O general que dirige o Observatório de Segurança alerta para a chegada de uma explosão social e para a ocorrência de movimentos de cidadãos insatisfeitos.
Garcia Leandro
In Semanário Expresso de 2/02/2008
O modo como se tem desenvolvido a vida das grandes empresas, nomeadamente da banca e dos seguros, envolvendo BCP e Banco de Portugal, incluindo as remunerações dos seus administradores e respectivas mordomias, transformou-se num escândalo nacional, criando a repulsa generalizada.
É consensual que o país precisa de grandes reformas e tal esforço deve ser reconhecido a este Governo (mesmo com os erros e exageros que têm acontecido).
Alguém tinha de o fazer e este Governo arregaçou as mangas para algo que já deveria ter ocorrido há muito tempo.
Mas não tocou nestes grandes beneficiários que envergonham a democracia, com a agravante de se pedirem sacrifícios à generalidade da população que já vive com muitas dificuldades.
O excesso de benefícios daqueles administradores já levou a que o próprio Presidente da República tivesse sentido a obrigação de intervir publicamente.
Mas tudo continua na mesma; a promiscuidade entre o poder político e o económico é um facto e feito com total despudor.
Uma recente sondagem Gallup a nível mundial, e também em Portugal, mostra a falta de confiança que existe nos responsáveis políticos deste regime.
Tenho 47 anos de serviço ao Estado, nas mais diferentes funções de grande responsabilidade, sei como se pode governar com sentido de serviço público, sem qualquer vantagem pessoal, e sei qual é a minha pensão de aposentação publicada em D.R.
Se sinto a revolta crescente daqueles que comigo contactam, eu próprio começo a sentir que a minha capacidade de resistência psicológica a tanta desvergonha, mantendo sempre uma posição institucional e de confiança no sistema que a III República instaurou, vai enfraquecendo todos os dias.
Já fui convidado para encabeçar um movimento de indignação contra este estado de coisas e tenho resistido.
Mas a explosão social está a chegar.
Vão ocorrer movimentos de cidadãos que já não podem aguentar mais o que se passa.
É óbvio que não será pela acção militar que tal acontecerá, não só porque não resolveria o problema mas também porque o enquadramento da UE não o aceitaria; não haverá mais cardeais e generais para resolver este tipo de questões. Isso é um passado enterrado. Tem de ser o próprio sistema político e social a tomar as medidas correctivas para diminuir os crescentes focos de indignação e revolta.
Os sintomas são iguais aos que aconteceram no final da Monarquia e da I República, sendo bom que os responsáveis não olhem para o lado, já que, quando as grandes explosões sociais acontecem, ninguém sabe como acabam. E as más experiências de Portugal devem ser uma vacina para evitar erros semelhantes na actualidade.
É espantosa a reacção ofendida dos responsáveis políticos quando alguém denuncia a corrupção, sendo evidente que deve ser provada; e se olhassem para dentro dos partidos e começassem a fazer a separação entre o trigo e o joio? Seria um bom princípio!
Corrija-se o que está errado, as mordomias e as injustiças, e a tranquilidade voltará, porque o povo compreende os sacrifícios se forem distribuídos por todos.
Afinal não somos só nós que estamos fartos deste estado de faz de conta.
Afinal não somos os únicos a sentir desilusão e decepção em relação à política e aos partidos.
É evidente que subscrevo este artigo do Sr. General Garcia Leandro.
29 fevereiro, 2008
25 fevereiro, 2008
QUARTEL DOS BOMBEIROS...porque pugnamos pela verdade


Porque a verdade estará sempre acima de tudo, e a bem da seriedade, da coerência e porque nunca deixaremos de lutar pelo nosso Concelho e pelas suas gentes, exigimos de quem nos lidera, ou seja, aos Partidos institucionais, que se pronunciem, atravéz dos seus Orgão Concelhios sobre este tema: Quartel dos Bombeiros de Almeida, porque não a verba em PIDDAC?
Penso que será o minimo que se poderá exigir dos nossos partidos politicos, para que se termine de vez com a hipocrisia.
Desafio também o Sr. Presidente da Direcção dos Bombeiros Voluntários de Almeida e Vereador do actual executivo camarário, e por motivos óbvios,que tome a única atitude que se me afigura digna perante os factos publicados: demitir-se.
João Neves
19 fevereiro, 2008
O Balanço da CDU e o Quartel dos Bombeiros de Almeida
Transcrição de parte do Balanço da CDU dos dois anos de mandato do Executivo Camarário, publicado no Jornal Praça Alta nº 153 - de 12 de Fevereiro de 2008:
"...Não queremos acabar esta pequena e necessáriamente concisa avaliação e reflexão sem referirmos a questão do novo Quartel dos Bombeiros de Almeida. Ainda há pouco tivemos ocasião de mostrar que, tanto o PS como o PSD votaram contra a inclusão, proposta pelo PCP, dessa obra em PIDDAC..."
Eu pessoalmente não quero crer...e não tenho comentários...lamento...
Mas estou certo que o nosso Presidente da Câmara Municipal de Almeida e o Senhor Presidente da A.H. dos Bombeiros Voluntários de Almeida que também é Vereador da mesma Câmara pelo PPD/PSD, terão algo a dizer. Ou desmentem esta afirmação da CDU?
João Neves
16 fevereiro, 2008
NOVA ALTERNATIVA PARA ALMEIDA
Um tema recentemente abordado neste espaço de discussão pública, que despertou a consciência de algumas pessoas relativas a uma possível candidatura a Órgãos Autárquicos de independentes, foi aceite por alguns com grande optimismo e esperança.
Outros, não aceitaram a ideia tão bem, e já foram dizendo que a divisão só é prejudicial.
Concordo perfeitamente.
Creio não ser novidade para ninguém de que existe muita gente, o que significa muitos eleitores, de direita (?) que não se revêm no actual PSD e muita gente de esquerda que também se não revê no PS.
Aqueles que há mais tempo partilhamos o gosto pela política, recordamo-nos dos tempos em que os eleitores aguardavam efusivamente pelo dia em que tinham que ir às urnas depositar o seu voto.
Hoje a crise da participação eleitoral nas democracias é bastante generalizada.
Basta para isso analisarmos os últimos actos e verificar a forte percentagem de abstenção.
Poderemos encontrar uma justificação para esta causa/efeito no facto de considerarmos que a democracia está consolidada, não havendo necessidade de intervenção cívica.
Se pelo contrário o índice de participação for muito alto, pode ser interpretado como estando em causa os valores fundamentais do próprio regime democrático.
Aquilo a que temos assistido a nível nacional, é à alternância no poder entre dois partidos políticos, o PSD e o PS.
Os outros, CDS/PP e PC, cada vez perdem mais votos, e depois dizem que foram os que mais ganharam. Enfim...
Voltando à recordação do antigamente, lembramo-nos certamente da mobilização que cada um dos partidos tinha para cada acto eleitoral, mobilização que com o decorrer dos tempos foram ambos perdendo.
Se nos questionarmos do porquê, talvez cheguemos à conclusão de que tem a ver como facto de ambos serem incapazes de renovar as pessoas com cariz de responsabilidades partidárias.
Se os analisarmos, verificamos que as pessoas que hoje se encontram em primeira linha e que têm responsabilidades acrescidas, no antigamente apenas aguardavam a vez de liderança.
Onde está a renovação?
Que é feito dos jovens com capacidade de liderança política?
Porque será que eles não aparecem?
È que os eleitores já sentem necessidade de mudança. Pelo menos de mudança de gente que ao longo do tempo mais não adquiriu de que vícios.
Quando assistimos à derrota de um deles, verificamos que os responsáveis são colocados em lugares de prestígio e privilégio de empresas e chorudos vencimentos.
Por isso se calhar não convém deixar entrar muita gente de qualidade e ambiciosa em fazer mais e melhor.
Porque será que o Movimento de Cidadania criado por um político de renome quando concorrente à última eleição para a Presidência da República obteve uma votação considerável?
Será que o Povo não pretendeu dar um sinal de vontade de mudança?
E para as eleições autárquicas?
É um facto de que não podemos colocar o problema da mesma forma.
Mas não deixam de estar em causa pessoas apoiadas pelos partidos, os quais muitas das vezes nem sequer auscultam as bases/militantes.
No nosso concelho já temos a experiência de listas de independentes que a sufrágio eleitoral, conseguiram em alguns casos um apoio mais relevante do que alguns partidos.
Uma lista de independentes pode albergar várias tendências políticas, mas o objectivo é um só, a defesa unânime da freguesia e/ou do concelho.
Não estou a defender com esta minha ideia a criação do que quer que seja, pretendo e tão só levar a debate ideias já manifestamente conversadas entre residentes e não residentes no nosso concelho.
Sei que alguns deles, com valor qualitativo, manifestaram o desejo de colaborar só nesta situação.
Assim, parece-me que aqueles que tiverem o arrojo de se tornarem eficazes numa prática de base ideológica sólida e transparente, de um projecto claro e amplamente divulgado com situações bem definidas, estará certamente numa das melhores condições para poder ganhar um próximo acto eleitoral.
José Augusto Marques
Outros, não aceitaram a ideia tão bem, e já foram dizendo que a divisão só é prejudicial.
Concordo perfeitamente.
Creio não ser novidade para ninguém de que existe muita gente, o que significa muitos eleitores, de direita (?) que não se revêm no actual PSD e muita gente de esquerda que também se não revê no PS.
Aqueles que há mais tempo partilhamos o gosto pela política, recordamo-nos dos tempos em que os eleitores aguardavam efusivamente pelo dia em que tinham que ir às urnas depositar o seu voto.
Hoje a crise da participação eleitoral nas democracias é bastante generalizada.
Basta para isso analisarmos os últimos actos e verificar a forte percentagem de abstenção.
Poderemos encontrar uma justificação para esta causa/efeito no facto de considerarmos que a democracia está consolidada, não havendo necessidade de intervenção cívica.
Se pelo contrário o índice de participação for muito alto, pode ser interpretado como estando em causa os valores fundamentais do próprio regime democrático.
Aquilo a que temos assistido a nível nacional, é à alternância no poder entre dois partidos políticos, o PSD e o PS.
Os outros, CDS/PP e PC, cada vez perdem mais votos, e depois dizem que foram os que mais ganharam. Enfim...
Voltando à recordação do antigamente, lembramo-nos certamente da mobilização que cada um dos partidos tinha para cada acto eleitoral, mobilização que com o decorrer dos tempos foram ambos perdendo.
Se nos questionarmos do porquê, talvez cheguemos à conclusão de que tem a ver como facto de ambos serem incapazes de renovar as pessoas com cariz de responsabilidades partidárias.
Se os analisarmos, verificamos que as pessoas que hoje se encontram em primeira linha e que têm responsabilidades acrescidas, no antigamente apenas aguardavam a vez de liderança.
Onde está a renovação?
Que é feito dos jovens com capacidade de liderança política?
Porque será que eles não aparecem?
È que os eleitores já sentem necessidade de mudança. Pelo menos de mudança de gente que ao longo do tempo mais não adquiriu de que vícios.
Quando assistimos à derrota de um deles, verificamos que os responsáveis são colocados em lugares de prestígio e privilégio de empresas e chorudos vencimentos.
Por isso se calhar não convém deixar entrar muita gente de qualidade e ambiciosa em fazer mais e melhor.
Porque será que o Movimento de Cidadania criado por um político de renome quando concorrente à última eleição para a Presidência da República obteve uma votação considerável?
Será que o Povo não pretendeu dar um sinal de vontade de mudança?
E para as eleições autárquicas?
É um facto de que não podemos colocar o problema da mesma forma.
Mas não deixam de estar em causa pessoas apoiadas pelos partidos, os quais muitas das vezes nem sequer auscultam as bases/militantes.
No nosso concelho já temos a experiência de listas de independentes que a sufrágio eleitoral, conseguiram em alguns casos um apoio mais relevante do que alguns partidos.
Uma lista de independentes pode albergar várias tendências políticas, mas o objectivo é um só, a defesa unânime da freguesia e/ou do concelho.
Não estou a defender com esta minha ideia a criação do que quer que seja, pretendo e tão só levar a debate ideias já manifestamente conversadas entre residentes e não residentes no nosso concelho.
Sei que alguns deles, com valor qualitativo, manifestaram o desejo de colaborar só nesta situação.
Assim, parece-me que aqueles que tiverem o arrojo de se tornarem eficazes numa prática de base ideológica sólida e transparente, de um projecto claro e amplamente divulgado com situações bem definidas, estará certamente numa das melhores condições para poder ganhar um próximo acto eleitoral.
José Augusto Marques
15 fevereiro, 2008
MAIS UM ALMEIDENSE EM CENTROS DE DECISÃO NACIONAL
Mais um Almeidense nomeado para um alto cargo.
É um homem com enorme prestigio em Almeida, nomeadamente no aspecto do voluntariado.
O Futebol de Almeida conhece-o bem, pois foi Presidente do Clube.
Pelo que me contam é um exímio caçador e os Srs. Caçadores de Almeida conhecem-no bem.
É Deputado da Assembleia Municipal de Almeida, para onde foi eleito pelo Partido Socialista.
Todos sabem que para além da sua competência,inteligência e dinamismo, é pessoa com exemplar humildade e amigo do seu amigo.
Sei que os Almeidenses vão receber esta noticia com muita satisfação.
Eu, pessoalmente, no curto espaço de tempo que tambem era Deputado naquela Assembleia Municipal, em bancada diferente, mantive fortes, mas sempre sadios debates com este Senhor da Vila de Almeida.
Foi nomeado
SUB-DIRECTOR DA REGIÃO CENTRO
DO
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
Senhor Engenheiro
ANTONIO JÚLIO GOMES PATRICIO
Parabéns Sr. Engº Patricio e... até aos próximos debates.
Abraço.
João Neves
03 fevereiro, 2008
A RIVALIDADE VILAR FORMOSO/ALMEIDA...

A RIVALIDADE VILAR FORMOSO/ALMEIDA E AS ALTERNATIVAS POLÍTICAS PARA O CONCELHO DE ALMEIDA
De acordo com o título que escolhi, quero neste artigo abordar dois assuntos importantes.
A rivalidade entre as duas maiores freguesias do concelho, Vilar Formoso e Almeida, é uma realidade que existe há muito tempo e que se exprime das mais variadas formas.
Está presente ao nível desportivo entre os dois clubes de futebol, ao nível do desempenho escolar das suas escolas, ao nível das festas e romarias, ao nível da eterna disputa acerca da legitimidade do posicionamento da sede do concelho, entre muitas outras coisas, maiores ou menores, mas que não passam despercebidas.
Está, igualmente, muito presente na hora de escolher os três ou quatro primeiros lugares das listas que, de quatro em quatro anos, se perfilam para serem as preferidas dos munícipes do concelho de Almeida. Sim, porque como é sabido e corrente, lista que se preze e que pense em ganhar as eleições autárquicas cá pelas nossas terras tem de ter uma figura de Almeida e outra de Vilar Formoso nos quatro primeiros lugares, caso contrário, a tal rivalidade de que falo encarregar-se-á de inviabilizar a possibilidade de vitória da mesma.
Perguntar-me-ão: “A rivalidade é assim tão má?”, “Não é possível que a rivalidade ajude ambas as freguesias a promoverem, a cada dia, melhores e mais actividades para superarem a outra e com isso ajudarem o concelho a crescer?”
A resposta é fácil e evidente! Neste caso, a rivalidade, é má para Almeida, é má para Vilar Formoso e pior… é PÉSSIMA para o concelho de Almeida.
E porquê?

Este fenómeno da rivalidade é normal, cultural e de certa forma tolerável ao nível das opiniões e actos pessoais e particulares. O mesmo não é verdade quando estas rivalidades são indirectamente impulsionadas e patrocinadas pelo poder político local.
Atente-se aos seguintes casos recentes:
Fizeram-se umas piscinas “municipais” em Almeida e outras piscinas “municipais” em Vilar Formoso. Fez-se um Pavilhão Multiusos em Vilar Formoso e faz-se outro em Almeida. Quem ganha com estes investimentos? Ganha Almeida? Ganha Vilar Formoso? Não!! Perde o concelho de Almeida que vê verbas preciosas serem desbaratadas em prol de políticas de caça ao voto, em que o conceito é: “se Almeida tem, Vilar Formoso tem de ter, se não nas “próximas” estamos queimados…”
De acordo com o título que escolhi, quero neste artigo abordar dois assuntos importantes.
A rivalidade entre as duas maiores freguesias do concelho, Vilar Formoso e Almeida, é uma realidade que existe há muito tempo e que se exprime das mais variadas formas.
Está presente ao nível desportivo entre os dois clubes de futebol, ao nível do desempenho escolar das suas escolas, ao nível das festas e romarias, ao nível da eterna disputa acerca da legitimidade do posicionamento da sede do concelho, entre muitas outras coisas, maiores ou menores, mas que não passam despercebidas.
Está, igualmente, muito presente na hora de escolher os três ou quatro primeiros lugares das listas que, de quatro em quatro anos, se perfilam para serem as preferidas dos munícipes do concelho de Almeida. Sim, porque como é sabido e corrente, lista que se preze e que pense em ganhar as eleições autárquicas cá pelas nossas terras tem de ter uma figura de Almeida e outra de Vilar Formoso nos quatro primeiros lugares, caso contrário, a tal rivalidade de que falo encarregar-se-á de inviabilizar a possibilidade de vitória da mesma.
Perguntar-me-ão: “A rivalidade é assim tão má?”, “Não é possível que a rivalidade ajude ambas as freguesias a promoverem, a cada dia, melhores e mais actividades para superarem a outra e com isso ajudarem o concelho a crescer?”
A resposta é fácil e evidente! Neste caso, a rivalidade, é má para Almeida, é má para Vilar Formoso e pior… é PÉSSIMA para o concelho de Almeida.
E porquê?
Este fenómeno da rivalidade é normal, cultural e de certa forma tolerável ao nível das opiniões e actos pessoais e particulares. O mesmo não é verdade quando estas rivalidades são indirectamente impulsionadas e patrocinadas pelo poder político local.
Atente-se aos seguintes casos recentes:
Fizeram-se umas piscinas “municipais” em Almeida e outras piscinas “municipais” em Vilar Formoso. Fez-se um Pavilhão Multiusos em Vilar Formoso e faz-se outro em Almeida. Quem ganha com estes investimentos? Ganha Almeida? Ganha Vilar Formoso? Não!! Perde o concelho de Almeida que vê verbas preciosas serem desbaratadas em prol de políticas de caça ao voto, em que o conceito é: “se Almeida tem, Vilar Formoso tem de ter, se não nas “próximas” estamos queimados…”
Ainda há uns dias atrás estava eu a conversar com uns amigos num espaço público, onde estava presente um amigo com responsabilidades concelhias (que por vários motivos não convém, nem tem lógica identificar, não obstante a conversa ter sido pública). Apresentei os argumentos que escrevi no parágrafo anterior e perguntei-lhe a sua opinião, ao que ele me respondeu:
“Queres a minha opinião pessoal ou política? Pois bem (continuou), a minha opinião pessoal é que embora sustentáveis esses investimentos são errados e ridículos, mas a minha opinião política é que tem de ser assim!” E disse mais: “Da mesma forma a CM de Almeida submeteu a orçamento externo adicional a colocação de relva no campo de futebol de Almeida e se este vier aprovado, a Câmara Municipal, pagará o relvado para o campo de futebol de Vilar Formoso…”
Ora bem, esta discordância entre as opiniões pessoais coerentes e as opiniões políticas que apenas têm em mente garantir votos nas duas principais freguesias do concelho são elucidativas da pobreza de política e dos políticos que nós temos. Bem como são, indirectamente, promotoras da rivalidade que, ao invés, teriam obrigação de diminuir e combater como forma de união do concelho e de distribuição justa e razoável dos dinheiros públicos do mesmo.
Concordo que essas infra-estruturas são importantes do ponto de vista do social, só não têm é de existir SEMPRE em número par.
Se querem continuar a distribuir o dinheiro neste tipo de política “arrevezada”, pelo menos façam obras diferentes nas duas freguesias. Piscinas para ti, multiusos para mim, zona industrial para ti, teatro para mim… etc…etc…
Quanto à tal sustentabilidade apregoada, convém deixar claro que essa administração danosa que se traduz em prejuízos anuais astronómicos é um empecilho que não permite aplicar tais somas de dinheiro em outros investimentos bem importantes e em falta neste concelho.
Os “milhões” enterrados em obras de caça ao voto deitam por terra a possibilidade de investir em fixação de p

Quanto ao segundo assunto importante:
Está mais do que provado que estes sucessivos autarcas da mesma cor não têm conseguido tirar o concelho de Almeida da pobreza, da desertificação, do isolamento.
São factos!
Também são factos que a alternativa que sucessivamente se lhes apresenta de quatro em quatro anos, com a outra cor, não tem conseguido cativar as gentes do nosso concelho, não sei se por falta de estratégia política, se por má constituição das equipas, se por falta de projectos cativantes e aparentemente seguros ou se por outros motivos. A verdade é que, se por um lado fica a dúvida do que conseguiriam fazer, por outro fica a certeza que nem eleitos ainda conseguiram ser.
A estas duas considerações anteriores junto o facto de ambas as “forças” que se têm submetido a votos se apresentarem nitidamente desgastadas, como prova a diminuição dos apoios, a ambas, por parte de pessoas inteligentes, capazes e com peso concelhio que em tempos as apoiaram e/ou integraram.
Ficam as seguintes perguntas pertinentes:
Será que é por um desses dois caminhos que tem, inevitavelmente, de seguir o curso do nosso concelho?
Será que são essas as melhores possibilidades para o “leme” do nosso concelho?
Não será altura dos que, por não partilharem destas políticas ocas e à deriva, se dissociaram das respectivas facções, pensarem em algo mais do que fazerem comentários em blogues?
Se as ideias são válidas e o grupo (devidamente reunido) é representativo, por que não sentarem-se a uma mesa e pensar num rumo melhor para este concelho?
Ficam as questões, fica o tema para pensarem e para debate, fica o repto, fica o conselho para o concelho!
Comentem…
Mário Martinho (Jr.)
Ficam as questões, fica o tema para pensarem e para debate, fica o repto, fica o conselho para o concelho!
Comentem…
Mário Martinho (Jr.)
01 fevereiro, 2008
FEIRA DO FUMEIRO EM ALMEIDA
Sábado - 2 de Fevereiro
15:30 - Sessão de Abertura
- Atribuição do Prémio de Melhor Aluno
- Actuação de Coro Etnográfico
21:30 - Organista Beto

Domingo - 3 de Fevereiro
15:00 - Passeio de Automóveis Antigos
- 1º Mega Passeio de Motas TT - Almeida
- Rancho Folclórico
21:30 - Tributo aos Xutos e Pontapés
Segunda Feira - 4 de Fevereiro
15:00 - Animação de Rua
21:30 - Espectáculo Musical "LINDA" Pica de Enfermeira
Terça Feira - 5 de Fevereiro
15:00 - Desfile de Carnaval
17:30 - La Passion Flamenca
31 janeiro, 2008
Eu conheço um País

"EU CONHEÇO UM PAÍS" - Nicolau Santos, Director - adjunto do Jornal Expresso, In Revista "Exportar".
Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade mundial de recém-nascidos, melhor que a média da UE.
Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.
Eu conheço um país que é líder mundial na produção de feltros para chapéus.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende no exterior para dezenas de mercados.
Eu conheço um país que tem uma empresa que concebeu um sistema pelo qual você pode escolher, no seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou um sistema biométrico de pagamento nas bombas de gasolina.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou uma bilha de gás muito leve que já ganhou prémios internacionais.
Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, permitindo operações inexistentes na Alemanha, Inglaterra ouEstados Unidos.
Eu conheço um país que revolucionou o sistema financeiro e tem três Bancos nos cinco primeiros da Europa.
Eu conheço um país que está muito avançado na investigação e produção de energia através das ondas do mar e do vento.
Eu conheço um país que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os toda a EU.
Eu conheço um país que desenvolveu sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos às PMES.
Eu conheço um país que tem diversas empresas a trabalhar para a NASA e a Agência Espacial Europeia.
Eu conheço um país que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas.
Eu conheço um país que inventou e produz um medicamento anti-epiléptico para o mercado mundial.
Eu conheço um país que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça.
Eu conheço um país que produz um vinho que em duas provas ibéricas superou vários dos melhores vinhos espanhóis.
Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de
pagamento de pré-pagos para telemóveis.
Eu conheço um país que construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pelo Mundo.
O leitor, possivelmente, não reconheceu neste país aquele em que vive...PORTUGAL.
Mas é verdade.
Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.
Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI,BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Out Systems, WeDo, Quinta do Monte d'Oiro, Brisa Space Services, Bial, ActivespaceTechnologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Portugal TelecomInovação, Grupos Vila Galé, Amorim, Pestana, Porto Bay e BES Turismo.
Há ainda grandes empresas multinacionais instalada no País, mas dirigidaspor portugueses, com técnicos portugueses, de reconhecido sucesso junto dascasas mãe,como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal e a Mc Donalds (que desenvolveu e aperfeiçoou em Portugal um sistema que permite quantificar as refeições e tipo, que são vendidas em cada e todos os estabelecimentos da cadeia em todo o mundo).
É este o País de sucesso em que também vivemos, estatisticamente sempre na cauda da Europa, com péssimos índices na educação, e gravíssimos problemas no ambiente e na saúde... do que se atrasou em relação à média UE...etc.
Mas só falamos do País que está mal, daquele que não acompanhou o progresso.
É tempo de mostrarmos ao mundo os nossos sucessos e nos orgulharmos disso.
Mário Martinho
Mário Martinho
27 janeiro, 2008
Avaliação de professores já tem recomendações
A avaliação de professores já tem recomendações.
As recomendações "genéricas" do Conselho Científico para a Avaliação de Professores (CCAP) foram divulgadas pelo Governo na sexta-feira à noite.
Na mesma altura, o site do Ministério da Educação (ME), divulgou também as respectivas fichas de avaliação. O processo, que já sofreu avanços e recuos, tem estado envolto em polémica e motivado protestos por parte da Fenprof.
O decreto que regulamenta a avaliação dos professores, publicado em Diário da República a 10 de Janeiro, estipula que nos primeiros 20 dias úteis após a sua entrada em vigor as escolas deverão aprovar "os instrumentos de registo e os indicadores de medida".
No entanto, o mesmo diploma refere que aqueles instrumentos terão em conta "as recomendações formuladas pelo conselho científico para a avaliação de professores".
O prazo terminava a 8 de Fevereiro, pelo que na quarta-feira o Ministério da Educação decidiu que a contagem dos prazos definidos se iniciaria apenas quando fossem divulgadas as recomendações daquele órgão. Divulgadas as recomendações na sexta-feira à noite, o prazo de 20 dias começa, assim, a contar a partir de amanhã (28/01/2008).
Os sindicatos de professores exigiram na semana passada a suspensão do processo de avaliação, considerando que é impossível às escolas cumprir os prazos, já que "não se verificam as condições legalmente exigidas". E acrescentaram não haver condições para uma avaliação "séria e consistente". Outra das questões levantadas pelos sindicatos prende-se com o facto de o CCAP não estar ainda formalmente constituído, já que o despacho para esse efeito está em vias de publicação.
Mas, juntamente com as recomendações, o Governo divulgou um despacho de delegação de competências na sua presidente, Conceição Castro Ramos, responsável pela elaboração das recomendações agora tornadas públicas.
Entre outras, essas recomendações incluem a observação de aulas, a análise documental, a observação da actividade docente fora da sala de aula, a análise dos resultados escolares dos alunos, a auto-avaliação e a avaliação dos pais.
Sobre as fichas de avaliação, a Fenprof questionou o seu valor jurídico, já que não serão publicadas em Diário da República, mas apenas objecto de um despacho da ministra da Educação, e anunciou que recorrerá aos tribunais.
Em resposta, o secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, afirmou que "um despacho da ministra da Educação não carece de mais nenhuma validação".
Este artigo foi publicado pelo Diário de Noticias na edição de 27/01/2008.
Porque penso que é um tema que deve merecer a atenção de todos nòs, aqui o transcrevo e espero a opinião de todos os visitantes deste blog, em especial dos pais e dos docentes.
As recomendações "genéricas" do Conselho Científico para a Avaliação de Professores (CCAP) foram divulgadas pelo Governo na sexta-feira à noite.
Na mesma altura, o site do Ministério da Educação (ME), divulgou também as respectivas fichas de avaliação. O processo, que já sofreu avanços e recuos, tem estado envolto em polémica e motivado protestos por parte da Fenprof.
O decreto que regulamenta a avaliação dos professores, publicado em Diário da República a 10 de Janeiro, estipula que nos primeiros 20 dias úteis após a sua entrada em vigor as escolas deverão aprovar "os instrumentos de registo e os indicadores de medida".
No entanto, o mesmo diploma refere que aqueles instrumentos terão em conta "as recomendações formuladas pelo conselho científico para a avaliação de professores".
O prazo terminava a 8 de Fevereiro, pelo que na quarta-feira o Ministério da Educação decidiu que a contagem dos prazos definidos se iniciaria apenas quando fossem divulgadas as recomendações daquele órgão. Divulgadas as recomendações na sexta-feira à noite, o prazo de 20 dias começa, assim, a contar a partir de amanhã (28/01/2008).
Os sindicatos de professores exigiram na semana passada a suspensão do processo de avaliação, considerando que é impossível às escolas cumprir os prazos, já que "não se verificam as condições legalmente exigidas". E acrescentaram não haver condições para uma avaliação "séria e consistente". Outra das questões levantadas pelos sindicatos prende-se com o facto de o CCAP não estar ainda formalmente constituído, já que o despacho para esse efeito está em vias de publicação.
Mas, juntamente com as recomendações, o Governo divulgou um despacho de delegação de competências na sua presidente, Conceição Castro Ramos, responsável pela elaboração das recomendações agora tornadas públicas.
Entre outras, essas recomendações incluem a observação de aulas, a análise documental, a observação da actividade docente fora da sala de aula, a análise dos resultados escolares dos alunos, a auto-avaliação e a avaliação dos pais.
Sobre as fichas de avaliação, a Fenprof questionou o seu valor jurídico, já que não serão publicadas em Diário da República, mas apenas objecto de um despacho da ministra da Educação, e anunciou que recorrerá aos tribunais.
Em resposta, o secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, afirmou que "um despacho da ministra da Educação não carece de mais nenhuma validação".
Este artigo foi publicado pelo Diário de Noticias na edição de 27/01/2008.
Porque penso que é um tema que deve merecer a atenção de todos nòs, aqui o transcrevo e espero a opinião de todos os visitantes deste blog, em especial dos pais e dos docentes.
15 janeiro, 2008
Encerramento de urgências
Cumprimento e felicito o Sr. João Neves pelo espaço "Almeida Forum", tão necessário num concelho onde tirada a murdaça com a instituição do regime democrático, ainda não se exorcisou o fantasma do medo que, de forma hábil e subtil, tem sido utilizado pelos "novos senhores".
Creio que um lugar público onde livremente se expõem opiniões, é um contributo para a aprendizagem do exercício da liberdade e o aperfeiçoamento da cidadania.
Quanto aos temas já tratados, começaria por colocar a algumas questões relacionadas com o suposto encerramento de "urgências" e a indignação de alguns!
Primeiro, não tenho conhecimento de qualquer encerramento de urgências, pelo menos que me recorde.
Encerraram, sim, alguns SAP's e, mesmo estes, no período nocturno!
Vão, como é público, abrir algumas unidades básicas de saúde. No nosso Distrito, V. N.Foz Côa. Terão dois médicos em permanência, laboratório, Rx e os meios mínimos indispensáveis, coisa que os SAP's não têm.
Como técnico garanto que nunca vi uma situação urgente ser resolvida num SAP sem que o doente fosse encaminhado para o hospital de referência.
Mas afinal o que é uma urgência?
Naturalmente, aquilo que faz perigar a vida no imediato, se assim não fosse, tudo seria urgente e os centros de saúde apenas teriam serviço de urgência.Portanto, o que temos é SAP, que basicamente é uma consulta disponibilizada 24 horas/dia.
Os centros de saúde não têm laboratório, Rx, nem condições humanas para cuidar de urgências verdadeiras, pelo que, genericamente, mais não são do que "central de encaminhamento" de utentes.
O chavão, "perder serviços é bom" soa a incongruência. Mas pode ser um ganho.
Em 1982 acabaram os partos nos concelhos(centros de saúde com hospitais concelhios) e a taxa de mortalidade infantil era superior a 20/1000, hoje é de 04/1000. Uma das melhores do mundo!
E que dizer de um doente urgente que é da Miuzela ou das freguesias do Alto do Leomil, que para vir a Almeida passa sobre a A25, estando naquele momento a 22Km da Guarda e a 17 da sede do concelho?
E mais não digo, porque o assunto é infindável, apenas concluo, que se faça um esforço para pensar no problema com a razão, em vez do coração, com o objectivo de servir melhor os cidadãos, em vez de servir os políticos.
Carlos Pereira
Creio que um lugar público onde livremente se expõem opiniões, é um contributo para a aprendizagem do exercício da liberdade e o aperfeiçoamento da cidadania.
Quanto aos temas já tratados, começaria por colocar a algumas questões relacionadas com o suposto encerramento de "urgências" e a indignação de alguns!
Primeiro, não tenho conhecimento de qualquer encerramento de urgências, pelo menos que me recorde.
Encerraram, sim, alguns SAP's e, mesmo estes, no período nocturno!
Vão, como é público, abrir algumas unidades básicas de saúde. No nosso Distrito, V. N.Foz Côa. Terão dois médicos em permanência, laboratório, Rx e os meios mínimos indispensáveis, coisa que os SAP's não têm.
Como técnico garanto que nunca vi uma situação urgente ser resolvida num SAP sem que o doente fosse encaminhado para o hospital de referência.
Mas afinal o que é uma urgência?
Naturalmente, aquilo que faz perigar a vida no imediato, se assim não fosse, tudo seria urgente e os centros de saúde apenas teriam serviço de urgência.Portanto, o que temos é SAP, que basicamente é uma consulta disponibilizada 24 horas/dia.
Os centros de saúde não têm laboratório, Rx, nem condições humanas para cuidar de urgências verdadeiras, pelo que, genericamente, mais não são do que "central de encaminhamento" de utentes.
O chavão, "perder serviços é bom" soa a incongruência. Mas pode ser um ganho.
Em 1982 acabaram os partos nos concelhos(centros de saúde com hospitais concelhios) e a taxa de mortalidade infantil era superior a 20/1000, hoje é de 04/1000. Uma das melhores do mundo!
E que dizer de um doente urgente que é da Miuzela ou das freguesias do Alto do Leomil, que para vir a Almeida passa sobre a A25, estando naquele momento a 22Km da Guarda e a 17 da sede do concelho?
E mais não digo, porque o assunto é infindável, apenas concluo, que se faça um esforço para pensar no problema com a razão, em vez do coração, com o objectivo de servir melhor os cidadãos, em vez de servir os políticos.
Carlos Pereira
As "distracções" dos nossos politicos locais!
Vários comentários enviados a este Fórum têm abordado as distracções, e as “distracções” dos nossos políticos autárquicos.
A apresentação pública do livro do Mário Martinho, veio trazer a lume a troca de opiniões acerca do que é uma distracção ou um esquecimento, em contraponto do que é um gesto deliberado de má fé ou de falta de cultura cívica e política.
Relativamente à apresentação pública do livro a REENCARNAÇÃO DE JESUS, o assunto, pela minha parte, está encerrado, até mesmo porque este caso é demais simples de analisar e os múltiplos comentários foram esclarecedores. Não vou, portanto, “bater mais no ceguinho”…
Considero que todas as pessoas têm direito de errar, de terem esquecimentos e distracções. É legítimo, é humano e portanto normal, a não ser que hajam outros comportamentos que corroborem a versão inversa.
O que quero com isto dizer é que não podemos analisar de uma forma isolada e pontual uma distracção de um político.
Com um pouco de atenção e sagacidade facilmente se constata, que, por aqui, as “distracções” acontecem sempre em relação aos mesmos. Ou seja, aos que não fazem, com toda a certeza, parte dos votantes dos ditos.
Gostaria de ilustrar mais um comportamento caricato. 
Nessa nova página, entre outras coisas descritas, existe o seguinte campo no menu:
Freguesia > Associações e Colectividades.
As associações e colectividades apresentadas pela Junta de Freguesia da Freineda são as seguintes:
Clã o Barroco
A ‘Panha o Pipo
A ‘Panha a Onda
Clube de Caça e Pesca
Associação D.C.S. Freinedense
Até aqui tudo bem!
Agora vem a parte da “distracção”.
A Comissão de Melhoramentos de Freineda é uma IPSS que funciona como Centro de Dia e Lar de Idosos e que presta, ainda, Apoio Domiciliário.
No entanto, e apesar de tudo o que descrevi, o executivo da Junta de Freguesia da Freineda “DISTRAIU-SE”, “esquecendo-se” de referir esta IPSS no seu site.
Francamente…
Não querendo voltar ao tema da marcação da “tal” reunião da Assembleia de Freguesia para o dia e hora (uma hora antes) da apresentação do livro do Mário Martinho, adivinhem quem é o Presidente da Comissão de Melhoramentos da Freineda…!
Pois é… ele mesmo… o Mário Martinho!
Eu não acredito em bruxas… mas que as há… HÁ!
Deixo, para finalizar, uma pergunta retirada de um comentário de um anónimo, daqui neste Fórum:
“Afinal esses senhores pretendem a união dos Freinedenses ou a divisão?”
Abraço
Mário Martinho (Jr.)
A apresentação pública do livro do Mário Martinho, veio trazer a lume a troca de opiniões acerca do que é uma distracção ou um esquecimento, em contraponto do que é um gesto deliberado de má fé ou de falta de cultura cívica e política.
Relativamente à apresentação pública do livro a REENCARNAÇÃO DE JESUS, o assunto, pela minha parte, está encerrado, até mesmo porque este caso é demais simples de analisar e os múltiplos comentários foram esclarecedores. Não vou, portanto, “bater mais no ceguinho”…
Considero que todas as pessoas têm direito de errar, de terem esquecimentos e distracções. É legítimo, é humano e portanto normal, a não ser que hajam outros comportamentos que corroborem a versão inversa.
O que quero com isto dizer é que não podemos analisar de uma forma isolada e pontual uma distracção de um político.
É necessário conhecer um pouco da história política dos “nossos políticos” e das relações que mantêm (ou deixam de manter) com as pessoas em relação às quais cometem as tais “distracções”.
Com um pouco de atenção e sagacidade facilmente se constata, que, por aqui, as “distracções” acontecem sempre em relação aos mesmos. Ou seja, aos que não fazem, com toda a certeza, parte dos votantes dos ditos.
Gostaria de ilustrar mais um comportamento caricato.
Apresentar-vos mais uma “distracção” clamorosa, de falta de senso político, de verdade institucional, revestindo-se, portanto, de uma enorme falta de consideração pelas pessoas que, de facto, fazem coisas boas na nossa terra.
O executivo da Junta de Freguesia da Freineda criou recentemente uma nova página de Internet que aproveito para publicitar:
O executivo da Junta de Freguesia da Freineda criou recentemente uma nova página de Internet que aproveito para publicitar:

Nessa nova página, entre outras coisas descritas, existe o seguinte campo no menu:
Freguesia > Associações e Colectividades.
As associações e colectividades apresentadas pela Junta de Freguesia da Freineda são as seguintes:
Clã o Barroco
A ‘Panha o Pipo
A ‘Panha a Onda
Clube de Caça e Pesca
Associação D.C.S. Freinedense
Até aqui tudo bem!
Todas elas são legítimas de aí estarem descritas pela intervenção que têm na Freguesia, cada uma com a sua especificidade.
Aproveito para as cumprimentar a todas…
O webmaster da Junta de Freguesia ESQUECEU-SE de aí colocar a Comissão de Melhoramentos de Freineda!!!
A Comissão de Melhoramentos de Freineda é uma IPSS que funciona como Centro de Dia e Lar de Idosos e que presta, ainda, Apoio Domiciliário.
Têm emprego nesta IPSS nove pessoas, sabendo nós o quanto representa UM emprego na nossa zona, tão carenciada também neste campo.
É nesta IPSS que vivem diariamente mais de uma dúzia de idosos e onde mais alguns tomam as suas refeições e fazem o seu convívio.
Poderia enumerar uma série de outras razões que fazem da Comissão de Melhoramentos de Freineda a principal associação da freguesia (envergadura, âmbito, etc…) sem desprimor para as restantes que, como referi, cumprem os respectivos papéis.
É nesta IPSS que vivem diariamente mais de uma dúzia de idosos e onde mais alguns tomam as suas refeições e fazem o seu convívio.
Poderia enumerar uma série de outras razões que fazem da Comissão de Melhoramentos de Freineda a principal associação da freguesia (envergadura, âmbito, etc…) sem desprimor para as restantes que, como referi, cumprem os respectivos papéis.
No entanto, e apesar de tudo o que descrevi, o executivo da Junta de Freguesia da Freineda “DISTRAIU-SE”, “esquecendo-se” de referir esta IPSS no seu site.
Francamente…
Não querendo voltar ao tema da marcação da “tal” reunião da Assembleia de Freguesia para o dia e hora (uma hora antes) da apresentação do livro do Mário Martinho, adivinhem quem é o Presidente da Comissão de Melhoramentos da Freineda…!
Pois é… ele mesmo… o Mário Martinho!
Eu não acredito em bruxas… mas que as há… HÁ!
Deixo, para finalizar, uma pergunta retirada de um comentário de um anónimo, daqui neste Fórum:
“Afinal esses senhores pretendem a união dos Freinedenses ou a divisão?”
Abraço
Mário Martinho (Jr.)
05 janeiro, 2008
ORÇAMENTO E GRANDES OPÇÕES DO PLANO - 2008 MUNICIPIO DE ALMEIDA
Um Orçamento é o plano financeiro para implementar a estratégia da empresa ou instituição para determinado exercício.
Um orçamento em contabilidade e finanças, é a expressão das receitas e despesas de um indivíduo ou organização, dentro de um período limitado (geralmente, mensal ou anual).
O orçamento, na verdade, deriva do processo de planeamento organizacional, ou seja, a organização (pública ou privada, com ou sem fins lucrativos) deve estabelecer objectivos e metas, materializados em um Plano.
Este deverá conter valores em moeda para o devido acompanhamento e avaliação da gestão.
O estudo do orçamento, segundo alguns autores, remonta à década de 1920.
Na verdade, a gestão organizacional vem tendo saltos de qualidade desde a Revolução Industrial no Século XIX.
Esta evolução na gestão proporcionou diversas técnicas na elaboração dos orçamentos, partindo do orçamento tradicional.
Apesar de ser planeado com mais ou menos cuidado, um orçamento pode e deve ser cumprido à risca, sob pena de pôr em risco toda a estratégia planeada em devido tempo.
Por isso, penso que o Orçamento e o Plano de Actividades tem que ser um instrumento que deve ser posto à discussão e ao debate público, de uma forma aberta, livre, sem qualquer tipo de preconceito.
É esta a nossa intenção ao colocarmos ao debate neste blog, o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para o ano de 2008, elaborado pela Câmara Municipal de Almeida, apesar de o mesmo já ter sido aprovado em sede da Assembleia Municipal.
De qualquer das formas, incentivamos e desafiamos à sua leitura e cá ficamos à espera dos vossos comentários, que desde já agradecemos.
Para consulta dos ditos documentos, basta ir à barra lateral em
Um orçamento em contabilidade e finanças, é a expressão das receitas e despesas de um indivíduo ou organização, dentro de um período limitado (geralmente, mensal ou anual).
O orçamento, na verdade, deriva do processo de planeamento organizacional, ou seja, a organização (pública ou privada, com ou sem fins lucrativos) deve estabelecer objectivos e metas, materializados em um Plano.
Este deverá conter valores em moeda para o devido acompanhamento e avaliação da gestão.
O estudo do orçamento, segundo alguns autores, remonta à década de 1920.
Na verdade, a gestão organizacional vem tendo saltos de qualidade desde a Revolução Industrial no Século XIX.
Esta evolução na gestão proporcionou diversas técnicas na elaboração dos orçamentos, partindo do orçamento tradicional.
Apesar de ser planeado com mais ou menos cuidado, um orçamento pode e deve ser cumprido à risca, sob pena de pôr em risco toda a estratégia planeada em devido tempo.
Por isso, penso que o Orçamento e o Plano de Actividades tem que ser um instrumento que deve ser posto à discussão e ao debate público, de uma forma aberta, livre, sem qualquer tipo de preconceito.
É esta a nossa intenção ao colocarmos ao debate neste blog, o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para o ano de 2008, elaborado pela Câmara Municipal de Almeida, apesar de o mesmo já ter sido aprovado em sede da Assembleia Municipal.
De qualquer das formas, incentivamos e desafiamos à sua leitura e cá ficamos à espera dos vossos comentários, que desde já agradecemos.
Para consulta dos ditos documentos, basta ir à barra lateral em
ORÇAMENTO - 2008 e GRANDES OPÇÕES DO PLANO
e clicar.
Fico à espera dos v/comentários.
João Neves
Fico à espera dos v/comentários.
João Neves
04 janeiro, 2008
Ainda...A Reencarnação de Jesus...

Tem razão o meu amigo de “outras lutas”, pois o seu romance, desde a primeira hora, desde a hora da sua apresentação pública, que origina polémica e critica.
Mas as atitudes deselegantes, negligentes e de abstracção, que se verificaram por parte de quem foi eleito pelo povo, e que hoje lideram este concelho, não obscurecem, de forma alguma o brilhantismo da apresentação do teu livro Mário Martinho.
Até porque não se notou a falta de tão ilustres convidados, como se percebeu perfeitamente pelos semblantes dos presentes.

Mas, Mário, tu sabes perfeitamente que não é líder quem quer…é preciso ter sensibilidade, humildade, sapiência, imaginação e ser natural nas suas diligências…
E, não me engano se disser que há muito défice destes predicados por parte dos políticos que ocupam as cadeiras do poder.
Acho Mário Martinho, que enquanto os nossos líderes não se convencerem, de uma vez por todas, que o facto de estarem a desempenhar os cargos para os quais foram eleitos pelo povo, não estão a fazer favor nenhum a esse mesmo povo…não teremos garantias nenhumas de progresso na nossa terra.
Enquanto eles não se convencerem que não nos fazem favor nenhum em estarem a ocupar a cadeira do poder…enquanto eles não se convencerem que estão lá, na tal cadeira, para nos servir…sim… para servir o povo que os elegeu… não há progresso harmonioso para a nossa terra, porque simplesmente... não há líderes.
Alguns ficarão na história pelas belas e oportunas obras que criaram e outros só ficarão com os seus nomes mencionados em placas de metal a aludir um qualquer “mamarracho”.
Tu já estás na história pela obra que concebeste, Mário.

Bem hajas pela obra que está à nossa disposição. É um romance, mas obriga-nos a raciocinar…como vês.
Para terminar, Mário Martinho, deixa-me fazer-te um pedido: volta depressa para o quotidiano politico da nossa terra. E traz um amigo também, Mário…não te esqueças de trazer o teu filho…tem escola Mário... e largo futuro com certeza…vocês fazem falta.

Está na hora de despertar consciências e arregaçar as mangas.
É necessário mais imaginação, outras ideias e muito espirito de servir.
Um abraço para os dois.
João Neves
Mário Martinho (Jr)...DISSE...e bem...

João Neves.
Antes de mais deixe-me dizer-lhe que foi um prazer tê-lo conhecido pessoalmente na apresentação pública do livro do meu pai.
Como lhe disse, conhecia-o de vista, mas nunca antes o havia cumprimentado e consigo trocado algumas palavras.
Obrigado pela sua presença!
Relativamente ao post do amigo José Augusto Marques eu tenho a dizer o seguinte:Como escrevi no meu blogue, foi, também para mim, um enorme prazer ver uma sala grande practicamente cheia de amigos, maioritariamente, do concelho de Almeida e com uma elevadíssima percentagem de "malta" jovem!
Eu não tive a sorte de ser aluno do Exmo. Dr. António José Dias de Almeida. Aliás, talvez fruto da minha juventude e por não ter estudado na Guarda, eu não conhecia esse grande senhor.
As referências de amigos comuns, eram, de facto, as melhores, contudo, a apresentação fantástica que fez da obra permitiu verificar a craveira intelectual que lhe é reconhecida.Eu, como não conhecia, mas adorei conhecer, fui pesquisar um pouco mais.
Fiquei a saber junto da Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas, da Presidência da República, que o Sr. Dr. António José Gouveia Dias de Almeida foi, em 22 de Novembro de 2005, agraciado pelo então PR, Dr. Jorge Sampaio, com o título de Comendador da Instrução Pública."Ao que parece", o seu trabalho e a sua forma de estar e de pensar não são apreciados e respeitados apenas no distrito da Guarda...

Para sorte dos presentes na apresentação do livro, o Dr. Dias de Almeida, brindou-nos com uma fantástica apresentação, quiçá num aspecto ou outro demasiado exaustiva, mas pela minúcia, pela estrutura, pela simplicidade da linguagem e pelo domínio do assunto, revelou-se, simplesmente, sublime.
Quanto aos aspectos negativos que enumerou:A falta de representação por parte da Câmara Municipal de Almeida, embora se traduza numa imensa falta de cortesia, de falta de apoio institucional a um habitante do concelho e de ser politicamente incorrecta, não constitui nem uma surpresa nem uma novidade.
Amigo José Augusto, sabe tão bem como eu, embora tenha dado outro timbre à sua frase, que não foram outros compromissos que afastaram o Sr Presidente da Câmara Municipal de Almeida deste evento, bem como os possíveis representantes. Obviamente que no dia 29 de Dezembro (Sábado) a Câmara Municipal de Almeida não teria tantos eventos em simultâneo que a isso obrigasse.Aproveito o ensejo para responder ao senhor Jorge Raimundo que não conheço (ou não estou "a ver" quem é) mas saúdo. Caríssimo, o sr. Presidente da Câmara Municipal de Almeida foi, tal como todos os presidentes das câmaras municipais do distrito, co

Ter ou não enviado o seu vereador da cultura para se fazer representar seria, também, uma escolha sua e uma mostra de saber interpretar a sua função institucional, no entanto, deixe-me dizer-lhe que, também desde há muito, que a única cultura séria promovida pela Câmara Municipal de Almeida que conheço é a "cultura da batata"!
Quanto ao "lapso" estamos conversados.José Augusto, quanto ao segundo ponto negativo do seu Post, deixe-me dizer-lhe o seguinte:Habitualmente as reuniões da Assembleia de Freguesia da Freineda, e de há muito tempo a esta parte, têm lugar por volta da hora de jantar.
Desta vez, e por proposta do executivo da Junta de Freguesia, o Presidente da Assembleia de Freguesia acedeu à marcação da dita reunião para as 16h. Sei que o Sr. Presidente da Assembleia de Freguesia, ainda não tinha na sua

Ressalvo que o Sr. Presidente da Assembleia de Freguesia da Freineda teve a hombridade de reconhecer o erro para o qual fora induzido e de dar uma palavra de satisfação por tal acto ao Mário Martinho.
O mesmo não posso dizer do executivo, que por motivos mesquinhos e de baixo valor humano e intelectual, têm tentado descredibilizar o livro do Mário Martinho, tentando daí tirar algum, eventual, aproveitamento político!Pensam, no entanto, que as pessoas "deste lado" são parvas ou que andam a dormir...
Obviamente que não!
A esses não deixo nenhuma mensagem nem recomendação, até mesmo porque o comentário do Sr. Jorge Raimundo é oportuno e esclarecedor...
Regozijo-me, no entanto, com o facto de muitas pessoas bem mais inteligentes e com cabeça própria, contrastando com meia-dúzia de "matumbos" que perdem tempo a prestar-lhes atenção, se sintam tão indignadas como o meu amigo José Augusto e/ou Jorge Raimundo.
Daí, mais uma vez, nem surpresa nem novidade.É caso para dizer: "De um lado chove, do outro faz vento..." Tal Câmara, t

Quanto à falta de representação por parte da Câmara Municipal da Guarda a questão é completamente diferente.
Para além desta Câmara Municipal ter, desde o primeiro instante, apoiado em tudo quanto lhe foi solicitado, a representação no evento só não se verificou por um problema pessoal de última hora.
O Sr. Vereador da Cultura da Câmara Municipal da Guarda, Dr. Virgílio Bento, confirmou a sua presença ao escritor Mário Martinho. E, sabendo, em cima da hora, que não poderia estar presente, de tal facto, deu conta ao autor da obra.
São atitudes diferentes, de autarcas diferentes, de PESSOAS diferentes! Quanto à apresentação do livro, o que importa, é a opinião geral; e essa, felizmente, é óptima!Sr. Jorge Raimundo, leia... vai gostar!
Abraço.
Um abraço para si José Augusto e obrigado pela sua presença!
Mário Martinho (Jr)
31 dezembro, 2007
A REENCARNAÇÃO DE JESUS

No passado sabado decorreu no Auditório da Câmara Municipal da Guarda, o lançamento público do livro do autor Mário Martinho, cujo título é precisamente o mesmo deste espaço.
Foi com agrado que se pode observar a quantidade de gente que encheu quase por completo aquele espaço físico.
Mais agrado ainda, quando uma maioria significativa dos presentes, pertencia ao concelho donde o autor é natural, de Almeida.
Agrado também pelo facto de haver muita gente jovem a assistir ao evento.
Programado o início para as 17 horas, o começo teve lugar 35 minutos depois.
Após uma intervenção curta mas concisa do representante da editora, a apresentação detalhada do livro,esteve a cargo de um grande homem deste distrito, cujo grau de cultura,de humanismo,de simplicidade e de honestidade são inquestionáveis, Prof. Dr. António José Dias de Almeida.
Muito me honra ainda hoje, ter sido seu aluno.
A audição foi seguida pelos presentes com uma atenção exemplar e a prova do suspense criado pelo prelector foi o facto de no final, a maioria das pessoas ter adquirido um exemplar com direito a dedicatória pelo autor.
Em todo este envolvimento, apenas três pontos negativos, que em nada têm a ver com a organização do evento, que também merece nota positiva.
A representação da Câmara Municipal de Almeida,concelho do autor,apenas vi os dois Vereadores da oposição.Não foi politicamente correcto o Sr. Presidente da Câmara não estar presente, ou pelo menos fazer-se representar por alguém de direito.Admito que houvesse outros compromissos, e quero acreditar que sim, já que não me passa pela ideia que a ausência fosse motivada por outras vertentes.
Um segundo motivo desagradabílissimo em toda esta questão,e que pessoalmente considero muito grave,prende-se com o facto de quase para a mesma hora estar marcada uma reunião da Assembleia de Freguesia da Freineda, terra natal do autor.Houve o bom senso de alguém deste órgão, ter dado um esclarecimento ao autor, mas não deixa de ser uma atitude a analisar por quem de direito.
Uma terceira questão menos agradável foi o facto de a Câmara Municipal da Guarda ter disponibilizado o espaço,mas também não se ter feito representar na cerimónia.
Enfim,parece que a cultura,uma vez tratar-se de um acto desta índole,ainda é algo que é fundamental enraizar em certas e determinadas pessoas.
Errar é humano.
O que é fundamental, é aprender com esses erros, e no futuro não voltar a suceder o que sucedeu sabado dia 29.
José Augusto Marques.
31 de Dezembro de 2007 16:38
28 dezembro, 2007
Diagnóstico à...saúde...
Que a saúde neste país não vai bem, já todos nós sabemos.
Agora aquilo a que na noite de ontem vi e ouvi no ecrã da televisão, mais concretamente no canal da TVI, foi simplesmente arrepiante.
A notícia dizia que o Ministério da Saúde tinha decidido encerrar vários SAP's e algumas maternidades de âmbito regional.A contestação por parte dos utentes era bastante significativa, aliás como se podia ver através das imagens passadas no mesmo canal.Lá iam aparecendo comentários de populares, dizendo de sua justiça e o que pensavam acerca dessa atitude.
A determinada altura da peça jornalistica, apareceu o senhor ministro, que afirmou entre outras coisas " ...o encerramento destas unidades é para bem das populações...".
Tudo o mais que a partir dali foi dito, sinceramente, não tomei mais atenção, pelo facto de ter ficado extarrecido com tal afirmação.
Como é possível afirmar-se que o encerramente de serviços, em tempos concedidos para benefício dessas mesmas pessoas, hoje se retirem, alegando o mesmo benefício?
Residindo nós em zonas tão longe do poder de decisão, e conhecedores da verdadeira realidade de dificuldades acrescidas em todos os sectores e muito particularmente no da saúde, pelo facto da maioria dos nossos conterrâneos serem de idade já mais avançada, logo com maior necessidade de cuidados médicos,o encerramento desses serviços vem-nos beneficiar?
Como?
Então aquelas pessoas que na sua maioria recebem uma pensão de reforma tão baixa, e outros nem isso sequer,podendo ir ao serviço de urgências no seu concelho,têm que passar a deslocar-se a outros centros mais populosos.
Qual a distância entre a residência e o local da prestação de serviço?
Qual o custo em termos de transporte?
Quanto tempo demora entre o início do serviço e o fim?
Comparemos a qualidade do serviço prestado no centro local e o prestado no centro mais populoso.
Poderiamos fazer várias comparações e acabariamos por chegar sempre à mesma conclusão.
Eu sei que somos um país de gente pobre, e parece que cada ano que passa somos ainda mais,mas também sei que somos um país de gente iluminada, e com cada ideia....
Quando tanto se fala na Europa, e com tanto sucesso, ainda por cima conseguido nos últimos tempos com a Presidência da mesma, nós, meros cidadãos deste pequeno país e do interior, acabamos por ser os parentes pobres de tudo isto.
Será que podemos dizer: " Porreiro, pá!!!" ou teremos que dizer outra coisa que eu penso, mas por uma questão de educação não digo?
Reflitamos.
José Augusto Rodrigues Marques
28 de Dezembro de 2007 10:05
Agora aquilo a que na noite de ontem vi e ouvi no ecrã da televisão, mais concretamente no canal da TVI, foi simplesmente arrepiante.
A notícia dizia que o Ministério da Saúde tinha decidido encerrar vários SAP's e algumas maternidades de âmbito regional.A contestação por parte dos utentes era bastante significativa, aliás como se podia ver através das imagens passadas no mesmo canal.Lá iam aparecendo comentários de populares, dizendo de sua justiça e o que pensavam acerca dessa atitude.
A determinada altura da peça jornalistica, apareceu o senhor ministro, que afirmou entre outras coisas " ...o encerramento destas unidades é para bem das populações...".
Tudo o mais que a partir dali foi dito, sinceramente, não tomei mais atenção, pelo facto de ter ficado extarrecido com tal afirmação.
Como é possível afirmar-se que o encerramente de serviços, em tempos concedidos para benefício dessas mesmas pessoas, hoje se retirem, alegando o mesmo benefício?
Residindo nós em zonas tão longe do poder de decisão, e conhecedores da verdadeira realidade de dificuldades acrescidas em todos os sectores e muito particularmente no da saúde, pelo facto da maioria dos nossos conterrâneos serem de idade já mais avançada, logo com maior necessidade de cuidados médicos,o encerramento desses serviços vem-nos beneficiar?
Como?
Então aquelas pessoas que na sua maioria recebem uma pensão de reforma tão baixa, e outros nem isso sequer,podendo ir ao serviço de urgências no seu concelho,têm que passar a deslocar-se a outros centros mais populosos.
Qual a distância entre a residência e o local da prestação de serviço?
Qual o custo em termos de transporte?
Quanto tempo demora entre o início do serviço e o fim?
Comparemos a qualidade do serviço prestado no centro local e o prestado no centro mais populoso.
Poderiamos fazer várias comparações e acabariamos por chegar sempre à mesma conclusão.
Eu sei que somos um país de gente pobre, e parece que cada ano que passa somos ainda mais,mas também sei que somos um país de gente iluminada, e com cada ideia....
Quando tanto se fala na Europa, e com tanto sucesso, ainda por cima conseguido nos últimos tempos com a Presidência da mesma, nós, meros cidadãos deste pequeno país e do interior, acabamos por ser os parentes pobres de tudo isto.
Será que podemos dizer: " Porreiro, pá!!!" ou teremos que dizer outra coisa que eu penso, mas por uma questão de educação não digo?
Reflitamos.
José Augusto Rodrigues Marques
28 de Dezembro de 2007 10:05
26 dezembro, 2007
A Critica em reflexão.
Já que nos encontramos numa época propícia à reflexão, gostaria de deixar aqui umas palavras a todos aqueles que de uma ou outra forma são críticos e/ou criticados.
Quando nos propomos abraçar determinados projectos, sabemos desde logo à partida que nos estamos a expor às mais diversificadas críticas vindas dos mais diversos sectores.
Também sabemos que essas mesmas críticas podem ter duas vertentes, as negativas e as construtivas. Mas não deixam por isso de ser críticas. Sabendo que nos iremos expor publicamente, temos que conviver com essa forma de actuação.Tenho um amigo que diz que gosta que falem dele, nem que seja bem, mas que falem.
Ora quando alguém nos critica ainda que seja pela negativa, devemos analisá-la, e extrair da mesma o que de bom tem, já que isso nos pode permitir obter uma mais valia junto desses críticos.
Será que tem mais interesse uma critica, seja ela qual for e venha de onde vier, ou será que tem mais interesse uma palmadinha nas costas daqueles que concordam incondicionalmente com tudo o que fazemos?
Agradar a todos e por tudo, é senão muito difícil,diria,quase impossível. Então,devemos esperar que alguém não concorde, manifeste o seu desagrado e se assim for entendido, corrigir a forma de actuação.
A democracia funciona assim mesmo. E só quem não for democrata, é que entende a critica como parte negativa numa opinião pessoal, inviabilizando desta forma o relacionamento social e consecutivamente pessoal, para não falar do institucional.
Critica, é a 3ª pessoa do singular, do presente do indicativo do verbo criticar, sendo por sua vez sinónimo de examinar, apreciar, censurar, maldizer e exprobrar, que por sua vez pode significar ainda, fazer censura a, repreender ou lançar culpas em rosto a.
É matriz dizer que os vencidos devem respeitar os vencedores, mas não deixa de ser verdade também, que os vencedores devem respeitar os vencidos.Se para os vencedores lhes cabe o poder da decisão sobre todos os actos, para os vencidos, cabe-lhes a divergência de opinião e a critica. O que me parece que pode caber a ambos, são as ideias.
Pois bem, a uns e a outros, aproveitem o que de melhor podem, por forma a que cada vez mais no conjunto consigamos melhorar em tudo.
José Augusto Marques
Quando nos propomos abraçar determinados projectos, sabemos desde logo à partida que nos estamos a expor às mais diversificadas críticas vindas dos mais diversos sectores.
Também sabemos que essas mesmas críticas podem ter duas vertentes, as negativas e as construtivas. Mas não deixam por isso de ser críticas. Sabendo que nos iremos expor publicamente, temos que conviver com essa forma de actuação.Tenho um amigo que diz que gosta que falem dele, nem que seja bem, mas que falem.
Ora quando alguém nos critica ainda que seja pela negativa, devemos analisá-la, e extrair da mesma o que de bom tem, já que isso nos pode permitir obter uma mais valia junto desses críticos.
Será que tem mais interesse uma critica, seja ela qual for e venha de onde vier, ou será que tem mais interesse uma palmadinha nas costas daqueles que concordam incondicionalmente com tudo o que fazemos?
Agradar a todos e por tudo, é senão muito difícil,diria,quase impossível. Então,devemos esperar que alguém não concorde, manifeste o seu desagrado e se assim for entendido, corrigir a forma de actuação.
A democracia funciona assim mesmo. E só quem não for democrata, é que entende a critica como parte negativa numa opinião pessoal, inviabilizando desta forma o relacionamento social e consecutivamente pessoal, para não falar do institucional.
Critica, é a 3ª pessoa do singular, do presente do indicativo do verbo criticar, sendo por sua vez sinónimo de examinar, apreciar, censurar, maldizer e exprobrar, que por sua vez pode significar ainda, fazer censura a, repreender ou lançar culpas em rosto a.
É matriz dizer que os vencidos devem respeitar os vencedores, mas não deixa de ser verdade também, que os vencedores devem respeitar os vencidos.Se para os vencedores lhes cabe o poder da decisão sobre todos os actos, para os vencidos, cabe-lhes a divergência de opinião e a critica. O que me parece que pode caber a ambos, são as ideias.
Pois bem, a uns e a outros, aproveitem o que de melhor podem, por forma a que cada vez mais no conjunto consigamos melhorar em tudo.
José Augusto Marques
23 dezembro, 2007
Aline disse...
Eu concerteza que tb vou lá estar, alias, eu sou privilegiada uma vez moro msm ao pé da nossa famosa fogueira....
Desejo um FELIZ NATAL A TODOS os ALMEIDENSES e N ALMEIDENSES.
Aline
23 de Dezembro de 2007 20:15
Desejo um FELIZ NATAL A TODOS os ALMEIDENSES e N ALMEIDENSES.
Aline
23 de Dezembro de 2007 20:15
Filipa Serra disse...
Eu de certeza que não ía faltar, mas este ano calhou-me mal e não vou poder estar aí .
No entanto, não vou faltar à noite da passagem de ano.
Bom Natal para todos os Almeidenses e amigos.
Bjks da Fil
No entanto, não vou faltar à noite da passagem de ano.
Bom Natal para todos os Almeidenses e amigos.
Bjks da Fil
José Augusto Marques disse...
A época que estamos a viver é por excelência um período onde se fala muito de paz, de amor, de fraternidade, de solidariedade, etc, etc..
Natal deveria ser todos os dias, frase já demasiado gasta, mas que convém sempre ir recordando.
Mas será que vale a pena andarmos a falar destas coisas quando no dia a dia não praticamos nada disto? Será que vale a pena andarmos aos beijos e abraços uns aos outros, quando depois em ambiente mais restrito só criticamos negativamente os outros?Será que vale a pena...Será que vale a pena...
A atitude hipócrita deve de uma vez por todas ser enterrada para bem de todos.
Atitudes menos dignas não nos levam a lado nenhum e muito menos nos definem como pessoas sérias e honestas.
Atitudes menos dignas só nos definem como pessoas repugnantes e com falta de carácter.
A nossa credibilidade como Homens consegue-se no dia a dia com atitudes honestas e justas. Mas quando de dia somos uns e durante a noite assumimos outra postura, então não passamos de "farrapos" aos quais não devemos dar importância.
Que a noite da fogueira sirva para refletir, para aquecer os corações e mudar de atitudes.
Que a noite da fogueira sirva também para reconciliações, para convívio verdadeiro e fraterno.
E a fogueira não pode servir também para ali queimarmos todos os males maiores e menores? As atitudes menos dignas? As arrogâncias? As hipocrisias?
Lembremo-nos que as confraternizações, sejam elas à volta da fogueira, sejam à volta de umas mesas, se não forem acompanhadas de sinceridade, acabam por se transformar, veladamente, em "briefings" ao bom estilo Iraquiano.
Aceitem da minha parte o desejo de um SANTO NATAL.
José Augusto Marques
19 de Dezembro de 2007 21:25
Natal deveria ser todos os dias, frase já demasiado gasta, mas que convém sempre ir recordando.
Mas será que vale a pena andarmos a falar destas coisas quando no dia a dia não praticamos nada disto? Será que vale a pena andarmos aos beijos e abraços uns aos outros, quando depois em ambiente mais restrito só criticamos negativamente os outros?Será que vale a pena...Será que vale a pena...
A atitude hipócrita deve de uma vez por todas ser enterrada para bem de todos.
Atitudes menos dignas não nos levam a lado nenhum e muito menos nos definem como pessoas sérias e honestas.
Atitudes menos dignas só nos definem como pessoas repugnantes e com falta de carácter.
A nossa credibilidade como Homens consegue-se no dia a dia com atitudes honestas e justas. Mas quando de dia somos uns e durante a noite assumimos outra postura, então não passamos de "farrapos" aos quais não devemos dar importância.
Que a noite da fogueira sirva para refletir, para aquecer os corações e mudar de atitudes.
Que a noite da fogueira sirva também para reconciliações, para convívio verdadeiro e fraterno.
E a fogueira não pode servir também para ali queimarmos todos os males maiores e menores? As atitudes menos dignas? As arrogâncias? As hipocrisias?
Lembremo-nos que as confraternizações, sejam elas à volta da fogueira, sejam à volta de umas mesas, se não forem acompanhadas de sinceridade, acabam por se transformar, veladamente, em "briefings" ao bom estilo Iraquiano.
Aceitem da minha parte o desejo de um SANTO NATAL.
José Augusto Marques
19 de Dezembro de 2007 21:25
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