada com a possibilidade, ainda que remota, de se constituir uma terceira lista autárquica. Da mesma forma é possível ver que, pelo silêncio estratégico e por alguns dos comentários anónimos encomendados, a outra força política tem estado a “esfregar as mãos” com tal perspectiva.
Acredito que ainda seja cedo para ambas as posições!
Como conclusão do meu artigo acima referido, deixei, na altura, questões no ar, por um lado acerca da capacidade das duas forças políticas que habitualmente se nos apresentam a votos para inverterem a situação de pobreza do nosso concelho, e por outro lado sobre a pertinência e capacidade dos que não se identificam com as anteriores se “sentarem a uma mesa e pensarem num rumo melhor para este concelho”.
É aqui que “encaixa” este artigo que agora escrevo.
Um movimento cívico é constituído por um conjunto de pessoas com o objectivo de defender uma causa, defender ideais, lutar contra uma qualquer injustiça, fazer ouvir opiniões de um grupo de cidadãos ou simplesmente de reunir informação, ideias e capacidades que possam ajudar ou acrescentar uma perspectiva nova aos decisores em funções. É desta forma que tem de ser entendido o conceito de movimento cívico.
Muito raramente um movimento cívico surge com o objectivo primário de criar uma alternativa política ou de permitir uma candidatura seja a que eleições forem. Estes casos são pontuais, embora, por ventura, possam ser os mais conhecidos pelo mediatismo de que se revestem. São exemplos destes movimentos cívicos os criados em torno das candidaturas de Manuel Alegre e Helena Roseta em eleições recentes.
No outro prato da balança podemos encontrar centenas de movimentos cívicos cujos objectivos não passam por candidaturas a coisa alguma. São exemplos destes movimentos cívicos os seguintes: “Avisar toda a gente”, “Movimento cívico pela linha do Tua”, “Movimento cívico em defesa do Mercado do Bolhão”, “Movimento porta 65 fechada”, entre muitos outros.
Numa linha intermédia dos dois tipos anteriores existem outros movimentos cívicos cujo objectivo central não se reveste de uma obrigatoriedade de criação de uma lista política alternativa, mas que, se assim for necessário, esteja em condições de a apresentar. É exemplo destes movimentos, o movimento cívico “Pensar Fânzeres”. E, relativamente a este último, parece-me pertinente apresentar um extracto da explicação da sua formação, datada de 2005:
MOVIMENTO CIVICO “PENSAR FÂNZERES”
Há algum tempo atrás escrevi, neste espaço, um artigo cujo título era “A RIVALIDADE VILAR FORMOSO/ALMEIDA E AS ALTERNATIVAS POLÍTICAS PARA O CONCELHO DE ALMEIDA”. Foi um tema que suscitou alguma discussão não só no Almeida Fórum como noutros blogues da região. Como habitualmente, apareceram as perguntas retóricas, inquisidoras e despropositadas acerca do que o “Sr. Mário Martinho (Jr.) (e companhia) já fez pelo nosso concelho”.
Antes de escrever concretamente sobre o título deste artigo gostaria de dizer a essas pessoas que, em lugar algum, eu disse ou escrevi que já fiz isto ou aquilo pelo concelho de Almeida. Jamais arvorei a condição de “iluminado”, como foi insinuado, nem me auspicio “salvador da pátria” algum, como outros comentaram. No entanto, e que fique claro, penso pela minha cabeça! Tenho as minhas ideias e sei analisar o rumo que para este nosso concelho tem sido traçado.
É triste que os fanatismos partidários de algumas pessoas tenham o poder suficiente para lhes toldar as ideias e ofuscar a realidade nada encorajadora a que o concelho está votado…
Faz-me confusão que não se entenda que querer o melhor para o concelho, debater ideias, tentar congregar esforços para se encontrar uma saída para esta zona, não tem de ser, invariavelmente, uma procura de protagonismo ou de anseio por um “tacho”. Ou não se entenda, ou não dê jeito entender!
Já deu para ver, pelos comentários recorrentes, que uma das forças políticas do concelho está incomodada com a possibilidade, ainda que remota, de se constituir uma terceira lista autárquica. Da mesma forma é possível ver que, pelo silêncio estratégico e por alguns dos comentários anónimos encomendados, a outra força política tem estado a “esfregar as mãos” com tal perspectiva.
Acredito que ainda seja cedo para ambas as posições!
Como conclusão do meu artigo acima referido, deixei, na altura, questões no ar, por um lado acerca da capacidade das duas forças políticas que habitualmente se nos apresentam a votos para inverterem a situação de pobreza do nosso concelho, e por outro lado sobre a pertinência e capacidade dos que não se identificam com as anteriores se “sentarem a uma mesa e pensarem num rumo melhor para este concelho”.
É aqui que “encaixa” este artigo que agora escrevo.
Um movimento cívico é constituído por um conjunto de pessoas com o objectivo de defender uma causa, defender ideais, lutar contra uma qualquer injustiça, fazer ouvir opiniões de um grupo de cidadãos ou simplesmente de reunir informação, ideias e capacidades que possam ajudar ou acrescentar uma perspectiva nova aos decisores em funções. É desta forma que tem de ser entendido o conceito de movimento cívico.
Muito raramente um movimento cívico surge com o objectivo primário de criar uma alternativa política ou de permitir uma candidatura seja a que eleições forem. Estes casos são pontuais, embora, por ventura, possam ser os mais conhecidos pelo mediatismo de que se revestem. São exemplos destes movimentos cívicos os criados em torno das candidaturas de Manuel Alegre e Helena Roseta em eleições recentes.
No outro prato da balança podemos encontrar centenas de movimentos cívicos cujos objectivos não passam por candidaturas a coisa alguma. São exemplos destes movimentos cívicos os seguintes: “Avisar toda a gente”, “Movimento cívico pela linha do Tua”, “Movimento cívico em defesa do Mercado do Bolhão”, “Movimento porta 65 fechada”, entre muitos outros.
Numa linha intermédia dos dois tipos anteriores existem outros movimentos cívicos cujo objectivo central não se reveste de uma obrigatoriedade de criação de uma lista política alternativa, mas que, se assim for necessário, esteja em condições de a apresentar. É exemplo destes movimentos, o movimento cívico “Pensar Fânzeres”. E, relativamente a este último, parece-me pertinente apresentar um extracto da explicação da sua formação, datada de 2005:
MOVIMENTO CIVICO “PENSAR FÂNZERES”
Porque é urgente um rumo, uma ambição para a Vila de Fânzeres. Porque é urgente mudar, mudar para evoluir, um grupo de cidadãos fanzerenses, independentes e de diversos quadrantes políticos decidiu constituir o Movimento Cívico "PENSAR, FÂNZERES".
O Movimento Cívico "PENSAR, FÂNZERES" surge da necessidade de "agitar" os fanzerenses face à inoperância e inércia reinante na Vila, de modo a ser um veículo das suas reivindicações junto do poder local e central, a fim de proporcionar-lhes uma maior qualidade de vida.
É engraçado, que lido o extracto, e fazendo o exercício de trocar os “fanzerenses” pelos almeidenses, ficamos com a noção exacta de que, pelas mesmas razões, é premente a criação do “Movimento Cívico Pensar Almeida”, que, com este ou outro nome, congregue pessoas, cidadãos, vontades e capacidades de todos os quadrantes políticos e/ou ideológicos, de todas as freguesias, idades e motivações, para que se PENSE a sério o concelho de Almeida.
Reitero a ideia de que um movimento cívico no concelho de Almeida e em prol do concelho de Almeida não tem de forçosamente ter o objectivo de se constituir, à posteriori, como uma lista eleitoral alternativa. O que tem obrigatoriamente é de ajudar a pensar o futuro do concelho, debater, alertar, intervir… Em último caso, deverá estar preparado para se apresentar aos eleitores.
Poder-se-á, então, colocar a questão: “Mas, afinal, um movimento cívico deste tipo deverá ou não criar, a seu tempo, uma lista eleitoral que represente as suas ideias e convicções?”
A resposta a esta questão está na posse das duas forças políticas habituais do concelho. São elas que, com os seus actos e projectos farão com que surja ou não a tal alternativa. Sim, porque, em primeira instância, um movimento cívico que pretende impulsionar o desenvolvimento de um concelho só poderá ser visto pelas forças políticas como um aliado que defende a mesma causa.
É de todo o interesse de qualquer partido político com aspirações no concelho o aproveitamento das ideias e opiniões que possam surgir das pessoas com capacidade que possam vir a integrar este movimento. É importante ouvir. É importante saber escutar uma abordagem diferente da nossa para um mesmo problema.
Esta congregação de esforços seria o ideal, porém, face aos clubismos que permanentemente se têm manifestado, não acredito que esta interacção venha a ser efectiva.
Falta exactamente um ano para vermos no que vai dar esta abordagem…
Em síntese, considero indispensável, possível e favorável, a criação de um movimento cívico que pense com seriedade e abnegação no futuro do concelho de Almeida.
Considero que existem pessoas dos vários quadrantes politico-ideológicos suficientemente capazes e disponíveis para levar este projecto avante de uma forma competente e estruturada.
Considero, ainda, que está na hora de avançar!
Pelo concelho de Almeida, pelas suas gentes, por TODOS NÓS!
Mário Martinho (Jr.)
É engraçado, que lido o extracto, e fazendo o exercício de trocar os “fanzerenses” pelos almeidenses, ficamos com a noção exacta de que, pelas mesmas razões, é premente a criação do “Movimento Cívico Pensar Almeida”, que, com este ou outro nome, congregue pessoas, cidadãos, vontades e capacidades de todos os quadrantes políticos e/ou ideológicos, de todas as freguesias, idades e motivações, para que se PENSE a sério o concelho de Almeida.
Reitero a ideia de que um movimento cívico no concelho de Almeida e em prol do concelho de Almeida não tem de forçosamente ter o objectivo de se constituir, à posteriori, como uma lista eleitoral alternativa. O que tem obrigatoriamente é de ajudar a pensar o futuro do concelho, debater, alertar, intervir… Em último caso, deverá estar preparado para se apresentar aos eleitores.
Poder-se-á, então, colocar a questão: “Mas, afinal, um movimento cívico deste tipo deverá ou não criar, a seu tempo, uma lista eleitoral que represente as suas ideias e convicções?”
A resposta a esta questão está na posse das duas forças políticas habituais do concelho. São elas que, com os seus actos e projectos farão com que surja ou não a tal alternativa. Sim, porque, em primeira instância, um movimento cívico que pretende impulsionar o desenvolvimento de um concelho só poderá ser visto pelas forças políticas como um aliado que defende a mesma causa.
É de todo o interesse de qualquer partido político com aspirações no concelho o aproveitamento das ideias e opiniões que possam surgir das pessoas com capacidade que possam vir a integrar este movimento. É importante ouvir. É importante saber escutar uma abordagem diferente da nossa para um mesmo problema.
Esta congregação de esforços seria o ideal, porém, face aos clubismos que permanentemente se têm manifestado, não acredito que esta interacção venha a ser efectiva.
Falta exactamente um ano para vermos no que vai dar esta abordagem…
Em síntese, considero indispensável, possível e favorável, a criação de um movimento cívico que pense com seriedade e abnegação no futuro do concelho de Almeida.
Considero que existem pessoas dos vários quadrantes politico-ideológicos suficientemente capazes e disponíveis para levar este projecto avante de uma forma competente e estruturada.
Considero, ainda, que está na hora de avançar!
Pelo concelho de Almeida, pelas suas gentes, por TODOS NÓS!
Mário Martinho (Jr.)
08 março, 2008
HOMENAGEM
Vamos dedicar uma página todos os meses, a uma Associação e/ou Instituição do Concelho de Almeida, com artigos, imagens, histórias e demais comentários, em jeito de homenagem, contribuindo assim para que o esforço que tem sido prestado pelo Voluntariado da nossa região fique registado. Vamos correr o Concelho e fazer todo o possível para não nos esquecermos de nenhuma instituição, associação ou iniciativa da chamada sociedade civil.
Iniciamos esta página com uma associação que já não está no activo, mas que nunca foi “abatido ao efectivo”, ou seja, em qualquer altura se pode dar-lhe vida.
Começo por esta Associação, porque é uma associação que me deixou imensas saudades, porque faz parte da minha história de vida e da história de vida de muitos e muitos de vós, porque ainda hoje, quando se fala dela, muitos olhos se humedecem, com saudade... muita saudade.
Refiro-me à
SECCÇÃO DESPORTIVA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALMEIDA.

Quem não se lembra da sigla S.D.B.V.A.?
Quem não se recorda do MELHOR CLUBE DO DISTRITO DA GUARDA?
Sim, o melhor Clube do Distrito da Guarda, eleito por vontade da Associação de Futebol da Guarda.
Não fomos nós que o afirmámos. Foi o Distrito que por quase unanimidade o afirmou na altura. Para que conste.
Muitos de nós, recordam-se concerteza da movimentação, no Estádio de Almeida,nos dias de treinos, de mais de 100 atletas, a sua esmagadora maioria jovens de tenra idade. Meninos que faziam as nossas delicias ao evoluírem no campo, com as suas habilidades natas, que “obrigavam” a encher de gente o estádio de Almeida e a lotarem os autocarros para irem ver os seus meninos a Coimbra, a Viseu, Aveiro, Vila Real, Porto ou Guimarães e outros locais do País.
Quando digo aqui, que este Clube esteve representado no Campeonato Nacional Português, nos 3 escalões, ou seja em Iniciados, Juvenis e Juniores numa mesma época,e por diversas vezes, claro que não digo nada de novo para muitos de nós. Que orgulho ver o nome do nosso Clube e reportagens dos seus jogos, nos Jornais de maior tiragem nacional
Todos nós temos uma história, uma brincadeira, uma passagem cheia de emoção para contar.
Mandem-me por e-mail o nome de:
Um Dirigente
Um Treinador
Um Atleta
Será emocionante e agradável ver esta lista a crescer com os nomes que me forem enviando.
E não se esqueçam das histórias. Começo por uma pequena mas hilariante história:
“…de regresso a casa depois de um jogo de Seniores, salvo erro, em Fornos de Algodres.
A noite já tinha caído, e estava um nevoeiro cerrado.
O Ti Emídio estava concentrado na condução do velhinho autocarro.
ATLETAS
Victor Correia (Vitó)
João Neves
Iniciamos esta página com uma associação que já não está no activo, mas que nunca foi “abatido ao efectivo”, ou seja, em qualquer altura se pode dar-lhe vida.
Começo por esta Associação, porque é uma associação que me deixou imensas saudades, porque faz parte da minha história de vida e da história de vida de muitos e muitos de vós, porque ainda hoje, quando se fala dela, muitos olhos se humedecem, com saudade... muita saudade.
Refiro-me à
SECCÇÃO DESPORTIVA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALMEIDA.

Quem não se lembra da sigla S.D.B.V.A.?
Quem não se recorda do MELHOR CLUBE DO DISTRITO DA GUARDA?
Sim, o melhor Clube do Distrito da Guarda, eleito por vontade da Associação de Futebol da Guarda.
Não fomos nós que o afirmámos. Foi o Distrito que por quase unanimidade o afirmou na altura. Para que conste.
Muitos de nós, recordam-se concerteza da movimentação, no Estádio de Almeida,nos dias de treinos, de mais de 100 atletas, a sua esmagadora maioria jovens de tenra idade. Meninos que faziam as nossas delicias ao evoluírem no campo, com as suas habilidades natas, que “obrigavam” a encher de gente o estádio de Almeida e a lotarem os autocarros para irem ver os seus meninos a Coimbra, a Viseu, Aveiro, Vila Real, Porto ou Guimarães e outros locais do País.
Quando digo aqui, que este Clube esteve representado no Campeonato Nacional Português, nos 3 escalões, ou seja em Iniciados, Juvenis e Juniores numa mesma época,e por diversas vezes, claro que não digo nada de novo para muitos de nós. Que orgulho ver o nome do nosso Clube e reportagens dos seus jogos, nos Jornais de maior tiragem nacional
Todos nós nos lembramos de ver em Almeida, a jogar contra os nossos rapazes, o Porto, o Guimarães, o Boavista, a Académica e outros emblemas de referência no desporto nacional. Quem não se recorda de ver evoluir em Almeida os Campeões do Mundo de Riad, Fernando Couto, Victor Baía, Morgado, João Pinto,etc,etc.
Eu recordo-me de ver , por exemplo, alguns destes Campeões do Mundo de Riad a darem os parabéns a alguns dos nossos jovens atletas, pelas suas qualidades, pois tinham acabado de realizar um jogo enorme contra o Porto.
Recordo-me com muita saudade de todos os nossos meninos, das suas partidas, das muitas alegrias que as suas vitórias como Campeões do Distrito da Guarda nos proporcionavam.
Recordo-me com muita saudade de todos os nossos meninos, das suas partidas, das muitas alegrias que as suas vitórias como Campeões do Distrito da Guarda nos proporcionavam.

Como era agradável ver a evolução que os nossos meninos demonstravam de dia para dia.
Claro que cada um de nós tem imensas imagens, gravadas no cérebro, de passagens que hoje nos fazem emocionar.
Quem não se recorda dos nossos Dirigentes, que se dedicavam quase diariamente ao clube.
Claro que cada um de nós tem imensas imagens, gravadas no cérebro, de passagens que hoje nos fazem emocionar.
Quem não se recorda dos nossos Dirigentes, que se dedicavam quase diariamente ao clube.
Da marcação das linhas do nosso “relvado” com cal viva,o terreno completamente congelado pela geada, logo pela manhã, aos Sábados e depois do jogo se realizar à tarde, lá vinham os Dirigentes acompanhados do dedicado e enorme Zé Monaito, para tornar a marcar o Campo, pois no Domingo às 11 horas havia outra vez jogo de outra equipe, e depois deste jogo…torna outra vez a marcar o campo porque no Domingo à tarde havia jogo dos Seniores.
Quem não se recorda dos jogos do bingo, com a sala da antiga velhinha Sede dos B.V.A. cheia de gente, a comer o seu caldo verde e as espetadas preparadas por homens que (alguns deles…) nunca tinham cozinhado na vida, temperadas pelo Telmo Fragoso, auxiliado por muitos outros. Eu recordo-me com muita saudade do convívio que se gerava nestas noitadas que por vezes duravam até às 3 ou 4 da manhã. Eu recordo-me com um sorriso do Manuel Vaz, do nosso Toninho, do Barata e de tantos outros a servirem à mesa os nossos atletas, o jantar confecionado por eles próprios.
Claro que é importante lembrar as esposas dos nossos Dirigentes, pois elas também estavam na Sede do Clube aos Domingos, para ajudar no que fosse preciso, principalmente no que respeita à cozinha e à limpeza das instalações.
Ainda hoje eu faço as minhas espetadas de carne de acordo com o tempero que o Telmo Fragoso e o Manel Vaz me ensinaram.
Quem não se recorda dos jogos do bingo, com a sala da antiga velhinha Sede dos B.V.A. cheia de gente, a comer o seu caldo verde e as espetadas preparadas por homens que (alguns deles…) nunca tinham cozinhado na vida, temperadas pelo Telmo Fragoso, auxiliado por muitos outros. Eu recordo-me com muita saudade do convívio que se gerava nestas noitadas que por vezes duravam até às 3 ou 4 da manhã. Eu recordo-me com um sorriso do Manuel Vaz, do nosso Toninho, do Barata e de tantos outros a servirem à mesa os nossos atletas, o jantar confecionado por eles próprios.
Claro que é importante lembrar as esposas dos nossos Dirigentes, pois elas também estavam na Sede do Clube aos Domingos, para ajudar no que fosse preciso, principalmente no que respeita à cozinha e à limpeza das instalações.
Ainda hoje eu faço as minhas espetadas de carne de acordo com o tempero que o Telmo Fragoso e o Manel Vaz me ensinaram.
Todos nós temos uma história, uma brincadeira, uma passagem cheia de emoção para contar.
Vamos compartilhar com todos tudo o que temos para recordar.
Mandem-me tudo isso que têm para contar para registar aqui e passe a ser património comum.
Mandem-me tudo isso que têm para contar para registar aqui e passe a ser património comum.
Mandem-me as fotos que gostariam de ver publicadas. Contem aqui as "partidas" que pregavam uns aos outros.Mandem-me os nomes para ficarem aqui referenciados.
Aqui ficam os primeiros nomes que, eu tomo a liberdade de começar a publicar, gente que fez parte dessa grande obra que foi a Secção Desportiva dos B.V. de Almeida.
Aqui ficam os primeiros nomes que, eu tomo a liberdade de começar a publicar, gente que fez parte dessa grande obra que foi a Secção Desportiva dos B.V. de Almeida.
Mandem-me por e-mail o nome de:
Um Dirigente
Um Treinador
Um Atleta
Será emocionante e agradável ver esta lista a crescer com os nomes que me forem enviando.
E não se esqueçam das histórias. Começo por uma pequena mas hilariante história:
“…de regresso a casa depois de um jogo de Seniores, salvo erro, em Fornos de Algodres.
A noite já tinha caído, e estava um nevoeiro cerrado.
O Ti Emídio estava concentrado na condução do velhinho autocarro.
Os restantes atletas passavam o tempo de diversas formas, uns a dormir, outros na conversa, na brincadeira uns com os outros. 
Estávamos perto do cruzamento de Leomil…
De repente só se ouve uma voz, um berro enorme: “OLHÁ VACA!”…
E o Tí Emídio não está para modas…travões a fundo…um sarrabulho enorme…autocarro parado e o Tí Emídio a perguntar: “Aonde???”… e o Victor Almeida…com uma voz “inocente”...de mansinho... a dizer: “Ali…”, e apontava para um sinal de trânsito triangular com uma vaca desenhada… Claro que o autor da exclamação e da indicação da dita vaca, foi o próprio Victor Almeida.
Eram assim os nossos rapazes, brincalhões, sempre prontos para uma partida - e que partidas…não é Jorge Tiago?…não é Tibério?
Aqui vão os primeiros nomes postados por mim:
DIRIGENTES
António Augusto Ferreira (Toninho)

Estávamos perto do cruzamento de Leomil…
De repente só se ouve uma voz, um berro enorme: “OLHÁ VACA!”…
E o Tí Emídio não está para modas…travões a fundo…um sarrabulho enorme…autocarro parado e o Tí Emídio a perguntar: “Aonde???”… e o Victor Almeida…com uma voz “inocente”...de mansinho... a dizer: “Ali…”, e apontava para um sinal de trânsito triangular com uma vaca desenhada… Claro que o autor da exclamação e da indicação da dita vaca, foi o próprio Victor Almeida.
Eram assim os nossos rapazes, brincalhões, sempre prontos para uma partida - e que partidas…não é Jorge Tiago?…não é Tibério?
Aqui vão os primeiros nomes postados por mim:
DIRIGENTES
António Augusto Ferreira (Toninho)
Américo Gaspar
Prof. Alberto Vilhena de Carvalho
Prof. Alberto Vilhena de Carvalho
Dr. Carlos Pereira
TREINADORES
Prof. Zé Vaz
Carlos "Palanca"
TREINADORES
Prof. Zé Vaz
Carlos "Palanca"
João Neves
Victor do Pereiro (Vitó)
Fausto
ATLETAS
Victor Correia (Vitó)
Zé Fernando (Albano)
Sino (Alcino Morgado)
Nuno Matias
Era assim a SECÇÃO DESPORTIVA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALMEIDA
Era este o MELHOR CLUBE DO DISTRITO DA GUARDA.
Era assim a SECÇÃO DESPORTIVA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALMEIDA
Era este o MELHOR CLUBE DO DISTRITO DA GUARDA.
João Neves
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
O Dia Internacional da Mulher é celebrado a8 de Março. É um dia comemorativo para a celebração dos feitos económicos, politicos e sociais alcançados pela mulher.A ideia da existência de um dia internacional da mulher foi inicialmente proposta na viragem do Séc. XX, durante o rápido processo de industrialização e expansão económica que levou aos protestos sobre as condições de trabalho. As mulheres empregadas em fábricas de vestuário e industria textil foram protagonistas de um desses protestos em 8 de Março de 1857 em Nova Iorque, em que protestavam sobre as más condições de trabalho e reduzidos salários.
Existem outros acontecimentos que possam provar a tese como o incêndio na Fábrica da Triangle Shirtwaist, que também aconteceu em Nova Iorque, em 25 de março de 1911, onde morreram 146 trabalhadoras. Segundo esta versão, 129 trabalhadoras durante um protesto teriam sido trancadas e queimadas vivas. Este evento porém nunca aconteceu e o incêndio da Triangle Shirtwaist continua como o pior incêndio da história de Nova Iorque.
Existem outros acontecimentos que possam provar a tese como o incêndio na Fábrica da Triangle Shirtwaist, que também aconteceu em Nova Iorque, em 25 de março de 1911, onde morreram 146 trabalhadoras. Segundo esta versão, 129 trabalhadoras durante um protesto teriam sido trancadas e queimadas vivas. Este evento porém nunca aconteceu e o incêndio da Triangle Shirtwaist continua como o pior incêndio da história de Nova Iorque.

Muitos outros protestos se seguiram nos anos seguintes ao episódio de 8 de Março, destacando-se um outro em 1908, onde 15.000 mulheres marcharam sobre a cidade de Nova Iorque exigindo a redução de horário, melhores salários, e o direito ao voto. Assim, o primeiro Dia Internacional da Mulher observou-se a 28 de Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos da América após uma declaração do Partido Socialista da América. Em 1910, a primeira conferência internacional sobre a mulher ocorreu em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, e o Dia Internacional da Mulher foi estabelecido. No ano seguinte, esse dia foi celebrado por mais de um milhão de pessoas na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suiça, no dia 19 de Março. No entanto, logo depois, um incêndio na Fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 140 costureiras; o número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Além disto, ocorreram também manifestações pela Paz em toda a Europa nas vésperas da Primeira Guerra Mundial. Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher serviram de estopim para a Revolução Russa de 1917. Depois da Revolução de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai persuadiu Lenin para torná-lo num dia oficial que, durante o período soviético permaneceu numa celebração da "heróica mulher trabalhadora". No entanto, o feriado rapidamente perderia a sua vertente política e tornar-se-ia numa ocasião em que os homens manifestavam a sua simpatia ou amor pelas mulheres da sua vida — um tanto semelhante a uma mistura dos feriados ocidentais Dia da Mãe e Dia dos Namorados. O dia permanece como feriado oficial na Rússia (bem como na Bielorússia, Macedónia, Moldávia e Ucrania), e verifica-se pelas ofertas de prendas e flores dos homens às mulheres (quaisquer mulheres). Quando a Checolováquia integrou o Bloco Soviético, esta celebração foi apoiada oficialmente e gradualmente transformada em paródia.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920 mas esmoreceu. Foi revitalizado pelo feminismo na década de 1960. Em 1975, designado como o Ano Internacional da Mulher, a Organização das Nações Unidas começou a patrocinar o Dia Internacional da Mulher.
07 março, 2008
Professores, Ministra e o Governo da Nação

No passado dia 6 de Março, o canal de televisão pública RTP, decidiu convidar para uma entrevista oportuna e interessante à partida, a Ministra da Educação, Dra Maria de Lurdes Rodrigues.
Sabendo que tanto o Benfica como o Sporting no mesmo horário estavam a jogar para as competições europeias com direito a transmissão televisiva, tornava-se óbvio que a escolha de canal era difícil.
Por questões de interesse, em minha casa a RTP ganhou a partida. A questão da avaliação dos professores, ultimamente, tem sido o calcanhar de Aquiles do Governo da Nação. Mas outras áreas têm merecido forte contestação, tanto por parte da população, como de dirigentes sectoriais de outros organismos e também por parte dos partidos da oposição.
Sabendo que tanto o Benfica como o Sporting no mesmo horário estavam a jogar para as competições europeias com direito a transmissão televisiva, tornava-se óbvio que a escolha de canal era difícil.
Por questões de interesse, em minha casa a RTP ganhou a partida. A questão da avaliação dos professores, ultimamente, tem sido o calcanhar de Aquiles do Governo da Nação. Mas outras áreas têm merecido forte contestação, tanto por parte da população, como de dirigentes sectoriais de outros organismos e também por parte dos partidos da oposição.
Pergunto a mim próprio, se a política que o Ministério da Educação e nomeadamente a senhora ministra está a fazer, foi ou não decidida pelo Partido Socialista antes do sufrágio eleitoral? A política que o Governo do Partido Socialista está a fazer neste momento, foi ou não a que apresentou no seu programa eleitoral aquando das últimas eleições legislativas? Afinal o Governo do Partido Socialista está ou não a cumprir a promessa eleitoral que sufragou a todos os portugueses?
Haverá razoabilidade no pedido público da demissão/substituição de qualquer ministro? A política de qualquer ministro é ou não decidida pelo Governo em geral?
Se assim for, e estou certo que sim, o pedido de demissão de qualquer ministro, solicitado tanto por manifestantes como por partidos da oposição, está desprovido de conteúdo qualitativo. A pedir demissão, deveria ser a do Governo pela política anti-social praticada para com os mais desfavorecidos.
Mas se atendermos às sondagens publicadas acabamos por verificar que a maioria dos portugueses continua de pedra e cal com o Partido Socialista, logo com a política praticada pelo Governo.
Recentemente também o líder da oposição afirmou que o PSD ainda não está preparado para assumir funções governativas.

Não vislumbrando no horizonte outra alternativa a este Governo, nem inclusivamente dentro do próprio Partido Socialista ao próprio líder, parece que nas próximas eleições legislativas o Engº José Sócrates, vai poder passear pela avenida da vitória e não me surpreenderia que conseguisse de novo uma maioria absoluta.
Uma dúvida me assalta, de toda a gente contestatária, quantos não vão de novo voltar a votar no Partido Socialista?
José Augusto Marques
29 fevereiro, 2008
A FALTA DE VERGONHA
O general que dirige o Observatório de Segurança alerta para a chegada de uma explosão social e para a ocorrência de movimentos de cidadãos insatisfeitos.
Garcia Leandro
In Semanário Expresso de 2/02/2008
O modo como se tem desenvolvido a vida das grandes empresas, nomeadamente da banca e dos seguros, envolvendo BCP e Banco de Portugal, incluindo as remunerações dos seus administradores e respectivas mordomias, transformou-se num escândalo nacional, criando a repulsa generalizada.
É consensual que o país precisa de grandes reformas e tal esforço deve ser reconhecido a este Governo (mesmo com os erros e exageros que têm acontecido).
Alguém tinha de o fazer e este Governo arregaçou as mangas para algo que já deveria ter ocorrido há muito tempo.
Mas não tocou nestes grandes beneficiários que envergonham a democracia, com a agravante de se pedirem sacrifícios à generalidade da população que já vive com muitas dificuldades.
O excesso de benefícios daqueles administradores já levou a que o próprio Presidente da República tivesse sentido a obrigação de intervir publicamente.
Mas tudo continua na mesma; a promiscuidade entre o poder político e o económico é um facto e feito com total despudor.
Uma recente sondagem Gallup a nível mundial, e também em Portugal, mostra a falta de confiança que existe nos responsáveis políticos deste regime.
Tenho 47 anos de serviço ao Estado, nas mais diferentes funções de grande responsabilidade, sei como se pode governar com sentido de serviço público, sem qualquer vantagem pessoal, e sei qual é a minha pensão de aposentação publicada em D.R.
Se sinto a revolta crescente daqueles que comigo contactam, eu próprio começo a sentir que a minha capacidade de resistência psicológica a tanta desvergonha, mantendo sempre uma posição institucional e de confiança no sistema que a III República instaurou, vai enfraquecendo todos os dias.
Já fui convidado para encabeçar um movimento de indignação contra este estado de coisas e tenho resistido.
Mas a explosão social está a chegar.
Vão ocorrer movimentos de cidadãos que já não podem aguentar mais o que se passa.
É óbvio que não será pela acção militar que tal acontecerá, não só porque não resolveria o problema mas também porque o enquadramento da UE não o aceitaria; não haverá mais cardeais e generais para resolver este tipo de questões. Isso é um passado enterrado. Tem de ser o próprio sistema político e social a tomar as medidas correctivas para diminuir os crescentes focos de indignação e revolta.
Os sintomas são iguais aos que aconteceram no final da Monarquia e da I República, sendo bom que os responsáveis não olhem para o lado, já que, quando as grandes explosões sociais acontecem, ninguém sabe como acabam. E as más experiências de Portugal devem ser uma vacina para evitar erros semelhantes na actualidade.
É espantosa a reacção ofendida dos responsáveis políticos quando alguém denuncia a corrupção, sendo evidente que deve ser provada; e se olhassem para dentro dos partidos e começassem a fazer a separação entre o trigo e o joio? Seria um bom princípio!
Corrija-se o que está errado, as mordomias e as injustiças, e a tranquilidade voltará, porque o povo compreende os sacrifícios se forem distribuídos por todos.
Afinal não somos só nós que estamos fartos deste estado de faz de conta.
Afinal não somos os únicos a sentir desilusão e decepção em relação à política e aos partidos.
É evidente que subscrevo este artigo do Sr. General Garcia Leandro.
Garcia Leandro
In Semanário Expresso de 2/02/2008
O modo como se tem desenvolvido a vida das grandes empresas, nomeadamente da banca e dos seguros, envolvendo BCP e Banco de Portugal, incluindo as remunerações dos seus administradores e respectivas mordomias, transformou-se num escândalo nacional, criando a repulsa generalizada.
É consensual que o país precisa de grandes reformas e tal esforço deve ser reconhecido a este Governo (mesmo com os erros e exageros que têm acontecido).
Alguém tinha de o fazer e este Governo arregaçou as mangas para algo que já deveria ter ocorrido há muito tempo.
Mas não tocou nestes grandes beneficiários que envergonham a democracia, com a agravante de se pedirem sacrifícios à generalidade da população que já vive com muitas dificuldades.
O excesso de benefícios daqueles administradores já levou a que o próprio Presidente da República tivesse sentido a obrigação de intervir publicamente.
Mas tudo continua na mesma; a promiscuidade entre o poder político e o económico é um facto e feito com total despudor.
Uma recente sondagem Gallup a nível mundial, e também em Portugal, mostra a falta de confiança que existe nos responsáveis políticos deste regime.
Tenho 47 anos de serviço ao Estado, nas mais diferentes funções de grande responsabilidade, sei como se pode governar com sentido de serviço público, sem qualquer vantagem pessoal, e sei qual é a minha pensão de aposentação publicada em D.R.
Se sinto a revolta crescente daqueles que comigo contactam, eu próprio começo a sentir que a minha capacidade de resistência psicológica a tanta desvergonha, mantendo sempre uma posição institucional e de confiança no sistema que a III República instaurou, vai enfraquecendo todos os dias.
Já fui convidado para encabeçar um movimento de indignação contra este estado de coisas e tenho resistido.
Mas a explosão social está a chegar.
Vão ocorrer movimentos de cidadãos que já não podem aguentar mais o que se passa.
É óbvio que não será pela acção militar que tal acontecerá, não só porque não resolveria o problema mas também porque o enquadramento da UE não o aceitaria; não haverá mais cardeais e generais para resolver este tipo de questões. Isso é um passado enterrado. Tem de ser o próprio sistema político e social a tomar as medidas correctivas para diminuir os crescentes focos de indignação e revolta.
Os sintomas são iguais aos que aconteceram no final da Monarquia e da I República, sendo bom que os responsáveis não olhem para o lado, já que, quando as grandes explosões sociais acontecem, ninguém sabe como acabam. E as más experiências de Portugal devem ser uma vacina para evitar erros semelhantes na actualidade.
É espantosa a reacção ofendida dos responsáveis políticos quando alguém denuncia a corrupção, sendo evidente que deve ser provada; e se olhassem para dentro dos partidos e começassem a fazer a separação entre o trigo e o joio? Seria um bom princípio!
Corrija-se o que está errado, as mordomias e as injustiças, e a tranquilidade voltará, porque o povo compreende os sacrifícios se forem distribuídos por todos.
Afinal não somos só nós que estamos fartos deste estado de faz de conta.
Afinal não somos os únicos a sentir desilusão e decepção em relação à política e aos partidos.
É evidente que subscrevo este artigo do Sr. General Garcia Leandro.
25 fevereiro, 2008
QUARTEL DOS BOMBEIROS...porque pugnamos pela verdade


Porque a verdade estará sempre acima de tudo, e a bem da seriedade, da coerência e porque nunca deixaremos de lutar pelo nosso Concelho e pelas suas gentes, exigimos de quem nos lidera, ou seja, aos Partidos institucionais, que se pronunciem, atravéz dos seus Orgão Concelhios sobre este tema: Quartel dos Bombeiros de Almeida, porque não a verba em PIDDAC?
Penso que será o minimo que se poderá exigir dos nossos partidos politicos, para que se termine de vez com a hipocrisia.
Desafio também o Sr. Presidente da Direcção dos Bombeiros Voluntários de Almeida e Vereador do actual executivo camarário, e por motivos óbvios,que tome a única atitude que se me afigura digna perante os factos publicados: demitir-se.
João Neves
19 fevereiro, 2008
O Balanço da CDU e o Quartel dos Bombeiros de Almeida
Transcrição de parte do Balanço da CDU dos dois anos de mandato do Executivo Camarário, publicado no Jornal Praça Alta nº 153 - de 12 de Fevereiro de 2008:
"...Não queremos acabar esta pequena e necessáriamente concisa avaliação e reflexão sem referirmos a questão do novo Quartel dos Bombeiros de Almeida. Ainda há pouco tivemos ocasião de mostrar que, tanto o PS como o PSD votaram contra a inclusão, proposta pelo PCP, dessa obra em PIDDAC..."
Eu pessoalmente não quero crer...e não tenho comentários...lamento...
Mas estou certo que o nosso Presidente da Câmara Municipal de Almeida e o Senhor Presidente da A.H. dos Bombeiros Voluntários de Almeida que também é Vereador da mesma Câmara pelo PPD/PSD, terão algo a dizer. Ou desmentem esta afirmação da CDU?
João Neves
16 fevereiro, 2008
NOVA ALTERNATIVA PARA ALMEIDA
Um tema recentemente abordado neste espaço de discussão pública, que despertou a consciência de algumas pessoas relativas a uma possível candidatura a Órgãos Autárquicos de independentes, foi aceite por alguns com grande optimismo e esperança.
Outros, não aceitaram a ideia tão bem, e já foram dizendo que a divisão só é prejudicial.
Concordo perfeitamente.
Creio não ser novidade para ninguém de que existe muita gente, o que significa muitos eleitores, de direita (?) que não se revêm no actual PSD e muita gente de esquerda que também se não revê no PS.
Aqueles que há mais tempo partilhamos o gosto pela política, recordamo-nos dos tempos em que os eleitores aguardavam efusivamente pelo dia em que tinham que ir às urnas depositar o seu voto.
Hoje a crise da participação eleitoral nas democracias é bastante generalizada.
Basta para isso analisarmos os últimos actos e verificar a forte percentagem de abstenção.
Poderemos encontrar uma justificação para esta causa/efeito no facto de considerarmos que a democracia está consolidada, não havendo necessidade de intervenção cívica.
Se pelo contrário o índice de participação for muito alto, pode ser interpretado como estando em causa os valores fundamentais do próprio regime democrático.
Aquilo a que temos assistido a nível nacional, é à alternância no poder entre dois partidos políticos, o PSD e o PS.
Os outros, CDS/PP e PC, cada vez perdem mais votos, e depois dizem que foram os que mais ganharam. Enfim...
Voltando à recordação do antigamente, lembramo-nos certamente da mobilização que cada um dos partidos tinha para cada acto eleitoral, mobilização que com o decorrer dos tempos foram ambos perdendo.
Se nos questionarmos do porquê, talvez cheguemos à conclusão de que tem a ver como facto de ambos serem incapazes de renovar as pessoas com cariz de responsabilidades partidárias.
Se os analisarmos, verificamos que as pessoas que hoje se encontram em primeira linha e que têm responsabilidades acrescidas, no antigamente apenas aguardavam a vez de liderança.
Onde está a renovação?
Que é feito dos jovens com capacidade de liderança política?
Porque será que eles não aparecem?
È que os eleitores já sentem necessidade de mudança. Pelo menos de mudança de gente que ao longo do tempo mais não adquiriu de que vícios.
Quando assistimos à derrota de um deles, verificamos que os responsáveis são colocados em lugares de prestígio e privilégio de empresas e chorudos vencimentos.
Por isso se calhar não convém deixar entrar muita gente de qualidade e ambiciosa em fazer mais e melhor.
Porque será que o Movimento de Cidadania criado por um político de renome quando concorrente à última eleição para a Presidência da República obteve uma votação considerável?
Será que o Povo não pretendeu dar um sinal de vontade de mudança?
E para as eleições autárquicas?
É um facto de que não podemos colocar o problema da mesma forma.
Mas não deixam de estar em causa pessoas apoiadas pelos partidos, os quais muitas das vezes nem sequer auscultam as bases/militantes.
No nosso concelho já temos a experiência de listas de independentes que a sufrágio eleitoral, conseguiram em alguns casos um apoio mais relevante do que alguns partidos.
Uma lista de independentes pode albergar várias tendências políticas, mas o objectivo é um só, a defesa unânime da freguesia e/ou do concelho.
Não estou a defender com esta minha ideia a criação do que quer que seja, pretendo e tão só levar a debate ideias já manifestamente conversadas entre residentes e não residentes no nosso concelho.
Sei que alguns deles, com valor qualitativo, manifestaram o desejo de colaborar só nesta situação.
Assim, parece-me que aqueles que tiverem o arrojo de se tornarem eficazes numa prática de base ideológica sólida e transparente, de um projecto claro e amplamente divulgado com situações bem definidas, estará certamente numa das melhores condições para poder ganhar um próximo acto eleitoral.
José Augusto Marques
Outros, não aceitaram a ideia tão bem, e já foram dizendo que a divisão só é prejudicial.
Concordo perfeitamente.
Creio não ser novidade para ninguém de que existe muita gente, o que significa muitos eleitores, de direita (?) que não se revêm no actual PSD e muita gente de esquerda que também se não revê no PS.
Aqueles que há mais tempo partilhamos o gosto pela política, recordamo-nos dos tempos em que os eleitores aguardavam efusivamente pelo dia em que tinham que ir às urnas depositar o seu voto.
Hoje a crise da participação eleitoral nas democracias é bastante generalizada.
Basta para isso analisarmos os últimos actos e verificar a forte percentagem de abstenção.
Poderemos encontrar uma justificação para esta causa/efeito no facto de considerarmos que a democracia está consolidada, não havendo necessidade de intervenção cívica.
Se pelo contrário o índice de participação for muito alto, pode ser interpretado como estando em causa os valores fundamentais do próprio regime democrático.
Aquilo a que temos assistido a nível nacional, é à alternância no poder entre dois partidos políticos, o PSD e o PS.
Os outros, CDS/PP e PC, cada vez perdem mais votos, e depois dizem que foram os que mais ganharam. Enfim...
Voltando à recordação do antigamente, lembramo-nos certamente da mobilização que cada um dos partidos tinha para cada acto eleitoral, mobilização que com o decorrer dos tempos foram ambos perdendo.
Se nos questionarmos do porquê, talvez cheguemos à conclusão de que tem a ver como facto de ambos serem incapazes de renovar as pessoas com cariz de responsabilidades partidárias.
Se os analisarmos, verificamos que as pessoas que hoje se encontram em primeira linha e que têm responsabilidades acrescidas, no antigamente apenas aguardavam a vez de liderança.
Onde está a renovação?
Que é feito dos jovens com capacidade de liderança política?
Porque será que eles não aparecem?
È que os eleitores já sentem necessidade de mudança. Pelo menos de mudança de gente que ao longo do tempo mais não adquiriu de que vícios.
Quando assistimos à derrota de um deles, verificamos que os responsáveis são colocados em lugares de prestígio e privilégio de empresas e chorudos vencimentos.
Por isso se calhar não convém deixar entrar muita gente de qualidade e ambiciosa em fazer mais e melhor.
Porque será que o Movimento de Cidadania criado por um político de renome quando concorrente à última eleição para a Presidência da República obteve uma votação considerável?
Será que o Povo não pretendeu dar um sinal de vontade de mudança?
E para as eleições autárquicas?
É um facto de que não podemos colocar o problema da mesma forma.
Mas não deixam de estar em causa pessoas apoiadas pelos partidos, os quais muitas das vezes nem sequer auscultam as bases/militantes.
No nosso concelho já temos a experiência de listas de independentes que a sufrágio eleitoral, conseguiram em alguns casos um apoio mais relevante do que alguns partidos.
Uma lista de independentes pode albergar várias tendências políticas, mas o objectivo é um só, a defesa unânime da freguesia e/ou do concelho.
Não estou a defender com esta minha ideia a criação do que quer que seja, pretendo e tão só levar a debate ideias já manifestamente conversadas entre residentes e não residentes no nosso concelho.
Sei que alguns deles, com valor qualitativo, manifestaram o desejo de colaborar só nesta situação.
Assim, parece-me que aqueles que tiverem o arrojo de se tornarem eficazes numa prática de base ideológica sólida e transparente, de um projecto claro e amplamente divulgado com situações bem definidas, estará certamente numa das melhores condições para poder ganhar um próximo acto eleitoral.
José Augusto Marques
15 fevereiro, 2008
MAIS UM ALMEIDENSE EM CENTROS DE DECISÃO NACIONAL
Mais um Almeidense nomeado para um alto cargo.
É um homem com enorme prestigio em Almeida, nomeadamente no aspecto do voluntariado.
O Futebol de Almeida conhece-o bem, pois foi Presidente do Clube.
Pelo que me contam é um exímio caçador e os Srs. Caçadores de Almeida conhecem-no bem.
É Deputado da Assembleia Municipal de Almeida, para onde foi eleito pelo Partido Socialista.
Todos sabem que para além da sua competência,inteligência e dinamismo, é pessoa com exemplar humildade e amigo do seu amigo.
Sei que os Almeidenses vão receber esta noticia com muita satisfação.
Eu, pessoalmente, no curto espaço de tempo que tambem era Deputado naquela Assembleia Municipal, em bancada diferente, mantive fortes, mas sempre sadios debates com este Senhor da Vila de Almeida.
Foi nomeado
SUB-DIRECTOR DA REGIÃO CENTRO
DO
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
Senhor Engenheiro
ANTONIO JÚLIO GOMES PATRICIO
Parabéns Sr. Engº Patricio e... até aos próximos debates.
Abraço.
João Neves
03 fevereiro, 2008
A RIVALIDADE VILAR FORMOSO/ALMEIDA...

A RIVALIDADE VILAR FORMOSO/ALMEIDA E AS ALTERNATIVAS POLÍTICAS PARA O CONCELHO DE ALMEIDA
De acordo com o título que escolhi, quero neste artigo abordar dois assuntos importantes.
A rivalidade entre as duas maiores freguesias do concelho, Vilar Formoso e Almeida, é uma realidade que existe há muito tempo e que se exprime das mais variadas formas.
Está presente ao nível desportivo entre os dois clubes de futebol, ao nível do desempenho escolar das suas escolas, ao nível das festas e romarias, ao nível da eterna disputa acerca da legitimidade do posicionamento da sede do concelho, entre muitas outras coisas, maiores ou menores, mas que não passam despercebidas.
Está, igualmente, muito presente na hora de escolher os três ou quatro primeiros lugares das listas que, de quatro em quatro anos, se perfilam para serem as preferidas dos munícipes do concelho de Almeida. Sim, porque como é sabido e corrente, lista que se preze e que pense em ganhar as eleições autárquicas cá pelas nossas terras tem de ter uma figura de Almeida e outra de Vilar Formoso nos quatro primeiros lugares, caso contrário, a tal rivalidade de que falo encarregar-se-á de inviabilizar a possibilidade de vitória da mesma.
Perguntar-me-ão: “A rivalidade é assim tão má?”, “Não é possível que a rivalidade ajude ambas as freguesias a promoverem, a cada dia, melhores e mais actividades para superarem a outra e com isso ajudarem o concelho a crescer?”
A resposta é fácil e evidente! Neste caso, a rivalidade, é má para Almeida, é má para Vilar Formoso e pior… é PÉSSIMA para o concelho de Almeida.
E porquê?

Este fenómeno da rivalidade é normal, cultural e de certa forma tolerável ao nível das opiniões e actos pessoais e particulares. O mesmo não é verdade quando estas rivalidades são indirectamente impulsionadas e patrocinadas pelo poder político local.
Atente-se aos seguintes casos recentes:
Fizeram-se umas piscinas “municipais” em Almeida e outras piscinas “municipais” em Vilar Formoso. Fez-se um Pavilhão Multiusos em Vilar Formoso e faz-se outro em Almeida. Quem ganha com estes investimentos? Ganha Almeida? Ganha Vilar Formoso? Não!! Perde o concelho de Almeida que vê verbas preciosas serem desbaratadas em prol de políticas de caça ao voto, em que o conceito é: “se Almeida tem, Vilar Formoso tem de ter, se não nas “próximas” estamos queimados…”
De acordo com o título que escolhi, quero neste artigo abordar dois assuntos importantes.
A rivalidade entre as duas maiores freguesias do concelho, Vilar Formoso e Almeida, é uma realidade que existe há muito tempo e que se exprime das mais variadas formas.
Está presente ao nível desportivo entre os dois clubes de futebol, ao nível do desempenho escolar das suas escolas, ao nível das festas e romarias, ao nível da eterna disputa acerca da legitimidade do posicionamento da sede do concelho, entre muitas outras coisas, maiores ou menores, mas que não passam despercebidas.
Está, igualmente, muito presente na hora de escolher os três ou quatro primeiros lugares das listas que, de quatro em quatro anos, se perfilam para serem as preferidas dos munícipes do concelho de Almeida. Sim, porque como é sabido e corrente, lista que se preze e que pense em ganhar as eleições autárquicas cá pelas nossas terras tem de ter uma figura de Almeida e outra de Vilar Formoso nos quatro primeiros lugares, caso contrário, a tal rivalidade de que falo encarregar-se-á de inviabilizar a possibilidade de vitória da mesma.
Perguntar-me-ão: “A rivalidade é assim tão má?”, “Não é possível que a rivalidade ajude ambas as freguesias a promoverem, a cada dia, melhores e mais actividades para superarem a outra e com isso ajudarem o concelho a crescer?”
A resposta é fácil e evidente! Neste caso, a rivalidade, é má para Almeida, é má para Vilar Formoso e pior… é PÉSSIMA para o concelho de Almeida.
E porquê?
Este fenómeno da rivalidade é normal, cultural e de certa forma tolerável ao nível das opiniões e actos pessoais e particulares. O mesmo não é verdade quando estas rivalidades são indirectamente impulsionadas e patrocinadas pelo poder político local.
Atente-se aos seguintes casos recentes:
Fizeram-se umas piscinas “municipais” em Almeida e outras piscinas “municipais” em Vilar Formoso. Fez-se um Pavilhão Multiusos em Vilar Formoso e faz-se outro em Almeida. Quem ganha com estes investimentos? Ganha Almeida? Ganha Vilar Formoso? Não!! Perde o concelho de Almeida que vê verbas preciosas serem desbaratadas em prol de políticas de caça ao voto, em que o conceito é: “se Almeida tem, Vilar Formoso tem de ter, se não nas “próximas” estamos queimados…”
Ainda há uns dias atrás estava eu a conversar com uns amigos num espaço público, onde estava presente um amigo com responsabilidades concelhias (que por vários motivos não convém, nem tem lógica identificar, não obstante a conversa ter sido pública). Apresentei os argumentos que escrevi no parágrafo anterior e perguntei-lhe a sua opinião, ao que ele me respondeu:
“Queres a minha opinião pessoal ou política? Pois bem (continuou), a minha opinião pessoal é que embora sustentáveis esses investimentos são errados e ridículos, mas a minha opinião política é que tem de ser assim!” E disse mais: “Da mesma forma a CM de Almeida submeteu a orçamento externo adicional a colocação de relva no campo de futebol de Almeida e se este vier aprovado, a Câmara Municipal, pagará o relvado para o campo de futebol de Vilar Formoso…”
Ora bem, esta discordância entre as opiniões pessoais coerentes e as opiniões políticas que apenas têm em mente garantir votos nas duas principais freguesias do concelho são elucidativas da pobreza de política e dos políticos que nós temos. Bem como são, indirectamente, promotoras da rivalidade que, ao invés, teriam obrigação de diminuir e combater como forma de união do concelho e de distribuição justa e razoável dos dinheiros públicos do mesmo.
Concordo que essas infra-estruturas são importantes do ponto de vista do social, só não têm é de existir SEMPRE em número par.
Se querem continuar a distribuir o dinheiro neste tipo de política “arrevezada”, pelo menos façam obras diferentes nas duas freguesias. Piscinas para ti, multiusos para mim, zona industrial para ti, teatro para mim… etc…etc…
Quanto à tal sustentabilidade apregoada, convém deixar claro que essa administração danosa que se traduz em prejuízos anuais astronómicos é um empecilho que não permite aplicar tais somas de dinheiro em outros investimentos bem importantes e em falta neste concelho.
Os “milhões” enterrados em obras de caça ao voto deitam por terra a possibilidade de investir em fixação de p

Quanto ao segundo assunto importante:
Está mais do que provado que estes sucessivos autarcas da mesma cor não têm conseguido tirar o concelho de Almeida da pobreza, da desertificação, do isolamento.
São factos!
Também são factos que a alternativa que sucessivamente se lhes apresenta de quatro em quatro anos, com a outra cor, não tem conseguido cativar as gentes do nosso concelho, não sei se por falta de estratégia política, se por má constituição das equipas, se por falta de projectos cativantes e aparentemente seguros ou se por outros motivos. A verdade é que, se por um lado fica a dúvida do que conseguiriam fazer, por outro fica a certeza que nem eleitos ainda conseguiram ser.
A estas duas considerações anteriores junto o facto de ambas as “forças” que se têm submetido a votos se apresentarem nitidamente desgastadas, como prova a diminuição dos apoios, a ambas, por parte de pessoas inteligentes, capazes e com peso concelhio que em tempos as apoiaram e/ou integraram.
Ficam as seguintes perguntas pertinentes:
Será que é por um desses dois caminhos que tem, inevitavelmente, de seguir o curso do nosso concelho?
Será que são essas as melhores possibilidades para o “leme” do nosso concelho?
Não será altura dos que, por não partilharem destas políticas ocas e à deriva, se dissociaram das respectivas facções, pensarem em algo mais do que fazerem comentários em blogues?
Se as ideias são válidas e o grupo (devidamente reunido) é representativo, por que não sentarem-se a uma mesa e pensar num rumo melhor para este concelho?
Ficam as questões, fica o tema para pensarem e para debate, fica o repto, fica o conselho para o concelho!
Comentem…
Mário Martinho (Jr.)
Ficam as questões, fica o tema para pensarem e para debate, fica o repto, fica o conselho para o concelho!
Comentem…
Mário Martinho (Jr.)
01 fevereiro, 2008
FEIRA DO FUMEIRO EM ALMEIDA
Sábado - 2 de Fevereiro
15:30 - Sessão de Abertura
- Atribuição do Prémio de Melhor Aluno
- Actuação de Coro Etnográfico
21:30 - Organista Beto

Domingo - 3 de Fevereiro
15:00 - Passeio de Automóveis Antigos
- 1º Mega Passeio de Motas TT - Almeida
- Rancho Folclórico
21:30 - Tributo aos Xutos e Pontapés
Segunda Feira - 4 de Fevereiro
15:00 - Animação de Rua
21:30 - Espectáculo Musical "LINDA" Pica de Enfermeira
Terça Feira - 5 de Fevereiro
15:00 - Desfile de Carnaval
17:30 - La Passion Flamenca
31 janeiro, 2008
Eu conheço um País

"EU CONHEÇO UM PAÍS" - Nicolau Santos, Director - adjunto do Jornal Expresso, In Revista "Exportar".
Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade mundial de recém-nascidos, melhor que a média da UE.
Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.
Eu conheço um país que é líder mundial na produção de feltros para chapéus.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende no exterior para dezenas de mercados.
Eu conheço um país que tem uma empresa que concebeu um sistema pelo qual você pode escolher, no seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou um sistema biométrico de pagamento nas bombas de gasolina.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou uma bilha de gás muito leve que já ganhou prémios internacionais.
Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, permitindo operações inexistentes na Alemanha, Inglaterra ouEstados Unidos.
Eu conheço um país que revolucionou o sistema financeiro e tem três Bancos nos cinco primeiros da Europa.
Eu conheço um país que está muito avançado na investigação e produção de energia através das ondas do mar e do vento.
Eu conheço um país que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os toda a EU.
Eu conheço um país que desenvolveu sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos às PMES.
Eu conheço um país que tem diversas empresas a trabalhar para a NASA e a Agência Espacial Europeia.
Eu conheço um país que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas.
Eu conheço um país que inventou e produz um medicamento anti-epiléptico para o mercado mundial.
Eu conheço um país que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça.
Eu conheço um país que produz um vinho que em duas provas ibéricas superou vários dos melhores vinhos espanhóis.
Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de
pagamento de pré-pagos para telemóveis.
Eu conheço um país que construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pelo Mundo.
O leitor, possivelmente, não reconheceu neste país aquele em que vive...PORTUGAL.
Mas é verdade.
Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.
Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI,BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Out Systems, WeDo, Quinta do Monte d'Oiro, Brisa Space Services, Bial, ActivespaceTechnologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Portugal TelecomInovação, Grupos Vila Galé, Amorim, Pestana, Porto Bay e BES Turismo.
Há ainda grandes empresas multinacionais instalada no País, mas dirigidaspor portugueses, com técnicos portugueses, de reconhecido sucesso junto dascasas mãe,como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal e a Mc Donalds (que desenvolveu e aperfeiçoou em Portugal um sistema que permite quantificar as refeições e tipo, que são vendidas em cada e todos os estabelecimentos da cadeia em todo o mundo).
É este o País de sucesso em que também vivemos, estatisticamente sempre na cauda da Europa, com péssimos índices na educação, e gravíssimos problemas no ambiente e na saúde... do que se atrasou em relação à média UE...etc.
Mas só falamos do País que está mal, daquele que não acompanhou o progresso.
É tempo de mostrarmos ao mundo os nossos sucessos e nos orgulharmos disso.
Mário Martinho
Mário Martinho
27 janeiro, 2008
Avaliação de professores já tem recomendações
A avaliação de professores já tem recomendações.
As recomendações "genéricas" do Conselho Científico para a Avaliação de Professores (CCAP) foram divulgadas pelo Governo na sexta-feira à noite.
Na mesma altura, o site do Ministério da Educação (ME), divulgou também as respectivas fichas de avaliação. O processo, que já sofreu avanços e recuos, tem estado envolto em polémica e motivado protestos por parte da Fenprof.
O decreto que regulamenta a avaliação dos professores, publicado em Diário da República a 10 de Janeiro, estipula que nos primeiros 20 dias úteis após a sua entrada em vigor as escolas deverão aprovar "os instrumentos de registo e os indicadores de medida".
No entanto, o mesmo diploma refere que aqueles instrumentos terão em conta "as recomendações formuladas pelo conselho científico para a avaliação de professores".
O prazo terminava a 8 de Fevereiro, pelo que na quarta-feira o Ministério da Educação decidiu que a contagem dos prazos definidos se iniciaria apenas quando fossem divulgadas as recomendações daquele órgão. Divulgadas as recomendações na sexta-feira à noite, o prazo de 20 dias começa, assim, a contar a partir de amanhã (28/01/2008).
Os sindicatos de professores exigiram na semana passada a suspensão do processo de avaliação, considerando que é impossível às escolas cumprir os prazos, já que "não se verificam as condições legalmente exigidas". E acrescentaram não haver condições para uma avaliação "séria e consistente". Outra das questões levantadas pelos sindicatos prende-se com o facto de o CCAP não estar ainda formalmente constituído, já que o despacho para esse efeito está em vias de publicação.
Mas, juntamente com as recomendações, o Governo divulgou um despacho de delegação de competências na sua presidente, Conceição Castro Ramos, responsável pela elaboração das recomendações agora tornadas públicas.
Entre outras, essas recomendações incluem a observação de aulas, a análise documental, a observação da actividade docente fora da sala de aula, a análise dos resultados escolares dos alunos, a auto-avaliação e a avaliação dos pais.
Sobre as fichas de avaliação, a Fenprof questionou o seu valor jurídico, já que não serão publicadas em Diário da República, mas apenas objecto de um despacho da ministra da Educação, e anunciou que recorrerá aos tribunais.
Em resposta, o secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, afirmou que "um despacho da ministra da Educação não carece de mais nenhuma validação".
Este artigo foi publicado pelo Diário de Noticias na edição de 27/01/2008.
Porque penso que é um tema que deve merecer a atenção de todos nòs, aqui o transcrevo e espero a opinião de todos os visitantes deste blog, em especial dos pais e dos docentes.
As recomendações "genéricas" do Conselho Científico para a Avaliação de Professores (CCAP) foram divulgadas pelo Governo na sexta-feira à noite.
Na mesma altura, o site do Ministério da Educação (ME), divulgou também as respectivas fichas de avaliação. O processo, que já sofreu avanços e recuos, tem estado envolto em polémica e motivado protestos por parte da Fenprof.
O decreto que regulamenta a avaliação dos professores, publicado em Diário da República a 10 de Janeiro, estipula que nos primeiros 20 dias úteis após a sua entrada em vigor as escolas deverão aprovar "os instrumentos de registo e os indicadores de medida".
No entanto, o mesmo diploma refere que aqueles instrumentos terão em conta "as recomendações formuladas pelo conselho científico para a avaliação de professores".
O prazo terminava a 8 de Fevereiro, pelo que na quarta-feira o Ministério da Educação decidiu que a contagem dos prazos definidos se iniciaria apenas quando fossem divulgadas as recomendações daquele órgão. Divulgadas as recomendações na sexta-feira à noite, o prazo de 20 dias começa, assim, a contar a partir de amanhã (28/01/2008).
Os sindicatos de professores exigiram na semana passada a suspensão do processo de avaliação, considerando que é impossível às escolas cumprir os prazos, já que "não se verificam as condições legalmente exigidas". E acrescentaram não haver condições para uma avaliação "séria e consistente". Outra das questões levantadas pelos sindicatos prende-se com o facto de o CCAP não estar ainda formalmente constituído, já que o despacho para esse efeito está em vias de publicação.
Mas, juntamente com as recomendações, o Governo divulgou um despacho de delegação de competências na sua presidente, Conceição Castro Ramos, responsável pela elaboração das recomendações agora tornadas públicas.
Entre outras, essas recomendações incluem a observação de aulas, a análise documental, a observação da actividade docente fora da sala de aula, a análise dos resultados escolares dos alunos, a auto-avaliação e a avaliação dos pais.
Sobre as fichas de avaliação, a Fenprof questionou o seu valor jurídico, já que não serão publicadas em Diário da República, mas apenas objecto de um despacho da ministra da Educação, e anunciou que recorrerá aos tribunais.
Em resposta, o secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, afirmou que "um despacho da ministra da Educação não carece de mais nenhuma validação".
Este artigo foi publicado pelo Diário de Noticias na edição de 27/01/2008.
Porque penso que é um tema que deve merecer a atenção de todos nòs, aqui o transcrevo e espero a opinião de todos os visitantes deste blog, em especial dos pais e dos docentes.
15 janeiro, 2008
Encerramento de urgências
Cumprimento e felicito o Sr. João Neves pelo espaço "Almeida Forum", tão necessário num concelho onde tirada a murdaça com a instituição do regime democrático, ainda não se exorcisou o fantasma do medo que, de forma hábil e subtil, tem sido utilizado pelos "novos senhores".
Creio que um lugar público onde livremente se expõem opiniões, é um contributo para a aprendizagem do exercício da liberdade e o aperfeiçoamento da cidadania.
Quanto aos temas já tratados, começaria por colocar a algumas questões relacionadas com o suposto encerramento de "urgências" e a indignação de alguns!
Primeiro, não tenho conhecimento de qualquer encerramento de urgências, pelo menos que me recorde.
Encerraram, sim, alguns SAP's e, mesmo estes, no período nocturno!
Vão, como é público, abrir algumas unidades básicas de saúde. No nosso Distrito, V. N.Foz Côa. Terão dois médicos em permanência, laboratório, Rx e os meios mínimos indispensáveis, coisa que os SAP's não têm.
Como técnico garanto que nunca vi uma situação urgente ser resolvida num SAP sem que o doente fosse encaminhado para o hospital de referência.
Mas afinal o que é uma urgência?
Naturalmente, aquilo que faz perigar a vida no imediato, se assim não fosse, tudo seria urgente e os centros de saúde apenas teriam serviço de urgência.Portanto, o que temos é SAP, que basicamente é uma consulta disponibilizada 24 horas/dia.
Os centros de saúde não têm laboratório, Rx, nem condições humanas para cuidar de urgências verdadeiras, pelo que, genericamente, mais não são do que "central de encaminhamento" de utentes.
O chavão, "perder serviços é bom" soa a incongruência. Mas pode ser um ganho.
Em 1982 acabaram os partos nos concelhos(centros de saúde com hospitais concelhios) e a taxa de mortalidade infantil era superior a 20/1000, hoje é de 04/1000. Uma das melhores do mundo!
E que dizer de um doente urgente que é da Miuzela ou das freguesias do Alto do Leomil, que para vir a Almeida passa sobre a A25, estando naquele momento a 22Km da Guarda e a 17 da sede do concelho?
E mais não digo, porque o assunto é infindável, apenas concluo, que se faça um esforço para pensar no problema com a razão, em vez do coração, com o objectivo de servir melhor os cidadãos, em vez de servir os políticos.
Carlos Pereira
Creio que um lugar público onde livremente se expõem opiniões, é um contributo para a aprendizagem do exercício da liberdade e o aperfeiçoamento da cidadania.
Quanto aos temas já tratados, começaria por colocar a algumas questões relacionadas com o suposto encerramento de "urgências" e a indignação de alguns!
Primeiro, não tenho conhecimento de qualquer encerramento de urgências, pelo menos que me recorde.
Encerraram, sim, alguns SAP's e, mesmo estes, no período nocturno!
Vão, como é público, abrir algumas unidades básicas de saúde. No nosso Distrito, V. N.Foz Côa. Terão dois médicos em permanência, laboratório, Rx e os meios mínimos indispensáveis, coisa que os SAP's não têm.
Como técnico garanto que nunca vi uma situação urgente ser resolvida num SAP sem que o doente fosse encaminhado para o hospital de referência.
Mas afinal o que é uma urgência?
Naturalmente, aquilo que faz perigar a vida no imediato, se assim não fosse, tudo seria urgente e os centros de saúde apenas teriam serviço de urgência.Portanto, o que temos é SAP, que basicamente é uma consulta disponibilizada 24 horas/dia.
Os centros de saúde não têm laboratório, Rx, nem condições humanas para cuidar de urgências verdadeiras, pelo que, genericamente, mais não são do que "central de encaminhamento" de utentes.
O chavão, "perder serviços é bom" soa a incongruência. Mas pode ser um ganho.
Em 1982 acabaram os partos nos concelhos(centros de saúde com hospitais concelhios) e a taxa de mortalidade infantil era superior a 20/1000, hoje é de 04/1000. Uma das melhores do mundo!
E que dizer de um doente urgente que é da Miuzela ou das freguesias do Alto do Leomil, que para vir a Almeida passa sobre a A25, estando naquele momento a 22Km da Guarda e a 17 da sede do concelho?
E mais não digo, porque o assunto é infindável, apenas concluo, que se faça um esforço para pensar no problema com a razão, em vez do coração, com o objectivo de servir melhor os cidadãos, em vez de servir os políticos.
Carlos Pereira
As "distracções" dos nossos politicos locais!
Vários comentários enviados a este Fórum têm abordado as distracções, e as “distracções” dos nossos políticos autárquicos.
A apresentação pública do livro do Mário Martinho, veio trazer a lume a troca de opiniões acerca do que é uma distracção ou um esquecimento, em contraponto do que é um gesto deliberado de má fé ou de falta de cultura cívica e política.
Relativamente à apresentação pública do livro a REENCARNAÇÃO DE JESUS, o assunto, pela minha parte, está encerrado, até mesmo porque este caso é demais simples de analisar e os múltiplos comentários foram esclarecedores. Não vou, portanto, “bater mais no ceguinho”…
Considero que todas as pessoas têm direito de errar, de terem esquecimentos e distracções. É legítimo, é humano e portanto normal, a não ser que hajam outros comportamentos que corroborem a versão inversa.
O que quero com isto dizer é que não podemos analisar de uma forma isolada e pontual uma distracção de um político.
Com um pouco de atenção e sagacidade facilmente se constata, que, por aqui, as “distracções” acontecem sempre em relação aos mesmos. Ou seja, aos que não fazem, com toda a certeza, parte dos votantes dos ditos.
Gostaria de ilustrar mais um comportamento caricato. 
Nessa nova página, entre outras coisas descritas, existe o seguinte campo no menu:
Freguesia > Associações e Colectividades.
As associações e colectividades apresentadas pela Junta de Freguesia da Freineda são as seguintes:
Clã o Barroco
A ‘Panha o Pipo
A ‘Panha a Onda
Clube de Caça e Pesca
Associação D.C.S. Freinedense
Até aqui tudo bem!
Agora vem a parte da “distracção”.
A Comissão de Melhoramentos de Freineda é uma IPSS que funciona como Centro de Dia e Lar de Idosos e que presta, ainda, Apoio Domiciliário.
No entanto, e apesar de tudo o que descrevi, o executivo da Junta de Freguesia da Freineda “DISTRAIU-SE”, “esquecendo-se” de referir esta IPSS no seu site.
Francamente…
Não querendo voltar ao tema da marcação da “tal” reunião da Assembleia de Freguesia para o dia e hora (uma hora antes) da apresentação do livro do Mário Martinho, adivinhem quem é o Presidente da Comissão de Melhoramentos da Freineda…!
Pois é… ele mesmo… o Mário Martinho!
Eu não acredito em bruxas… mas que as há… HÁ!
Deixo, para finalizar, uma pergunta retirada de um comentário de um anónimo, daqui neste Fórum:
“Afinal esses senhores pretendem a união dos Freinedenses ou a divisão?”
Abraço
Mário Martinho (Jr.)
A apresentação pública do livro do Mário Martinho, veio trazer a lume a troca de opiniões acerca do que é uma distracção ou um esquecimento, em contraponto do que é um gesto deliberado de má fé ou de falta de cultura cívica e política.
Relativamente à apresentação pública do livro a REENCARNAÇÃO DE JESUS, o assunto, pela minha parte, está encerrado, até mesmo porque este caso é demais simples de analisar e os múltiplos comentários foram esclarecedores. Não vou, portanto, “bater mais no ceguinho”…
Considero que todas as pessoas têm direito de errar, de terem esquecimentos e distracções. É legítimo, é humano e portanto normal, a não ser que hajam outros comportamentos que corroborem a versão inversa.
O que quero com isto dizer é que não podemos analisar de uma forma isolada e pontual uma distracção de um político.
É necessário conhecer um pouco da história política dos “nossos políticos” e das relações que mantêm (ou deixam de manter) com as pessoas em relação às quais cometem as tais “distracções”.
Com um pouco de atenção e sagacidade facilmente se constata, que, por aqui, as “distracções” acontecem sempre em relação aos mesmos. Ou seja, aos que não fazem, com toda a certeza, parte dos votantes dos ditos.
Gostaria de ilustrar mais um comportamento caricato.
Apresentar-vos mais uma “distracção” clamorosa, de falta de senso político, de verdade institucional, revestindo-se, portanto, de uma enorme falta de consideração pelas pessoas que, de facto, fazem coisas boas na nossa terra.
O executivo da Junta de Freguesia da Freineda criou recentemente uma nova página de Internet que aproveito para publicitar:
O executivo da Junta de Freguesia da Freineda criou recentemente uma nova página de Internet que aproveito para publicitar:

Nessa nova página, entre outras coisas descritas, existe o seguinte campo no menu:
Freguesia > Associações e Colectividades.
As associações e colectividades apresentadas pela Junta de Freguesia da Freineda são as seguintes:
Clã o Barroco
A ‘Panha o Pipo
A ‘Panha a Onda
Clube de Caça e Pesca
Associação D.C.S. Freinedense
Até aqui tudo bem!
Todas elas são legítimas de aí estarem descritas pela intervenção que têm na Freguesia, cada uma com a sua especificidade.
Aproveito para as cumprimentar a todas…
O webmaster da Junta de Freguesia ESQUECEU-SE de aí colocar a Comissão de Melhoramentos de Freineda!!!
A Comissão de Melhoramentos de Freineda é uma IPSS que funciona como Centro de Dia e Lar de Idosos e que presta, ainda, Apoio Domiciliário.
Têm emprego nesta IPSS nove pessoas, sabendo nós o quanto representa UM emprego na nossa zona, tão carenciada também neste campo.
É nesta IPSS que vivem diariamente mais de uma dúzia de idosos e onde mais alguns tomam as suas refeições e fazem o seu convívio.
Poderia enumerar uma série de outras razões que fazem da Comissão de Melhoramentos de Freineda a principal associação da freguesia (envergadura, âmbito, etc…) sem desprimor para as restantes que, como referi, cumprem os respectivos papéis.
É nesta IPSS que vivem diariamente mais de uma dúzia de idosos e onde mais alguns tomam as suas refeições e fazem o seu convívio.
Poderia enumerar uma série de outras razões que fazem da Comissão de Melhoramentos de Freineda a principal associação da freguesia (envergadura, âmbito, etc…) sem desprimor para as restantes que, como referi, cumprem os respectivos papéis.
No entanto, e apesar de tudo o que descrevi, o executivo da Junta de Freguesia da Freineda “DISTRAIU-SE”, “esquecendo-se” de referir esta IPSS no seu site.
Francamente…
Não querendo voltar ao tema da marcação da “tal” reunião da Assembleia de Freguesia para o dia e hora (uma hora antes) da apresentação do livro do Mário Martinho, adivinhem quem é o Presidente da Comissão de Melhoramentos da Freineda…!
Pois é… ele mesmo… o Mário Martinho!
Eu não acredito em bruxas… mas que as há… HÁ!
Deixo, para finalizar, uma pergunta retirada de um comentário de um anónimo, daqui neste Fórum:
“Afinal esses senhores pretendem a união dos Freinedenses ou a divisão?”
Abraço
Mário Martinho (Jr.)
05 janeiro, 2008
ORÇAMENTO E GRANDES OPÇÕES DO PLANO - 2008 MUNICIPIO DE ALMEIDA
Um Orçamento é o plano financeiro para implementar a estratégia da empresa ou instituição para determinado exercício.
Um orçamento em contabilidade e finanças, é a expressão das receitas e despesas de um indivíduo ou organização, dentro de um período limitado (geralmente, mensal ou anual).
O orçamento, na verdade, deriva do processo de planeamento organizacional, ou seja, a organização (pública ou privada, com ou sem fins lucrativos) deve estabelecer objectivos e metas, materializados em um Plano.
Este deverá conter valores em moeda para o devido acompanhamento e avaliação da gestão.
O estudo do orçamento, segundo alguns autores, remonta à década de 1920.
Na verdade, a gestão organizacional vem tendo saltos de qualidade desde a Revolução Industrial no Século XIX.
Esta evolução na gestão proporcionou diversas técnicas na elaboração dos orçamentos, partindo do orçamento tradicional.
Apesar de ser planeado com mais ou menos cuidado, um orçamento pode e deve ser cumprido à risca, sob pena de pôr em risco toda a estratégia planeada em devido tempo.
Por isso, penso que o Orçamento e o Plano de Actividades tem que ser um instrumento que deve ser posto à discussão e ao debate público, de uma forma aberta, livre, sem qualquer tipo de preconceito.
É esta a nossa intenção ao colocarmos ao debate neste blog, o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para o ano de 2008, elaborado pela Câmara Municipal de Almeida, apesar de o mesmo já ter sido aprovado em sede da Assembleia Municipal.
De qualquer das formas, incentivamos e desafiamos à sua leitura e cá ficamos à espera dos vossos comentários, que desde já agradecemos.
Para consulta dos ditos documentos, basta ir à barra lateral em
Um orçamento em contabilidade e finanças, é a expressão das receitas e despesas de um indivíduo ou organização, dentro de um período limitado (geralmente, mensal ou anual).
O orçamento, na verdade, deriva do processo de planeamento organizacional, ou seja, a organização (pública ou privada, com ou sem fins lucrativos) deve estabelecer objectivos e metas, materializados em um Plano.
Este deverá conter valores em moeda para o devido acompanhamento e avaliação da gestão.
O estudo do orçamento, segundo alguns autores, remonta à década de 1920.
Na verdade, a gestão organizacional vem tendo saltos de qualidade desde a Revolução Industrial no Século XIX.
Esta evolução na gestão proporcionou diversas técnicas na elaboração dos orçamentos, partindo do orçamento tradicional.
Apesar de ser planeado com mais ou menos cuidado, um orçamento pode e deve ser cumprido à risca, sob pena de pôr em risco toda a estratégia planeada em devido tempo.
Por isso, penso que o Orçamento e o Plano de Actividades tem que ser um instrumento que deve ser posto à discussão e ao debate público, de uma forma aberta, livre, sem qualquer tipo de preconceito.
É esta a nossa intenção ao colocarmos ao debate neste blog, o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para o ano de 2008, elaborado pela Câmara Municipal de Almeida, apesar de o mesmo já ter sido aprovado em sede da Assembleia Municipal.
De qualquer das formas, incentivamos e desafiamos à sua leitura e cá ficamos à espera dos vossos comentários, que desde já agradecemos.
Para consulta dos ditos documentos, basta ir à barra lateral em
ORÇAMENTO - 2008 e GRANDES OPÇÕES DO PLANO
e clicar.
Fico à espera dos v/comentários.
João Neves
Fico à espera dos v/comentários.
João Neves
04 janeiro, 2008
Ainda...A Reencarnação de Jesus...

Tem razão o meu amigo de “outras lutas”, pois o seu romance, desde a primeira hora, desde a hora da sua apresentação pública, que origina polémica e critica.
Mas as atitudes deselegantes, negligentes e de abstracção, que se verificaram por parte de quem foi eleito pelo povo, e que hoje lideram este concelho, não obscurecem, de forma alguma o brilhantismo da apresentação do teu livro Mário Martinho.
Até porque não se notou a falta de tão ilustres convidados, como se percebeu perfeitamente pelos semblantes dos presentes.

Mas, Mário, tu sabes perfeitamente que não é líder quem quer…é preciso ter sensibilidade, humildade, sapiência, imaginação e ser natural nas suas diligências…
E, não me engano se disser que há muito défice destes predicados por parte dos políticos que ocupam as cadeiras do poder.
Acho Mário Martinho, que enquanto os nossos líderes não se convencerem, de uma vez por todas, que o facto de estarem a desempenhar os cargos para os quais foram eleitos pelo povo, não estão a fazer favor nenhum a esse mesmo povo…não teremos garantias nenhumas de progresso na nossa terra.
Enquanto eles não se convencerem que não nos fazem favor nenhum em estarem a ocupar a cadeira do poder…enquanto eles não se convencerem que estão lá, na tal cadeira, para nos servir…sim… para servir o povo que os elegeu… não há progresso harmonioso para a nossa terra, porque simplesmente... não há líderes.
Alguns ficarão na história pelas belas e oportunas obras que criaram e outros só ficarão com os seus nomes mencionados em placas de metal a aludir um qualquer “mamarracho”.
Tu já estás na história pela obra que concebeste, Mário.

Bem hajas pela obra que está à nossa disposição. É um romance, mas obriga-nos a raciocinar…como vês.
Para terminar, Mário Martinho, deixa-me fazer-te um pedido: volta depressa para o quotidiano politico da nossa terra. E traz um amigo também, Mário…não te esqueças de trazer o teu filho…tem escola Mário... e largo futuro com certeza…vocês fazem falta.

Está na hora de despertar consciências e arregaçar as mangas.
É necessário mais imaginação, outras ideias e muito espirito de servir.
Um abraço para os dois.
João Neves
Mário Martinho (Jr)...DISSE...e bem...

João Neves.
Antes de mais deixe-me dizer-lhe que foi um prazer tê-lo conhecido pessoalmente na apresentação pública do livro do meu pai.
Como lhe disse, conhecia-o de vista, mas nunca antes o havia cumprimentado e consigo trocado algumas palavras.
Obrigado pela sua presença!
Relativamente ao post do amigo José Augusto Marques eu tenho a dizer o seguinte:Como escrevi no meu blogue, foi, também para mim, um enorme prazer ver uma sala grande practicamente cheia de amigos, maioritariamente, do concelho de Almeida e com uma elevadíssima percentagem de "malta" jovem!
Eu não tive a sorte de ser aluno do Exmo. Dr. António José Dias de Almeida. Aliás, talvez fruto da minha juventude e por não ter estudado na Guarda, eu não conhecia esse grande senhor.
As referências de amigos comuns, eram, de facto, as melhores, contudo, a apresentação fantástica que fez da obra permitiu verificar a craveira intelectual que lhe é reconhecida.Eu, como não conhecia, mas adorei conhecer, fui pesquisar um pouco mais.
Fiquei a saber junto da Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas, da Presidência da República, que o Sr. Dr. António José Gouveia Dias de Almeida foi, em 22 de Novembro de 2005, agraciado pelo então PR, Dr. Jorge Sampaio, com o título de Comendador da Instrução Pública."Ao que parece", o seu trabalho e a sua forma de estar e de pensar não são apreciados e respeitados apenas no distrito da Guarda...

Para sorte dos presentes na apresentação do livro, o Dr. Dias de Almeida, brindou-nos com uma fantástica apresentação, quiçá num aspecto ou outro demasiado exaustiva, mas pela minúcia, pela estrutura, pela simplicidade da linguagem e pelo domínio do assunto, revelou-se, simplesmente, sublime.
Quanto aos aspectos negativos que enumerou:A falta de representação por parte da Câmara Municipal de Almeida, embora se traduza numa imensa falta de cortesia, de falta de apoio institucional a um habitante do concelho e de ser politicamente incorrecta, não constitui nem uma surpresa nem uma novidade.
Amigo José Augusto, sabe tão bem como eu, embora tenha dado outro timbre à sua frase, que não foram outros compromissos que afastaram o Sr Presidente da Câmara Municipal de Almeida deste evento, bem como os possíveis representantes. Obviamente que no dia 29 de Dezembro (Sábado) a Câmara Municipal de Almeida não teria tantos eventos em simultâneo que a isso obrigasse.Aproveito o ensejo para responder ao senhor Jorge Raimundo que não conheço (ou não estou "a ver" quem é) mas saúdo. Caríssimo, o sr. Presidente da Câmara Municipal de Almeida foi, tal como todos os presidentes das câmaras municipais do distrito, co

Ter ou não enviado o seu vereador da cultura para se fazer representar seria, também, uma escolha sua e uma mostra de saber interpretar a sua função institucional, no entanto, deixe-me dizer-lhe que, também desde há muito, que a única cultura séria promovida pela Câmara Municipal de Almeida que conheço é a "cultura da batata"!
Quanto ao "lapso" estamos conversados.José Augusto, quanto ao segundo ponto negativo do seu Post, deixe-me dizer-lhe o seguinte:Habitualmente as reuniões da Assembleia de Freguesia da Freineda, e de há muito tempo a esta parte, têm lugar por volta da hora de jantar.
Desta vez, e por proposta do executivo da Junta de Freguesia, o Presidente da Assembleia de Freguesia acedeu à marcação da dita reunião para as 16h. Sei que o Sr. Presidente da Assembleia de Freguesia, ainda não tinha na sua

Ressalvo que o Sr. Presidente da Assembleia de Freguesia da Freineda teve a hombridade de reconhecer o erro para o qual fora induzido e de dar uma palavra de satisfação por tal acto ao Mário Martinho.
O mesmo não posso dizer do executivo, que por motivos mesquinhos e de baixo valor humano e intelectual, têm tentado descredibilizar o livro do Mário Martinho, tentando daí tirar algum, eventual, aproveitamento político!Pensam, no entanto, que as pessoas "deste lado" são parvas ou que andam a dormir...
Obviamente que não!
A esses não deixo nenhuma mensagem nem recomendação, até mesmo porque o comentário do Sr. Jorge Raimundo é oportuno e esclarecedor...
Regozijo-me, no entanto, com o facto de muitas pessoas bem mais inteligentes e com cabeça própria, contrastando com meia-dúzia de "matumbos" que perdem tempo a prestar-lhes atenção, se sintam tão indignadas como o meu amigo José Augusto e/ou Jorge Raimundo.
Daí, mais uma vez, nem surpresa nem novidade.É caso para dizer: "De um lado chove, do outro faz vento..." Tal Câmara, t

Quanto à falta de representação por parte da Câmara Municipal da Guarda a questão é completamente diferente.
Para além desta Câmara Municipal ter, desde o primeiro instante, apoiado em tudo quanto lhe foi solicitado, a representação no evento só não se verificou por um problema pessoal de última hora.
O Sr. Vereador da Cultura da Câmara Municipal da Guarda, Dr. Virgílio Bento, confirmou a sua presença ao escritor Mário Martinho. E, sabendo, em cima da hora, que não poderia estar presente, de tal facto, deu conta ao autor da obra.
São atitudes diferentes, de autarcas diferentes, de PESSOAS diferentes! Quanto à apresentação do livro, o que importa, é a opinião geral; e essa, felizmente, é óptima!Sr. Jorge Raimundo, leia... vai gostar!
Abraço.
Um abraço para si José Augusto e obrigado pela sua presença!
Mário Martinho (Jr)
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